05 May 2024

Reeleição
Ainda faltam dois anos para as eleições presidenciais, porém, mais de 30 grupos, somente no Facebook, já estão ativos defendendo a reeleição do presidente Jair Bolsonaro. “Bolsonaro 2022” já possui quase 170 mil seguidores; “Bolsonaro Presidente 2022” tem 106 mil seguidores; “Fechados com Bolsonaro 2022” atinge 68 mil seguidores e “Somos 57 milhões de Bolsonaro 2022”, 53 mil. Também há grupos de apoiadores no Twitter, WhatsApp, etc. Vale lembrar que o movimento das redes sociais foi o principal responsável pela vitória de Bolsonaro na campanha de 2018.

Traição
Tem aumentando o número de antigos bolsonaristas que partiram para o confronto com o presidente Jair Bolsonaro, o acusando de “traição” aos compromissos assumidos na campanha de 2018, principalmente, após a indicação do desembargador Kassio Marques para ocupar uma vaga do Supremo Tribunal Federal (STF). O grupo dos insatisfeitos, que já conta com o ex-juiz Sergio Moro, tem engrossado com, até mesmo, membros da ala raiz do presidente. Nas redes sociais tem despontado a  hashtag #BolsonaroTraidor.

Traição I
Além disso, o Movimento Vem Pra Rua, que liderou as manifestações pelo impeachment da então presidente Dilma Roussef (PT), passou a criticar o presidente. Em post publicado nas redes sociais foi escrito: “Na campanha Bolsonaro prometeu enfrentar o sistema. No poder, Bolsonaro negociou a indicação de Kassio Nunes com Gilmar Mendes e Dias Toffoli (ministros do STF) e Davi Alcolumbre (presidente do Senado). Existe maior traição que essa?”.

Urnas
O maior eleitorado do Estado de São Paulo será disputado pelo PSDB. O partido tem prefeituráveis em cerca de 400 cidades dos 645 municípios paulistas. Isso corresponde a uma disputa 25,3 milhões de votos, ou seja, 75,6% do eleitorado.

Decisão
O Ministério Público de São Paulo (MPSP) pediu a impugnação da chapa de Luiz Marinho (PT) e Ana Paula Lupino (PTB), na disputa pela Prefeitura de São Bernardo. Lupino, a vice de do candidato petista, contrariou decisão nacional do seu partido, o PTB, que proibiu alianças de seus filiados com os petistas no Estado.

Estreia
O início do horário eleitoral gratuito de rádio e TV aconteceu, na sexta (5). Os telespectadores da região terão que se contentar em assistir as propagandas dos prefeituráveis da Capital. A equipe do prefeito e candidato à reeleição na Capital, Bruno Covas (PSDB), quer focar na imagem de “tocador de obras”, com imagens de diversas inaugurações. No ABC, o foco dos tucanos e também candidatos à reeleição, Paulo Serra (Santo André) e Orlando Morando (São Bernardo) não tem sido diferente. Nas redes sociais de ambos há muitas imagens e vídeos com visitas e vistorias às diversas obras inauguradas.

Estratégia
O prefeito de Santo André e candidato à reeleição, Paulo Serra (PSDB), mudou sua estratégia para a disputa eleitoral. Segundo a equipe do candidato, ele não está fazendo campanha de rua, apenas gravando vídeos e fazendo lives com os candidatos a vereador. O motivo é a pandemia do novo coronavírus. Mas, há quem diga que o clima, de bastante tranquilidade, é devido ao cenário favorável para a reeleição, ainda em primeiro turno.

Sequência
O chororô de um prefeito do ABC continua. Se no início do mandato, o motivo era a dívida herdada da gestão anterior, agora, a pandemia lhe caiu como uma luva. O prefeito continua repetido que nada pode fazer, pois não há dinheiro em caixa, só que, agora, o motivo é a queda de arrecadação.

Contra
Pouco interessa ao Consórcio Intermunicipal do ABC que os beneficiários dos precatórios da região estejam no fim da vida, na faixa dos 80 anos, e que, um ano a mais possa significar o falecimento dos mesmos e o não recebimento do dinheiro de direito. Os idosos não têm vez. A entidade não tem poupado esforços, até levando o tema para debate em reunião na Frente Nacional de Prefeitos (FNP), para prorrogar a suspensão do pagamento dos precatórios até 31 de dezembro deste ano e, ainda, prorrogar o pagamento até dezembro de 2028.

