03 May 2024

O prefeito de São Bernardo, Orlando Morando assinou, na segunda (7), termo de cooperação técnica com o MP-SP (Ministério Público de São Paulo) para promoção de atividades conjuntas e trocas de experiências para execução e formalização do projeto Guardiã Maria da Penha.

O programa tem como foco prevenir e combater a violência física, psicológica, sexual, moral e patrimonial contra as mulheres. Para tanto, a parceria firmada pelo município com a Promotoria paulista vai viabilizar o monitoramento do cumprimento das normas que garantem a proteção das mulheres e a responsabilização dos autores de violência de gênero. A ideia é garantir a fiscalização de medidas protetivas de urgência deferidas, mediante visitas às vítimas por equipes mistas. Na prática, GCMs (Guardas Civis Municipais) de ambos os sexos serão capacitados, com base em suas aptidões pessoais e curriculares, para adotar as providências pertinentes no caso de descumprimento das medidas protetivas. Após a capacitação, há uma segunda seleção desses profissionais com base no desempenho durante o curso.

Os casos de violência serão selecionados pelo Ministério Público e enviados para a GCM. As ocorrências são acompanhadas de cópias do Boletim de Ocorrência, decisão de medidas protetivas e mandado de intimação do agressor. Depois disso, as equipes da GCM fazem a primeira visita para as vítimas selecionadas, com realização de avaliação de risco, conforme o Formulário Nacional de Avaliação de Risco, que é um instrumento legal criado pelo MP e pelo Poder Judiciário para identificar e nortear a assistência às vítimas de violência doméstica.

O programa também mira a participação efetiva das próprias vítimas. As mulheres em situação de violência e seus familiares também serão inseridos em uma rede de atendimento. O acordo de cooperação assinado nesta segunda tem vigência de cinco anos, podendo ser renovado posteriormente.

“É uma alegria poder participar e colaborar com esse termo cujo foco é o enfrentamento da violência doméstica. Somos muito cuidadosos com aquilo que nos comprometemos. O que assinamos precisamos executar. Por isso, não adianta ter bom discurso, é preciso de ação prática”, ressaltou Morando, que assinou o termo de forma virtual, ao emendar a importância da atuação da promotora Érika Pucci da Costa, da 16ª Promotoria de Justiça de São Bernardo, no enfrentamento à violência doméstica no município. “É lamentável que, em pleno século 21, no mundo moderno, a gente ainda veja mulheres – não só elas, mas as crianças também – vítimas da violência doméstica. Chega a ser vergonhoso, mas temos de enfrentar”, completou.

COMO FUNCIONA - É por meio do Ministério Público de São Paulo que o programa Guardiã Maria da Penha fará contato com as mulheres detentoras de medida protetiva na Justiça. Ao receber as informações dos promotores, a GCM fará contato direto com as vítimas, por meio de uma visita na residência. Nessa etapa, haverá uma abordagem inicial. Só então a guarda oferece à vítima a oportunidade de participar do programa, que é voluntário. Apenas depois de aceitar a assistência é que a mulher passa a integrar o programa que, entre os benefícios principais, oferece a fiscalização da ronda, orientação e encaminhamento para os equipamentos da rede de proteção.

“Nós vamos colocar pelo menos uma patrulha de segunda a segunda para atender todas as demandas que o Ministério Público nos encaminhará. Recebendo as ocorrências, vamos fazer as visitas e ao final vamos encaminhar os relatórios da GCM para que o MP e o Judiciário adotem as medidas pertinentes para cada caso”, explicou o Coronel Chaves.

“Será um longo trabalho, um trabalho duro, mas em algum momento alcançaremos o resultado efetivo, com a diminuição ou até mesmo vamos extirpar esse mal da nossa sociedade. Tenho certeza que os resultados serão muito palpáveis”, frisou o procurador-geral de Justiça, Mario Luiz Sarrubbo.

Última modificação em Terça, 08 Fevereiro 2022 08:21

A vice-prefeita de Diadema, Patrícia Ferreira (PT), irá assumir o comando da Prefeitura, nesta terça (8) de fevereiro. A posse de Patrícia acontece, na Câmara Municipal. Ela ficará à frente do município até o dia 17 de fevereiro, devido às férias do prefeito José de Filippi Júnior (PT).

Ela será a primeira mulher negra na história a ser empossada prefeita de um município do ABCD.

Patrícia é a primeira mulher negra na história a ser empossada prefeita de um município do ABC. Moradora da periferia de Diadema, empresária, empreendedora, umbandista e mãe solo, a petista também é a primeira mulher negra vice-prefeita. Seu trabalho será de dar continuidade às ações da administração. "Assumo essas férias do prefeito Filippi sob a batuta dele, para seguir avançando nas políticas que temos construído. Ao mesmo tempo, é sim um momento de empoderamento. Da mulher, da mulher negra, de outras possibilidades, de um olhar mais acolhedor. Hoje, uma mulher preta da periferia vai poder ver no Paço uma mulher preta prefeita. E vai saber que, se eu cheguei, ela também pode", avaliou.

“Quando definimos que a Patty seria minha vice, tive um orgulho muito grande, em um sentimento que ultrapassava a questão política. Toda história de vida da Patty, seu trabalho e seu jeito aguerrido mostram que uma mulher negra pode chegar ao lugar que ela quiser, e não somente aos locais que historicamente impuseram a elas”, disse Filippi. “Patty tem meu total apoio e tenho certeza que vai cuidar da nossa gente com todo carinho e dedicação nesse período.”

