26 Jul 2024

A Diocese de Santo André celebra 70 anos com missa de ação de graças, que será realizada no Poliesportivo de São Bernardo. O bispo Dom Pedro Carlos Cipollini, em entrevista exclusiva, contou sobre os desafios e conquistas da Diocese ao longo dos anos e falou sobre a celebração: “É um momento no qual pretendemos reunir fiéis de toda a Diocese”. Atualmente, a Diocese abrange os sete municípios do ABC. Dos 2,6 milhões de habitantes, conforme o último censo, 46% se declaram católicos, ou seja, 1,24 milhão. Confira.

 

Folha do ABC - A Diocese de Santo André completa 70 anos na segunda (22) de julho. Ao longo deste período, quais as principais transformações e desafios enfrentados?

Dom Pedro Carlos Cipollini - Foram muitos os desafios. Primeiro foi a fase inicial de implantação da nova Diocese, com território totalmen-te desmembrado da Arquidiocese de São Paulo. Nesta época estava iniciando a expansão industrial do ABC e a chegada de migrantes e imigrantes vindos para trabalhar exigiu da Igreja um esforço enorme, para evangelizar sem se esquecer da promoção humana. Surgem assim as pastorais sociais. O crescimento rápido da população, a falta de padres, a evangelização em tempos de ditadura, as transformações que se sucederam até o nosso hoje marcado pela tecnologia. São múltiplos os desafios e eles crescem a cada dia.

 

Folha - O papel da Diocese continua sendo o mesmo que era em sua fundação ou houve adaptações?

Cipollini - O papel de uma Diocese é sempre o mesmo: ser uma Igreja de pedras vivas, construída através da fé dos fiéis que dela fazem parte. A Diocese é uma porção do Povo de Deus, da Igreja que está localizada em determinado local. Ela deve dedicar-se à evangelização, celebrar os sacramentos e dar testemunho de Jesus Cristo, dentro da realidade em que vive. É lógico que suas tarefas vão exigir que se exerça a missão de maneira diferente, conforme a sociedade vai evoluindo. Cada época, cada década teve seu desafio especial, embora existam desafios que permanecem, estão sempre presentes.

 

Folha - O sr. foi nomeado como bispo da Diocese de Santo André, em maio de 2015. Nestes nove anos à frente da Diocese, quais foram as mudanças realizadas e melhorias?

Cipollini - Com a graça de Deus e ajuda dos padres e leigos, foram muitas as mudanças e melhorias realizadas. Percorri toda a Diocese em visita pastoral missionária, acompanhado de padres e leigos. Foi marcante, algumas comunidades nunca tinham recebido visita do bispo. Mas no início, após saldar as dívidas que encontrei, o grande desafio foi reorganizar a administração das paróquias, readaptar a administração central da Diocese, criar mais paróquias (foram sete), as transferências de padres que atingiu todas as paróquias, feitas pela necessidade de revigorar a pastoral.

   Uma realização que tem uma distinção especial foi o Primeiro Sínodo Diocesano do qual participou toda a Diocese. Foram traçadas as linhas mestras da ação evangelizadora e se articulou o 8º Plano de Pastoral. Foi criado o Vicariato Episcopal para a Caridade Social que é a organização da ação caritativa da Igreja junto aos pobres. Foi criado o Tribunal Eclesiástico. Foram reformadas as três casas do Seminário Diocesano e ordenados 28 padres para a Diocese de Santo André. Foram elaborados Diretórios para facilitar a vida interna da Igreja nas suas várias dimensões.

 

Folha - Quantos membros e fiéis possui a Diocese de Santo André? Como mantê-los e atrair novos fiéis?

Cipollini - A Diocese abrange os sete municípios do ABC. É uma população de 2.696.530 habitantes conforme o último censo. Deste montante temos 46% que se declaram católicos ou seja 1.240.404. A Igreja Católica está bem enraizada no ABC, embora tenha diminuído seu número, não tanto porque muitos se tornaram evangélicos, mas porque muitos não querem participar de comunidade religiosa nenhuma e cresce também o número dos ateus. A atração de novos fiéis se dá pela pregação do Evangelho, pelo testemunho, enfim pela acolhida e missão, que são os objetivos pastorais de nossa pastoral diocesana.

 

Folha - Como será a programação especial de celebração dos 70 anos?

Cipollini - Está programada uma missa de ação de graças que será o ponto alto das comemorações dos 70 anos. Será realizada no Poliesportivo de São Bernardo. Momento no qual pretendemos reunir fiéis de toda a Diocese.

