18 May 2024
Folha Do ABC

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São Paulo atingiu neste final de semana índices superiores aos do Reino Unido em população vacinada contra a Covid-19. O Estado chegou à taxa de 69,65% de pessoas imunizadas com ao menos uma dose da vacina contra Covid-19. Já o Reino Unido, reconhecido como o primeiro país a iniciar a campanha de vacinação contra a Covid-19 no mundo, realizou a aplicação da primeira em 69,61% da população geral.

São Paulo também superou outros países, como França (67,78%), Itália (67,23%) e Alemanha (62,64%) na proporção de população geral vacinada. Os dados são do Vacinômetro ( https://www.saopaulo.sp.gov.br/ ) e do Our World in Data (https://ourworldindata.org/covid-vaccinations).

O Vacinômetro indicava 31.115.516 pessoas protegidas com a primeira dose nos 645 municípios paulistas. São Paulo também conta com 27,87% da população com esquema vacinal completo, com 11.774.352 vacinados com duas doses dos imunizantes do Butantan, Fiocruz ou Pfizer e 1.125.255 que receberam a dose única da Janssen.

O ritmo acelerado da vacinação em São Paulo é uma das metas do Governo do Estado para ajudar o Brasil a controlar a pandemia do coronavírus. O calendário de vacinação já passou por três antecipações e estima que toda a população acima de 18 anos esteja vacinada com ao menos uma dose até essa segunda-feira (16).

A partir de quarta (18), São Paulo também passará a oferecer vacinas para a população adolescente. Entre os dias 18 e 29, jovens de 12 a 17 anos com comorbidades ou deficiências, além de gestantes e puérperas, vão receber vacinas. De 30 de agosto a 5 de setembro, o PEI (Plano Estadual de Imunização) inclui os jovens com idade entre 15 e 17 anos. Depois, de 6 a 12 de dezembro, será a vez de adolescentes de 12 a 14 anos.

O calendário do PEI é estabelecido mediante cronograma de entrega de vacinas do Ministério da Saúde, mas o Governo de São Paulo já fez aquisições próprias de vacinas para cumprimento das datas nos 645 municípios paulistas. Em julho, o Estado reforçou a vacinação local com 4 milhões de doses extras adquiridas diretamente pela Secretaria da Saúde, sem depender de liberações do Governo Federal.

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A vigilância genômica do vírus Sars-CoV-2, causador da Covid-19, na cidade do Rio de Janeiro aponta que a variante Delta (B.1 617.2), surgida na Índia, já é responsável por 56,6% dos casos da doença no município. O anúncio foi feito pelo secretário Municipal de Saúde, Daniel Soranz, em sua conta no Twitter.

Na sexta (13), a Prefeitura já havia anunciado que a cidade é o epicentro da variante Delta no Brasil. A análise genômica, que identifica as variantes do novo coronavírus, é feita por amostragem.

Apesar do apelo do secretário para que as pessoas evitem aglomerações e exposições desnecessárias, já que a variante Delta é mais transmissível que as outras, no fim de semana a Secretaria de Ordem Pública interditou duas festas clandestinas, uma com 2 mil pessoas e outra com 600.

Vacinação

Nesta semana, a prefeitura do Rio de Janeiro pretende concluir a aplicação da primeira dose da vacina contra a covid-19 na população adulta do município. Após o atraso na entrega de doses na semana passada, que fez com que a imunização inicial fosse suspensa por dois dias, hoje (16) receberão a primeira dose as pessoas de 22 anos.

Seguindo a lógica de imunizar uma idade por dia, a previsão é de que na sexta-feira (20) seja a vez das pessoas com 18 anos. Mulheres devem comparecer aos postos pela manhã e os homens na parte da tarde.

A repescagem será feita todos os dias para pessoas com 30 anos ou mais, pessoas com deficiência e gestantes, puérperas e lactantes com 18 anos ou mais. A prefeitura orienta que quem estiver fora do dia previsto no calendário por idade, se vacine na parte da tarde.

O Ministério da Saúde informou que fará uma “compensação gradual dos quantitativos de vacinas enviados de modo complementar”, para que todos os estados finalizem a imunização “sem que haja benefícios ou prejuízos a suas respectivas populações”.

