28 Apr 2024

São Caetano é a primeira cidade da rede pública do Estado e a segunda do País a testar o projeto Linda, uma plataforma para detecção precoce de lesões na mama, por meio de inteligência artificial e utilizando imagens térmicas. O projeto iniciou na quinta-feira (16) e seguirá em teste até o fim do mês na UBS Moacir Gallina - a equipe de ginecologia do município passa por treinamento para utilização do equipamento.

O método é indolor, sem radiação ou contato físico, e tem a capacidade de ajudar médicos a identificarem lesões na mama, fortalecendo a capacidade de diagnóstico. O exame é simples, dura poucos minutos e a imagem vai imediatamente ao médico para avaliação.

“Nossa intenção é aumentar ainda mais, e de forma cada vez mais precoce, o acesso das mulheres a exames que auxiliem na detecção de lesões na mama. Recentemente adquirimos um mamógrafo digital de última geração, sendo São Caetano a segunda cidade do Brasil a utilizar este modelo, que, entre vários benefícios, permite a realização de um exame a cada cinco minutos”, destacou o prefeito Tite Campanella.

O deputado estadual Thiago Auricchio, que também participou do evento, afirmou que São Caetano “é exemplo e está sempre na vanguarda da Saúde”. 

De acordo com o secretário de Saúde, Danilo Sigolo, disponibilizar os testes na atenção primária aumenta a possibilidade de rastrear milhares de mulheres que diariamente passam por atendimento. “A UBS é a porta de entrada para toda rede de atenção à Saúde do município. Poder agregar a inteligência artificial como suporte para detecção de lesões na mama em diversos pontos da cidade vai agilizar o diagnóstico precoce, além de atender um número grande de pacientes de forma rápida e simples.”

Cerca de 20 segundos após captar a imagem da mama pelo exame de Termografia Mamária, o médico já consegue visualizar e analisar a imagem pelo computador e, se necessário, encaminhar a paciente para exames mais complexos.

 

“Junto com a imagem o médico recebe um percentual de possibilidade de lesão, baseado em um banco de dados com mais de oito mil exames realizados”, afirmou Rubens Mendrone, um dos sócios da empresa que desenvolveu a plataforma.  “Ele compara padrões de temperatura assimétrica na área da mama e depois, com o banco de imagens, temos um resultado positivo ou negativo de lesão na mama“, completa Rodrigo Victorio, também sócio. 

 

Antes de fazer o exame, a paciente deve descansar 15 minutos para harmonização térmica da temperatura do corpo com o ambiente. O aparelho é posicionado a uma distância de 40 centímetros das mamas e, então, é realizada a captura térmica da imagem.

 

“Vamos usar a tecnologia para diagnósticos cada vez mais precoces. O Linda vem para somar, mas não substitui a mamografia e a ultrassonografia, que são fundamentais para fechar o diagnóstico sobre a doença. Um dos grandes benefícios é utilizar essa ferramenta para identificar lesões com menos de um centímetro, que ainda são impalpáveis. Além disso, sabemos que todo tumor apresenta hipervascularização, diferença de temperatura e, portanto, pode ser identificado pelo Linda”, afirmou o diretor técnico do Complexo Hospitalar, Ricardo Carajeleascow.

 

Karina Lucchesi Guazzelli, que em janeiro teve exame que comprovou câncer de mama, fez todo processo de quimioterapia e semana que vem opera. “Esse aparelho será uma benção para todas as mulheres. Fiquei impressionada com a rapidez do exame, a simplicidade e as imagens. Tenho certeza que salvará muitas vidas.” O projeto possibilitará o teste anual de até 50 mil mulheres nas Unidades Básicas de Saúde da cidade.

 

Última modificação em Sexta, 17 Setembro 2021 10:26

O presidente Jair Bolsonaro editou, na quinta (16), um decreto para aumentar as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) nas transações de crédito de pessoas jurídicas e físicas. As novas alíquotas, que ainda não foram detalhadas, começam a valer a partir do dia 20 de setembro e têm validade até 31 de dezembro de 2021 deste ano.

O objetivo da medida é gerar uma arrecadação extra para custear o Auxílio Brasil, novo programa social de transferência de renda que substituirá o Bolsa Família. O valor do novo benefício, ainda não anunciado, deve ficar na faixa de R$ 300, segundo informou o ministro da Economia, Paulo Guedes.

"A medida irá beneficiar diretamente cerca de 17 milhões de famílias e é destinada a mitigar parte dos efeitos econômicos danosos causados pela pandemia", informou a Secretaria-Geral da Presidência da República.