Pedido
O deputado estadual Thiago Auricchio (PL) solicitou, na terça (6), em reunião realizada no Consórcio Intermunicipal do ABC, a abertura de uma linha de crédito para os mais de 3 mil trabalhadores do setor de transportadores escolares das sete cidades. Thiago também discutiu a possibilidade desses profissionais terem autorização para realizarem outras atividades com seus veículos e trafegarem livremente pelo ABC.

Pesquisa
O candidato Paulo Serra (PSDB) aparece na frente na disputa pela Prefeitura de Santo André, com 50% das intenções de votos em pesquisa realizada pela Real Time Big Data, encomendada pela Record TV. Em segundo lugar vem Bruno Daniel (PSOL), com 10%, seguido por Bete Siraque (PT), com 8%. Ailton Lima tem 4%, Sargento Lobo totaliza 3% e João Avamileno possui 2%. Alex Arrais não pontuou. A pesquisa ainda avaliou a rejeição dos candidatos. Apenas 9% dos entrevistados não votariam no prefeito Paulo Serra de jeito nenhum.

Falta
Apesar de São Bernardo ter um Centro de Operações Integradas (COI), com a integração das unidades das Polícias Civil e Militar, além da Guarda Civil Metropolitana (GCM), falta patrulhamento em pleno Centro da cidade. Na sexta (9), por volta das 10h30 da manhã um escritório da movimentada Rua João Pessoa teve os corrimãos das escadas, com tamanho de quase 3 metros, furtados, com maior facilidade, sem que ninguém visse.

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Em tese, o ser humano é um animal gregário. Não consegue viver só. Ao buscar companhia, identifica afinidades em pessoas que vai colecionar mediante a a posição de uma espécie de carimbo: amigo!
O que é um amigo? Há um conto clássico de Oscar Wilde, a retratar a “amizade” entre um jardineiro e um moleiro. Este invocava a circunstância de ser o melhor amigo do jardineiro e o explorava continuamente. Até que chegou o inverno e o pobre jovem que cultivava o jardim não possuía estufa. Acabou morrendo. Até depois da morte, o moleiro ainda se considerava o único amigo da vítima.
A indagação que se faz é se há deveres em relação aos amigos. Não se cuida de conceito de justiça comutativa. Alguém que quer ser um bom amigo de alguém, deve querer o bem desse alguém.
Para responder à indagação - Por que devo respeitar o bem do meu amigo? – a filosofia desenvolveu três linhas de resposta. A primeira é a utilitarista. É evidente que é útil procurar a maior felicidade para o maior número de pessoas. Dentre estas, meu amigo e eu.
Todavia, o princípio da utilidade ou da melhor felicidade não deixa de ser uma fórmula linguística. Não tem significado racional, mas parece indicar uma confortável norma de comportamento.
A segunda linha não é mais convincente. Aduz que devo ser justo e procurar o bem do meu amigo, para minha própria satisfação. Satisfarei ao meu amor-próprio, considerando-me uma pessoa boa, de bons princípios.
Já a terceira apela para a transcendência. O ser racional foi criado e sua permanência neste planeta é transitória. Merecerá destino posterior, compatível com o que fizer durante as poucas décadas que esta vida frágil e curta que lhe foi dada. A regra de ouro é conhecida: não fazer aos outros o que não gostaria que fizessem a você. O paroxismo está no “amar ao próximo como a si mesmo”.
Algum próximo é amorável. Mas não é atributo da maior parte daqueles com os quais convivemos. Na verdade, há pessoas que parecem existir para nos santificar, ou seja, são desagradáveis, interesseiras, até cruéis. Impossível devotar a estas, aquele sentimento espontâneo que se nutre em relação aos “pássaros de igual plumagem”.
Ninguém desconhece o preceito judaico-cristão. Mas segui-lo não é fácil. Há quem o considere de inviável observância. As relações contemporâneas são superficiais, alicerçadas no interesse. Aproximo-me de quem me possa propiciar alguma vantagem, algo que considero bom. Afasto-me quando já não posso esperar que a relação me sirva.
Amizade mesmo, é algo cada dia mais rara. Um fenômeno que existiu em larga escala, ainda existe em alguns nichos, mas não é material abundante numa sociedade narcisista, egoísta, imediatista e interesseira.
Se você é um afortunado que pode contar com ao menos um amigo, considere-se um privilegiado. Como diz Milton Nascimento, “amigo é coisa pra se guardar a sete chaves, no lado esquerdo do peito”...