Segundo a pasta, na semana passada foram entregues 576,1 mil doses ao estado do Rio de Janeiro e no fim de semana mais 308,8 mil. “Desde o começo da campanha contra a covid-19, foram entregues 17,3 milhões de doses ao estado do Rio de Janeiro”, informou o ministério.

A cidade abriu hoje um novo posto de vacinação, no Palácio Pedro Ernesto, sede da Câmara Municipal, localizado na Cinelândia, centro do Rio de Janeiro, para reforçar a estrutura da saúde nesse momento com grande público por idades, na faixa dos 22 aos 18 anos. (Agência Brasil)

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A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), por meio do seu Comitê Meios de Pagamentos, vem acompanhando a implementação do sistema Open Banking nas instituições financeiras e no Banco Central (BC). A Entidade, que tem participado de consultas públicas que tratam da infraestrutura tecnológica para integração dos sistemas, considera que a medida aumentará a competitividade no mercado e será benéfica às empresas. Num contexto de um setor fortemente concentrado, a implementação do sistema permitirá os aumentos da eficiência e da competição no sistema financeiro, inclusive nas operações de crédito e de pagamento.

Para a Federação, como parte dos grandes varejistas opera com meios de pagamentos, a medida poderá estimular a concorrência entre eles, permitindo a oferta de produtos e serviços de acordo com as necessidades dos clientes.  O Open Banking parte do pressuposto que, como o cliente é dono dos próprios dados, cabe a ele decidir quando e com quem quer compartilhá-los. Sendo assim, o processo se dará mediante consentimento e será realizado de forma padronizada entre as instituições autorizadas a funcionar pelo BC. Após o consentimento, as demais instituições poderão ter acesso às informações.

Com o sistema, o empreendedor terá mais controle sobre as finanças do negócio, conhecendo novas soluções de crédito, investimentos e outros produtos e serviços. Dessa forma, poderá comparar as opções e condições disponíveis ao negócio com os serviços que já utilizam, melhorando o fluxo de recursos. Assim, a empresa poderá manter uma carteira diversificada com instituições que oferecerem as melhores condições.

Além disso, cabe destacar a menor burocracia e menores taxas de juros para a antecipação de recebíveis, considerando que o mercado contará com mais participantes ofertando taxas diferenciadas. Este é um ponto fundamental às empresas que precisam de recursos imediatos para o fluxo de caixa, evitando a contratação de outras modalidades de crédito ou, até mesmo, o uso do cheque especial, cuja taxa de juros é uma das mais caras do mercado.

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Ribeirão Pires, em parceria com o Museu da Imagem e do Som (MIS) de São Paulo, promove o PROJETO Oficina | Documentários Domésticos, ministrado pelo cineasta e artista visual, Lucas Gervilla. A atividade tem como objetivo ensinar métodos de produção audiovisual focado em cinema documentário, técnicas de filmagem e produção, além dos princípios básicos da edição e montagem.

As aulas serão online, às 19h, transmitidas por meio da plataforma Zoom, com encontros nos dias 16, 18 e 20 de agosto - segunda, quarta e sexta-feira. Os interessados devem realizar a inscrição pelo e-mail da Sejel (O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.).

Nesta oficina, com duração de 2 horas por aula, os participantes serão introduzidos a várias técnicas cinematográficas, propagando, dessa maneira, o conhecimento audiovisual aos entusiastas de cinema da Estância. O principal objetivo é compartilhar ferramentas para que o público possa contar suas próprias histórias.

Todo tipo de dispositivo de vídeo (celulares, webcam, câmeras semi-profissionais, DSLR’s, etc.) estarão aptos a participar das aulas.

Lucas Rossi Gervilla: Seus trabalhos são caracterizados por seu interesse em paisagens decadentes e abandonadas como casas, galpões ou prédios. E nesses espaços, projeções de vídeos e intervenções sonoras são realizadas com o objetivo de, pelo menos por instantes, reviver os locais baseados em suas antigas histórias. Tais manifestações artísticas resultam em curtas e longa-metragens, bem como fotografias e vídeos que são expostas pelo país.

