O cronista escreve sobre acontecimentos do dia a dia da vida. Podem ser alegres ou tristes. Mas sempre temos que tirar algo de engraçado dessa narrativa.
Meu avô Tavares faleceu no dia de finados, as 13 horas, no ano de 1972. Meu pai Bellinghausen no mesmo dia e mesmo horário em 1979. Coincidências.
Estávamos em Itanhaém, em 1985 nos feriados prolongados, em nossa casa com a família do irmão de meu marido. Na casa ao lado, duas irmãs e famílias. Meu Theo estava em um vizinho jogando cacheta. Uma chuva torrencial. Nesse tempo não havia celulares e quando chovia alguns telefones ficavam mudos. Fim da tarde o Theo entra correndo dizendo que iria levar o marido de minha irmã para São Paulo, porque ele estava com dores no peito. Saíram em disparada embaixo daquela chuva. Fui à casa de minha irmã, consolar a mãe dele que chorava por seu filho, meu cunhado, médico, dizendo que ela se acalmasse, pois ele tinha saído aflito, mas que era natural, com aquele temporal. Voltei para casa e disse ao irmão de meu marido: Vamos jogar um buraco: Ele respondeu: Não... estou com dor de cabeça!
Bom, aos poucos todos foram se deitar. Meu quarto era na parte superior do sobrado. Subi depois de enrolar o tempo em frente a TV. Telefone? Nada! Deitei e fiz minhas orações pedindo proteção para eles, que deviam estar na estrada, achando que meu cunhado tinha tido algo passageiro. Pelas duas da manhã, ouvi o portão se abrindo, o carro entrando, luzes e conversas. Abri a janela do quarto e os vejo com meu filho que fazia Agronomia em Taubaté e lá morava, com seu macacão de brim em cima do corpo. Desci correndo e perguntei o que tinha acontecido. Então disseram que tinham recebido um aviso da guarda da cidade de Itanhaém, onde pediam que ligassem para determinado número de telefone. Assim souberam que ele tinha sofrido um acidente subindo a serra Ubatuba-Taubaté... Assustada, ante dizerem que estava tudo bem, muito brava e nervosa, falei que tirasse o macacão que eu queria ver. Não tinha marca alguma (dias depois grandes hematomas apareceram). Bom, aí foram me contando. Chegando na casa de meu filho, o vizinho, amigo, bem mais velho, contou que o socorreu levando-o para casa e dando um calmante. Subiram a escada do sobrado, entraram no quarto e só viram saindo debaixo do lençol, um pezinho feminino com uma correntinha dourada. Meu marido acordou meu filho e me contou: Tive vontade de dar uma surra nele!
Meu filho então falou que o carro na volta capotou em uma curva, e lembrou do avô e bisavô que tinham falecido naquele dia. Horário do acidente? 13 horas! (Perda total do veículo).
Bom, aí virou piada a correntinha.
Há muitos anos não vou ao cemitério. Só quando acompanhava algum enterro. Bom, essa é outra história que conto outra vez. Aqui em meu prédio os agapantos floriram um pouco antes de novembro. Eu e a vizinha, minha amiga Cida, relembramos que no passado todos tínhamos essas flores, assim como lírios, nos quintais das casas. Os chamávamos de flores de finados, pois lembro de minha avó, minha mãe e eu, os pegarmos em grande número para irmos oferecer aos parentes que já tinham partido. Orações por eles, eu faço diariamente.
Infelizmente nos dias de hoje não se pode ter mais vasos... ladrões além de os levar, assim como as portas dos túmulos, levam até estátuas de dois metros de altura. Como? Faltam câmeras, policiamento...
Bom, continuem se cuidando. Abraço saudoso, Didi

PS- Agradeço as pessoas que me ligaram do porquê não escrevi na semana passada. Folguei. Vamos levando a vida.

