19 May 2024

Valorizando o processo produtivo da concepção ao descarte, conceito foca na redução, reutilização, recuperação e reciclagem de materiais

O termo “economia circular” está cada vez mais conhecido entre as empresas e na sociedade de maneira geral. Apesar da familiaridade, o caminho até o empoderamento sobre o conceito e sua aplicação efetiva ainda tem alguns passos. Especialistas indicam que a essência de inovação e sustentabilidade com base em crescimento eficiente, menor impacto ao meio ambiente, uso de energia e recursos renováveis e de resíduos reciclados como matéria-prima para novos produtos devem marcar o processo.

A dinâmica que temos hoje é de consumo e descarte, chamada de economia linear. A proposta da economia circular implica, justamente, em uma transformação cultural a partir de decisões que começam no gerenciamento dos recursos para produção, passam pelo design do produto, pelo consumo consciente, destinação final e coleta adequadas, chegando à reciclagem e logística reversa para o desenvolvimento de novas soluções em produtos e serviços a partir da resina pós-consumo. Esse conceito representa o resgate aos ciclos da natureza.

Neste ciclo de uma economia mais próspera, inovadora e sustentável, todos podem contribuir. “Todos nós, tanto a indústria quanto a sociedade, temos papel fundamental. Se um elo deste caminho estiver enfraquecido, toda a cadeia será impactada. Na cadeia produtiva, três pontos são fundamentais: o trabalho em conjunto com os parceiros em prol do design circular, ou seja, da criação de produtos que já considerem o seu fim de vida útil, buscando a reinserção em um novo processo produtivo, dando início a um novo ciclo de vida, através do reuso e/ou da reciclagem; a parceria em ações de conscientização ambiental, que visam ampliar o conhecimento sobre consumo consciente,  pós-consumo e a importância do descarte adequado; e a valorização do produto feito a partir de resina reciclada”, afirma a diretora de Economia Circular da Braskem na América do Sul, Fabiana Quiroga.

Ela reconhece que ainda existem grandes desafios, entre os quais o comprometimento da indústria de produção e transformação plástica no desenvolvimento de soluções inovadoras e sustentáveis, que considerem itens como o design e a escolha de matéria-prima, logo no início do desenvolvimento, para facilitar o processo de reciclagem.

Também é necessário maior engajamento do consumidor para dispor de forma adequada o resíduo que, consequentemente, aumenta o volume de material para reciclagem, o que é fundamental para que o setor cresça. Além disso, o maior envolvimento do setor público na ampliação da coleta seletiva e o investimento em tecnologia e inovação em sistema de lavagem e extrusão, que ampliem as possibilidades de aplicação da resina pós-consumo, são essenciais. Como maior produtora de resinas termoplásticas das Américas e líder mundial na produção de biopolímeros, a Braskem faz a sua lição de casa e está engajada em contribuir com a cadeia de valor para o fortalecimento da economia circular. Desde 2018, a companhia está formalmente comprometida em fazer parte de uma economia circular global, valorizando o processo produtivo que contempla a redução, a reutilização, a recuperação e a reciclagem de materiais.

No final de 2020, a companhia deu outro importante passo e anunciou a ampliação dos seus esforços para se tornar uma empresa carbono neutro até 2050, além de expandir seu portfólio de produtos com conteúdo reciclado, chegando a 300.000 toneladas em 2025 e 1.000.000 em 2030. Para alcançar a neutralidade de carbono, a estratégia da companhia concentra-se três frentes de atuação: redução das emissões com foco na eficiência energética, bem como no aumento do uso de energia renovável nas operações atuais, estabelecendo parcerias visando inovação e tecnologia; compensação de emissões com potenciais investimentos na produção de químicos e polímeros de origem renovável; e captura de emissões de carbono por meio da pesquisa e do desenvolvimento para seu uso como matéria-prima.

Para ampliar exponencialmente o volume de produtos reciclados, vem desenvolvendo parcerias, inovação e tecnologia para alcançar seus objetivos. Como exemplo, a parceria com a Tecipar, empresa brasileira especializada em engenharia ambiental, evitará que mais de duas mil toneladas de resíduos plásticos sejam despejadas anualmente no aterro sanitário de Santana do Parnaíba, na região metropolitana de São Paulo. Além disso, em parceria com a Valoren, empresa especializada no desenvolvimento e operação de tecnologias para a transformação de resíduos, a companhia investirá R$ 67 milhões na construção de uma linha de reciclagem com capacidade para transformar cerca de 250 milhões de embalagens em 14 mil toneladas de resina pós-consumo de alta qualidade por ano.