Desde maio deste ano, Ribeirão Pires integra o programa Pontos MIS, que oferece, de forma online, programas culturais gratuitos como filmes, palestras, exposições e oficinas, com o objetivo de difundir o conhecimento e atrair novos públicos para a área cultural. Mais informações podem ser obtidas pelo número 4823-7444.

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O secretário da Saúde do Estado de São Paulo, Jean Gorinchteyn, o Superintendente da Fundação Butantan, Reinaldo Sato, e a Coordenadora Geral do Plano Estadual de Imunização (PEI), Regiane de Paula, receberam, na noite deste domingo (15), um novo carregamento de 2 milhões de doses prontas da vacina do Butantan contra a Covid-19.

O lote, enviado pela biofarmacêutica chinesa Sinovac, chegou em um voo da companhia aérea Turkish Airlines por volta das 19h45 no Aeroporto Internacional de Guarulhos, região metropolitana de São Paulo. A aeronave saiu de Pequim (China) e fez escala em Istambul (Turquia), antes de chegar ao Brasil.

Os imunizantes recebidos serão alocados no armazém do Ministério da Saúde e, antes da liberação ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), serão submetidos ao controle de qualidade do Butantan.

A chegada das vacinas prontas para aplicação é resultado de um encontro entre representantes do Governo de São Paulo, Instituto Butantan e a Sinovac.

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Duas décadas de sustos no País Mais Divertido do Mundo se materializam em uma única temporada, a partir do dia 3 de setembro. A Hora do Horror 20 anos: Déjàvu traz de volta às terras de Hopi Hari todas as criaturas que atormentaram os sonhos dos visitantes em edições anteriores. Este ano, a maior atração de horror da América Latina retorna com novidades, entre elas, uma programação iniciada ainda durante o dia e um percurso noturno aterrorizante.

Representar a jornada que o Parque traçou desde sua primeira edição em 2002, O Medo Nunca Foi Tão Real, envolve muito empenho, como explica o diretor artístico de Hopi Hari, Rogério Barbatti: "Uma grande produção vem se construindo ao longo dos últimos três meses e, desta vez, temos o objetivo de conectar todas as histórias das edições anteriores em formatos que respeitem nossos protocolos anticovid-19. Mesmo assim, arquitetamos uma experiência totalmente imersiva, buscando aproveitar os espaços e recursos que o Parque já tem, de maneira criativa." 

Para proporcionar essa vivência, Hopi Hari assume o papel de ‘País Mais Assustador do Mundo’, a começar pelas fachadas. O Imigradero dá um pontapé inicial para o sentimento de nostalgia envolver o público, com elementos de anos passados, por exemplo, o Dragão do Castelo, da edição de 2013, intitulada Era Uma Vez. Enquanto o Sol brilha no céu, shows temáticos marcam as regiões do Parque. No Saloon Show de Wild West, na hora do almoço, acontece o Horror Live Show - Amor de Sangue, uma apresentação ao vivo com clãs de vampiros que relembram as trilhas sonoras da Hora do Horror em meio a um enredo cheio de reviravoltas.

A criançada poderá se divertir no Klapi Klapi Show, em Infantasia, com a bruxinha Harikadabra e os seus padrinhos abóboras na Helloween Hari. Depois do show, além das sessões de fotos, as travessuras tomam as lojas e atrações do Parque. Mas, a viagem ao passado não para por aí. As lembranças voltam a pulsar os corações dos visitantes, em um percurso especial, realizado depois que o Sol se põe. Nele, será possível viajar por meio de portais mágicos, que levam o visitante às arrepiantes criaturas de cada edição da Hora do Horror. Durante este trajeto, realizado à pé, será possível encontrar um ser também muito especial.

HISTÓRIA- Os fios de todas essas narrativas são tecidos para dar forma a uma ‘criatura-guia’, batizada como Vidutus. Este ser, híbrido e mitológico, é resgatado de lendas antigas, ora como a personificação das trevas, ora como um espírito justiceiro. Sua primeira aparição foi relatada em 84 d.C., quando um camponês teve seu corpo quase todo queimado enquanto dormia. O homem sobreviveu e confidenciou, depois, a um amigo, ter visto, em meio às chamas, um ser de buracos fundos no lugar da boca e dos olhos, sendo consumidos por parasitas.

