A lei 10.583/22 permite que a Prefeitura crie em Programa de Fornecimento de Absorventes Higiênicos Externos nas escolas públicas da cidade.

A autoria é do vereador Eduardo Leite, ativista da pauta desde 2019. “É inadmissível que meninas ainda faltem às aulas no período menstrual por não terem acesso ao absorvente. Além disso, recorrem a métodos totalmente perigosos à saúde, substituindo o item por panos velhos, jornal e até miolo de pão”, diz o parlamentar.

A “pobreza menstrual” é uma realidade impactante na vida de milhares de meninas e mulheres em vulnerabilidade social.  Pra se ter uma ideia, no Brasil uma em cada quatro meninas falta à aula por não ter acesso a absorventes.

A partir de agora o prefeito pode desenvolver o programa e colocar em prática como na cidade do Rio de Janeiro e São José, em Santa Catarina.

“Estou muito feliz por estarmos bem próximo de garantir o mínimo de dignidade às meninas que necessitam deste apoio. Esperamos que a distribuição gratuita de absorventes se torne realidade em nossas escolas o quanto antes”, afirmou Eduardo Leite.