05 May 2024
Folha Do ABC

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A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, realiza no mês de janeiro as oficinas do Elabora, programa de capacitação que dá dicas e orientações para trabalhadores que estão na busca do primeiro emprego ou recolocação profissional. Por meio do Portal do Cate, os encontros ocorrem totalmente on-line nos dias 21 e 28 de janeiro e o conteúdo é integralmente gratuito.

 “O ano começou e estamos em ritmo de retomada da economia. Saber se se portar e destacar suas aptidões em meio a um processo de seleção é fundamental para quem busca um emprego, ainda mais em períodos de grande concorrência entre os candidatos”, comenta a secretária de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, Aline Cardoso. “O objetivo do Elabora é orientar estes trabalhadores a descobrirem maneiras de se comunicar e se autoavaliar para identificar talentos, habilidades e oportunidades em meio ao que eles já realizam no dia a dia”, finaliza Aline Cardoso.

 As oficinas abordam desde a preparação de um currículo atrativo até a maneira certa de se comportar em uma entrevista e no ambiente de trabalho. O munícipe terá acesso a dicas de vestimenta em entrevistas e como se portar em processos seletivos. Juntamente, os benefícios de uma boa comunicação e linguagem corporal, que são habilidades fundamentais para o sucesso profissional.

 As aulas também destacam a importância de um comportamento adequado quando o trabalhador já está atuando no mercado de trabalho, reforçando aspectos como o reconhecimento das próprias carências, autoconhecimento, humildade, gestão da rede de relacionamentos, marketing e imagem pessoal e linguagem corporal.

 No encontro também serão destacadas as principais mudanças do mercado de trabalho durante e após a pandemia, como o teletrabalho, que, com as medidas de distanciamento social, está sendo utilizado com mais frequência entre as empresas. Ao concluir a participação, o aluno receberá um certificado de conclusão do Elabora e da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, que será emitido digitalmente em formato PDF e enviado ao e-mail do aluno após o término da oficina.

 As lives acontecerão nos dias 21 e 28 de janeiro em horários alternados, a duração média da oficina é de duas horas. Para participar, basta acessar o Portal do Cate – www.cate.prefeitura.sp.gov.br e efetuar um cadastro gratuito na plataforma, que poderá ser utilizado também para os mais de 70 cursos gratuitos nas áreas de gastronomia, economia criativa, do site.

 O conteúdo pode ser acessado por qualquer aparelho com conexão a internet, seja computador, notebook, smartphone, tablet, entre outros, não sendo necessária a instalação de quaisquer programas ou aplicativos.

 Confira a programação:

 Habilidades de Comunicação, currículo e processo seletivo.

Data: 21 de janeiro de 2021
Horário: 19h

 Habilidades de Comunicação, currículo e processo seletivo.

Data: 28 de janeiro de 2021

Horário: 18h

 Inscrições: www.cate.prefeitura.sp.gov.br

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Mesmo em meio à pandemia de Covid-19, que exige esforços de profissionais da saúde mundo afora, equipes do CHM (Centro Hospitalar Municipal) Newton da Costa Brandão, em Santo André, têm se mobilizado para atender outras doenças graves, incluindo alguns tipos de câncer. Nesse contexto, chama atenção o resultado bem-sucedido de uma exenteração pélvica, procedimento complexo, raramente feito em unidades hospitalares da região, que envolveu profissionais de Urologia e Coloproctologia, entre outras especialidades, para a retirada de um tumor de reto em um paciente de apenas 49 anos.

A cirurgia, realizada na quinta (7), merece destaque pelos  resultados positivos apresentados, de acordo com Anis Taha, urologista que atende no CHMSA. “Era um grande tumor de reto que invadia também a próstata e a bexiga do paciente, teoricamente ainda fora da faixa etária considerada de risco para esse tipo de câncer”, explica o médico.