 A coincidência é que, 20 anos antes desta fatídica noite, o camponês havia escapado do grande incêndio que consumiu Roma. O relato foi registrado em um livro ocultista e permaneceu na sombra do esquecimento por muito tempo. Anos depois, outro livro de uma sociedade esotérica das antigas Antilhas registrou o nome 'Vidutus' em suas escrituras. Desta vez, o ser foi retratado como uma divindade da justiça, que ceifa almas daqueles que fugiram de seu inevitável destino ou não aprenderam o que deveriam.

 Ambos papéis desta criatura se ligam aos sentimentos que esta Hora do Horror quer despertar ao chamar-se Déjàvu. Vidutus funde passado e presente e, nesta confusão de memórias, sejam elas reais ou meras ilusões da mente humana, faz com que momentos tenebrosos voltem à tona. Então, os portais se abrem, e a trilha de pesadelos sem fim começa.

 A construção de tão peculiar personagem veio de um longo processo: "Já de início, criamos um ser que representasse toda atração, com o poder de manipular o tempo e as lembranças. Mas ainda não sentíamos a sensação que queríamos trazer. Foi aí que, em um debate com nossa equipe criativa, procuramos palavras relacionadas às memórias, sensações ou algo que parece já ter sido visto. Daí nasceu o nome Déjàvu. A partir daí, Vidutus caracterizou esse conceito. Ele poderá ser visto em qualquer parte da Hora do Horror. O papel dele é se infiltrar nas mentes humanas e torná-las prisioneiras de um eterno ‘Déjàvu dos horrores’", explica Barbatti.

COVID-19- Sustos e nostalgia são as sensações mais esperadas para esta edição da Hora do Horror, porém, o Parque também quer uma diversão segura. Então, todos os protocolos anticovid-19 serão seguidos e, se necessário, adaptados ao modelo da atração.

O presidente do Parque, Alexandre Rodrigues, detalha: "Nós continuamos atendendo os protocolos do Governo do Estado, além de nossas próprias medidas. Ao chegar, como de costume, a temperatura é aferida e o uso de máscara é obrigatório durante toda visitação. Os pontos de álcool continuam disponíveis e, para a Hora do Horror, planejamos corredores com grades para a limitação do público. Para os personagens, a caracterização conta com máscara de proteção. Lembramos também que a responsabilidade é de todos. Se todos fizerem sua parte, todos poderão aproveitar ao máximo.”

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A Prefeitura de São Bernardo segue antecipando o calendário estadual de vacinação contra a Covid-19 e, nesta segunda (16), dará início ao processo de imunização de jovens com idade entre 16 e 17 anos com deficiência, comorbidades, gestantes e puérperas. O cadastro e agendamento de dia e horário para o recebimento das doses são obrigatórios e já estão disponíveis tanto pelo site da Prefeitura (www.saobernardo.sp.gov.br/coronavírus) quanto pelo APP SBC na Palma da Mão.

O prefeito de São Bernardo, Orlando Morando, destaca que o avanço da campanha de vacinação contra a Covid-19 em São Bernardo tem sido fundamental para a queda das taxas de ocupação dos leitos municipais destinados aos pacientes da doença. “Estamos hoje com o menor índice de ocupação de UTI e enfermaria desde o início da pandemia e isso com certeza é resultado da vacinação. Se alguém tinha dúvidas da importância da vacina, está mais do que provado de que esse é o caminho para superarmos essa crise. Estamos concluindo a vacinação de toda a população adulta e, agora, vamos focar no público abaixo de 18 anos”, observa.

Para facilitar a vida da população, a Prefeitura disponibiliza seis postos avançados de vacinação contra a Covid-19 espalhados pelo município. São eles: Drive-thru do Paço Municipal (Praça Samuel Sabatini, 50, Centro), Ginásio Poliesportivo Adib Moysés Dib (Avenida Kennedy, 1.155, Parque Anchieta), Ginásio Poliesportivo do Jardim das Orquídeas (Estrada do Poney Club, 90, Alvarenga), Ginásio Poliesportivo do Riacho Grande (Rua Marcílo Conrado, 210, Riacho Grande), Centro Esportivo do Jardim Lavínia (Avenida Capitão Casa, 1.500, Jardim Lavínia) e Ginásio Poliesportivo do CREC Vila São Pedro (Ruas Tiradentes, 1845, e Santo Antônio, 300).

