01 May 2024

As “armas” de Deus

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Atravessamos situação crítica como poucas vezes aconteceu em nossa história como Nação. A causa não está somente nos milhares de mortos pela pandemia, e a situação precária da coordenação do socorro às vítimas. A situação se agrava pela onda de violência que se esparrama nos corações e mentes. Um incêndio alimentado pelo vento das ideologias.
Assusta ouvir pessoas que propõem a violência como solução para os problemas que nos assolam. Desde tempos ancestrais, a violência é praticada, mas também condenada em todas as culturas. De fato, afirmava Lao-Tsè, muito antes de Cristo: “Mostrai-me um homem violento que tenha chegado a bom fim, e eu o considerarei meu Mestre”.
Desde os albores da criação, conforme o relato bíblico, a violência é colocada como questionamento para a convivência e o futuro da humanidade. O episódio do assassinato de Abel por seu irmão Caim (Gn 4, 1-16) é emblemático. É a primeira vez que na Bíblia aparece a palavra pecado, justamente para designar a violência, derramamento de sangue, o modo como nos relacionamos com o próximo. Usar de violência, incitar a ela, não é o caminho de Deus. As “armas” de Deus são outras.
Os profetas bíblicos falaram em nome de Deus da justiça e direito, como normas divinas para nortear o relacionamento do ser humano na sociedade. O profeta Isaías escreve que Deus julgará as nações segundo sua Lei e a violência será extinta: “De suas espadas fabricarão enxadas, e de suas lanças farão foices. Nenhuma Nação pegará em armas contra a outra, e ninguém mais vai se treinar para a guerra” (Is. 2, 4).
Esta reflexão se impõe no momento atual que vivemos no Brasil quando uma nuvem tenebrosa se levanta para assombrar a Nação. Refiro-me à proposta de aumento de distribuição de armas de fogo para a população, através de leis que facilitem o porte de armas e o aumento do seu número para a população. Isto inevitavelmente aumentará a violência que já é grande, na qual nos encontramos imersos. Violência que atinge, sobretudo, os pobres e excluídos da sociedade.
Distribuir armas à população, com a premissa de que todos devem se defender dos criminosos, não é solução para acabar com o crime. Um advogado famoso na Roma antiga, Cícero, já sentenciava a este respeito: “O extremo oposto da justiça é a violência”. A justiça sim é remédio contra a violência. É esta que falta. A distribuição da justiça através da aplicação das leis, sem o emaranhado jurídico que dificulta sua prática, gerando impunidade crônica.
Jesus sentenciou lapidarmente a este respeito: “quem com ferro fere, com ferro será ferido” (Mt 26,52), algumas traduções trazem: “Todos os que usam da espada, pela espada morrerão”. Esta é a condenação absoluta do uso das armas de qualquer tipo. Condenação cabal da violência e sentença sobre os violentos. E ele o disse no momento de sua prisão, quando um dos seguidores pegou na espada para defende-lo.
A Campanha da Fraternidade Ecumênica promovida pela Conferência Nacional dos Bispos (CNBB) e o Conselho de Igrejas Cristãs (CONIC) deste ano, propõe-nos uma reflexão neste sentido. As “armas” de Deus são a justiça e o direito levados avante pelo diálogo, a busca de unidade e da fraternidade. Tem como tema: Fraternidade e Diálogo: compromisso de amor” e lema: “Cristo é a nossa paz: do que era dividido, fez uma unidade” (Ef 2,14).
A paz é o horizonte de todas as pessoas de boa vontade, pessoas de bem que seguem o propósito de Deus, pois Deus é o Deus da paz (1Cor 14,33). Não há coisa mais estúpida do que derrotar e vencer. A verdadeira glória é dar vida e convencer. Daí o valor do diálogo como proposta. É a “arma” de Deus para a Paz que todos queremos. E esta fé nos dá esperança, pois, por mais longa que seja a noite ela terá um fim.