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Ele mandou-me de presente seu livro de crônicas “Tempos transcorridos”. Agradeço a dedicatória  com que me presenteou e estou lendo  com atenção o texto,  com apresentação da escritora Cláudia Costin e prefácio de João Bosco dos Santos. Antes de mais nada devo dizer que o Lima foi funcionário da Prefeitura de São Bernardo eu ainda prefeito da cidade, tivemos contatos pessoais diretos então, dadas as cerimônias respeitosas que nos separavam. Bobagem. Parente do ex-prefeito Hygino de Lima, saudoso amigo,  cruzamo-nos algumas vezes eu prefeito, ele funcionário, mas era só cerimonioso algum contato que tivéramos. Agora, tantos anos passados, voltamos a nos encontrar, não pessoalmente, mas ele escritor e eu seu leitor,  aproveitando  o ensejo para “imortalizá-lo”, nesta página da Folha do ABC.  Sim, porque este meu canto de página já tem sido “imortalizador” - e não é sem razão, porque a censura anda atenta ao que escrevo, especialmente quando criticava o governo central (e quem não o critica ?).
Não é o caso, pois esta crônica  não é de crítica, mas o registro do livro  de um cronista, escritor  de primeira linha, meu amigo Lima, como é chamado e também pela confiança em que o tive enquanto eu prefeito e ele assessor de primeiro time do elenco oficial.
Amigo de Otacílio Alves Caldeira, este um dos melhores auxiliares de meu governo como prefeito, trabalhou com ele na Secretaria de Serviços Urbanos e, ainda de quebra, foi também Secretário de Serviços Urbanos;  ele e Otacílio formando uma dupla de auxiliares difícil de repetir-se numa administração como a minha (oposição ao poder central militar), voltada para as minorias. Meu governo no PMDB, - oposição - contrapondo-se à ARENA - Aliança Renovadora Nacional - sigla partidária que defendia o governo. (eram só dois partidos ao tempo dos governos militares: um de oposição (PMDB) e outro governista (ARENA).
Lima registra em várias passagens desse seu livro sua presença no primeiro time da administração municipal de São Bernardo,  sempre ao lado de  Otacílio e de Luís Napoleone, este trazido por Otacílio para o primeiro time da Prefeitura de São Bernardo.
José Bueno Lima, teve, assim, participação de destaque na minha administração. E ele registra nesse livro sua atuação durante meu governo não só pela competência e atenção dedicadas ao serviço público, como também e principalmente pela seriedade com que sempre exerceu suas tarefas.
Há inúmeros outros textos em que registra sua presença e participação no serviço público municipal, motivo pelo qual trago-o para este meu texto semanal, como homenagem, se ainda necessário  fosse,  ao seu desempenho profissional na minha administração municipal, como de resto, como funcionário da Prefeitura, assim eu o encontrei.
Natural de Santo André, onde ainda reside depois de aposentado no serviço público  em São Bernardo,  escreveu agora  registrando lembranças de sua vida e seus contatos, com destaque por sua passagem pelo governo municipal de São Bernardo, como ele mesmo conta. Dedica palavras de elogios e reconhecimento por tudo que aprendeu no serviço público municipal. Escreve: “Devo muito a esses dois profissionais  (Dr. Otacílio e Dr. Napoleone)  pelo que me deram de oportunidade dentro da prefeitura. Além da minha condição de advogado, procurador municipal, pude conhecer outras facetas da administração  pública, contribuindo para meu aperfeiçoamento profissional”.
Agora eu, agradecendo ao Lima,  pela dedicatória que colocou no exemplar desse livro que me ofereceu, faço questão de registrar neste meu espaço semanal, aspectos de sua vivência profissional como servidor da Prefeitura de São Bernardo, dedicando-se aos afazeres de seu ofício sempre com competência e dignidade.
Aposentado no serviço público, desfruta agora,  com razão, do “ócio com dignidade”, participando da vida social e cultural de Santo André e também do ABC sempre  prestigiado por seus amigos, e são tantos. Registro nesta minha coluna semanal na Folha referência  ao seu mais recente livro falando de “Tempos transcorridos”, muito bem vividos e agora aqui destacados para a satisfação  dos que o lerem. E, certamente, têm sido muitos os seus leitores. Eu,  entre os muitos.
Como observou o professor e escritor João Bosco dos Santos, no  prefácio que escreveu para o livro, “muitos preferem a realidade polida de quem alinhava recordações, à  crua realidade de quem fotografa a vida e não retoca a imagem”, nesse contexto em que escreveu o livro, o andreense  Lima, nos seus mais de oitenta anos, navegando nas redes sociais, tem oportunidade de nos prender a atenção, pelos textos que nos oferece como fotografia de vida, como os “velhinhos do parque” grupo do qual faz parte “o velhinho” Lima.  Quem diria que o Lima com a capacidade que revela, inclui-se no time dos “velhinhos”. Ele é quem diz. Em seu nome, Lima se me permite, digo a quem queira ouvir: Lima não é velhinho. E nos revela, ele próprio, que não é, por sua disposição permanente para escrever e até para tomar suas “caipirinhas” com os amigos na ocasiões apropriadas. Este é o Lima que conheci quando prefeito de São Bernardo, tendo-o como auxiliar no primeiro time do governo municipal. Agora, revejo-o nas páginas do seu “Tempos transcorridos”, do exemplar que me mandou, com carinhosa homenagem. Ainda nos veremos, Lima, quando eu estiver apto, de  novo, para andar, recuperado da cirurgia no fêmur. É assim, Lima: nós, andados em anos, estamos sempre a nos recuperar de alguma coisa. E o pior é que, no meu caso, essa “alguma coisa” não está fácil de se cumprir, agora nos meus 97 anos. Se puder, chegarei ao “centenário”, pois pelo andar da carruagem, vejo que não me  será difÍcil. Fácil eu sei que não será.  Com meus cumprimentos pelo seu “Tempos transcorridos. Receba Grande abraço do amigo, Tito Costa.

