A onda de assaltos continua nas ruas e nos semáforos, assassinatos, arrastões em restaurantes paulistanos, nas residências, menores matando pessoas a três por dois, políticos que, em cargos públicos, conseguem enriquecer em dois ou três anos de trabalho. E não vão parar. Agora tem também as manifestações violentas de protesto nas ruas. Na semana que passou, uma residência num bairro nobre de São Paulo, foi assaltada por um bandido que acompanhou um garoto pequeno, que iria no apartamento de seu pai. O porteiro do prédio concordou com a situação. O bandido saiu com um monte de coisas e até dinheiro. Enfim, estamos sendo obrigados a aceitar essa triste realidade brasileira. Mas, uma pergunta se faz necessária: até quando sere-mos obrigados a aceitar isso? Tempos atrás, a polícia estava nas ruas. Agora, não se vê mais policiais pelas ruas. Para se ter uma idéia, no Rio de Janeiro, 100 policiais ou mais já foram mortos na favela da Rocinha e outras mais. Nas últimas manifestações de rua claro que a parte da polícia militar também estava participando com bandidos que vendiam drogas aos interessados e até recebiam uma boa parte das drogas vendidas. Isso, evidentemente, facilita a bandidagem, que têm o trânsito livre para entrar em restaurantes de ponta em São Paulo e, em menos de três minutos, saem com o dinheiro dos que lá estavam e com as bolsas das mulheres, celulares, etc. Tudo isso acontece nos restaurantes da capital e também nas favelas cariocas. Ou-tro problema surge quando os presos são autorizados a passar os feriados na residência de seus familiares, etc. Mas, os problemas maiores são as manifestações de rua que não param e a tendência é piorar ainda mais. O que nos deixa perplexo é que a polícia vai ficando defasada a cada ano e isso pode agravar ainda mais.