O câncer colorretal surge no reto ou no intestino grosso. O tipo mais frequente é o adenocarcinoma, que representa cerca de 95% dos casos. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), esse é o terceiro tipo mais frequente em homens e o segundo entre as mulheres. A estimativa é de que quase 41 mil casos novos sejam diagnosticados no Brasil no triênio 2020/2022. O risco aumenta com a idade, sendo mais comum após os 50 anos.

“Obtivemos resultados iniciais muito satisfatórios no que se refere a tempo operatório adequado, perda sanguínea, retirada da lesão em bloco e realização de linfadenectomia (remoção cirúrgica de linfonodos com fins diagnósticos, curativos ou profiláticos)”, comemora Anis. O procedimento teve duração de 6h30.

Importância - Por se tratar de cirurgia de alta complexidade, feita comumente em grandes centros oncológicos, a exenteração pélvica requer uma série de cuidados técnicos e o comprometimento de vários profissionais com o procedimento, em conjunto ainda com equipes de anestesistas, intensivistas, enfermagem de ostomizados e curativos, nutricionistas e nutrólogos. Apesar de toda a dificuldade técnica, o procedimento tende a promover ao paciente a cura cirúrgica da doença de base.

“É um procedimento de grande porte que não costumamos fazer de rotina. Intra-hospitalar fazemos raramente, coisa de um a cada cinco anos, até porque muitas vezes o paciente já chega numa condição em que a intervenção cirúrgica não é mais possível, infelizmente”, relata Dra. Sandra Boratto, coloproctologista que atende há 25 anos no CHMSA e é membro titular da Sociedade Brasileira de Coloproctologia.

“A última cirurgia semelhante foi feita no hospital há uns sete anos e, infelizmente, não com o mesmo desfecho”, recorda a médica. O paciente operado no último dia 7 teve alta na quarta (13) e segue respondendo bem de acordo com avaliação médica. Após a alta, pacientes costumam ser encaminhados para serviço especializado em Oncologia Clínica para quimioterapia.

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O Ministério da Saúde começou, no domingo (17), o processo que levará aos estados e Distrito Federal seis milhões de doses da vacina do Instituto Butantan contra a Covid-19. As doses estão no Departamento de Logística em Saúde (DLOG), em São Paulo.

“Nesta segunda (18), a distribuição das vacinas irá para todos os estados brasileiros, para que cada governo possa dar início ao plano de vacinação. O DLOG vai fracionar, agora, as quantidades corretas para cada estado. A Força Aérea Brasileira vai fazer a entrega nos pontos focais. A partir daí, os estados fazem a distribuição local”, explicou o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, em coletiva de imprensa na tarde de domingo (17), no Rio de Janeiro.

LOGÍSTICA DE DISTRIBUIÇÃO (DLOG)

A logística de distribuição das vacinas será realizada por aviões e caminhões, compondo estes últimos uma frota de 100 veículos com áreas de carga refrigeradas, que até o final de janeiro aumentarão em mais 50. Toda frota possui sistema de rastreamento e bloqueio via satélite.

O Ministério da Saúde terá o apoio da Associação Brasileira de Empresas Aéreas por meio das companhias aéreas Azul, Gol, Latam e Voepass, para transporte gratuito da vacina Covid-19 às unidades federadas do país que necessitam do transporte aéreo para a chegada das doses. Vale reforçar que o Governo Federal transportará as vacinas aos estados, que farão a distribuição aos municípios junto com o Ministério da Defesa.

Veja abaixo a quantidade que será distribuída a cada estado - considerando as 6 milhões de doses fornecidas pelo Instituo Butantan.

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Quem nunca se perdeu numa rodovia? Foi isso que aconteceu com um bicho-preguiça avistado às margens do Rodoanel Mario Covas pelas câmeras de monitoramento do Centro de Controle Operacional (CCO).

Acionada, a equipe de inspeção de tráfego agiu rapidamente para impedir que o animal chegasse à pista. Todo manejo foi feito com equipamento de segurança, para preservar a integridade do animal, dos técnicos da concessionária e dos motoristas. E assim, o bicho-preguiça pôde retornar para a mata fechada.