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Vou repetir aqui algumas histórias sobre esses nossos “anjinhos”, meus cinco netos.
As histórias engraçadas deles se acumulam em nossa memória.
Lembrei-me de meu neto Henrique, hoje com 27 anos. Quando ele tinha seus 4 aninhos, foi pela primeira vez andar no Trem Fantasma de um parque. Quando terminou a viagem, ele nos disse: - Eu sei que é tudo de mentira, mas meu coração pensa que é tudo de verdade!... com a mão sobre o coração que batia descompassado. Hoje é engenheiro em mineração. Em Toronto.
As crianças nem sempre gostam de bater papo no telefone. Minha neta Juliana, hoje com 19 anos, na época com 5, estava conversando comigo no telefone comum. Em determinado momento ela falou... tchau, vó... um beijo... a bateria está acabando.... Pode? Hoje cursa administração na Federal de Florianópolis.
Conversando com a outra netinha Heloiza, do Paraná, 17 anos, nos seus 6, perguntou-me no telefone:
-Quer falar com “seu filho”?
Eu respondi: - Não... quero falar com você.
Ela: - Cooomo? Você Não Quer Falar Com Seu Filho???...
-Tudo bem... quero!
-Pai... sua MÃE no telefone. Ela quer falar com você! ...
Bela forma de me descartar. Uma vez uma amiguinha sua, minha vizinha perguntou, o que ela queria ser quando crescesse (6 anos?). Ela disse veterinária e cantora. COMO? Assim... De dia sou veterinária e a noite canto! Agora aos 17 anos ainda não está decidida qual carreira vai seguir. Pensou em veterinária, mas morre de pena de ver um animalzinho sofrendo, então, talvez medicina... e ???? Mora em Cascavel.
Guilherme hoje com 24 anos, sempre nos surpreendeu por começar a ler muito cedo. Com seus 7 anos em menos de uma semana lia um exemplar das histórias do Harry Potter. Em cada novo lançamento, combinava com os lojistas da livraria onde era cliente e na véspera já ia buscar seu volume. Não tentava conversar com ele quando tinha um livro nas mãos. Continua grande leitor. Hoje trabalhando em Biotecnologia. Em São Paulo
Daniel, meu neto com 23, é o que ficou morando comigo até os 18 anos. Quando viajávamos, enquanto eu dirigia, era meu copiloto fazendo dueto nas canções que escutávamos. Houve um tempo que ele sabia todas as músicas de Caymmi e Dick Farney. É também quem disputava comigo o computador. Hoje faz Biologia em Santos e trabalha no Jardim Botânico.
As fotos de doces momentos do passado são o que conservam vivas nossas recordações. Hoje com as fotos nos celulares, deixamos muitas vezes de ter essas lembranças, pois aos poucos as vamos perdendo. Muitas historinhas engraçadas das crianças eu tenho na memória e no papel. Com toda a família longe de mim, espero que Deus conserve esses momentos até o término de minha vida.
Quem tem netos, com certeza tem muitas histórias para contar… este ano o Dia das Crianças vai ser diferente. O futuro lhes reserva lembranças de momentos de solidão. Muitos estão aprendendo a colaborar com os pais em serviços caseiros e aprendendo a manejar uma faca na cozinha. E é com orgulho que contam que já sabem cozinhar. É importante aprenderem a viver!
Teremos o dia de Nossa Senhora Aparecida, minha protetora, meu Anjo da Guarda. Que ela nos proteja e as nossas crianças nessa época tão difícil.
Um abraço, Didi

