28 Apr 2024

Um projeto de construção de um centro logístico em Paranapiacaba, Santo André, poderá fazer a região perder 300 mil m² de área verde, incluindo mananciais da represa Billings. A ação tem sido alvo de protestos de ambientalistas, como ocorreu no domingo (22), com a participação de 80 pessoas. A obra consiste na construção de um espaço para armazenar e redistribuir cargas que vem do Porto de Santos e a construção de desvios e ramais próximos aos trilhos da ferrovia Santos-Jundiaí. O projeto ainda precisa ser avaliado e aprovado pela Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) e, se sair do papel, a área desmatada será equivalente a 45 campos de futebol. Para compensar o dano ambiental, a empresa responsável terá de reflorestar ou preservar mais de 1 milhão de m². O custo total da obra é estimado em R$ 780 milhões com prazo para término dividido em três fases, sendo a primeira em 2024, depois 2034 e 2044. Em Santo André, uma audiência para discutir o assunto estava marcada para abril, porém não aconteceu. O projeto deve ser analisado também pelo Instituto do Patrimônio Histórico Nacional.

O ronco poderoso do motor V8 é uma das assinaturas do Mustang GT que empolga os fãs e faz o carro ser notado em qualquer lugar . O novo modelo 2018, recém-lançado no Brasil, leva esse sentido a um novo patamar com a válvula ativa de escapamento, tecnologia avançada que também se baseia em conhecimentos ancestrais.

A descarga de adrenalina provocada pelo som do escape do Mustang GT usa o mesmo princípio que nos faz pular ao ouvir um trovão. A chamada resposta autonômica remonta à pré-história, quando os humanos aprenderam a reagir rapidamente a sons altos e poderosos, como o rugido de um leão ou a queda de uma árvore. Com o tempo, essa resposta de luta ou fuga para evitar o perigo foi transmitida ao nosso DNA.

A conexão entre os sons e as nossas reações emocionais chamou a atenção de um crítico de música do século 18 chamado Friedrich Marpurg, um dos primeiros nos tempos modernos a documentar as respostas emocionais provocadas por diferentes sons. Os engenheiros de áudio hoje exploram os mesmos conceitos ao criar sons para tudo, desde filmes e música até carros, celulares e eletrodomésticos.

“Nossa conexão com o som começa no ventre da nossa mãe, muito antes de outros sentidos”, diz Steve Venezia, veterano engenheiro de produção de televisão em Los Angeles. “Mais tarde, o som continua a ser um dos sentidos mais poderosos para criar memórias duradouras, como uma música que lembra um momento feliz da nossa vida.”

Além dos aspectos básicos do som – volume, tom, estruturas harmônicas simples ou complexas –, o truque para criar experiências sonoras empolgantes, segundo Venezia, começa com um som de base autêntico, adicionando-se então camadas para intensificar suas particularidades.

Assim, aquele toque familiar do seu smartphone não é mero acaso: ele foi projetado cuidadosamente para ser agradável e alegre, conforme a teoria de Marpurg.

DNA sonoro

Na Ford, os projetistas de áudio buscam outro tipo de som para criar a sensação de potência e desempenho. “Diferentemente de outras áreas da engenharia, que trabalham com especificações baseadas em números, trabalhamos para identificar o DNA sonoro que conecta os motoristas à emoção que eles esperam de cada carro”, diz Hani Ayesh, engenheiro de desenvolvimento de escapamento da Ford.

O sistema de escapamento ativo do Mustang GT é controlado por computador e abre válvulas – como um saxofone ou órgão de tubos – para adequar o som do carro ao humor do motorista. Ele tem quatro níveis selecionados por uma tecla no console: Normal, Esportivo, Pista e Silencioso, este último conhecido também como modo “bom vizinho”.

O engenheiro explica as diferenças fazendo uma analogia simples com uma guitarra. “Toque um acorde no violão e você terá uma onda de som simples e limpa – é o estilo suave de Brahms. Ligue a guitarra a um amplificador e aumente o volume para 11 e terá o som agressivo e estridente que realmente agita sua alma. Nós chamamos isso de modo Pista”, diz. “Quando pego meus filhos na escola, eles querem ouvir o ronco do motor. Mas minha esposa e vizinhos, nem tanto, e posso usar o modo ‘bom vizinho’ para eles ficarem contentes também.”

Os feriados prolongados do Dia do Trabalhador (01) e de Corpus Christi (31), em maio, irão injetar R$ 9 bilhões na economia brasileira, resultado das cerca de 4,5 milhões de viagens no período. O levantamento do Ministério do Turismo, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), prevê que este será o mês mais lucrativo em viagens (levando em consideração os outros feriados após maio).