 

 

Foto: Diocese Santo André 

 Em comemoração aos cinquenta anos de uma das personagens mais icônicas da cultura pop, os Correios – empresa pública federal responsável pela execução do sistema de envio e entrega de correspondências, traz ao Brasil o lançamento de selos postais da Hello Kitty.
 
Pela primeira vez na América Latina, a novidade contará com três modelos exclusivos, cada um disponível em folhas compostas por 12 selos postais. A compra poderá ser feita na loja virtual e agências físicas dos Correios, oferecendo uma peça memorável para os fãs e colecionadores que cresceram com a personagem.
 
De acordo com Monica Joseph, gerente Comercial e Marketing da Sanrio no Brasil, o principal objetivo da coleção é celebrar o aniversário de 50 anos da personagem, ícone de ternura e alegria que tem ultrapassado gerações. "A novidade promete ser uma verdadeira viagem no tempo. Estamos certos de que os selos proporcionarão momentos de muita nostalgia e felicidade para todos os fãs, reforçando a conexão emocional que muitos têm com a personagem", afirma Monica.
 
Para Fabiano Silva dos Santos, presidente dos Correios, a coleção reflete o compromisso da companhia em levar alegria e inovação aos clientes e integra a estratégia da estatal de rejuvenescer sua marca. “A novidade une a tradição da filatelia com o encanto que a Hello Kitty representa para diversas gerações. Esperamos que os compradores se apaixonem por essa edição especial, que é um marco significativo não apenas para os Correios, mas também para a cultura pop em todo o Brasil”.
 
A comercialização é feita sob demanda e ficará disponível até o dia 31 de dezembro. 
 
 
 
Foto: Divulgação Correios 
 
 
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A trova se trata de um poema, também chamado pelos antigos de quadra, de apenas uma estrofe, ou seja monostrófico, com quatro versos heptassílabos chamados de redondilhas maior, sem título, o qual assim se completa. Não resta dúvida alguma de que já foi incrustado na literatura brasileira, dada a sua beleza harmônica e simplicidade de seu conteúdo que dá continuidade a um poema.

O trovadorismo desenvolveu-se durante o período medieval a partir do século XII, em cuja época a Europa era dividida em feudos, em grandes propriedades controladas pelos suseranos. Nessa ocasião, dava-se muito valor na posse territorial, sendo por esse motivo deixado de lado o dinheiro, e assim o cotidiano era marcado por muitas guerras, batalhas e invasões para a conquista de territórios. Se verifica que, nesse tempo não existiam a figura das trovas. Passado esse tempo, com a queda do Império Romano a língua então adotada era o latim vulgar e que por isso, passou a sofrer grandes modificações entre os povos dominados, oportunidade em que passaram a surgir as línguas neolatinas, como o português, dentre outras, fazendo com que surgisse a língua portuguesa e naturalmente a figura das cantigas dos trovadores, as chamadas trovas.

Os ditos escritos eram feitos para serem declamados, pois na época não havia culturalmente a existência de livros e dessa maneira sendo a população praticamente analfabeta na sua maioria e daí até então não inventado o livro impresso,  na grande frequência eram acompanhados por instrumentos musicais, como a lira, a flauta e a viola. Os compositores de origem eram chamados de trovadores e os músicos de menestréis, sendo comum o comparecimento deles em festas e serões para a divulgação das suas criações em troca de dinheiro e recompensas. Dessa forma, o trovadorismo transformou-se em grande movimento de ordem itinerante pelo fato desses grupos viajarem pelas cortes e feudos para apresentar as suas criações como acontecimento político e propagação de ideias, principalmente como comportamento amoroso demonstrado de um cavaleiro apaixonado.

Por isso, o tema do amor sempre foi de maneira centralizada do eixo condutor  das antigas de amor e sobre as amizades. Daí surgiu a palavra coitado para descrever aquele apaixonado que sofre de dor do amor.  Consequentemente, os trovadores passaram ainda a escrever dois tipos de cantigas, a do escárnio e  as de maldizer, visando ridicularizar e satirizar os envolvidos. Fica salientado que, a literatura portuguesa do século XII  não possuía ainda uma noção de identidade nacional plenamente instituída. Com a mudança política em Portugal estabeleceu-se uma nova língua, estabelecida a galega portuguesa, por Dom Diniz I, no final do século XIII, e sendo ele trovador, e como ele pretendia constituir Portugal como uma nação, naturalmente nasceu a identidade cultural e com ela o trovadorismo que ensejou o desenvolvimento e do idioma e da cultura portuguesa. E daí, o trovadorismo progrediu e foi sendo difundido no país todo e, ainda nas comunidades vizinhas e além mar.

