03 May 2024

A Prefeitura de Santo André interditou, na terça (2), a faixa de pedestres localizada no cruzamento da avenida dos Estados com a rua dos Alpes. A medida se faz necessária para a conclusão da montagem do segundo “carro de avanço”, megaestrutura que vai içar as partes que vão compor a duplicação do viaduto Adib Chammas.

A interdição da faixa de pedestres no cruzamento da rua dos Alpes foi feita com tapumes e uma nova passagem foi deslocada para o cruzamento da avenida dos Estados com a rua Augusto Ruschi, em ambos os sentidos. Placas informativas foram instaladas para orientar sobre a nova travessia. Por conta dessa interdição, o semáforo de pedestres também ficará desligado até a conclusão das obras de duplicação do viaduto.

O Departamento de Engenharia de Tráfego (DET) destacou agentes de trânsito para realizar o monitoramento e reforçar a segurança da travessia segura dos pedestres que circulam na região. O DET executou os ajustes de sinalização horizontal e vertical, apagou a antiga faixa de pedestres e reforçou a existente. Também foram realizados o controle e manutenção do tempo semafórico e instaladas novas placas sinalizadoras.

Obras - Nas próximas semanas, com o avanço desta nova fase de obras, haverá necessidade de reduzir temporariamente a altura máxima permitida para que veículos passem sob o viaduto Adib Chammas. Atualmente esse limite é de 5,5 metros e passará para 4,3 metros nas duas faixas da direita da avenida dos Estados, em ambos os sentidos, e para 4,7 metros nas demais faixas. O Departamento de Engenharia de Tráfego (DET) divulgará as mudanças com antecedência para os motoristas.

Assim que o novo limite for adotado, o que deve ocorrer ainda neste mês, caminhões com altura entre 4,3 e 4,7 metros deverão utilizar necessariamente as duas faixas da esquerda da avenida dos Estados. Agentes do DET darão apoio nos horários de maior circulação para direcionar os condutores.

As obras de duplicação do viaduto Adib Chammas entraram em uma nova etapa no mês passado com o início da montagem dos chamados "carros de avanço", equipamentos que ficarão suspensos sobre a avenida dos Estados nos dois sentidos. Esta fase da construção marca o começo do uso da metodologia construtiva chamada de balanço sucessivo.

Última modificação em Quarta, 03 Junho 2020 09:39

Professores da Faculdade de Medicina do ABC (FMABC) de Santo André ministram, desde abril, o segundo curso gratuito de Oftalmologia Integrativa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), desta vez extensivo. Devido à pandemia provocada pela Covid-19, este ano as atividades são realizadas on-line e seguem até o dia 15 de junho. Ao todo, foram recebidas 800 inscrições para as oito aulas, que são transmitidas às segundas-feiras, entre 17h e 18h30.

“A ideia do curso é abordar com profundidade assuntos próximos à oftalmologia, mas que não são tão conhecidos pelos oftalmologistas, desde aspectos de ciências básicas até novas tecnologias que podem ser aplicadas à saúde ocular. Expomos e discutimos as relações entre as doenças oculares, os demais órgãos, ciclos e doenças sistêmicas do organismo. É uma área de atuação conjunta entre a FMABC e a Unifesp que, felizmente, cada vez mais tem atraído a atenção dos participantes”, resume o docente de Oftalmologia e coordenador da disciplina eletiva de Medicina Integrativa da FMABC, Renato Leça.

O curso é coordenado por Leça, pela professora titular de Oftalmologia da Unifesp, Dra. Ana Luiza Hofling de Lima, e pelo professor da Unifesp e consultor científico da Liga de Medicina Integrativa da FMABC, Dr. Fulvio Scorza. Considerada pioneira em sua temática, a atividade também conta com a participação de outros professores da FMABC, como Fernando Luiz Affonso Fonseca (vice-reitor), Orsine Valente e Sonia Hix.

As aulas semanais abordam temas como medicina funcional, vitamina D, ômegas 3 e 6, diabetes mellitus, menopausa, estresse oxidativo, disbiose intestinal, contaminação ambiental, termografia e carotenoides – todos relacionados à saúde ocular. Mais informações pelo site https://www.oftalmounifesp.com.br/curso-extensivo-de-oftalmologia-integrativa.

Nesta quinta (4), às 19h30, o maestro João Carlos Martins fará uma live para o lançamento da iniciativa ‘Conectar Saúde’. O projeto faz parte de um conjunto de ações do InovaHC, centro de inovação do Hospital de Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP), com o objetivo de reduzir o risco de contaminação dos profissionais que estão na linha de frente no combate à covid-19.

Na live o maestro vai ter um convidado especial: o robô Joquinha – que o ajuda a reger a orquestra nos concertos. O uso do robô colaborativo nos palcos surgiu para ajudar Martins a virar as páginas com as partituras, já que ele tem mobilidade reduzida nas mãos. E, agora, o robô artista passa a integrar o time do Hospital das Clínicas na luta contra o coronavírus.

O Cobot faz parte da iniciativa do HC chamada Conectar Saúde. O objetivo é integrar tecnologias que facilitem a atuação diária dos profissionais de saúde que estão na linha de frente no combate à Covid-19.

Pensando em viabilizar esse projeto, o InovaHC – braço de tecnologia e inovação do HC – vai realizar a live Conectar Saúde com a presença do maestro João Carlos Martins.  “Durante a transmissão, terei a companhia de um componente ilustre na Bachiana Filarmônica Sesi-SP. Vou reger com o apoio de um cobot, que batizei de Joquinha. E é o Joquinha que também vai ajudar os profissionais da saúde do Hospital das Clínicas”, explica o maestro João Carlos Martins. 