Para o gerente de meio Ambiente da Concessionária SPMAR, Alessandro Chioatto, a proliferação da vida no entorno já é resultado de ações mitigatórias implantadas durante a construção da rodovia. "Nesse trecho de 20 quilometro foram construídos quatro parques, somando mais de 1550 hectares e esse trabalho já começa a mostrar os resultados, com a fauna vivendo livremente".

A concessionária SPMAR conta com um programa de conservação de fauna e mantém uma equipe de resgate de animais silvestres, seguindo as diretrizes da ARTESP. Além disso, em toda extensão dos Trechos Sul e Leste há 25 dispositivos, denominados "passagens de fauna", construídos especificamente para a passagem de animais. Elas estão distribuídas sob as pistas, interligando fragmentos florestais do entorno da rodovia auxiliando o translado de diversas espécies de fauna silvestre e doméstica.

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A Harley-Davidson do Brasil apresenta condições especiais para todo o mês de janeiro de 2021. As condições descritas a seguir são válidas para a compra de modelos das famílias Softail® e Touring em todas as concessionárias da marca no país. Toda linha da Harley-Davidson do Brasil, englobando motocicletas ano/modelo 19/20 e 20/20, conta com oferta especial de financiamento por meio da Harley-Davidson Financial Services.

A Harley-Davidson do Brasil oferece o plano de financiamento "Harley Own", que tem como objetivo viabilizar a compra da sua motocicleta Harley-Davidson com parcelas mensais 30% menores que finaciamentos tradicionais. O “Harley Own” possui uma parcela significativamente mais baixa por mês e uma parcela final com opção da quitação pelo concessionário na compra de outra motocicleta Harley-Davidson zero-quilômetro. Procure a concessionária mais próxima e conheça melhor as condições que a Harley-Davidson Financial Services tem para lhe oferecer.

Os destaques para o plano de financiamento “Harley Own” são as motocicletas Low Rider® S, Sport Glide® e Ultra Limited. Os interessados na Low Rider S, modelo cheio de atitude equipado com motor Milwaukee-Eight 114, a entrada é de 30% e saldo em 35 parcelas reduzidas de R$ 1.192,65, mais a parcela final, na modalidade Crédito Direto ao Consumidor – CDC, com 60 dias de carência para pagamento da 1ª parcela, podendo escolher, na parcela final, dentre as seguintes opções: quitar, refinanciar ou entrada no financiamento de uma nova motocicleta Harley-Davidson. Já para a Sport Glide, motocicleta mais versátil da Harley-Davidson do Brasil equipada com o motor Milwaukee-Eight 107, a entrada de é 30%, saldo em 35 parcelas reduzidas de R$ 1.223,83, mais a parcela final; com o plano “Harley Own” você aproveita parcelas mensais reduzidas e recompra garantida. Para a Ultra Limited, a Touring Premium de respeito equipada com muita tecnologia do sitema Reflex Defensive Rider System, a entrada é de 30%, 35 parcelas reduzidas de R$ 1.690,31, mais a parcela final: que no “Harley Own” o cliente pode escolher entre quitar a motocicleta, refinanciar ou dar de entrada em sua nova motocicleta H-D.

Além disso, os clientes interessados em adquirir uma motocicleta Harley-Davidson zero-quilômetro também terão taxa de 0,78%, com 50% de entrada em 90 dias e saldo em 24 vezes neste mês de janeiro, tudo isso para garantir a realização do sonho de possuir uma H-D na garagem.

A Harley-Davidson do Brasil oferece uma oportunidade única para os interessados na Low Rider S. Aqueles que adquirirem o modelo no mês de janeiro receberão um kit de peças e acessórios para a motocicleta, com destaque para assento e pedaleiras para garupa e um exclusivo guidão, além de outros itens, com instalação inclusa e gratuita (campanha limitada a 100 kits).