Logística reversa

O desenvolvimento pode ser alcançado respeitando os limites da natureza. Nesta estratégia, a logística reversa tem papel fundamental ao possibilitar o resgate e o reaproveitamento de materiais pós-consumo. No caso do plástico, a Braskem assumiu o compromisso voluntário de que todas as suas unidades industriais adotem as melhores práticas para reduzir ainda mais a perda de pellets (matéria-prima para a produção de embalagens plásticas) nos seus processos.

Os resultados começam a aparecer. A Braskem coleta anualmente em torno de duas mil toneladas de embalagens dos tipos sacaria e big bag em todas as suas unidades industriais e armazéns de resina no Brasil.

 “O nosso propósito não é aumentar a geração de resíduos de embalagem para produzir mais resinas recicladas. Nosso foco está em operacionalizar iniciativas que reduzem a geração desses resíduos. Mas, naturalmente, para tudo o que é eventualmente gerado, será buscado aproveitamento através de projetos”, destaca Nelson Beuter Junior, químico e gestor da iniciativa em Economia Circular da Braskem. O próximo passo será a coleta desses materiais nos clientes da Braskem que ainda não fazem a reciclagem das embalagens. “O sucesso desta e de outras iniciativas em prol da economia circular na Braskem passa pelas relações de parceria estabelecidas com empresas recicladoras como a Clean Plastic, Barreflex, Ecopel, Cimflex e Wise. O relacionamento com este elo da cadeia se fortalece a cada dia e será fundamental para que as metas de 2030 sejam alcançadas”, complementa.

A Braskem se posiciona como parceira e suporte para o desenvolvimento de iniciativas que permitam que o plástico retorne para a cadeia de produção e não vá parar em locais inadequados. Nessa trajetória, a empresa quer ampliar sua atuação para aumentar a coleta de plástico em aterros sanitários, descartes gerados no meio rural e, até mesmo, extraídos de rios e mares. “São plásticos que não estão sendo atualmente devidamente descartados e reaproveitados. Queremos viabilizar iniciativas que retornem estes plásticos para a cadeia de valor”, diz Nelson.

“O consumo sustentável é o que nos orienta. O fato de um produto ser feito de plástico não significa que ele seja ambientalmente inadequado. Metodologias de Análise de Ciclo de Vida de produto têm mostrado que o plástico é uma solução mais adequada em diversas aplicações, se comparado com outros materiais como papel, metal e vidro. Com coleta seletiva e descarte adequado, será possível ter soluções perenes com reuso e reciclagem de plásticos”, pondera Nelson.

No início deste ano, inclusive, a Braskem anunciou o desenvolvimento de metodologia exclusiva para criação de embalagens mais sustentáveis, baseada no conceito de design for environment (DfE), que considera toda a jornada, da produção ao retorno à cadeia, com foco em criar uma nova maneira de pensar esses projetos desde a escolha do formato e composição do material até a definição de rotas de circularidade, engajamento do consumidor e solução de fim de vida do produto. A ferramenta visa auxiliar as empresas a alcançarem seus compromissos de sustentabilidade e foi concebida para ser um serviço aberto de apoio à toda a cadeia de valor.

 

O turismo brasileiro perdeu R$ 55,6 bilhões em faturamento em 2020 em comparação ao ano anterior, aponta pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Os R$ 113,2 bilhões significaram o pior resultado da receita desde que a Entidade começou a fazer o estudo, em 2011, e representou um rombo de 33% em comparação com o que o setor faturou em 2019.

 Principal impactado pelas medidas de restrição de circulação de pessoas no início da pandemia, a partir de março, o setor aéreo encabeçou o desempenho negativo, perdendo pouco mais da metade (50,8%) do seu faturamento anual em 2020. Foi, sozinho, responsável por 16,2 pontos porcentuais da retração de 33% do turismo como um todo. No auge da crise de Covid-19, a oferta de assentos nos aviões chegou a cair 95%, de acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

 Depois das companhias aéreas, foram os serviços de alimentação e alojamento, como hotéis e pousadas, que registraram a maior queda no faturamento: -36% em comparação a 2019 – 10,9 pontos porcentuais de contribuição no resultado global do turismo. O dado também se explica pelos meses em que as pessoas ficaram em quarentena em quase todo o País, no segundo semestre de 2020.

 Em seguida, os setores turísticos que mais sofreram foram as atividades culturais, recreativas e esportivas, que viram o faturamento cair 27,6% no período, as empresas de transporte terrestre (12,9%), assim como as locadoras de veículos e agências de viagens (12,1%).