O estudo analisou a hipótese de as folgas durarem, cada uma, quatro dias, levando em conta que o Dia do Trabalhador cairá, na terça (1), e Corpus Christi será celebrado na quinta (31). Ainda segundo o estudo, maio será o mês com mais feriados escolhidos para viajar, ultrapassando as 3,7 mil viagens que serão feitas em novembro (Finados e Proclamação da República). A folga prolongada que terá maior impacto neste ano será em Corpus Christi, com previsão de 2,4 milhões de viagens realizadas.

“Feriados prolongados são uma maneira de fazer com que o turista viaje mais e conheça diferentes destinos brasileiros, favorecendo a economia local. O valor que será arrecadado comprova que as datas devem ser aproveitadas para ampliar o faturamento no turismo e impactar outras áreas de comércio como transportes e alimentação”, informa o ministro do Turismo, Vinicius Lummertz.

A arquiteta Raquel Maciel, 24, é uma das brasileiras que vai aproveitar a folga prolongada para passear pelo país. No Dia do Trabalhador, a brasiliense vai comemorar a data aos pés do Cristo Redentor e passará sete dias curtindo o Rio de Janeiro (RJ). Os pais e irmãos de Raquel já tinham visita marcada para o Rio por meio de uma excursão que permite uma passada pela cidade. Mas, a ideia pareceu tão boa que se estendeu para toda a família e agora Raquel, um outro irmão e a avó decidiram fazer as malas rumo à cidade maravilhosa.

“Tudo está favorável para realizarmos essa viagem: primeiro porque é feriado prolongado e sem essa data talvez não seria possível juntar todo mundo dessa maneira. Depois, a excursão de parte da família fez com que a outra parte também se interessasse em visitar o Rio. A partir daí, partimos para a pesquisa por passagens mais em conta e conseguimos encontrar bons preços. Tudo indica que será um momento incrível para todos nós”, explica a arquiteta.

Além do Rio de Janeiro, Raquel pretende desfrutar de outros feriados ao longo do ano para conhecer mais belezas nacionais, como Brumadinho (MG). “Vou me organizar financeiramente para fazer visitas a praias e monumentos arquitetônicos. Em Brumadinho, por exemplo, tem Inhotim, que é um dos maiores museus de arte contemporânea a céu aberto da américa latina. Vamos?”, convida, sorridente, a brasiliense.

A cardiologista e professora da disciplina de Propedêutica Médica da Faculdade de Medicina do ABC, Odete Miranda (foto), integra desde o ano passado a banca técnica da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) que investiga o uso de animais vivos em atividades de ensino nas instituições públicas e privadas do Estado. Há 11 anos a docente participou ativamente do processo que tornou a FMABC a primeira faculdade de Medicina do país a abolir o uso de animais nas aulas de graduação, sem qualquer prejuízo ao ensino. A prática passou a ser permitida somente para pesquisas inéditas e com relevância científica.

A CPI de Maus-Tratos Contra Animais foi formada após veto do então governador Geraldo Alckmin, em 2017, ao projeto de lei 706/2012, de autoria do deputado estadual Feliciano Filho (PEN), que pede o fim da utilização de animais vivos como cobaias de ensino nas graduações. O objetivo da comissão é fortalecer a discussão junto a especialistas, ativistas e universidades para derrubar o veto. Entre dezembro e abril, a CPI – presidida por Feliciano Filho e composta por outros oito deputados – ouviu representantes de três importantes universidades estaduais: Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual Paulista (Unesp) e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Todas ainda posicionam-se contrárias à adaptação. Caso os deputados derrubem o veto, no entanto, a lei passa a vigorar independentemente da decisão do governador.

No Brasil, assim como em diversos países no mundo, existem inúmeras técnicas de ensino substitutivas à utilização do animal vivo, como bonecos realísticos, simuladores virtuais em 3D, softwares e uso de animais quimicamente preservados (que tiveram morte natural). “Os estudantes treinam diversos procedimentos e habilidades cirúrgicas com a mesma sensação de um organismo vivo. Insistir em antigos métodos, já abolidos nos Estados Unidos e Canadá, por exemplo, é o mesmo que estacionar no quesito ‘educação’. Durante as reuniões da CPI, as três universidades alegaram que há procedimentos para os quais o animal vivo ainda é necessário. No entanto, as mesmas universidades disseram que estão abertas a novos métodos. A Unicamp se propôs, inclusive, a conhecer as técnicas utilizadas na FMABC. Não adianta, porém, estarem apenas dispostas a adotá-las. Caso não as utilizem, poderá haver consequências mais sérias”, explica Odete, referindo-se à lei federal 9.605/98, que dispõe sobre crimes ambientais.