As motocicletas da Harley-Davidson do Brasil estão disponíveis para um exclusivo Test Ride em toda a rede de concessionárias autorizadas da marca no País, de acordo com a disponibilidade dos modelos na rede e seguindo as recomendações dos governos estaduais e municipais em relação aos cuidados com a saúde. Para registrar seu interesse, acesse o site https://testrides.harley-davidson.com/pt_BR e inscreva-se. Encontre a loja Harley-Davidson mais próxima em https://www.harley-davidson.com/br/pt/tools/find-a-dealer.html. Confira as ofertas do mês em https://www.harley-davidson.com/br/pt/tools/offers.html.

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A Prefeitura de Santo André publicou no sábado (16) os protocolos sanitários para retomada das aulas presenciais nas redes particular e pública de ensino. As regras constam em decreto do prefeito Paulo Serra, que estabelece série de medidas de prevenção para garantir a segurança de alunos e professores.

As aulas presenciais na rede privada de educação retornam em 18 de fevereiro, para os ensinos infantil, fundamental, médio e superior. As atividades presenciais na rede pública, tanto na rede municipal quanto na estadual, voltarão no dia 1º de março.

“Santo André está pronta e estruturada para retomar as aulas de maneira gradual, segura e responsável. Vamos manter as datas definidas pelo colegiado no Consórcio Intermunicipal Grande ABC e estabelecer o cumprimento de todos os protocolos sanitários e de segurança, com controle no fluxo de alunos, mantendo o distanciamento social necessário, e com o início da vacinação em andamento”, enfatizou o prefeito Paulo Serra.

O decreto estabelece que todas as instituições de ensino deverão adotar o formato híbrido, ou seja, com aulas presenciais e remotas, seguindo revezamento e planejamento adequado para cada modalidade de ensino. Além disso, as instituições de ensino infantil, municipal e médio precisarão limitar a 50% a presença dos alunos matriculados, enquanto para o ensino superior a presença será limitada a um terço dos estudantes matriculados.

Para cursos da área da saúde, como medicina, farmácia, enfermagem, fisioterapia, odontologia, fonoaudiologia, terapia ocupacional, nutrição, psicologia, obstetrícia, gerontologia e biomedicina, conforme recomendação do Centro de Contingência do Estado de São Paulo, os limites de presença deverão ser fixados a critério das instituições de ensino.

As instituições de ensino também terão que observar as seguintes medidas: utilização obrigatória de máscaras de proteção facial; distanciamento mínimo de um metro e meio entre as pessoas, sinalizando posições no piso ou assentos, sempre que necessário; utilização dos bebedouros de água potável apenas com copos descartáveis e garrafas próprias; adaptação de áreas de uso comum para evitar aglomeração e não realizar atividades que possam gerar aglomerações.

O decreto também estabelece como regras realizar limpeza e higienização periódicas dos locais e objetos de uso comum; disponibilização de álcool em gel em pontos estratégicos; aferição da temperatura das pessoas, restringindo o acesso caso esteja acima de 37,5ºC e divulgação de informações de prevenção e enfrentamento da pandemia decorrente do coronavírus. O texto recomenda ainda às escolas que mantenham ventilação natural, evitando o uso do ar-condicionado, sempre que possível.

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Após dois anos morando na Gerência de Controle de Zoonoses (GCZ), um cão da raça pitbull foi adotado.

O cachorro foi resgatado pelas equipes da GCZ em 2018, após uma denúncia de que estava solto em uma creche no meio das crianças. Com o passar do tempo, o animal começou a ficar agitado por ficar na baia do canil.

O processo para acalmar o cão foi feito diariamente. “Fizemos um trabalho com ele no solário, comecei a brincar e percebi que começou a ficar mais tranquilo. Mesmo já tendo quatro anos, ele não aceitava passear de coleira. Peguei algumas dicas com um adestrador e com o tempo consegui levá-lo para passear”, explicou o analista técnico em geoprocessamento Caio Rodrigues Ferreira de Souza, que acompanhou o cachorro durante o período em que o animal ficou na GCZ.