 A iniciativa Conectar Saúde está em curso no HC graças ao trabalho de pesquisadores do Brasil e de diversas partes do mundo, além do apoio de algumas empresas de tecnologia. “"Com essa rede de apoio, a plataforma que estamos estruturando para o HC poderá ser aproveitada por outras instituições de saúde, bem como evoluir para um uso regular nas operações hospitalares”, explica Marco Bego, diretor executivo do Instituto de Radiologia (InRad) e diretor do InovaHC.

 Esta fase tem o objetivo de conectar e robotizar atividades ligadas à jornada do paciente na UTI, enfermaria e no tratamento remoto dentro de casa. E está aberta para a comunidade de pesquisadores, empresas de tecnologia e startups participarem da construção desse ecossistema inédito que pode se tornar chave para a saúde brasileira.

 “A penosa situação que estamos vivenciando diariamente nos leva a questionar: dá para ser diferente? A iniciativa Conectar Saúde aplica diferentes tecnologias para reduzir o risco de quem está na linha de frente, ao mesmo tempo que aprimora o tratamento do paciente e suporta as pesquisas ligadas ao Covid-19 no HC com informações robustas”, explica a Prof. Dra. Ho Yeh Li, coordenadora da UTI de infectologia do HC.

 Uma das propostas da iniciativa é viabilizar o uso dos Cobots na retirada e reposição de lixo no leito para minimizar a exposição dos colaboradores da equipe de limpeza ao vírus e liberá-los para outras atividades que ajudam a reduzir o tempo de espera para entrada na UTI. Além disso, a Conectar Saúde tem também tecnologias para o monitoramento e o comando remoto de equipamentos utilizados em leitos de UTI, com acompanhamento das informações dos monitores, ventiladores e bombas de infusão. “A Internet das Coisas (IoT) permite enviar dados para as bombas alterando, por exemplo, a dosagem da medicação do paciente. Desta forma, é reduzida a necessidade de a equipe de enfermagem entrar no leito com o paciente contaminado com Covid-19”, explica o Prof. Dr. Eduardo Mario Dias, coordenador do GAESI/USP. 

 O evento tem o apoio da Cisco, Elipse, BBraun. Ladder, SPI Integração de Sistemas, Casa Locomotiva e N&DC.

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) recebeu, na segunda (1), pouco mais de R$ 2,034 bilhões de recursos do FEFC (Fundo Especial de Financiamento de Campanha), também conhecido como Fundo Eleitoral, para serem distribuídos entre os partidos políticos. O montante será utilizado pelas legendas partidárias no financiamento das campanhas durante as eleições municipais deste ano.

Terminou também na segunda (1) o prazo para os partidos decidirem se vão ou não usar os recursos do Fundo Eleitoral. O dinheiro que não for utilizado deverá ser devolvido integralmente no momento da prestação de contas.

O TSE terá até 15 dias para divulgar o valor que cada legenda terá direito. Após a definição, os recursos ficarão à disposição das siglas. Ao menos 30% dos recursos, conforme determinação da Justiça Eleitoral, deverão ser destinados as candidaturas femininas.

Última modificação em Terça, 02 Junho 2020 10:46

Cerca de 11 milhões de brasileiros ainda estão com o pedido do auxílio emergencial em análise ou reanálise. Segundo a Caixa Econômica Federal, mais metade da população se cadastrou para receber o benefício.

De acordo com o banco estatal, foram registrados quase 107 milhões de cadastros para o recebimento do auxílio, dos quais 42 milhões foram considerados inelegíveis. Cinco milhões estão em reanálise e outros cinco milhões estão no primeiro processo de avaliação.

O benefício do governo federal foi disponibilizado para trabalhadores informais, desempregados, microempreendedores individuais, intermitentes e toda a população de baixa renda.

A busca dos brasileiros por crédito teve queda de 25,7% em abril deste ano, na comparação com o mesmo mês do ano passado. De acordo com o Indicador de Demanda do Consumidor por Crédito da Serasa Experian, essa foi a retração mais acentuada da série histórica iniciada em janeiro de 2008 e a terceira queda seguida em 2020. Em relação a março de 2020, o índice também mostra retração de 13,5%.

De acordo com o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, o atual cenário econômico desencorajou a ampliação do consumo via crédito e a tomada de empréstimos para formação de patrimônio. “Neste momento, permeado por incertezas e queda da renda, o consumidor priorizou gastos de primeira necessidade, feitos geralmente à vista ou com crédito pré-aprovado, em vez de endividar-se para médio ou longo prazo. Dessa forma, setores que contribuem fortemente para a demanda por crédito, como o imobiliário e o automotivo, foram menos procurados, o que explica a retração recorde do indicador”, analisa Rabi.

Queda na demanda é mais expressiva na população de menor renda

Relacionando abril deste ano com o mesmo mês de 2019, a população que possui renda de até R$ 500 registrou a menor demanda por crédito (-27,5%). Sobre aqueles que recebem mensalmente entre R$ 500 e R$ 1.000 observa-se a maior baixa em 12 anos, desde o início da série histórica do índice, com -26,4%.

Rabi explica que um dos fatores desse cenário é a falta de confiança, principalmente, para aqueles de menor renda, “As pessoas que não possuem uma reserva financeira e dependem de sua renda mensal para sobreviver, estão menos dispostas a adquirir despesas futuras, pois não têm segurança para arcar com grandes compromissos financeiros”, explica.

Regiões Centro-Oeste e Nordeste puxaram queda

As regiões Centro-oeste e Nordeste foram as que demonstraram a menor busca por crédito, com -32,2% e -32,9% respectivamente, comparação entre abril de 2020 com igual mês de 2019. Em seguida está o Norte (-24,2%), acompanhado do Sudeste (-22,9%) e do Sul (22,2%).


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