O aumento no IOF deve gerar uma arrecadação de R$ 2,14 bilhões, estima o governo federal. O decreto com as novas regras ainda será publicado no Diário Oficial da União. Por ser um ato de competência exclusiva do presidente, o decreto tem validade imediata e não precisa da aprovação do Congresso Nacional. 

O IOF é um imposto federal pago por pessoas físicas e jurídicas em qualquer operação financeira, como operações de crédito, câmbio, seguro ou operações de títulos e valores mobiliários.

O governo informou que a alteração do IOF permitirá o aumento da cota de importação de bens destinados à ciência e tecnologia, com efeito em projetos de pesquisa, desenvolvimento e produção de vacinas contra o novo coronavírus em andamento na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e no Instituto Butantan.

A medida também permitirá, segundo o governo, a redução a zero da alíquota da Contribuição Social do PIS/Cofins incidente na importação do milho. O objetivo, neste caso, é reduzir os custos da alimentação. (Agência Brasil)

Última modificação em Sexta, 17 Setembro 2021 08:45
O mês de julho registrou a maior evolução mensal absoluta, desde novembro de 2020, do mercado de trabalho celetista no comércio de São Paulo. Foram 23.536 novas vagas no mês, de acordo com a Pesquisa do Emprego no Estado de São Paulo (PESP), realizada pela FecomercioSP. Nos sete primeiros meses do ano, houve um avanço de 67.849 novos empregos, dos quais mais de 65 mil foram criados somente no último trimestre. O setor de serviços também apontou resultado positivo, com a criação de 45.195 vagas no mês – sétima evolução seguida e a maior desde fevereiro. No acumulado do ano, o setor gerou 244.088 postos de trabalho.
 
Desde o fim da maior parte das restrições de horário aos setores não essenciais, em maio, o comércio paulista gerou 65.424 vagas, enquanto os serviços, outros 126.080 empregos. A reabertura das atividades acionou uma demanda represada nos segmentos mais impactados pela pandemia e por suas restrições. Com quadros enxutos, agora, estes setores estão gerando vagas, apesar da alta inflacionária, do endividamento das famílias, dos juros ao consumidor e do desemprego – que, a despeito de impactarem a conjuntura econômica em geral, ainda não reverteram o processo de geração de empregos.
 
No comércio, dos postos de trabalho criados, 50 mil ocorreram no varejo, sendo 7.033 no segmento de vestuário e acessórios – o mais impactado desde março de 2020 (e que ainda está 24,5 mil vagas abaixo da empregabilidade de fevereiro de 2020). Nos serviços, o cenário é parecido, dado que o ramo de alojamento e alimentação, ainda que com saldo acumulado negativo de quase 110 mil vagas desde o início de março do ano passado, obteve, no trimestre de maio a julho de 2021, um saldo de 15.503 postos laborais no Estado, o quarto melhor resultado absoluto dentre as 14 divisões setoriais que formam o setor.
 
Mês de julho para o comércio e serviços
Com 103.766 admissões e 80.230 desligamentos, em julho, o estoque ativo do comércio chegou a 2,742 milhões de vínculos, um avanço de 0,87% em relação a junho. Dentre as três divisões do setor, o varejo se destacou, com a criação de 17.281 postos de trabalho, puxado novamente pelo setor de vestuário e acessórios (2.705).

No ano, o número de novos empregos está principalmente relacionado à atividade do comércio varejista de madeira, ferragens e materiais de construção, responsável por 11.125 dos postos totais do varejo, com saldo de 37.098.  Em 12 meses, de agosto de 2020 a julho de 2021, foram criadas 190.973 vagas no comércio. Destas, 132.230 são no varejo, com significativo avanço dos segmentos de materiais de construção (19.629 vagas) e de hipermercados e supermercados (14.148).
 
Nos serviços, após 274.651 admissões e 229.456 desligamentos, o resultado do mês significou um avanço de 0,69% ao estoque de vagas, o qual atingiu 6,578 milhões de vínculos ativos. O maior avanço absoluto ocorreu nos serviços administrativos e complementares (criação de 10.576 postos de trabalho), puxado por teleatendimento (2.415).
 
Nos sete meses, as vagas criadas foram impactadas principalmente pelos serviços de saúde humana e sociais (57.266) e serviços administrativos (47.231). Em 12 meses, são 386.394 novos empregos – tal desempenho foi reflexo dos serviços administrativos e complementares (150.748) e, novamente, do trabalho de saúde humana e sociais (69.776).
 