Ao longo dos dois anos em que o cão esteve sob tutela na Gerência de Controle de Zoonoses, algumas pessoas já se interessaram em adotá-lo. O cachorro chegou a ser adotado e foi devolvido no mesmo dia. “Continuei fazendo a ressocialização dele e intensifiquei os passeios”, completou Caio. 

O morador do Jardim Bela Vista, Felipe Nunes de Souza, de 29 anos, optou pela adoção após sua residência ser invadida. “Já assaltaram minha casa duas vezes e eu tinha intenção de ter um cão de porte grande para impor medo. Acabei vindo na zoonose, vi o Taz e gostei muito dele”, comentou.

“Apesar de aparentar ser um cachorro bravo, ele não é. O que ele precisa é de ressocialização. O que muda é a forma que você trata o cachorro e não o cachorro em si”, completou Felipe com um largo sorriso, olhando para o novo membro da família.

Os funcionários da GCZ foram se despedir do Taz e comemoraram a adoção. “Apesar de sentir que o meu cachorro está sendo adotado, eu fico feliz por ele ter encontrado uma família”, pontuou Caio Rodrigues.

Há um minucioso trabalho de socialização entre o animal e o interessado, iniciando pela visita, convívio e passeios. O tempo desse processo varia de acordo com cada animal, podendo demorar cerca de um mês para animais que tenham algum trauma. ou um dia para animais mais adaptáveis.

Depois que a adoção é concretizada os novos tutores recebem a visita pós-adoção. Hoje adotar é ainda mais fácil em Santo André. Os interessados podem conhecer seu novo amigo por meio do endereço www3.santoandre.sp.gov.br/gcz. O site apresenta, de forma dinâmica, informações sobre as adoções na GCZ, feiras de adoção, castração de cães e gatos, além de oferecer informações sobre a guarda responsável.

O portal foi lançado com o objetivo de dar aos animais tutelados o protagonismo que eles merecem e facilitar o processo de adoção. O município de Santo André possui um amplo programa nesta área, que resultou em mais de 1.300 cães e gatos adotados desde 2017.

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São Paulo começou a vacinar a população contra a COVID-19 neste domingo (17). A imunização teve início após a aprovação do uso emergencial da vacina do Instituto Butantan pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

A primeira brasileira vacinada contra o coronavírus é Mônica Calazans, 54, enfermeira da UTI do Instituto de Infectologia Emílio Ribas.

Neste primeiro dia de campanha, profissionais de saúde de hospitais de referência no combate à pandemia e integrantes de populações indígenas começaram a ser vacinados em uma sala dedicada do Complexo do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.

"Hoje é um dia muito especial para milhões de brasileiros que estão sofrendo com a COVID-19 em hospitais, centros de atendimento e em suas casas. E também aos que estão em quarentena, se protegendo e ajudando a proteger suas famílias. Hoje é o Dia V, o dia da vacina, da vitória, da verdade e da vida. Quero dedicar este dia aos familiares dos 209 mil mortos pela COVID-19", afirmou o Governador.

Doria estendeu os agradecimentos aos profissionais de saúde que participaram do estudo clínico da vacina do Butantan no Brasil. "São heróis cujo trabalho é salvar vidas, proteger as pessoas, dar esperança e garantir, se possível, a vida e a existência. A coragem destes quase 13 mil voluntários vai ajudar a salvar milhões de brasileiros a partir de agora."

A partir desta segunda (18), entra em operação o plano logístico de distribuição de doses, seringas e agulhas, com envio das grades para imunização de trabalhadores de saúde de seis hospitais de referência do estado: HCs da Capital e de Ribeirão Preto (USP), HC da Campinas (Unicamp), HC de Botucatu (Unesp), HC de Marília (Famema) e Hospital de Base de São José do Rio Preto (Funfarme).

As unidades foram selecionadas para a fase inicial porque são hospitais-escola regionais, com maior fluxo de pacientes em suas áreas de atuação. Todos devem iniciar nesta semana a vacinação de suas equipes, que totalizam 60 mil trabalhadores.