Os postos avançados de imunização funcionam das 8h às 12h e das 13h às 17h. Além do agendamento obrigatório, é necessário preencher os dados no site Vacina Já (www.vacinaja.sp.gov.br), do Governo do Estado, para agilizar o atendimento no dia da aplicação.

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A partir de setembro, o intervalo de aplicação entre a primeira e a segunda doses da Pfizer poderá cair dos atuais 90 dias para 21 dias, informou no sábado (14) o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. A redução do prazo tem como objetivo frear os casos da variante Delta do novo coronavírus, mais contagiosa que as variantes anteriores.

Segundo Queiroga, o governo apenas espera que toda a população adulta esteja vacinada para iniciar os estudos para diminuir o intervalo para três semanas. Embora as aplicações em 90 dias aumentem a resposta imune, segundo estudos internacionais, o prazo original determinado pelo fabricante da Pfizer é 21 dias.

“À medida que a gente avance na primeira dose, já se rediscutiu colocar a Pfizer no intervalo de 21 dias. [A previsão é] em setembro. Nós já temos 70% da população acima de 18 anos com a primeira dose”, disse o ministro, durante lançamento do projeto-piloto de testagem em massa contra a covid-19, em Brasília.

A possibilidade de antecipação do prazo da vacina da Pfizer tinha sido anunciada pelo Ministério da Saúde no fim de julho. A decisão havia sido tomada pelo governo federal junto com Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).

Na ocasião, a pasta só não tinha informado a data a partir da qual a redução do intervalo começaria porque esperava o avanço das campanhas de vacinação nos estados. Um estudo publicado nesta semana pela revista New England Journal of Medicine mostrou que a eficácia da primeira dose das vacinas Pfizer e AstraZeneca cai de 50% para 35% contra a variante Delta. Com a segunda dose, a eficácia volta aos níveis verificados antes do surgimento da variante.

Aplicada no Brasil desde maio, a vacina da Pfizer teve o intervalo ampliado para 90 dias por causa da baixa oferta inicial do imunizante. Nos últimos meses, o fornecimento regularizou-se, tornando possível o encolhimento do intervalo para o prazo determinado pelo fabricante.

Após a publicação da matéria, o Ministério da Saúde informou à Agência Brasil que em setembro começarão os estudos, com análise das evidências científicas, para mudar o prazo de aplicação das doses da Pfizer. A redução do intervalo dependerá do resultado dos estudos.

Agência Brasil

Foto: Marcelo Camargo - Agência Brasil 

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Manter um estilo de vida fisicamente ativo pode ser uma estratégia para turbinar a resposta imune induzida por vacinas contra a COVID-19. Essa é a conclusão de um estudo feito com 1.095 voluntários por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e colaboradores. Os dados foram divulgados na plataforma Research Square.

O benefício proporcionado pela atividade física foi observado principalmente entre os participantes que se mantinham ativos ao menos 150 minutos por semana e não apresentavam comportamento sedentário, ou seja, não passavam mais de oito horas diárias sentados ou deitados. Considerou-se como “tempo ativo” tanto aquele dedicado aos exercícios e outras atividades de lazer (caminhada, corrida, dança, natação, passear com o cachorro etc.), como também às atividades domésticas (limpar a casa, cuidar do jardim, lavar a roupa na mão), ao trabalho (carregar pesos, realizar consertos) e aos deslocamentos de rotina (andar a pé ou de bicicleta até o trabalho, o supermercado ou a escola, por exemplo). O nível de atividade física foi mensurado por meio de entrevistas telefônicas. Foram considerados “ativos” os voluntários que relataram ao menos 150 minutos de atividades semanais, somando os vários domínios analisados.

“Uma pessoa que corre durante uma hora todos os dias e passa o resto do tempo sentada em frente a uma tela é considerada ativa e sedentária ao mesmo tempo. Nós combinamos esses dois conceitos diferentes em nossa análise”, explica Bruno Gualano, professor da Faculdade de Medicina (FM-USP) e primeiro autor do artigo. “Quando olhamos para os dados, percebemos claramente que eles formam uma ‘escadinha’: no alto, com a melhor resposta vacinal, estão os ativos não sedentários. Na sequência, vêm os indivíduos ativos e sedentários. Por último, os inativos e também sedentários”, conta.