O Ministério Público, que participa ativamente das reuniões da CPI, está levantando em quais procedimentos essas universidades fazem uso de cobaias. Se para tais técnicas houver método alternativo ou substitutivo, elas poderão ser punidas judicialmente. Em seu artigo 32, a lei estabelece que “é crime a realização de procedimentos dolorosos ou cruéis em animais vivos, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem métodos alternativos”.

Caso a lei seja aprovada, as universidades terão de abolir o uso de cobaias, cuja manutenção é de alto custo e envolve a compra de animais, alojamento e alimentação, além de despesas com funcionários. “Presume-se que o investimento em cobaias seja transferido para a aquisição de métodos mais modernos e éticos. O orçamento deve começar a contemplar esses métodos, pois todos já estão disponíveis no Brasil”, completa a docente da FMABC, que recomenda o site www.animaisnoensino.com.br para consulta atualizada e segura dos métodos de ensino alternativos à utilização dos animais.

Além da Faculdade de Medicina do ABC, outras instituições como Universidade Anhembi Morumbi, Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Universidade Federal do Tocantins e Universidade Federal de Pernambuco já extinguiram o uso de animais vivos nas aulas de graduação.

RECONHECIMENTO

Em 2007, a decisão gerou grande polêmica entre professores e alunos da FMABC, além de questionamentos sobre possíveis prejuízos ao ensino. O tempo, porém, mostrou que a decisão pioneira foi acertada. Nos últimos anos, a instituição acumula conceitos de excelência no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE) e nas avaliações do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp).

Em 2008, a decisão da FMABC rendeu homenagens na Câmara de Vereadores de São Paulo. A instituição recebeu a Medalha Anchieta e o Diploma de Gratidão da Cidade de São Paulo. Já em dezembro de 2015, também na Câmara Municipal de São Paulo, foi a vez das docentes Odete Miranda e Registila Beltrame receberem o “Prêmio Palmas para o Bem”, oferecido pelo Fórum de Proteção e Defesa Animal da Cidade de São Paulo.

Em vigor desde novembro do ano passado, a Reforma Trabalhista ainda deixa muitas pessoas com dúvidas, tanto as empresas, na hora de novas contratações, quanto os empregados. Nestes casos, a informação vinda de especialistas são a melhor fonte para solucionar as questões que afetam a todos.

 Para refletir sobre esse assunto e relembrar os 30 anos da Constituição da República Federativa do Brasil, a Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo realizará, no dia 05 de maio, o 16º Encontro sobre Direito do Trabalho. Com a coordenação da professora Erotilde Ribeiro dos Santos Minharro, o evento será guiado sob o tema geral “Interface entre a Reforma Trabalhista e os 30 anos da Constituição Federal de 1988”.

 Realizado no sábado subsequente ao Dia do Trabalho, o evento discutirá o mundo profissional, as perspectivas do mercado e a interação com a economia. “O encontro vai contribuir com reflexões que visem à melhoria das condições de vida das pessoas”, diz a professora Erotilde Minharro.

A coordenadora do encontro ainda comenta a importância dos alunos e profissionais participarem dos debates. “Nós, estudantes e operadores do Direito, somos protagonistas da nossa história, por isso, mister se faz que paremos por algumas horas para discutirmos o futuro do trabalho e do emprego, o futuro da nossa aposentadoria, enfim, nosso próprio futuro e o dos nossos filhos”, afirma.

 O painel de debates será iniciado pelos advogados Luís Carlos Moro e Antônio Carlos Aguiar, que vão debater o tema “Acesso à Justiça como espaço de cidadania”. Logo após um intervalo, a palestra “Impactos da Reforma Trabalhista no mercado de trabalho da mulher” será conduzida por Delaíde Miranda Arantes, ministra do TST (Tribunal Superior do Trabalho).

 As inscrições devem ser realizadas pela internet, no site www.direitosbc.br, entre os dias 23/04 e 02 de maio. A taxa para alunos é de R$ 14, para os demais interessados, R$ 24. Para mais informações, entre em contato pelo (11) 3927-0222. Vagas limitadas.

 PROGRAMAÇÃO

 9h – abertura

 9h30 – Painel de debate, com o tema “Acesso à Justiça como espaço de cidadania”

 Dr. Luís Carlos Moro

Bacharel em Direito pela PUC/SP, com especialização em Direito do Trabalho pela Faculdade de Direito da USP e Master Interuniversitário en Empleo, Relaciones Laborales y Diálogo Social en Europa, pela Universidad de Castilla - La Mancha.