Na sequência, grades de vacinas e insumos também serão enviadas a polos regionais para redistribuição às Prefeituras, com recomendação de prioridade a profissionais de saúde que atuam no combate à pandemia. Os municípios também deverão imunizar a população indígena com apoio de equipes da atenção primária do SUS, segundo as estratégias adequadas ao cenário local.

"Começamos a vacinar a população e isto é um grande passo na tarefa de salvar vidas, que é a prioridade máxima do Governo de São Paulo", afirmou o Secretário da Saúde Jean Gorinchteyn. "Recomendamos que municípios priorizem a aplicação das primeiras doses em profissionais da saúde que atuam em serviços dedicados ao combate à COVID-19 e são fundamentais para o atendimento à população."

Cada hospital será responsável pelo preenchimento dos sistemas de informação oficiais definidos pela Secretaria da Saúde para monitoramento da campanha.

A divisão das grades considerou o quantitativo proporcional de vacinas esperado para São Paulo conforme o PNI (Programa Nacional de Imunizações), do Ministério da Saúde. O total de 1,5 milhão de doses é a referência para trabalhadores de saúde baseado na última campanha de vacinação contra a gripe.

A campanha de imunização contra a COVID-19 em São Paulo será desenvolvida segundo a disponibilidade das remessas do órgão federal. À medida que o Ministério da Saúde viabilizar mais doses, as novas etapas do cronograma e públicos-alvo da campanha de vacinação contra a COVID-19 serão divulgadas pelo Governo de São Paulo.

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Vanuzia Costa Santos, 50 anos, moradora da aldeia multiética Filhos dessa Terra, localizada no bairro Cabuçu Guarulhos, é a primeira indígena do Brasil a se vacinar contra a COVID-19.

Técnica de Enfermagem e Assistente Social, é também Presidente do Conselho do Povo Kaimbé, originário do Nordeste, por quem decidiu estudar, lutar por direitos, e um dia retornar para cuidar dos moradores da aldeia de Massacará, na cidade de Euclides da Cunha, Bahia, onde nasceu. Hoje, Massacará tem cerca de 200 famílias, cerca de outras 180 famílias deste povo residem em SP atualmente.

Veio para o Estado de São Paulo em 1988 para trabalhar e crescer na carreira.

Fiquei muito feliz de participar deste momento. Sou defensora da vida, de outras vacinas, da prevenção, saúde. Devemos valorizar a educação, a ciência, e isso pode ser conciliado mantendo uma crença, com as rezes e aa medicina tradicional do meu povo", afirma .

Ela comenta sobre sua atuação para sensibilizar demais famílias indígenas sobre a importância da imunização, orienta sobre a suscetibilidade aos vírus, relembrando sua experiência como técnica de enfermagem na Casa do Índio, onde trabalhou por 10 anos e viu indígenas lutarem contra doenças.

Vanuzia concluiu a graduação em Assistência Social com bolsa integral pela PUC-SP em 2020, concluindo a universidade virtualmente devido à pandemia. "O sinal era horrível na aldeia, corria com guarda-chuva para baixo de uma árvore. Fiz meu TCC inteiro pelo celular", conta. Agora, pretende fazer residência em Saúde Mental, com o mesmo propósito: contribuir com seu povo e manter viva a herança de seus ancestrais.

Teve COVID-19 e sentiu sintomas mais severos em 10 de maio. Solteira, com um filho de 24 anos, relata o sofrimento provocado pela doença: dor no corpo, tosse, muita falta de ar, além da ausência de olfato e paladar que persistem até hoje. "Não fui para o hospital porque ajudava a cuidar de outras seis pessoas, precisava ter força para dar uma palavra de conforto e cuidar deles, sem me abater. Tinha um oxímetro mas não media minha respiração para não me apavorar. Fiz o teste em 15 de junho e já estava curada", conclui, com sabedoria e serenidade.
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A enfermeira Mônica Calazans, 54, é a primeira brasileira imunizada com a vacina do Butantan contra a COVID-19 no país. Mulher, negra e com perfil de alto risco para complicações provocadas pelo coronavírus, não deixou de atuar nos hospitais da capital paulista para ajudar a salvar vidas. Para Mônica, a campanha de imunização é uma oportunidade de recomeço para toda a população do Brasil.