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“Il 04 ottobre è festeggiato il giorno di San Francesco d’Assisi”. No último dia quatro de outubro, o calendário religioso da Igreja Católica registra a comemoração da “Festa di San Francesco D’Assisi”  para os italianos e devotos “Il Patrono d’Italia”, motivo de  realizações de festividades e eventos nas paróquias com o seu nome.As solenidades religiosas ocorreram com grande fluência de fiéis denotando incontestável demonstração de muita fé, crença e devoção dos ítalo-brasileiros, pois a sua biografia e existência de dons com muitíssimos históricos de milagres, ensejam todo esse movimento, cujo respeito e admiração se mantém cada vez mais entre os antigos, mas  aumentam entre os mais jovens que seguem essa postura dos seus ascendentes.San Francesco d’Assisi, nascido Giovanni di Pietro di Bernardone, em Assisi, na Úmbria, Itália, aos cinco de julho de 1182, filho de Pietro di Bernardone dei Moriconi, rico comerciante, e Pica Boulermont, tendo recebido educação voltada para os negócios, de família abastada em sua juventude irrequieta e mundana esbanjava dinheiro com ostentações.Quando tinha vinte anos, durante uma guerra entre Perugia e Assisi, alistou-se como soldado, mas foi capturado e permaneceu preso, tendo adoecido gravemente e durante a convalescência decidiu abrir mão de seus bens e da vida mundana, dedicando-se inteiramente ao Evangelho.Durante uma de suas orações, na Igreja de São Damião, em Assis, ouviu um chamado que dizia as conhecidas palavras “Francisco, repara minha casa, pois olhas que está em ruínas”, o que o motivou a viver naquela paróquia mesmo sob diversas intervenções contrárias de seu pai. Lá permaneceu para auxiliar na igreja como pedreiro, pedindo esmolas para custear as obras de restauração.Então, passou a ter vida religiosa de completa pobreza, o que foi motivado a fundar a ordem mendicante dos Frades Menores, tomando ao pé da letra sob o crucifixo de São Damião, ficando mais conhecida como os “Franciscanos”, em Porciúncula, na Capelinha de Santa Maria dos Anjos. As atuações renovaram sobremaneira o catolicismo de seu tempo, mercê de sua grande dedicação nas pregações cristãs.Tomando o hábito da pregação itinerante, quando os pregadores do seu tempo permaneciam em mosteiros, e com sua crença de que o Evangelho devia ser seguido à risca, imitando a vida de Jesus Cristo, desenvolveu profunda identificação com os problemas dos seus semelhantes e com a humanidade do próprio Cristo, então dedicou-se aos mais pobres e a amar todas as criaturas chamando-as de irmãos. Quando o grupo tinha doze membros, em 1210, seguiu para Roma, para pedir o consentimento do Sumo Pontífice que, apesar de ter considerado que as suas ideias eram muito rígidas, mesmo assim, para tanto, deu a sua aprovação.Muito feliz e otimista, retornando a Assisi, continuou a sua pregação das palavras divinas, vivendo com humildade e pobreza sempre para alcançar e imitar literalmente Jesus Cristo.Nesse tempo, já conhecido de Chiara D’Offreducci, rica jovem e com quem desfrutava amizade e conhecimento, convenceu-a a aderir ao movimento religioso e que dispensou a vida abastada familiar, passando então a acompanhar San Francesco nas suas pregações, motivando a fundar a Ordem das Pobres Senhoras, melhor chamada de Ordem de Santa Chiara, as Clarissas, nos mesmos moldes dos Franciscanos. San Francesco destacou-se também por sua faceta de proteção à natureza e ligação aos animais, pois nas pregações que participava tinha de se deslocar aos locais de difícil acesso, motivo assim de percorrer vários lugares inóspitos quando tomava contato com a natureza.Por sua dedicação à conservação das matas e proteção aos animais, foi guindado ao titulo de Santo Protetor dos Animais e do Meio Ambiente, motivo que enseja a realização de bênçãos aos animais todo dia quatro de outubro, data em que se comemora a sua santidade.Faleceu jovem, aos quarenta e quatro anos, em três de outubro de 1226, em Assisi, com um profícuo e longo trabalho de pregação e assistência aos menos favorecidos.Em sua homenagem na comune de Assisi, em 1228, foi erguida a Basílica, na colina distante da cidade, onde na cripta se encontra sepultado, local que recebe  milhares de devotos de todos os cantos do mundo.Já para Santa Chiara, a sua discípula que tanto o imitou e seguiu, foi erguida uma igreja em sua memória perto da Basílica de San Francesco, do outro lado da colina e, considerando que o seu corpo intacto lá se encontra exposto, porém aberto e com total visibilidade, merece devoção.Segundo Dante Alighieri, a respeito de San Francesco de Assisi, que sempre afirmou que ele foi “uma luz que brilhou sobre o mundo”, e para muitos foi a maior figura da Igreja Católica.