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Há mais de um ano, o mundo passa por um grande distúrbio social, político e sobretudo econômico, que jamais tivemos notícia de seus malefícios. Mesmo em épocas anteriores de das graves epidemias existentes e sobretudo as mortes das duas últimas Grandes Guerras, cujo índice foi de 500.000 mortes , hoje maior nos EUA.
Neste momento, acho que há algo de errado neste mundo, com mais de oito bilhões de pessoas que aqui vivem, com mais recursos, alguns com menos, outros mais, porém todos com os mesmos problemas, uns mais ricos outros com mais dificuldades, outros mesmo sem comida. A medicina de nossos médicos e auxiliares trabalham dia e noite para dar conta da saúde, outros produzem vacinas em tempo recorde, como no caso deste Covid-19. Mas, frequentemente dependem de verbas para comprá-las, de insumos para produzi-las e quando em ordem para aplicá-las, são feitas de modo correto e exemplar em todo o mundo com a eficiência comprovada. Mas, existe um pormenor, pois considero uma falta entre os governantes do mundo todo principalmente os órgãos de saúde mundial, um maior apelo a todo mundo para fazerem mais parcerias e mais solidariedade, sobretudo pedirem a população mundial obedecerem as normas de orientação preventiva para as epidemias.
Os políticos e governantes mundiais deveriam fazer um Comitê de União para ditar as normas conjuntas e igualitárias para serem aplicadas de maneira geral aos povos do mundo todo e não permitir propor os governantes fazerem propostas não compatíveis, visando somente suas vantagens futuras e sobretudo não prestigiando funcionários capacitados em orientar as medidas profiláticas e curativas. Falta-lhes aos nossos governantes sem dúvida, aquele senso de estima à sua população mesmo que ela seja de qualquer partido, pois o Senhor Presidente sempre deve governar para todos e fazê-lo bem e colocar em cargos vitais da saúde pessoas competentes o que mais precisamos, pois vemos frequentemente nas TVs mundiais presidentes, primeiros ministros a frente do tratamento da pandemia.
Solicito ao Senhor Presidente e a sua equipe e sobretudo a todos os políticos que sejam mais humanos, solitários com a sua população e deixem os problemas políticos nesta oportunidade em segundo plano e lutem para melhorar o índice de sanidade da Covid-19.

Obs: Uma pequena nota sobre o invento da roda. Como um invento tem feito o mundo rodar.
3500 A.C - Os oleiros foram os primeiros homens a utilizar rodas na Mesopotâmia por volta dos 3500 anos a.C, pois faziam vasos em simples pratos giratórios.
Numa data compreendida entre 600 e 300 a.C os gregos e egípcios tinham a roda acionada com o pé, que fazia mover um pesado disco giratório sobre o qual o oleiro dava forma ao barro.
Em 3200 a.C veio a primeira roda de veículo.
Em 2000 a.C veio as de raios, que eram mais rápidas e necessárias para os carros de guerra.
E logo mais, mesmo antes e depois de Cristo surgiram outros tipos de roda