 
Comércio e serviços na capital
Na capital paulista, o comércio criou 7.739 vagas no mês de julho, dos quais, 5.663 só no varejo. O destaque ficou por conta do desempenho dos estabelecimentos varejistas de vestuário e acessórios, que geraram 951 postos no mês. Com mais de 862.657 mil vínculos formais ativos, o avanço em julho significou aumento de 0,91% do mercado de trabalho no comércio paulistano. Em 2021, são 19.416 empregos celetistas – e, em 12 meses, avanço de 48.147 postos de trabalho.
 
Já o setor de serviços gerou, em julho, na cidade de São Paulo, 21.528 vagas. O desempenho geral foi influenciado pelos grupos de serviços administrativos e complementares (4.806) e atividades profissionais e técnicas (3.621). Com aproximadamente 2,952 milhões de vínculos formais ativos, o saldo de julho significou avanço de 0,73% no mercado de trabalho dos serviços paulistanos, que, em 12 meses, criaram 168.123 vagas com carteira assinada.

O prefeito de São Bernardo, Orlando Morando, lançou, na quinta (16), o Programa Saúde Acessível. O aplicativo de transportes oferta locomoção aos pacientes com mobilidade reduzida ou nula ou aqueles em hemodiálise com conforto e segurança até o destino de tratamento na rede municipal. A tecnologia está disponível, de forma gratuita, nas plataformas IOS e Android.

“Com este novo modelo de transporte de pacientes, vamos ofertar mais qualidade para o atendimento de pessoas com deficiência de locomoção ou que estejam passando pelo processo de hemodiálise. Além de ser mais seguro, o programa proporcionará custo menor aos cofres públicos, já que não será preciso manter uma frota municipal. O motorista busca o paciente em casa, vai direto para o local de tratamento, sem escalas para buscar outros pacientes, o que gera mais comodidade, mais segurança, menor tempo de descolamento e um atendimento mais humanizado”, observou Morando.

Secretário de Saúde de São Bernardo, Geraldo Reple Sobrinho explica que para ter acesso ao serviço, os pacientes devem ser avaliados e cadastrados por meio da Central de Regulação do Transporte – a solicitação deve ser feita após preenchimento de formulário na Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência do paciente. “Todo paciente que necessite de hemodiálise é elegível para o Saúde Acessível, bem como aqueles que precisem de reabilitação ou tratamento em outros municípios, como consulta e exames, desde que tenham mobilidade reduzida ou nula, cadeirante ou não”, completou.

O Programa Saúde Acessível beneficiará 400 usuários do sistema municipal de Saúde de São Bernardo, entre eles Donizete Aparecido Bruno, de 65 anos. O morador do bairro Demarchi necessita de hemodiálise há dois anos e já fazia uso do deslocamento ofertado pela Prefeitura até a clínica de tratamento. Há uma semana, ele está testando o novo modelo de transporte, via aplicativo.

“Foi muito simples de baixar o aplicativo, que permitiu acompanhar a chegada do carro até minha residência, conferir a identidade do motorista e a placa do veículo. Estou muito contente com o novo serviço. Demoro menos tempo para chegar até o local do tratamento e também volto mais cedo para casa. Ganhei tempo e qualidade de vida”, declarou o paciente.

ECONOMIA E GERAÇÃO DE EMPREGOS – A implantação do Programa Saúde Acessível possibilitará a redução dos gastos municipais com o programa de transporte de pacientes em 48% – de R$ 7,6 milhões para R$ 4 milhões. Além disso, 200 novas vagas de motorista foram disponibilizadas pela empresa responsável pelo serviço. Os colaboradores selecionados são treinados e capacitados para prestar um atendimento solidário e cordial aos passageiros.

A Prefeitura de Santo André disponibilizou a segunda dose da vacina da Pfizer para pessoas com idade entre 40 e 42 anos. O agendamento deve ser feito pelo site psa.santoandre.br/vacinacovid, que indicará data, horário e local disponíveis. Todos os munícipes deverão, obrigatoriamente, apresentar documento de identidade e comprovante da primeira dose.

“A vacinação segue avançando na cidade para que possamos completar a cobertura vacinal da nossa gente, com primeira, segunda e dose de reforço. Vamos seguir com planejamento e responsabilidade, para que a imunização ocorra com eficiência e agilidade, que são marcas do combate à pandemia na cidade”, destacou o prefeito Paulo Serra.

Santo André segue evoluindo na vacinação da população. Com 936.407 doses aplicadas, 100% da população adulta já recebeu ao menos uma dose da vacina e 63% da população adulta já está com o esquema vacinal completo. Além disso, 73% jovens de 12 a 17 anos também já estão imunizados com a primeira dose e 4% dos idosos com mais de 85 anos já receberam a dose reforço da vacina.

