03 May 2024

Publicado em MIRANTE
Avalie este item
(0 votos)

O maior
Com o fim da janela partidária, prazo para que os parlamentares mudem de partido sem correr o risco de perda do mandato, o partido do presidente Jair Bolsonaro, o PL, foi o que mais cresceu. A sigla passou a ostentar a maior bancada da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). A bancada do partido pulou de 6 parlamentares, que foram eleitos em 2018, ainda como Partido da República (PR), para 19. Dos 13 novos integrantes do PL, 9 vieram do antigo PSL (atual União Brasil), partido pelo qual Bolsonaro disputou e ganhou a eleição presidencial de 2018. A segunda maior bancada é do PSDB, que conquistou cinco novos membros, passando a ter 13 cadeiras na Casa.
 
Mudança
Na Alesp, ao todo, 43 dos 94 parlamentares mudaram de partido, o que corresponde a cerca de 46%. Com as modificações da janela partidária, perderam representação na Casa PHS, PROS, PTB e PV. O PSDB superou o PT e atingiu a marca da segunda maior bancada da Casa, conquistando cinco novos membros e passando a ter 13 cadeiras na Alesp.
 
Baixa
Já o partido que mais perdeu deputados, na Alesp, foi o União Brasil. Após a fusão do DEM e do PSL, o partido passou a contar com 22 deputados estaduais, mas durante a janela partidária, 17 integrantes se desfiliaram; destes, 10 foram para o PL; Podemos (1), PRTB (1), PSDB (2), Republicanos (1) e PP (2). O União Brasil conseguiu manter apenas 5 integrantes e conquistou mais três: os deputados Edson Giriboni, Fernando Cury e Reinaldo Alguz.
 
Rosa
A defesa dos direitos das mulheres deverá ter um apelo ainda maior, nestas eleições. A promotora Gabriela Mansur, fundadora do instituto Justiça de Saia, dedicado à promoção e defesa dos direitos das mulheres, se licenciou do MP de São Paulo para concorrer a uma vaga na Câmara pelo MDB. Já a empresária e modelo Luiza Brunet também deverá disputar como deputada federal pelo PSDB e a ex-primeira-dama Lu Alckmin se filiou ao PSB, porém, ainda sem definição de qual cargo poderá disputar. 

Vice
O ex-secretário da Fazenda e Planejamento do Governo de São Paulo, Henrique Meirelles, recém chegado ao União Brasil, após desistir de disputar o Senado por Goiás pelo PSD, tem sido cotado para compor a chapa do governador Rodrigo Garcia (PSDB) ao Palácio dos Bandeirantes, como vice-governador. O mesmo acontece com o apresentador José Luiz Datena, que desistiu do Senado por São Paulo, no União Brasil, e, agora no PSC, poderá compor como vice do ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos), na disputa pelo Governo de São Paulo. 

Gastos
A contratação do marqueteiro Augusto Fonseca e de sua agência, a MPB Estratégia e Criação, para a pré-campanha do presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá cifras milionárias. Segundo o Estadão, o primeiro orçamento apresentado pela agência escolhida foi de R$ 45 milhões para ações de comunicação, apenas para o primeiro turno da disputa. O valor envolve gastos com o marketing, locação de câmeras, ilhas de edição e serviços relacionados às redes sociais e internet. Não está incluso a demanda de pesquisas, que costuma atingir valores elevados.

Viável
O prefeito de Santo André, Paulo Serra (PSDB), em exclusiva à Folha, revelou que irá participar do cenário eleitoral “contribuindo com a união de esforços para, não só o PSDB, mas para que todos os partidos dessa frente democrática apresentem uma alternativa a essa polarização que o país vive”. Na avaliação do prefeito, o nome não está definido. “Defendo que todos os nomes, que estão, de alguma forma inseridos no cenário nacional político estejam na mesa”, disse.

Viável I
Serra ainda avaliou: “Todos os projetos separados não se mostram viáveis e não é nenhum demérito de nenhum dos concorrentes. Acho que a única chance que temos é apresentar uma alternativa. Estou falando do MDB, do União Brasil, do Cidadania e também do PSDB. Então, é isso que defendo e vou trabalhar neste sentido. Não dá para falar em pré-candidatura, a meu ver, respeitando muito o resultado das prévias, mas temos um compromisso maior, com o país, de apresentar algo viável”.

Futuro
Com exceção do prefeito de São Caetano, José Auricchio Júnior (PSDB), que exercendo seu terceiro mandato no comando da cidade, já sugeriu, em sua posse, em janeiro último, que no futuro, o bastão estará com seu filho, o deputado estadual Thiago Auricchio (PL), os atuais prefeitos do ABC evitam falar em futuro, reforçando a retórica que não possuem projetos pessoais na política para disputar outros cargos.

Futuro I
O prefeito Orlando Morando (PSDB), São Bernardo, foi cotado para ser vice-governador em chapa tucana, e Paulo Serra (PSDB), como candidato a governador, pelo PSD de Gilberto Kassab. Ambos prefeitos optaram por permanecer nas atuais administrações. Com isso, se forem disputar qualquer cargo, como deputado estadual ou federal, governador ou até mesmo senador, terão que aguardar dois anos, após encerrarem seus atuais mandatos, para estarem, novamente, nas urnas. Em 2024 encerram seus segundos mandatos e a próxima eleição só acontecerá em 2026.

Candidaturas
Alguns vereadores do ABC já confirmaram suas pré-candidaturas, para as eleições de outubro. São eles, de Santo André: Minhoca (Podemos), como deputado estadual e Marcio Colombo (PSDB), para federal; em São Bernardo, Paulo Chuchu (PRTB), como deputado estadual e Julinho Fuzari (PSC) para deputado estadual; em Diadema, Josa Queiroz (PT), para estadual e Orlando Vitoriano (PT), para federal; em São Caetano, Jander Lira (PSD), disputará como deputado estadual.

Folha Do ABC

A FOLHA DO ABC traz o melhor conteúdo noticioso, sempre colocando o ABC em 1º lugar. É o jornal de maior credibilidade da região
Nossa publicação traz uma cobertura completa de tudo o que acontece na região do ABCDM.

Mais nesta categoria: 14 a 16 de Abril de 2022 »

Main Menu

Main Menu