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Odette Tavares Bellinghausen nascida Odette Celeste Viegas Tavares nasceu em Santos dia 30 de julho de 1915 filha dos portugueses Assumpção e João Domingues Tavares. Com dois anos se mudaram para Moema em SP. Filha única lia muito e se dedicava ao estudo de piano e de pintura. Vinham muito para São Bernardo, onde tinham a Vila Tavares, hoje Vila Gonçalves. Deu seu primeiro de concerto de piano aos 13 anos. Seu pai era presidente do Centro Republicano Português. A menina Odette era quem fazia as homenagens aos convidados do Centro. A família era fluente em conversas em francês. Seu pai, importador de artigos europeus, com a guerra, veio a perder tudo. Aí tem uma história. Linda e triste. Aos 16 anos ela veio com os pais morar em São Bernardo. Dava aulas de pintura e piano. Começou a namorar o filho de alemães Alberto Eduardo Bellinghausen e com ele se casou no dia 2 9 de fevereiro de 1936. Ele, com seu irmão Carlos Theodoro, começava a fabricar móveis. Ela ajudava a manter a casa com suas aulas. Em 1938 nasceu o filho Ronald. Em 1939, eu, Divanir ou Didi. 4 anos depois de mim, a Amarylis, a Lili. 7 anos depois a Suzana e 14 anos após, a Rosa Maria. A pequena Amarylis ao nascer, ficou em perigo de vida. Odette então fez uma promessa de que se ela sobrevivesse, fundaria uma associação. Assim em 1945 começou a Associação Beneficente Bartira. Foram centenas de pessoas carentes ajudadas por 30 anos. A secretária sempre foi a Carmen Tabet Marques e a tesoureira a Lucimar Tondi. Para manter a associação, contava com a ajuda de empresários da cidade e, como musicista que era, junto da sociedade da cidade, fazia a apresentação de shows , com o coral Bartira, onde as moças se apresentavam sempre em trajes soirée e os homens de smoking. Abib Riskallah foi sempre o apresentador. As famílias que participavam eram: Zoboli, Médici, Rossi, Takeshita, Fabri, Portinari, Gerbelli, Sparvolli, Nascimento, Lima, Tondi, Margonari, Pasin, Tavares, Bellinghausen, Ascensio entre outras. Os shows no cine Anchieta gentilmente cedido pela família Cheidde, ficava lotado com mais de mil pessoas, tanto na plateia como na parte superior, ficando algumas em pé como atestam as fotos que estão no Centro de Memória. Geralmente eram dois shows por ano, pois além da ajuda mensal em alimentos aos necessitados, havia as campanhas de Inverno, com cobertores roupas e alimentos, e a do Natal, com roupas, alimentos e brinquedos. A sociedade de São Bernardo colaborava muito, uma vez que não havia outra entidade no município. Alguns dos shows marcantes que ela organizou: Festa inaugural da Bartira, Flores de Maio, Quarto Centenário, Pró Livro (início da biblioteca) Show da Vitória (homenagem a Lauro Gomes) entre outras Cirandas, Noite da Peneira, audições anuais no dia de Santa Cecília, etc.
Quando Odette e Alberto se casaram foram morar na esquina das ruas Dr. Flaquer com a Tomé de Souza. Em 1943 para a rua Carlo Del Prete, onde hoje é a Escola Terra Mater. Em 1946, para a João Pessoa, esquina com a Dr. Flaquer. A vida toda moraram no mesmo quarteirão. Quando saíram da Carlo Del Prete, casa onde havia sido a primeira escola das Irmãs na cidade, Odette sonhou em que aqui devia ter uma escola para rapazes, uma vez que o colégio das freiras só aceitava meninos no primário. Assim protelou aceitar condôminos até que apareceram os irmão Mauro e Amauri, mineiros que então inauguraram o Colégio D. Leonor Mendes de Barros, em homenagem a esposa do governador. Odette achou que deviam dar um nome relacionado com a cidade. Assim depois eles iniciaram o curso de contadores dando o nome de Cacique Tibiriça. Ela foi a paraninfa da primeira turma de formandos.
Participou da fundação de vários clubes relacionados a arte na cidade, como: Clube Humberto de Campos, Clube das Artes, Asba, etc. Sempre fazendo parte da diretoria.
Desde que para cá veio, não se conformava da cidade não ter uma biblioteca. Assim em 1945 fundou a Biblioteca Monteiro Lobato em sua casa até o município ter um local apropriado. Foi acumulando livros de doações e os adquirindo na Editora Melhoramentos. Íamos de ônibus para São Paulo e de taxi até a editora. Eu ia junto e adorava isso. Folhear e escolher os livros infantis...
Em 1968 se formou finalmente no Conservatório Santa Cecília em Santo de André, em harmônica e piano. Expert no teclado, cursou por três anos as matérias complementares. Mais um sonho realizado. Foram centenas de alunos que com ela aprenderam os instrumentos. Ela também era trovadora, compositora, tendo tido vários prêmios. Durante a vida toda colaborou com jornais escrevendo matérias semanais.
Próximo ao ano 1975, havia na rua Filomena Cassilhas uma indústria Química Harshaw, que estava poluindo a redondeza. Odette escreveu uma letra para a música Maringá, Maringá. Fez uma reunião com os vizinhos prejudicados, e num sábado, com a indústria trabalhando, percorreu o local com moradores: empreiteiros, marceneiros, advogados, médicos, dentistas, donas de casa etc, todos com as crianças, cantando a música com letra citando o problema, Em uma semana o Dr. Tito Costa, prefeito na época, deu ordem de fechamento da empresa. Ela era decidida e polêmica. Aos 80 anos deu sua última audição no teatro Cacilda Becker, sendo carregada ao palco em sua cadeira de rodas. Isso em 1995. Nesse ano, teve um AVC e em três semanas, no dia 14 de outubro, veio a falecer. Foi sempre uma mulher simples, sem luxo, uma das coisas que eu admirava muito nela.
Eu, a Didi, escrevi sua despedida para a Folha do ABC, dizendo que ela partiu rodeada de amigos e até o dia chorou por ela, pois caia uma triste garoa na cidade
Odette foi uma mulher muito a frente de seu tempo. Falar sobre ela é muito mais do que foi dito até aqui. Tenho muito orgulho em ter sido filha dela e de meu pai, pois me transmitiram o que é crescer em meio ao amor, e me deixaram essa linda história de vida. Em sua autobiografia ela termina com essas palavras: "Tudo o que faço, faço com muito amor! Esse é talvez o meu segredo para vencer na vida. Todos temos nossa cota de dificuldades, revezes e desgostos. Mas, se soubermos enfrentá-los com coragem, paciência e otimismo, tudo passará e virão dias melhores. Minha religião é: Fazer o Bem, amar o próximo como a si mesmo, não ter orgulho e sim humildade. O mundo é lindo, os homens é que o tornam mau e feio com suas ações, Amemos os animais e as plantas, protegendo-os contra a destruição, pois como nós e tudo o que mais existe, eles foram criados por DEUS."
Não tenho escrito muito devido estar em tratamento de quimioterapia, o que me abate bastante. A pedido da Secretaria de Cultura, fiz este texto e agradeço muito por manterem viva essa história da vida de Odette Tavares Bellinghausen, minha mãe. Por ela me atirei as teclas esta semana. Desculpem as falhas.
E viva o dia 8 de março, Dia da Mulher! Sem nós, o mundo não seria Nada!
Um abraço, Didi