O Dia Nacional do Livro é comemorado anualmente no Brasil em 29 de outubro, justamente na mesma data da fundação da Biblioteca Nacional, no ano de 1810. A escolha do dia para tal comemoração decorreu pelo fato da vinda da Família Real ao Brasil e da transferência da Real Biblioteca Portuguesa para o Rio de Janeiro, por D. João VI. O livro é uma das invenções mais enriquecedoras do ser humano. Trata-se do meio e veículo principal de transmissão do conhecimento. Companheiro da escrita, os livros têm grande importância na realização de registros históricos, compilação de leis e divulgação de ideias. Originando-se assim com tão grandioso acervo, naturalmente a instituição da Biblioteca Nacional, atinge duzentos e onze anos de fundação. É depositária do patrimônio bibliográfico e documental do país, considerada pela UNESCO como a sétima maior biblioteca nacional do mundo e, também, a maior biblioteca da América Latina. É o símbolo da cultura nacional, mantido com aquisições, cessões, doações e depósitos legais. Desse modo, serviu de modelo para a implantação e instalação de infindável número de bibliotecas por esse Brasil afora, nos mais longínquos rincões. Com a criação da Imprensa Régia por D. João VI, em 1808, no Brasil foi editado o primeiro  livro, Marilia de Dirceu, de Tomás Antonio Gonzaga. Na  Antiguidade surgiu a escrita e com isso o texto e o livro, consistindo assim na capacidade de transmissão e conservação de noções abstratas ou valores concretos, com palavras. A escrita foi então utilizada com os primeiros suportes com tabuletas de argila ou pedra, vindo posteriormente o khartés, chamado de volumen pelos romanos, que consistia em um cilindro de papiro, facilmente transportado. Após desenrolado, naturalmente ia sendo lido, com o texto escrito em colunas, na maioria das vezes  um mesmo cilindro continha várias obras, então chamado de tomo. O papiro consiste em uma parte da planta, a qual era liberada (do latim libere – livre) do restante da planta, daí surgindo a palavra  líber, libri, em latim, posteriormente livro em português. Daí o papiro foi substituído pelo pergaminho, excerto de couro bovino ou de outros animais. O volumen também foi substituído pelo códex, uma compilação de páginas, não mais um rolo, facilitando assim a codificação das leis. Na Idade Média, o livro recebeu a influência das consequências do excessivo fervor religioso, passando assim a ser considerado como objeto de salvação, cuja maior característica foi o surgimento dos monges copistas que eram dedicados em período integral a reproduzir as obras dos escribas egípcios ou dos autores romanos. Com a evolução apareceu assim as margens e páginas em branco, também a pontuação no texto e o uso de letras maiúsculas, índices, sumários, resumos, e na categoria de gêneros. Além do didático, os florilégios, coletânea de vários autores, textos auxiliares e os eróticos. Aparecem os livros em língua vernácula, rompendo assim o monopólio do latim na literatura, com o papel substituindo o pergaminho. Na Idade Moderna, a invenção mais importante foi a impressão no século XV, consistente originalmente da gravação em blocos de madeira do conteúdo de cada página do livro, com os blocos mergulhados em tinta e o conteúdo transferido para o papel, produzindo assim várias cópias. Tal tecnologia  que provocou uma revolução na cultura moderna foi desenvolvida por Johannes Gutenberg, em 1455, e que inventou a imprensa com tipos móveis reutilizáveis, com a impressão do primeiro livro nessa técnica, a Bíblia em latim. Assim,  popularizou-se  o livro com a técnica da tipografia, com o avanço através dos jornais e enciclopédia. Disso teve influência nas novas mídias, ensejando a criação da indústria editorial, os registros sonoros, a fotografia e o cinema, com o aperfeiçoamento no acabamento das obras e  com edições de luxo. Nos dias atuais, surgiram os livros eletrônicos, ou seja, um livro com suporte eletrônico no computador. É o resultado da evolução dos tempos, um susto nos bibliófilos, amantes do livro típico que permanece. A leitura apresenta algumas vantagens: amplia o vocabulário, proporciona mais conhecimento, ajuda a escrever melhor, estimula a criatividade e a imaginação, relaxa a mente, melhora a memória e reduz o estresse. Vamos todos à leitura e incentivando as crianças desde cedo nesse hábito, importante instrumento de cidadania. Uma casa sem livros é como um corpo sem alma.      