Sendo assim, as trovas chegaram ao Brasil através dos portugueses, cujo gênero adotado por inúmeras personalidades literatas, alcançou enorme repercussão no seio da população com fama desenvolvida pela beleza dos seus versos, cujos textos sempre de improviso ensejavam a motivação de satisfação e alegria aos seus ouvintes e admiradores.  A diferenciação da trova com a quadra é que esta compõe um poema maior, sendo que a trova se completa por si, sem aceitar mais nenhuma estrofe. É necessário acompanhar a apresentação de grupos de trovadores com as suas obras e declamações, para se avaliar a beleza e a grandeza das autorias sob os mais diferentes aspectos sob a profundeza dos temas. Ainda vigorando pelos quatro cantos do país, percebe-se que persiste através da União Brasileira dos Trovadores (UBT), Seção de São Paulo, a qual luta bravamente com seus associados para que esse estilo literário não se extinga, com reuniões mensais participativas com os seus associados e convidados, justamente para cultivar o trovadorismo.

 Além do mais, através da Sra. Patricia Aparecida Peranovich Rocco, filha do saudoso e renomado Advogado Dr. Nevino Antonio Rocco, e que em vida foi um exímio trovador; passou-lhe essa missão pelo seu gosto, em vias de implantar um espaço na Sociedade Cultural Brasilitália, de um grupo destinado à formação de trovadores. As tratativas já foram formalizadas, portanto em vias de inicio dos trabalhos para consolidação das ideias, aliás apoiadas pelo jornalista memorialista Ademir Médici, da Coluna Memória do Diário do Grande ABC, o qual ficou entusiasmado com a projeção. A Diretoria da entidade relembra as figuras dos trovadores, os saudosos Dr. Antonio Tito Costa e Dr. Antonio Vanzella, os quais herdaram da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, tão festejado gênero literário. Mãos à obra, para a primeira apresentação. 

As Olimpíadas acontecerão em Paris, de 26 de julho a 11 de agosto de 2024, e os Jogos Paraolímpicos de 28 de agosto a 8 de setembro. Os jogos irão movimentar 15 mil atletas de 206 países. A capital francesa já foi sede dos Jogos Olímpicos em outras duas edições, em 1900 e 1924.
Nesta edição, o evento de abertura será realizado de forma inédita fora de um estádio, no coração de Paris, ao longo do Rio Sena. O objetivo é reduzir pela metade a pegada de carbono das Olimpíadas: 95% dos jogos serão realizados em instalações esportivas existentes ou em locais históricos na região da Grande Paris e em outras partes da França.
Na próxima sexta (26) de julho haverá uma cerimônia de abertura, no Rio Sena, e no dia 28 de agosto, haverá a cerimônia de abertura das Paraolimpíadas na Place de la Concorde.
Marcos icônicos de Paris serão transformados em verdadeiras arenas esportivas. Haverá Skate, basquete, BMX Freestyle e Breaking na Place de la Concorde; Esgrima, Taekondo no Grand Palais; Ciclismo, a chegada da Maratona e tiro com arco, nos Invalides; Judô e Rudby no Champs de Mars; Beach Volley e Futebol de 5 aos pés da Torre Eiffel, e eventos equestres no Château de Versailles.
As Olimpíadas também deixarão um legado para Paris: a limpeza do rio Sena, que se tornará acessível para banho em 2025, o esverdeamento e a pedestrianização dos principais locais de Paris, a expansão significativa do uso de bicicletas em infraestruturas e acessibilidade.
São esperados 10.500 atletas de diferentes países, sendo 277 atletas brasileiros, que irão competir em 39 modalidades diferentes. Do ABC, serão cerca de 12 atletas.
Porém, nem todos os atletas que treinam e irão competir pelo ABC, nasceram na região. Muitos deles, para não dizer a totalidade, também não contam com apoio das Prefeituras locais. Uma realidade cruel, mas que não é novidade e vem se repetindo ao longo dos anos. No caso dos paratletas, a situação é ainda pior.
No começo de julho, a Acisa (Associação Comercial e Industrial de Santo André) recebeu, alguns atletas e paratletas da cidade que participarão dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos.
Na ocasião, a atleta paralímpica brasileira, Verônica Hipólito, fez um alerta sobre a dura realidade enfrentada no ABC. “Santo André e a região do ABCMR nos enxerga de quatro em quatro anos e os Jogos Olímpicos e Paralímpicos não acontecem de quatro em quatro anos (...) Ser atleta nunca vai ser de segunda à sexta, das 8h às 22h. É 24h por dia”, disse. Não compareceu nenhum representante da Prefeitura de Santo André ao evento.
A realização dos Jogos Olímpicos, que acontecem de quatro em quatro anos, coincide com o ano eleitoral no Brasil e, certamente, neste período, as atenções dos políticos ficam voltadas para reeleição ou fazer sucessor e deixam de lado todo e qualquer apoio que poderiam dar aos atletas da região.
Talvez os políticos locais ainda não se atentaram aos dados da Organização das Nações Unidas (ONU) que revelam que para cada US$ 1 investido no esporte, são economizados cerca de US$ 3 nas ações de saúde.
Apesar disso, há, pelo menos, relativo apoio por parte do governo federal. Dos convocados, 247 atletas fazem parte do programa Bolsa Atleta, concedido pelo Ministério do Esporte, o que representa 89,17% dos esportistas brasileiros, cujo valor varia de R$ 410 até R$ 16.690, conforme categoria do atleta.