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O dia oito de março representa o respeito e admiração às mulheres  simbolizando  a homenagem a elas, jovens ou idosas, de todas as raças, cor, religião e classe social no dia dedicado as mulheres. A origem da data remonta no ano de  1857, nos Estados Unidos, quando ocorreu um incêndio numa fábrica têxtil e uma centena de mulheres estavam em greve e lá permaneceram trancadas, após protestarem contra a jornada de trabalho de dezesseis horas e, por melhores salários e condições laborativas. Do acidente, resultou a morte de cento e vinte e nove operárias, cuja tragédia deu início ao fortalecimento das primeiras articulações para a instituição dessa significativa data. O movimento prosperou com a realização da Segunda Conferência Internacional das Mulheres Socialistas, em 1910, na cidade de Copenhague, na Dinamarca, quando as militantes apresentaram uma resolução com a proposta de se instituir uma data comemorativa ao dia delas. O movimento evoluiu no mundo todo, durante e após a Primeira Guerra Mundial quando ocorreu a incorporação da mão de obra maciçamente feminina nas indústrias, visto que os protestos se tornaram frequentes na busca dos direitos inerentes às condições de trabalho e vida pessoal. Entretanto, no Ocidente os movimentos feministas foram paralisados por certo tempo, somente retornando anos depois, porém perdendo o rumo e sentido originais ao adquirir caráter mais festivo e com ênfase comercial nas comemorações. No Brasil, o movimento feminista clamava pela aspiração maior das mulheres, qual seja, a busca e conquista do voto nas eleições. Dentre tantos movimentos nacionais das mulheres na busca do direito ao voto, em 24 de fevereiro de l932, através do Decreto nº 21.076, o Governo de Getúlio Vargas promulgou o novo Código Eleitoral garantindo assim o voto feminino para as brasileiras. O Poeta Carlos Drumond de Andrade impressionado com a conquista das mulheres, dedicou a elas o poema “Mulher Eleitora”. O alcance do voto serviu de suporte e escudo para novos rumos femininos na vida nacional, ainda mais pelo fato do direito ao voto e de serem votadas. Nos dias atuais solteiras, conviventes, esposas e mães com nível pessoal mais desenvolto e gradativamente com intelectualidade desenvolvida, proporcionam uma vida familiar atualizada nos moldes de um mundo avançado em todos os aspectos. Entretanto, aquelas que não puderam alcançar, por qualquer motivo, uma posição mais adequada a esses níveis, também batalham dentro dos seus limites assumindo e realizando as suas missões dentro de suas possibilidades.  Não se pode olvidar, merecendo toda ênfase e destaque as figuras marcantes das mulheres que labutam diuturnamente nos dois turnos de trabalho e seguidamente nas obrigações domésticas e organização no lar, especialmente no trato e educação com os filhos e ainda no espaço de convivência com os maridos e companheiros. Na atualidade, as homenagens que antes foram encaminhadas às mulheres famosas, do rádio, televisão, teatro, política e do meio social, certamente com a concordância de todos, durante a pandemia foram mostradas na realidade a existência das heroínas do presente momento, as quais antes lamentavelmente não foram percebidas. Então, a dedicação, o amor ao próximo e o cumprimento do juramente profissional e pessoal, das mulheres da limpeza, faxina e esterilização hospitalar, técnicas de enfermagem e enfermeiras, funcionárias de atendimento ao público e de laboratórios, corpo de segurança e de direção administrativa, médicas, enfim a todas que se imbuíram no incomensurável esforço e dedicação no suporte a bem servir ao próximo. Na data festiva, fica aqui a nossa reverência a todas as mulheres, mas que, na realidade o “Dia da Mulher” é todo dia, ao lado da família e dos seus semelhantes, na grande maioria dos casos em dupla jornada, mas sempre dispostas a toda obra. Os fervorosos cumprimentos a elas por tudo que realizam para nós, desde mães, avós, irmãs, tias, esposas, filhas e netas.