Todos os participantes da pesquisa foram imunizados com a CoronaVac entre fevereiro e março de 2021. Amostras de sangue para análise foram coletadas logo após a aplicação da segunda dose, bem como 28 e 69 dias depois. A qualidade da resposta vacinal foi avaliada por meio de diversos testes laboratoriais, sendo os principais aqueles que mensuram a produção total de anticorpos contra o SARS-CoV-2 (IgG total) e a quantidade específica de anticorpos neutralizantes (NAb) – aqueles capazes de impedir a entrada do vírus na célula humana.

De acordo com o critério adotado pelos pesquisadores, atingiram a chamada “soroconversão” os voluntários que no exame de IgG total apresentaram pelo menos 15 unidades arbitrárias (UA) de anticorpos por mililitro (mL) de sangue. No caso dos anticorpos neutralizantes, considerou-se uma resposta positiva quando, no ensaio in vitro feito com o plasma sanguíneo, observou-se ao menos 30% de inibição da ligação entre o SARS-CoV-2 e o receptor da enzima conversora de angiotensina 2 (ACE2, na sigla em inglês) – proteína existente na superfície de algumas células humanas à qual o vírus se conecta para viabilizar a infecção.

Análise dos dados

Como informa Gualano, o objetivo primordial do projeto de pesquisa de qual seu artigo é fruto era avaliar a segurança e a efetividade da CoronaVac em portadores de doenças reumáticas autoimunes, entre elas artrite reumatoide, lúpus eritematoso sistêmico, artrite psoriática, vasculite primária e esclerose sistêmica. Grande parte desses pacientes faz uso de medicações que reduzem a atividade do sistema imune e, portanto, uma resposta vacinal mais fraca era esperada.

Um primeiro trabalho publicado na Nature Medicine, sob a coordenação da professora da FM-USP Eloísa Bonfá, confirmou a segurança da vacina e mostrou que ela induz uma resposta aceitável, ainda que reduzida, nesse grupo de pacientes (leia mais em: agencia.fapesp.br/36470/).

“Neste segundo estudo, buscamos avaliar a hipótese de que um estilo de vida ativo poderia fortalecer a resposta vacinal tanto na população de imunossuprimidos quanto em indivíduos sem doença autoimune. E de fato é isso que nossos dados indicam”, diz Gualano, que coordena um Projeto Temático financiado pela FAPESP relacionado ao tema.

Foram incluídos na análise final 898 pacientes imunossuprimidos. Desses, 494 foram classificados como ativos e 404 como inativos. Além disso, como uma espécie de grupo controle, participaram 197 voluntários sem doença autoimune – 128 ativos e 69 inativos.

Um modelo matemático foi usado pelos pesquisadores para compensar possíveis distorções que variáveis como idade, sexo, índice de massa corporal (IMC) e uso de imunossupressores poderiam causar. Isso porque, sabidamente, o funcionamento do sistema imune é diminuído em indivíduos idosos e em usuários de corticoides e outros moduladores imunológicos, assim como possivelmente em obesos.

Na comparação ajustada, os pacientes imunossuprimidos fisicamente ativos apresentaram uma chance 1,4 vez maior de atingir a soroconversão.

“Dizendo isso de outra forma: para cada dez pacientes inativos que soroconverteram após a segunda dose da vacina, há 14 pacientes fisicamente ativos que atingiram o mesmo resultado”, compara Gualano.

O fato de ser fisicamente ativo também foi associado a um aumento de 32% na quantidade de anticorpos contra as regiões “S1” e “S2” da proteína spike (S) – usada pelo vírus para se conectar ao receptor ACE2 e entrar na célula humana.

“A atividade neutralizante [NAb] foi, em média, 4,5% maior nos pacientes ativos, mas essa diferença não foi estatisticamente significante”, explica o pesquisador.

Já entre os voluntários sem doença autoimune, a chance de soroconversão foi 9,9 vezes maior entre os fisicamente ativos e observou-se um aumento de 26% na quantidade de anticorpos contra a proteína spike. Como o número de voluntários era menor nesse subgrupo, os dados referentes aos anticorpos neutralizantes também não apresentaram significância estatística.

