Certo dia recebi um e-mail que falava sobre uma cadeira de balanço.
Isso me fez lembrar a que tinha em minha sala. Ela era de meu avô português, João Domingues Tavares. Quando eu tive meu primeiro filho e ia para a casa de meus avós, eu ficava com meu pequenino na cadeira de balanço para que ele pegasse no sono. Era só começar o vai e vem e ele fechava os olhinhos. Meus três filhos amavam ficar no colo do bisavô, que ficava no terraço de sua casa, sempre em sua cadeira preferida.
Sentados lá, víamos os amigos passarem na rua e entrarem para uma prosa.
A natureza estava ao nosso redor. Em noites estreladas, quantas estrelas cadentes vimos no céu... Sempre fazendo um pedido, geralmente com o pensamento em nosso amado.
Mais tarde, depois que meu avô faleceu, eu herdei essa cadeira. Em tempos de saúde e de doença, ela lá estava em frente à TV e era a preferida de todos. Era a minha cadeira do tricô, do crochê.
Com os netos chegando, todos amavam o doce balanço da cadeira. As cantigas de ninar sempre acompanhando o ritmo da “vai e vem”. Essa cadeira hoje está com um de meus filhos....
Minha avó alemã Catharina Gutbier Bellinghausen tinha aquela cadeira de balanço em estilo austríaco. Desde que éramos crianças, minhas irmãs, meu irmão e eu, adorávamos nos balançar nela enquanto comíamos farinha de trigo torrada e misturada com açúcar, servida em papel pardo que era a embalagem do filão de pão que comprávamos nas padarias da rua Marechal Deodoro. Tínhamos próximas as nossas casas, a Padaria Brasil e a Padaria Royal. Naquele tempo, o saquinho de papel era guardado e usado para secar a gordura dos alimentos, pois não havia o papel toalha. Minha tia Leone preparava e ficávamos todos enfarinhados.
Essa cadeira, que tem mais de 120 anos, hoje está com minha irmã Suzana. Está naquela sala moderna, onde a cadeira antiga dá um toque de elegância, nos trazendo boas lembranças.
Ao sentarmos numa cadeira que nos embala, deixamos o tempo passar. É o momento de não se fazer nada. Tempo de sonhar. Tempo de recordar.
Quando relembramos dos entes queridos que se sentaram nelas, vem-nos as lembranças das histórias de suas vidas. Os causos, as brincadeiras, as piadas que nos foram contados...
Não deixe que a correria da vida tire de vocês esses momentos tão agradáveis. Feliz de quem tem uma, principalmente nos momentos de hoje, tão isolados, mas com tantas lembranças fluindo...
Na mensagem que li, no final dizia algo, como: - Corra! Compre uma cadeira de balanço e deixe livres seus sonhos!
Quem sabe é disso que precisamos?
Um abraço, Didi

É uma doença crônica e silenciosa que provoca o impedimento para que o organismo  produza insulina, mesmo em quantidades insuficientes ou ainda em diminuta porcentagem ou inadequada. Desse modo, causando transtornos de ordem sanitária pela falta de absorção de insulina, hormônio que regula a quantidade de glicose no sangue, uma das substâncias responsáveis pela oferta de energia  no nosso corpo e a única utilizada  pelos neurônios, as células do nosso cérebro. É uma moléstia traiçoeira, pois mesmo antes de causar sintomas  já aumenta os riscos  de efeitos secundários. A insulina quando não produzida adequadamente, faz com que o nível de glicose  no sangue fique  alto, situação denominada de hiperglicemia, provocando, a longo prazo, danos em vários órgãos, vasos sanguíneos, nervos e olhos. Além disso, tem alguns fatores de riscos, dos quais a população deve ter conhecimento, como altas taxas de colesterol e triglicérides no sangue, hipertensão, doenças renais crônicas, hereditariedade, alguns distúrbios psiquiátricos, sobrepeso, e parto de recém nascido com mais de quatro quilos. Vários são os sintomas e tipos existentes de diabetes, cujos sintomas se manifestam de várias formas, como fome frequente, micção várias vezes ao dia, perda de peso, astenia, sede excessiva, náusea e êmese, constante mudança de humor e fadiga. Já os tipos de diabetes são os seguintes: Diabetes tipo 1 – o sistema imunológico do corpo ataca e destrói as células que produzem insulina. Definido como LADA (do inglês, Latent Autoimmune Diabetes of the Adult), também é anotado no protocolo sanitário esse tipo nesse item  por ser um processo autoimune  mais latente, assim diagnosticado pois manifestada a doença em idade adulta; Diabetes tipo 2 – é o mais comum, em que o corpo não produz insulina suficiente ou as células do corpo não reagem à insulina, ou ambas. Um número incalculável de pessoas adultas possuem intolerância à glicose, fator de risco para desenvolver a doença. - Diabetes Gestacional, outro tipo da moléstia bastante anotado é caracterizado pelo aumento do nível da glicose do sangue durante a gestação. Este é um período em que a mulher passa por diversas alterações hormonais que acabam afetando a eficiência da insulina no organismo, fazendo com que, em alguns casos, o pâncreas aumente a sua produção. Este alto nível de glicose no organismo pode afetar o parto ou até mesmo fazer com que o bebê tenha predisposição na vida adulta, de desenvolver obesidade e diabetes. Entre seus desdobramentos, a doença causa prejuízos aos rins e hipertensão. A doença  coloca ainda  em risco a saúde do bebê, que passa a receber  muita glicose por meio da placenta, quando o pâncreas do feto acaba sobrecarregado, mesmo trabalhando a todo vapor não há hormônio suficiente para transformar glicose em energia nas suas células, cujas sobras de açúcar viram gordura, e a criança ganha peso além da conta. – Diabetes tipo MODY,  (Maturity-Onset  Diabetes of the Young) é um subtipo das diabetes Millus, com caracterização por manifestação precoce, em geral abaixo dos 25 anos de idade, e com transmissão autossômica dominante, quando determinada em pelo menos três gerações. O grave problema dos pacientes de diabetes se trata das amputações que são relacionadas pela responsabilidade  por mais de sessenta por cento das amputações não traumáticas de membros inferiores e oitenta e cinco por cento desses são precedidos de úlcera. Para o combate a tão grave moléstia, necessário se faz passar por exames preventivos visando a prevenção e detecção, e com tratamento eficaz no caso de confirmação da doença. Convencionou-se a designação para o dia 14 de Novembro, na comemoração do Dia Mundial de Diabetes, o Novembro Diabetes Azul,  apenas sob o aspecto de dar publicidade mais abrangente à população sobre a definição da terrível moléstia e suas nefastas consequências, caso não tratada adequadamente e no menor tempo e prazo possíveis, após a sua detecção. Segundo o Ministério da Saúde, o nosso país conta com perto de dezesseis milhões de pessoas portadoras de diabetes, sendo o quarto com maior número de casos da doença no mundo,  respondendo  também pela quarta maior causa de mortes. A prevenção e o cuidado são sempre os melhores caminhos. Demonstre sempre seu carinho às pessoas com diabetes.