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Nós povo de qualquer classe, notamos nesta época pré-eleitoral a existência em todo o Brasil de milhares de candidatos aos cargos de prefeitos e vereadores. No entanto vemos faltar neles, pudor e pundonor, ou seja, uma autoanalise de suas capacidades para realizar algo em qualquer setor para a população das cidades que se candidatam.
Isto sem dúvida é consequência de termos mais de 40 partidos políticos, com seu imenso fundo partidário e eleitoral, onde cada partido recebe seu percentual e consequente o candidato também, sem dúvida um abuso.
Será que usariam seu dinheiro, para serem candidatos? Nós de fora das hostes políticas, se queremos fazer algo temos que pagar com o nosso dinheiro e trabalho, e estes políticos recebem tudo de mão beijada.
Como já escrevi em outras oportunidades considero isto uma vergonha. Deveríamos ter somente dois ou três partidos, e quem quisesse ser candidato, teria que ser responsável pelos seus gastos e vontades.
Realmente e necessário urgentemente diminuir o número de vereadores, deputados e senadores, membros dos Judiciários, e o STF deveria ser eleito pelo o povo, com tempo determinado do exercício sem influencia do Presidente.
Deveríamos ter um Presidente avesso aos acordos escandalosos ter um grupo de apoio (partidos sem permitir trocas), e ser assessorados por grupos competentes e o mínimo necessário, ao contrário da atualidade onde, existe chefes e subchefes e empregados mil, traduzido pela burocracia infernal brasileira. Não observamos atitudes nobres, de políticos (há pouca exceções) sem dúvida, mais a maioria está ai para resolver seus problemas pessoais.
Precisamos sem dúvida de um Presidente que não pense em reeleição ou melhor, acabe com ela, e use seu cargo para resolver os problemas graves e existentes deixado por ouros políticos.
Um Presidente, deve manter um relacionamento social e econômico amigável com todos os seus vizinhos e com o mundo.
O bom senso, a ética o relacionamento correto é o que se deseja para um presidente digno do cargo que ocupa.
A política sem dúvida e uma arte, e que nossos políticos ainda tem muito a aprender e nos ensinar, como ser solidário, ser honesto e ser profissional no que fazem.


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