A Prefeitura de Santo André também vai aplicar a segunda dose da vacina em pessoas com idade entre 50 a 59 anos e profissionais da educação que receberam a primeira dose da vacina AstraZeneca. Para esse público, será fornecida a vacina da Pfizer. A imunização com este fabricante ocorrerá em razão do atraso do envio da vacina AstraZeneca por parte do Ministério da Saúde.

É importante ressaltar que a combinação dos imunizantes tem o respaldo do Comitê Científico do Governo do Estado e do Programa Estadual de Imunização, que embasaram a decisão em estudos da Organização Mundial de Saúde (OMS) e orientações do Ministério da Saúde. A decisão também foi aprovada em deliberação bipartite com o Conselho dos Secretários Municipais de Saúde de São Paulo (Cosems).

Para garantir comodidade, segurança e conforto, o município se mantém estruturado com quatro pontos drive-thru e nove unidades de saúde estrategicamente posicionadas para a vacinação do público-alvo.

O Ministério da Saúde não recomenda que seja feita a aplicação das vacinas contra a Covid-19 e contra a Influenza conjuntamente. A pasta orienta que as pessoas que estiverem nos grupos prioritários procurem se vacinar antes contra a Covid-19. Especialistas recomendam um intervalo de pelo menos 14 dias entre a imunização contra coronavírus e a vacina contra a gripe. Pessoas infectadas com a Covid-19 ou que receberam alta há menos de 28 dias não poderão tomar a vacina contra a Influenza.

Doação de alimentos – As pessoas agendadas para receber a imunização podem levar 1 kg de alimento não perecível para doar nos pontos de vacinação e drive-thru da cidade. Essa ação contribuirá com a iniciativa do Fundo Social de Solidariedade, presidido voluntariamente pela primeira-dama Ana Carolina Barreto Serra, que está recebendo doações.

Os indicadores da pandemia da Covid-19 estão arrefecendo em boa parte dos países, as fronteiras se abrindo e os brasileiros voltando a planejar as suas viagens. A Colômbia, recém aberta, não exige prova de vacinação ou teste PCR negativo. Além disso, as ligações aéreas com o Brasil também foram restabelecidas, com 13 frequências semanais.

O uso permanente de máscara, porém, é obrigatório e as autoridades sanitárias recomendam que pessoas com comorbidades e com idade superior a 60 anos utilize o modelo N-95. Os passageiros internacionais estão obrigados a fornecer informações reais sobre seu estado de saúde, sua procedência, seu contato recente com casos suspeitos ou confirmados de Covid-19, além de cumprir com as instruções das autoridades sanitárias e dar informações precisas sobre telefone de contato e endereço na Colômbia.

O plano de recuperação vem sendo construído há tempos para proporcionar uma retomada consistente e segura do turismo. Em dezembro de 2020, por exemplo, foi aprovada a Lei Geral de Turismo, que entre outras coisas, estabelece uma redução no IVA (Imposto sobre o Valor Agregado) das passagens aéreas, que passou de 19% para 5%.

“Estamos trabalhando na reativação do Turismo na Colômbia. Estamos conscientes do potencial dos nossos destinos para atrair visitantes do mundo todo. Ao mesmo tempo, já há uma grande reativação da conectividade aérea para que isso aconteça”, afirmou a presidente da ProColombia, Flavia Santoro. “Desenhamos um plano de recuperação concentrado nossos esforços na adaptação às mudanças, facilitando a conectividade e fortalecendo a confiança dos viajantes para visitar nossos destinos de forma segura”, completou.

Com a demanda aumentando, nas últimas semanas foi registrado um crescimento de dois dígitos na oferta de assentos em voos internacionais. Atualmente, são 21 companhias aéreas conectando a Colômbia com 22 países e 16 das 28 rotas aéreas que começarão a operar em 2021 já foram inauguradas. Em termos de comparação, em 2019 foram confirmadas 17 novas rotas aéreas.

No caso do Brasil, são13 ligações semanais. A Avianca voa da capital colombiana para São Paulo sete vezes por semana e para o Rio de Janeiro três vezes. Além disso, a Latam liga os dois países com três voos por semana entre Bogotá (foto) e São Paulo.

Protocolos - O Governo da Colômbia criou a Certificação de Biossegurança Turística: “Check-In Certificado COVID-19 biosseguro”. A iniciativa tem o apoio da Organização Mundial do Turismo (OMT) e do Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC). Atualmente, mais de 720 empresas e prestadores de serviços turísticos já foram certificados.

Última modificação em Quinta, 23 Setembro 2021 10:02

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