O governador João Doria anunciou, nesta sexta (5) de março, durante coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes, que o Instituto Butantan desenvolveu um soro para tratar pacientes com Covid-19. De acordo com Dimas Covas, diretor da entidade, o soro anti-SARS-COV-2 pode contribuir para reduzir a letalidade de casos de covid-19 e impedir o colapso do sistema de saúde, diminuindo a gravidade da infecção. O soro passou por testes em camundongos e cavalos e apresentou resultados favoráveis no tratamento contra covid-19. O Instituto tem 3 mil frascos prontos para iniciar os testes em humanos  e aguarda a aprovação da Anvisa para início da aplicação em pacientes internados. A expectativa é a de que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária libere na próxima semana.

Na ocasião, foi anunciada também a ampliação do Programa Bom Prato que, até abril, irá oferecer jantar todos os dias nas 59 unidades, além de refeições aos fins de semana e feriados. O serviço havida sido suspenso em 28 de fevereiro e vai ser retomado devido ao agravamento da pandemia de coronavírus. O Bom Prato oferece café da manhã a R$ 0,50 e almoço e jantar a R$ 1.

Doria alertou que a Saúde do Brasil está na eminência de um completo colapso. “Hoje o Brasil é o epicentro da pandemia, com 17% dos casos do Planeta, segundo a Organização Mundial da Saúde”.  Doria fez ainda críticas ao presidente Jair Bolsonaro. “Jair Bolsonaro parece ter alergia mundo real, prefere encher hospitais e lotar cemitérios. O Brasil, neste momento, não tem o menor controle da pandemia”, afirmou o governador.

Na próxima segunda (8), o Governo de São Paulo vai anunciar a implantação de um novo Hospital de Campanha em São Paulo.

Participaram da coletiva os secretários estaduais, de Saúde, Jean Carlo Gorinchteyn; de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen, de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, de Desenvolvimento Social, Célia Parnes; o coordenador e o secretário-executivo do Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo, respectivamente, Paulo Menezes e João Gabbardo dos Reis. Também participou a coordenadora de Controle de Doenças do Estado, Regiane de Paula.

 

BOLETIM-  Gorinchteyn também atualizou o número de casos no Estado:

 

- 2.093.924 casos confirmados

 

- 61.064 óbitos

 

- 7.892 pacientes internados em UTI

 

- 9.910 pacientes internados em enfermaria

 

A taxa de ocupação dos leitos de UTIs no Estado é 77,4% e na Grande São Paulo de 79,1%.

O prefeito de São Caetano, Tite Campanella, participou da aula inaugural do Tiro de Guerra 02-069, na quinta (4). O chefe do Executivo acompanhou o chefe de Instrução, subtenente Eliano Leão de Oliveira, e 50 dos 100 atiradores do TG - efetivo para não haver aglomeração por conta da pandemia de coronavírus.

A cerimônia foi simbólica, já que os atiradores iniciaram a instrução em 1º de março e irão até 30 de novembro. O prefeito fez questão de falar aos atiradores e lembrou detalhes de quando o TG foi inaugurado na cidade.

“A história do Tiro de Guerra se agrega à história de São Caetano do Sul, já que o TG foi inaugurado em 1951, apenas 3 anos após a autonomia político-administrativa da cidade, que até então era um distrito da vizinha Santo André. E meu pai, Anacleto Campanella, fez parte desse movimento à época”, relembrou Tite.

Também diretor do Tiro de Guerra, o chefe do Executivo sulsancaetanense também aconselhou os jovens atiradores. “Como pai, sei que o mais importante é que vocês se tornem homens de valores, princípios estes que com certeza receberam de seus pais e avós. Desejo a todos os 100 atiradores desta turma que consigam realizar seus sonhos pessoal e profissionalmente”, finalizou.

TIRO DE GUERRA

O Tiro de Guerra de São Caetano forma reservistas para reforçar as fileiras de reserva do Exército Brasileiro. Durante sua formação, o jovem atirador recebe treinamento militar, desenvolve atributos como liderança, camaradagem e espírito de corpo, além de ser incentivado e orientado a desenvolver e participar de atividades voltadas também para o desenvolvimento de competências e postura de voluntariado.

Última modificação em Sexta, 05 Março 2021 08:23

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