 Ruptura do crescimento

A retração expressiva registrada em 2020 encerrou um período de três anos positivos para o turismo brasileiro, com média de crescimento do faturamento anual de 1,8%. Em 2017, por exemplo, o setor fechou suas receitas em R$ 162,6 bilhões, sendo que, dois anos depois, faturou um total de R$ 168,8 bilhões. O melhor ano da série histórica foi 2014, quando o turismo teve R$ 187,7 bilhões em faturamento.

 A recuperação, a partir de 2017, vinha depois de um biênio ruim entre 2015 e 2016, mas o turismo se apoiava principalmente no crescimento médio de 4,3% ao ano registrado do início da série histórica até 2014. Não à toa, segundo a FecomercioSP, se esse ritmo continuasse até hoje, o setor já estaria faturando na casa dos R$ 230 bilhões por ano – 103% a mais do que o registrado em 2020.

Prorrogação de lei federal

Os números preocupantes do turismo brasileiro ao longo de 2020 enfatizam a importância de o governo federal prorrogar a Lei 14.046/2020 e parte da Medida Provisória (MP) 948/2020, que, entre outros pontos, dispensa a necessidade de reembolso imediato de eventos ou viagens canceladas e estabelece regras para remarcações e cancelamentos.

 Pela norma, é possível que os agentes do setor reembolsem os clientes em até 12 meses após a data da compra do serviço, por exemplo, além de terem mais liberdade para negociar diretamente sobre novos prazos.

 No entendimento da Federação, o fim dessas condições fará com que as empresas, já afetadas significativamente pela pandemia, ainda tenham que arcar com os custos imediatamente – o que, para muitas delas, pode significar até o fim de suas atividades, resultando na desestruturação total do setor. O modelo de 12 meses, assim, não apenas alivia o caixa dos agentes do turismo, como permite que mais empregos sejam mantidos.

 Além disso, a Entidade também considera importante que o governo federal amplie os canais de crédito com condições especiais disponíveis para empresas turísticas, como foi o caso do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) no ano passado.

As inscrições para o programa de estágio 2021 da Unipar, líder na produção de cloro, soda e PVC na América do Sul, serão encerradas, na sexta (19). São 32 vagas para as operações das fábricas e escritórios em São Paulo, Cubatão e Santo André (Brasil), e Buenos Aires e Bahía Blanca (Argentina).

A iniciativa vai fornecer instrução prática e aperfeiçoamento profissional aos novos talentos, que contarão com aprendizado técnico e comportamental desenvolvido nas plantas industriais e escritórios da companhia. O programa de estágio da Unipar foi desenhado para conduzir os profissionais por uma jornada de desenvolvimento dentro da companhia, como explica a gerente de desenvolvimento de pessoas da Unipar, Erica Gonçalves.

"O processo seletivo será apoiado por duas consultorias especializadas em recrutamento e seleção - uma no Brasil e outra na Argentina. Após a contratação, todos passarão por um período de onboarding, integrando aos processos, conhecendo as equipes e a cultura da empresa. Nesta etapa também serão apresentados o alinhamento completo do programa, com diretrizes, avaliações e projetos. Também será apontada a visão das principais áreas corporativas do Grupo Unipar", conta a executiva.

 O programa prevê acompanhamento contínuo através da supervisão direta, mentoria de profissionais e avaliações de desempenho. Os gestores diretos dão feedbacks sobre a evolução dos profissionais, escutam ativamente propostas melhorias de processos e soluções de problemas na empresa. Durante o programa, os estagiários têm o desenvolvimento de projeto supervisionado, contribuindo para suas vivências profissionais.

Um dos grandes destaques do programa, o fortalecimento da Unipar como marca empregadora e empresa que trabalha pela inclusão, foram pilares centrais para a construção da iniciativa. "O programa de estágio vai preparar esses talentos para serem capazes de conquistar novas posições dentro do Grupo Unipar ou mesmo em outras empresas, com supervisão em 100% do tempo e feedbacks contínuos que ajudarão a aperfeiçoar as habilidades de cada um. Isso vai contribuir para o desenvolvimento individual e coletivo, além de apoiar a profissionalização e inclusão das pessoas no mercado de trabalho", conclui a gerente de desenvolvimento de pessoas da Unipar, Erica Gonçalves.

O prefeito de São Caetano do Sul, Tite Campanella, visitou o CER (Centro Esportivo e Recreativo) Santa Paula (Gonzaga), na quinta (18), e conversou com professores do PEC (Programa Esportivo Comunitário) a respeito do futuro do Esporte em São Caetano.