 Dr. Antônio Carlos Aguiar

Bacharel em Direito pela PUC/SP, doutor e mestre em Direito do Trabalho pela PUC/SP, especialista em Direito do Trabalho pela USP, conselheiro sindical da Delegacia Regional do Trabalho de São Paulo, membro do Instituto dos Advogados de São Paulo – IASP e professor de Direito Trabalhista na Universidade Presbiteriana Mackenzie.

 11h – Intervalo

 11h30 – Palestra “Impactos da Reforma Trabalhista no mercado de trabalho da mulher”

 Dra. Delaíde Miranda Arantes

Ministra do Tribunal Superior do Trabalho – TST, especialista em Direito do Trabalho, Direito Processual do Trabalho e em Docência Universitária, membro do Instituto Goiano de Direito do Trabalho – IGT, da Associação Brasileira das Mulheres de Carreiras Jurídicas - ABMCJ-GO, sócia do Instituto dos Advogados Brasileiros – IAB, do Instituto dos Advogados de Goiás - IAG e da Associação dos Magistrados Trabalhistas da 18ª Região - AMATRA18.

 13h - encerramento

 Serviço:

Evento Encontro sobre Direito do Trabalho 2018;

Data: 05 de maio de 2018;

Horário: Das 9h às 13h;

Local: Anfiteatro da FDSBC;

Endereço: Rua Java, 425 - Jardim do Mar - São Bernardo do Campo/SP;

Inscrições: de 23 de abril a 02 de maio, pelo site www.direitosbc.br;

Investimento: alunos R$14; demais interessados R$24;

Informações: CAC – 3927-0222 (ramais 194/196/240).

Interessados em ampliar o repertório sobre moda poderão participar do Senac Fashion Day – verão 2019, iniciativa promovida pelo Senac São Paulo em suas unidades até 10 de maio. O objetivo da ação é apresentar o que foi destaque recentemente nos principais polos internacionais de moda e proporcionar um diálogo sobre diversos aspectos relacionados a tendências do setor, como cores, tecidos, formas e padronagens que ganharão as ruas no verão, a estação mais quente do ano.

Em São Bernardo, o evento acontece nos dias 9 e 10 de maio, com atividades gratuitas realizadas por especialistas no assunto.

 A programação do evento começa com a palestra Macrotendências e Comportamento de Consumo, que dá um panorama sobre o que influencia o imaginário coletivo no mundo da moda e o impacto das macrotendências nas decisões de compra. A ação acontece às 19 horas e será ministrada pela coordenadora da área de moda do Senac São Paulo, Tatiana Putti.

No mesmo dia, às 20h30, acontecerá a palestra Temas e Produtos do Verão 2019 que traça o cenário das formas, modelos, cores, estampas, padrões e acessórios do próximo verão, a partir dos últimos desfiles internacionais. A atividade será conduzida pelos docentes Angélica Morais, que também é ilustradora e designer de moda, e Marcos Rosseton, que atua como publicitário e é especialista em moda em intervenções fotográficas, editorias de revistas, criação de imagens, organizações de eventos, desfiles, curadoria e vitrines.

A agenda do evento na unidade continua em 10 de maio, às 18h30, com uma oficina promovida pelo Coletivo Meio Fio, grupo multidisciplinar de intervenção urbana que trabalha para acolher pessoas, preencher espaços e propor novas ideias. Na atividade, fios imaginários e reais farão uma conexão entre presente, passado, pessoas e memórias em busca do valor de elementos ignorados e esquecidos da cidade, para  refletir sobre a construção de um futuro mais acolhedor para todos.

Em seguida, às 20 horas, começa a roda de conversa Wearable e Sustentabilidade, que colocará em debate o conceito das chamadas tecnologias vestíveis -  dispositivos tecnológicos que podem ser utilizados pelos usuários como peças do vestuário. A atividade conta com as presenças de Ana Sudano, diretora criativa e estilista, além de docente no Senac Lapa Faustolo, e Cristiane Engelberg, designer pós-graduada em mídias interativas, responsável por projetos de wearables no Clube do Arduino Olido e vencedora do 2º Hackathon de Wearables WeAr C&A em 2017, com o Grupo Condutivas. Participa ainda da ação Lucas Corvacho, co-fundador da Retalhar, negócio social especializado em gerenciar o uso e o descarte de resíduos têxteis, especificamente uniformes corporativos.

A programação do Senac Fashion Day – verão 2019 é gratuita e voltada a profissionais, estudantes e interessados no tema. As inscrições podem ser feitas pelo Portal Senac (www.sp.senac.br/sbcampo) ou na própria na unidade, que fica na Avenida Senador Vergueiro, 400.


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