Alguns tem a felicidade de envelhecer, pois hoje velhice é dita acima de 90 anos e não temos muitas coisas a fazer, nos aspectos trabalhistas, ainda que tenham grandes personalidades no mundo, próximo 100 anos, trabalham na literatura e seus afazeres domésticos e científicos, produzindo trabalhos espetaculares, nesta jovem idade! Em geral, os idosos vivem das lembranças passadas, em suas fases da vida, desde a meninice, passando por todas as idades e levando delas as experiências obtidas.
A nossa vida, em geral, é caracterizada por uma série de aventuras e sabores que nos fazem lembrar os belos tempos de uma idade bem vivida, seja ela solteira ou familiar, com filhos, os quais também aprenderam o que seus pais lhe ensinaram e que, sem dúvidas, será útil para seu futuro viverem sozinho ou com famílias, terem seus filhos, educá-los, enfim prepará-los para um futuro incerto e viver comunicativo na sua comunidade. Os nascidos em séculos anteriores, passaram, sem dúvidas na sua evolução, várias lembranças que hoje as contam aos seus familiares, seguramente somente as boas lembranças já que as tristes são normalmente esquecidas. Em geral, a evolução de nossa juventude nos faz participar dos ambientes em que vivemos, sejam eles bons ou maus, em geral dependendo de nossas personalidades. Apesar de que hoje em dia vivemos numa sociedade desarmônica, onde em geral as populações e os seus governantes não são nada solidários. Existe inimizade em vários setores do mundo, guerrilhas, descrições e etc. Realmente falta aos governantes de hoje, mais solidariedade entre os povos.
No entanto, se fizermos uma análise lendo os livros antigos os homens já eram belicosos e guerrilheiros antes de Cristo (aC).
Já estamos no século XXI e o mundo continua com os mesmos objetivos. Há 50 anos tivemos uma violenta guerra e atualmente já começam as escaramuças entre alguns povos, apesar de estarmos vivendo em mundo altamente cheio de tecnologias, todas elas interessadas no bom viver dos humanos. Por isso, notamos o progresso em todas as áreas, principalmente na área médica, onde a medicina demonstrou sua alta eficiência na construção rápida e urgente da vacina contra o Covid-19 e seu tratamento.
Por isso, isto que estou sugerindo, é o que desejo ver um dia, nosso país ser governado por homens sábios, inteligentes, que saibam trabalhar para que o nosso país seja em breve um país de primeiro mundo e que tenha uma população culta e solidária.
Esperamos que isso aconteça, logo.

Aniversário

Luiz Penelli Jr, cirurgião-dentista, comemora mais um ano de vida e brinda a data no estilo que mais gosta: em meio a natureza, em sua fazenda no interior paulista.

Idade Nova

Nelson Pereira Tadeu, empresário, comemorou aniversário, na quinta (28), com direito a jantar especial na companhia da esposa Marli e grupo de amigos.

Perigo

Todo cuidado é pouco. Quem circula pela Via Anchieta, sentido capital, deve ficar muito atento no trecho Sacomã. Por lá, a via é bem estreita, não dando vazão ao grande número de veículos. Também há alguns galpões abandonados. Trombadões estouram vidros dos veículos, aterrorizam motoristas e levam o que querem das vítimas. No pedaço, só agentes de trânsito ficam na espreita para multar o motorista que tenta circular no corredor do ônibus para fugir dos ataques.

Jantar da Primavera

Marcia Morando, presidente do Fundo Social de Solidariedade de São Bernardo, vem cuidando de todos os detalhes para o tão esperado Jantar da Primavera. Devido às restrições, a agenda social estava suspensa. O jantar acontece, no sábado (6) de novembro, às 20h e deve ocupar as mesas a nata do empresariado da cidade e políticos. O local escolhido é o Espaço Nova Rota (Demarchi), na Av. Nicola Demarchi, São Bernardo. Os convites vêm sendo disputadíssimos e custam R$ 1 mil.

Halloween

Como se não bastasse o feriadão prolongado, que emendou o Dia do Servidor Público e o Dia de Finados, os funcionários de uma Prefeitura do ABC, interromperam o trabalho mais cedo. O início do descanso, seria na sexta (29), terminando só na quarta (3), mas na quinta (28), ainda em horário de expediente, houve uma festa de Halloween, organizada pelos próprios funcionários de um departamento. Pode?

Estão disponíveis no Diário Oficial do Município os resultados do concurso público 001/2020, realizado pela Prefeitura de Mauá, por meio da Secretaria de Administração e Modernização, para vagas em áreas diversas da administração.

Além das listagens com as classificações dos candidatos aprovados também estão disponíveis os resultados dos recursos impetrados em relação ao gabarito e a respectiva retificação. Para conferir os resultados, acesse o link http://dom.maua.sp.gov.br/pPublicacao.aspx?ID=32907.

O candidato que não estiver de acordo com o resultado divulgado poderá entrar com recurso, conforme item 8 do Edital de Abertura do Concurso Público 001/2020. O recurso deve ser encaminhado para a empresa responsável pelo certame, o INDEC (Instituto Nacional de Desenvolvimento Educacional e Capacitação), via SEDEX, para o endereço Rua Bernardino de Campos, 1.108, Centro, Ribeirão Preto/SP, CEP 14015-130.

O modelo do recurso está disponível no Anexo III do Edital de Abertura de Inscrições. Serão aceitos para avaliação os recursos enviados nos dias 28 e 29 de outubro de 2021, valendo como confirmação a data de postagem. A homologação dos aprovados será realizada após a atualização da lista com os resultados dos recursos.

O concurso 001/2020 foi aberto no início de 2020, porém foi suspenso devido à pandemia de Covid. O processo foi retomado pela Prefeitura de Mauá em agosto passado e as provas realizadas no dia 3 de outubro. Segundo a Secretaria de Administração e Modernização, 15.595 pessoas se inscreveram para o certame.