20 de Julho de 2024

Superbancada
Grupos bolsonaristas no WhatsApp e Telegram têm abordado as investigações da Polícia Federal (PF) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como mais uma perseguição e prova de supostos abusos do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Assim, nos bastidores, senadores bolsonaristas já defendem eleger uma superbancada no Senado em 2026, para poder contra-atacar o STF.

Superbancada I
A estratégia é lançar, pelo menos, dois nomes competitivos do bolsonarismo, em cada Estado. Posto que haverá renovação de até dois terços dos senadores e o eleitor poderá votar em dois nomes para o Senado. A ideia é eleger uma grande quantidade de candidatos bolsonaristas. O Senado é estratégico para o bolsonarismo, pois pode pautar o impeachment de ministros do STF. Certamente, o principal alvo dessa investida será o ministro Alexandre de Moraes.

Ato
Neste domingo (21), a Avenida Paulista deve ser palco de um ato bolsonarista, com a presença de parlamentares. A manifestação acontecerá em prol do impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro do STF, Alexandre de Moraes, além de pedido de anistia aos presos do 8 de janeiro e contra a descriminalização do aborto. “A ideia é fazer uma manifestação por mês, e naturalmente novas lideranças vão surgindo para a eleição de 2026, disse, ao Estadão, a deputada federal Carla Zambelli.

Influência
A cada dez eleitores, de quatro a cinco dizem não votar “de jeito nenhum” em candidatos a prefeituras apoiados ou pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ou pelo presidente Lula (PT), de acordo com dados da pesquisa “A Cara da Democracia”, realizada pelo Instituto da Democracia (IDDC-INCT). O apoio de Lula foi rechaçado por 40% dos entrevistados, enquanto que no caso de Bolsonaro, 49% rejeitam votar em um candidato que receba seu apoio.

Fraude
O governo federal investiga indícios de fraude em mais de 300 mil pedidos, do total de 629,6 mil, de acesso aos R$ 5.100 do Auxílio Reconstrução, criado para ajudar pessoas afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul. Cerca de 150,6 mil pessoas que solicitaram o benefício não moram nas áreas atingidas pela tragédia. Além disso, 152,7 mil não tiveram o endereço confirmado e 2,7 mil requereram o auxílio em mais de uma cidade. Os números foram revelados pelo Jornal Nacional, da Globo, e confirmados pela Folha de S.Paulo.

Votação
A Câmara dos Deputados aprovou, na quinta (11), em primeiro turno, a PEC (Proposta de Emenda à Cons-tituição) 9 de 2023. O texto, que perdoa a dívida das siglas que não cumpriram as regras eleitorais para cotas de mulheres e negros, passou por 344 a 89 votos e 4 abstenções, no 1º turno. Passa, agora, por um segundo turno de votação. Entre os deputados federais do ABC, Alex Manente (Cidadania) e Fernando Marangoni (União Brasil) não votaram, já Vicentinho (PT) e Mauricio Neves (PP), votaram à favor. Vale lembrar que as multas aplicadas pela Justiça Eleitoral, entre 2018 e 2023, foram estimadas em R$ 23 bilhões.

Desempenho
Quase sete em cada dez deputados (68%) da atual legislatura tiveram um desempenho ruim ou razoável nos primeiros 500 dias de mandato, de acordo com o levantamento da Legisla Brasil, obtido pelo Estadão. Apenas 44 deputados (8,6%) alcançaram desempenho classificado como ótimo. Em relação ao quesito fiscalização, o PL, apesar de ser o principal partido da oposição a maior bancada da Câmara, ficou atrás do Cidadania e o PSOL, mesmo sendo aliado do governo, teve performance aproximadamente igual à do PL.