Além do prefeito, estavam presentes na visita o vereador Professor Rodnei, oriundo da classe esportiva de São Caetano, e a secretária de Esporte, Lazer e Juventude (Selj) Renata Trevellin.

Em sua fala, Tite ressaltou a importância da presença da secretária, que assumiu a pasta no início do ano. “O Esporte é um vetor que, ao lado da Saúde e da Educação, é dos mais importantes e relevantes para o bem-estar do cidadão. E São Caetano sempre teve protagonismo nesta área. Infelizmente, alguns anos deixamos de estar no destaque que sempre estivemos e merecemos; mas a Renata, que participou do nosso programa de governo, tem todas as credenciais para realizar o melhor para o Esporte sulsancaetanense”, enalteceu o prefeito.

Tite ainda ressaltou o papel dos professores do PEC como fundamental para o bom andamento do projeto no futuro. “Vocês, professores, têm um papel imprescindível neste caminho que pretendemos alçar até recolocarmos o Esporte de São Caetano no lugar de onde nunca deveria ter saído. Espero o máximo de cada um de vocês, assim como podem contar com a Prefeitura”, finalizou.

A Prefeitura de São Bernardo implantou projeto piloto de capinação elétrica, visando aprimorar a qualidade e eficiência dos serviços de zeladoria da cidade. Trata-se de tecnologia já existente em países da Europa, que consiste na utilização de sistema de descarga elétrica para o combate às plantas invasoras que nascem em calçadas, guias e sarjetas. A iniciativa foi apresentada pelo prefeito Orlando Morando, na quinta (18), no Riacho Grande.

Com a vantagem do controle sistêmico de vegetação, sem a utilização de produtos químicos, a capinação é feita da mesma forma tanto no sistema aéreo (folha) quanto na parte radicular (raízes), tornando o serviço de zeladoria mais eficiente e econômico, sem agressão ao meio ambiente.

Outra vantagem da tecnologia é que o sistema retarda o tempo de manutenção em vias do município. Enquanto a capinação elétrica de aproximadamente 5.000 volts permite que a manutenção seja realizada em intervalos de até 60 dias, a manual exige que o serviço seja realizado com frequência semanal.

“Além da rapidez na execução do serviço, o sistema nos permite chegar até a raiz da planta. Tudo isso sem uso de produtos químicos, protegendo nosso meio ambiente. É o único modo de ação não químico que funciona sistematicamente até as raízes”, explicou Morando.

O sistema que já é utilizado em países como EUA e França foi apresentado oficialmente na tarde desta quinta-feira próximo ao Parque Estoril, numa via de paralelepípedo que possuía vegetação em guias e sarjetas. Na oportunidade, o prefeito acompanhou a execução do serviço com o uso da tecnologia, acompanhado do vice-prefeito e secretário de Serviços Urbanos, Marcelo Lima, e do diretor da SBA, empresa responsável pelos serviços de zeladoria da cidade, Arthur Bebilaqua.

Nesta etapa do projeto piloto, que está sendo realizado pela iniciativa privada, sem custo ao município, o sistema será utilizado em diversos pontos do município, tais como a Avenida Lauro Gomes e vias do Riacho Grande. A expectativa é a de que nas próximas semanas a Secretaria de Serviços Urbanos, com apoio da SBA, se reúna para alinhar os resultados da ferramenta, que pode ser incorporada por definitivo aos serviços de zeladoria de São Bernardo.

Mais de 303 milhões de pessoas já acessaram a Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) Digital desde o lançamento em janeiro de 2019. Fruto de uma iniciativa da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, do Ministério da Economia, com a parceria tecnológica da Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev), a CTPS Digital evita que o cidadão tenha que ir presencialmente retirar o documento.

Por causa da Covid-19, a versão digital teve um aumento expressivo de novos usuários, acessos e downloads desde o ano passado. Apenas em 2020 foram mais de 270 milhões de acessos.

O documento pode ser acessado ou baixado pelo aplicativo. Está disponível nas versões Android e IOS e é gratuito. Já foram mais de 24,2 milhões de downloads.

A emissão da CTPS Digital é feita a partir do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF). Dessa forma, qualquer pessoa que possua um CPF tem acesso. Ela passou a ser o único documento necessário para contratação de trabalhadores em empresas aderentes ao e-Social.

A ferramenta usa as informações das bases de dados federais. Por isso, é fundamental que o empregador esteja em dia com o registro de informações trabalhistas no e-Social para que o trabalhador possa usufruir bem da ferramenta. Se os dados não estiverem atualizados, é preciso solicitar que a empresa empregadora envie as informações mais recentes para as bases federais.


Main Menu

Main Menu