O principal Hospital de Campanha de Santo André, localizado no Complexo Esportivo Pedro Dell’Antonia, começou a ser desmobilizado, na quinta (28). O piso de madeira agora carrega as cicatrizes deixadas pelo fluxo intenso de mais de 500 dias de trânsito de pessoas e das macas.

No período mais crítico da pandemia, em março deste ano, o espaço chegou a ter 98% dos 190 leitos ocupados e estava há 56 dias sem ocupação.

Reconhecido pela realização de grandes partidas de basquete e vôlei, desde 15 de abril de 2020 o complexo esportivo abrigou uma estrutura montada com objetivo de salvar vidas e garantir assistência aos pacientes com Covid-19.

“Hoje é um dia muito emocionante. Ver o hospital fechando nos dá uma sensação de missão cumprida de conseguir cuidar de tantas vidas e de tantas famílias. Essa é a prova de que o SUS dá certo se tiver investimento político e dedicação do corpo profissional, com atendimento de qualidade, de direito, de humanizacão e que oferece muito cuidado para a população”, comentou o diretor do Núcleo Executivo de Urgência e Emergência e Atenção Hospitalar, Victor Chiavegato.

Com responsabilidade e planejamento, Santo André se estruturou para lutar e está vencendo a batalha contra a Covid-19. Dentre as diversas estratégias adotadas, foi a primeira cidade da região a montar hospitais de campanha. Em um ano e meio de pandemia, Santo André foi um dos poucos municípios onde não faltaram leitos para os internados e, ao todo, registrou 23.638 altas médicas.

A primeira paciente, uma mulher de 63 anos, foi admitida em 17 de abril do ano passado. Em pouco mais de um ano, houve admissão de 15.550 pacientes e 15.294 altas médicas, o que representa uma de taxa de letalidade de 0,01%.

Em um ano e seis meses de operação, cerca de 400 profissionais atuaram incansavelmente com o intuito de salvar vidas no local, entre médicos clínicos, intensivistas, infectologistas, enfermeiros, técnicos de enfermagem, nutricionistas, assistentes sociais, psicólogos e fisioterapeutas, que contaram ainda com o apoio assistencial de médicos especialistas da rede de saúde de Santo André, como cardiologistas, neurocirurgiões, proctologistas, anestesistas e vasculares.

O técnico de enfermagem Pierre Guinosa, de 46 anos, atuou no hospital de campanha desde a abertura e, na manhã desta quinta, participou da desmobilização.  “Eu sinto uma gratificação enorme por ter cuidado de vários pacientes, eles entraram ruins e saíram bem. Entregamos eles vivos para a família. É o mais importante de tudo”, pontuou.

A Prefeitura de São Bernardo deu sequência ao plano de revitalização na região da Avenida Luiz Pequini, na Vila São Pedro, altura da Avenida Pery Ronchetti. O prefeito Orlando Morando acompanhou, a continuidade do trabalho de paisagismo no local, dentro do programa de arborização. A ação inclui o plantio de 300 mudas de árvores, de quatro espécies diferentes, principalmente ipês.

O espaço abordado pela medida, situado na antiga Ilha Pequini, abrigava, de maneira precária, moradias irregulares. Em 2019, por outro lado, a administração municipal removeu as famílias que residiam no local – eram 48 na oportunidade. Depois de 30 anos de espera por atuação do poder público, os moradores foram contemplados com apartamentos novos, no Conjunto Residencial Novo Jardim Regina. A área se transformou em um repaginado sistema viário, que resultou ainda em melhor fluidez no trânsito.

“Fizemos uma transformação na Avenida Luiz Pequini. O local, infelizmente, era uma comunidade, pessoas viviam muito mal aqui. Essas famílias ganharam um apartamento, a cidade recebeu uma rotatória e o meio ambiente, novas árvores. São 300 (mudas). Deste espaço até a Avenida Pery Ronchetti, chegando ao Paço, já foram plantadas mais de 1.000 árvores. Temos deixado a cidade mais bonita para se viver”, afirmou o prefeito Orlando Morando, que plantou uma das mudas no local.

O procedimento implementado na região integra também projeto de urbanização envolvendo os córregos Saracantan e Colina, cujo programa engloba melhorias na infraestrutura, drenagem e no sistema viário do entorno, incluindo nova sinalização horizontal e vertical. Ao todo, a Prefeitura estima investimento de R$ 25 milhões para execução completa do plano, que abrange a canalização dos córregos, além da construção de centros comerciais, bem como benfeitorias nos corredores de ônibus Rotary e São Pedro.