“Os resultados nos permitem concluir que a atividade física potencializa a resposta vacinal contra a COVID-19 independentemente de fatores como idade, sexo e uso de imunossupressores. Realizar o mínimo de atividade física já produz uma resposta positiva, porém, observamos que quanto mais movimento, melhor. As respostas mais consistentes foram vistas entre os pacientes que realizavam 50 minutos ou mais de atividade física diariamente”, conta Gualano.

Estudos anteriores também mostraram que um estilo de vida ativo protege contra o agravamento da COVID-19 e, de modo geral, reduz internações (leia mais em agencia.fapesp.br/34659/).

“A promoção da atividade física pelos gestores e formuladores de políticas públicas é algo fundamental. É uma intervenção barata, fácil de escalar para toda a população e pode fazer ainda mais diferença no caso de pessoas com sistema imune menos eficiente, como pacientes com doenças autoimunes e idosos”, opina Gualano.

Embora só tenham sido avaliados indivíduos imunizados com a CoronaVac, o pesquisador considera “plausível” que o mesmo efeito seja observado com todas as vacinas contra a COVID-19 e também contra outras doenças.

 

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Os drive-thrus da vacinação contra a Covid-19 de Santo André começaram a funcionar em horário estendido na sexta (13). Até esse domingo (15), os sete pontos de imunização funcionarão das 8h às 22h. Os drives estão vacinando a última faixa etária do público adulto, de 18 a 24 anos, com direito a ‘balada’, repleta de luzes e música para o público mais jovem.

“Este público está animado para receber sua primeira dose e nós estamos contentes também por estarmos bem acima dos 90% dos adultos vacinados e caminhando para nos próximos dias encerrarmos este público, passando a atender os adolescentes. Estamos muito próximos de vencer esta guerra, mas seguimos com todos cuidados, atenção total e com calma para que tenhamos todos os andreenses com a segunda dose em um breve período”, afirmou o prefeito Paulo Serra.

Quem for tomar a vacina pela primeira vez precisa levar documento com foto e comprovante de residência. Munícipes que irão tomar a segunda dose precisam apresentar documento com foto e comprovante da primeira dose.

"Perdi uma prima na família para a Covid e chegar a minha idade realmente é uma emoção. Com essa estrutura toda, me senti uma celebridade", comentou Giovana Souza, de 19 anos, moradora do Jardim Utinga.

Giovani Martinez, também morador do Jardim Utinga, aprovou a estrutura diferenciada para o público jovem. "Sentimos agora esperança para que tudo volte ao normal e achei o ambiente descontraído com essa recepção, não nos deixando nervosos para tomar a vacina". 

Além de aplicar a primeira dose em moradores de 18 a 24 anos, Santo André está aplicando a segunda dose para munícipes de 30 a 36 anos sem comorbidades que tomaram Coronavac. É necessário realizar agendamento pelo site psa.santoandre.br/vacinacovid, que indicará data, local e horário disponíveis.

Com 726.157 doses aplicadas, Santo André já vacinou 93% da população adulta com pelo menos uma dose de vacina contra a Covid-19.

A Secretaria de Saúde alerta sobre a necessidade de manter os protocolos sanitários com a higienização das mãos, distanciamento social e utilização de máscara. Para esclarecer dúvidas e obter outras informações sobre o cadastramento, além do portal da Prefeitura de Santo André, há também o telefone 0800-4848004.

Para garantir comodidade, segurança e conforto, o município se mantém estruturado com sete pontos drive-thru e nove unidade de saúde estrategicamente posicionados para a vacinação do público-alvo.

O Ministério da Saúde não recomenda que seja feita a aplicação das vacinas contra a Covid-19 e contra a Influenza conjuntamente. A pasta orienta que as pessoas que estiverem nos grupos prioritários procurem se vacinar antes contra a Covid-19. Especialistas recomendam um intervalo de pelo menos 14 dias entre a imunização contra coronavírus e a vacina contra a gripe. Pessoas infectadas com a Covid-19 ou que receberam alta há menos de 28 dias não poderão tomar a vacina contra a Influenza.

 

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