Disputa
Durante a visita do ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, à São Bernardo, na sexta (12), o tom de disputa eleitoral esteve presente nos discursos dos pré-candidatos Luiz Fernando (a prefeito), William Dib (a vice), e do próprio ministro. Luiz Fernando disse que só existem “dois lados” entre os atuais quatro pré-candidatos a prefeito de São Bernardo.“Temos dois lados nesta eleição, não são quatro candidaturas. São duas candidaturas. De um lado se dividiram em três candidatos”, disse.

Disputa I
Já Dib avaliou que os adversários de urna têm ligação política e que representam a extrema direita. “A extrema direita nesta cidade é re-presentada por todos os nossos adversários. Eles têm uma coincidência, um apoia o outro, um negocia com o outro, um troca secretaria com o outro, um é vice do outro e assim por diante. Para não dizer que eles são sócios, vou dizer que eles fazem um pacto de poder”, afirmou. Já o ministro destacou que o Brasil vive o “tempo da civilidade e a barbárie” e encerrou dizendo: “digam ao povo do caviar, que quem vai ganhar a eleição em São Bernardo é o povo da mortadela”.

Visita
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), acompanhado do vice, Geraldo Alckmin, e de cinco ministros Fernando Haddad (Fazenda), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário), Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Luiz Marinho (Trabalho) e Márcio França (Empreendedorismo) estarão em São Bernardo, neste sábado (20). Todos irão participar da Convenção Partidária que irá oficia-lizar a pré-candidatura de Luiz Fernando a prefeito. Após, seguem para a convenção do pré-candidato Guilherme Boulos, no Expo Center Norte, em São Paulo

Em Brasília
O deputado estadual Thiago Auricchio (PL) esteve em Brasília, na terça (16), onde participou de reuniões com o presidente nacional do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto, e o deputado estadual e presidente da Alesp, André do Prado. Na ocasião, foram discutidos projetos e estratégias para São Paulo.

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O negacionismo não consegue explicar porque 2023 foi o ano mais quente em 125 mil outros. Nem porque chuvas torrenciais caem num pequeno território, ocasionando inundações e enchentes que ali não ocorriam antes. Mas a verdade científica é que o aquecimento global é causado pela ação humana. Insensato, o bicho-homem transformou o planeta em uma espécie de panela de pressão. Vai esquentando, até explodir.
Há remédio para mitigar o aumento da temperatura da Terra. Reflorestá-la. Devolver a ela a cobertura vegetal que destruímos. Mas numa escala gigantesca. E isso não está sendo feito. Ao contrário, o extermínio de todos os biomas acelera-se no Brasil que foi abençoado com tantas florestas.
O fenômeno “El Niño” é incontrolável por ação humana. Assim como “La Niña”. Tentativas audaciosas, como a de um engenheiro americano que desenvolveu tecnologia para clarear as nuvens e refletir alguns dos raios do sol de volta ao espaço, forma de resfriar temporariamente o planeta, são respostas microscópicas para um problema que é macro.
Ressalve-se a boa vontade do engenheiro Matthew Gallelli, que fez essa experiência na baía de São Francisco. Mas acreditar que isso possa dissipar o acúmulo de dióxido de carbono que aquece o mundo e prejudica a camada de ozônio é difícil. Investe-se bastante nos esforços de remoção de gases venenosos, causadores do efeito estufa, assim como na adição de ferro ao oceano, tentativa de armazenar o dióxido de carbono no fundo do mar.
A geoengenharia solar e demais fórmulas de intervenção climática ainda são promessas descumpridas. Todavia, existem remédios ao alcance de todos. O primeiro deles é reflorestar a Terra. O mundo precisa de um trilhão de novas árvores. O Brasil precisa de um bilhão. E a cidade de São Paulo, pelo menos mais um milhão.
Não é impossível utilizar-se de todos os espaços disponíveis e neles enterrar mudas de árvores das espécies nativas da Mata Atlântica. Dela, só temos resíduos. Fomos inconsequentes e insanos ao ponto de extinguir o maior tesouro com que se podia contar: as temperaturas amigáveis de um cobertor verde, garantidor de amenidade saudável, em lugar do calor infernal.
Por que não faze uma grande cruzada e envolver todos os habitantes de São Paulo nesse movimento salvífico de garantir a sobrevivência da humanidade sobre o solo terrestre?


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