"Não é apenas uma vacina. É o recomeço de uma vida que pode ser justa, sem preconceitos e com garantia de que todos nós teremos as mesmas condições de viver dignamente, com saúde e bem-estar", afirmou a enfermeira, que é obesa, hipertensa e diabética.

Em maio, quando a primeira onda da pandemia entrava na fase de pico em São Paulo, Mônica decidiu se inscrever para vagas de enfermagem com contrato por tempo determinado. Entre vários hospitais, escolheu trabalhar no Instituto de Infectologia Emílio Ribas mesmo sabendo que estaria no epicentro do combate ao coronavírus. "A vocação falou mais alto", afirmou.

Residente em Itaquera, na zona leste da capital, Mônica trabalha em turnos de 12 horas, em dias alternados, na UTI do Emílio Ribas, hospital de referência para casos graves de COVID-19. O setor tem 60 leitos exclusivos para o atendimento a pacientes com coronavírus, com taxa de ocupação média de 90%.

Mulher de muitos recomeços, Mônica atuou como auxiliar de enfermagem durante 26 anos e decidiu fazer faculdade já numa fase mais madura, obtendo o diploma aos 47 anos. "Quem cuida do outro tem que ter determinação e não pode ter medo. É lógico que eu tenho me cuidado muito na pandemia toda. Preciso estar saudável para poder me dedicar. Quem tem um dom de cuidar do outro sabe sentir a dor do outro e jamais o abandona," disse.

Viúva, ela mora com o filho, de 30 anos, e cuida da mãe, que aos 72 anos vive sozinha em outra casa. Por isso, Mônica é minuciosa nos cuidados de higiene e distanciamento tanto no trabalho quanto em casa - até agora, nenhum dos três foi contaminado pelo coronavírus. Apesar disso, Mônica viu a COVID-19 afetar sua família quando o irmão caçula, que é auxiliar de enfermagem e tem 44 anos, ficou internado por 20 dias devido à doença.
Apesar da rotina intensa, a enfermeira mantém o otimismo e o equilíbrio emocional. Torcedora do Corinthians, Mônica aproveita as folgas no hospital para assistir aos jogos do clube de coração. Ela também é fã de de séries de TV e das canções de Seu Jorge, artista favorito da enfermeira.

Mônica se apoia na fé para manter a confiança e faz orações diariamente por si própria, familiares, colegas do trabalho e, principalmente, pelos pacientes. "Eu tenho sempre em mente que não posso me abater porque os pacientes precisam de mim. Tenho sempre uma palavra de positividade e de que vamos sair dessa situação. O que também me ajuda é o prazer que sinto com o meu trabalho", concluiu.

Primeira vacinadora
A primeira vacinadora do Brasil também é mulher e enfermeira. Jéssica Pires de Camargo, 30, atua na Coordenadoria de Controle de Doenças e mestre em Saúde Coletiva pela Santa Casa de São Paulo.

Com histórico de atuação em clínicas de vacinação e unidades de Vigilância em Saúde, Jéssica já aplicou milhares de doses em campanhas do SUS contra febre amarela, gripe, sarampo e outras doenças. Para Jéssica, o início da vacinação contra a COVID-19 é um marco histórico na própria carreira e, sobretudo, para o Brasil.

"Não esperava ser a pessoa a aplicar esta primeira dose. Isto me enche de orgulho e esperança de que mais pessoas sejam protegidas da COVID-19 e que outros colegas de profissão possam sentir a mesma satisfação que sinto ao fazer parte disso. São mais de 52 mil profissionais de saúde mobilizados nesta campanha e cada um deve receber o devido reconhecimento", afirmou Jéssica.

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