 

Última modificação em Terça, 08 Fevereiro 2022 08:47

Implantado em abril do ano passado em Mauá, o tratamento de recuperação para pacientes com sequelas da Covid, oferecido no CERV IV (Centro Especializado em Reabilitação), atendeu a 509 pessoas em 2021. Destas, 90% tiveram alta e foram orientadas a realizarem algum tipo de atividade física.

Um total de 51 munícipes — 10% dos atendimentos —, com outros efeitos da enfermidade, foi direcionado para especialistas como neurologista, cardiologista, vascular, psiquiatra e psicólogo.

As pessoas que sentem as consequências da doença são encaminhadas ao ambulatório pós-Covid pelo Hospital Nardini ou pelas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento).

Entre os sintomas apresentados estão cansaço e fadiga, diminuição da força muscular, dificuldade para respirar ao ser submetido a médios esforços, transtornos de ansiedade e depressão.

Ao chegarem, os pacientes passam por avaliação e são classificados em três níveis – aqueles que se encaixam nos graus dois e três, considerados os mais graves, recebem atendimento individualizado no local. As pessoas do grupo 1 vão para as UBSs (Unidades Básicas de Saúde), onde são acompanhadas por fisioterapeutas e médicos.

Ao longo da reabilitação, algumas delas são direcionadas ao CEMMA (Centro de Especialidades Médicas de Mauá) para consultas.

O ambulatório pós-Covid conta com duas salas para a reabilitação, ambas dotadas de equipamentos para exercícios fisioterápicos.

São realizadas oito avaliações semanais, em média, de 16 a 20 atendimentos por dia. As sessões podem ocorrer uma ou duas vezes por semana. O serviço dispõe de psicólogo, fisioterapeuta, assistente social e pneumologista.

O Grand Plaza Shopping, em Santo André, promove até o dia 26 de fevereiro, sempre aos domingos, o Grand Plaza Skate Park. O evento, destinado a crianças até 12 anos,  é realizado em parceria com a empresa SP Hawks e reúne vivência e prática no skate com obstáculos e monitores para auxiliar nas manobras. O evento teve início no domingo (6) e contou com apresentação da skatista olímpica Yndiara Asp. 

Yndiara concedeu entrevista à Folha do ABC, onde contou um pouco sobre seu início no skate, a participação nas olimpíadas, o rumo do skate no Brasil pós olimpíadas e os próximos campeonatos. 

Folha do ABC: Como começou sua história no skate? E quem é sua maior referência?

Yndiara Asp: - Minha história começou com meu pai, quando ele me deu um skate de Natal, quando eu tinha 7 anos. Foi um brinquedo que me desafiou muito e eu já surfava desde criança, sempre gostei de esportes de prancha. Quando eu tinha 15 anos, me apaixonei de fato e comecei a praticar para valer, andava todos os dias e aprendi a dropar uma rampa. Foi uma sensação incrível, de superar o medo, de ver que eu era capaz de fazer aquilo que me dava muito medo. Foi essa sensação que me fez querer andar de skate todos os dias e sinto esta mesma sensação até hoje quando aprendo uma manobra nova ou acerto a linha em um campeonato.
O primeiro nome relacionado com skate que eu conheci foi Tony Hawk, por causa do jogo de vídeo game. Antes de eu começar a andar de skate, eu jogava videogame do Tony Hawk. Mas quando comecei a andar de skate, minha principal inspiração foi o Pedro Barros e é até hoje e também a Leticia Bufoni. Hoje meus amigos são meus ídolos.

Folha: Como foi participar das olimpíadas? Qual foi o maior aprendizado?  

Yndiara: Foi uma realização como atleta, pessoal e para o skate, por ser a primeira olimpíada. Tínhamos a missão de mostrar o skate para o mundo, foi a porta de entrada para o mundo e acho que conseguimos fazer nossa missão, mostrar o quanto o skate é bonito e o porquê amamos tanto esse carrinho. Tínhamos a missão de passar um pouco dos valores que apreendemos com o skate, como união, torcer pelo próximo, ter respeito e ter uma competição saudável. Quando comecei a andar de skate meu sonho era estar entre os melhores do mundo. Hoje, sou muito grata por viver isso.

Folha: O skate chegou ao Brasil nos anos 60, porém ganhou maior visibilidade com as olímpiadas. Como você avalia este cenário pós olimpíadas?

Yndiara: Enxergo pelo lado positivo. Os benefícios são muito maiores. O aumento da visibilidade traz mais suporte e apoio ao skate e aos skatistas, construção de novas pistas, pistas boas e adequadas e o apoio de marcas de fora. O skate é apaixonante. Mesmo que coloquem intenções e propósitos que não sejam andar de skate por amor, vai acabar se apaixonando e vai ser contaminado com a energia do skate.

Folha: Quais são os próximos campeonatos?

Yndiara: Esse ano a previsão é de ter bastante campeonato tanto no Brasil como fora, espero participar do máximo que der. Fui convidada para participar do X-Games no Japão em abril.  No segundo semestre deve começar a classificação olímpica para 2024.

Folha: Uma Mensagem final seus fãs e seguidores

Yndiara: Acredite em você e nos seus sonhos. As coisas não vêm fácil. Se você se dedicar e der o seu melhor, será recompensado. Sempre faça por amor e com certeza terá sucesso.

Matéria especial - Nicole Floret
Fotos: Marco Aurélio Zerlin 

Última modificação em Terça, 08 Fevereiro 2022 12:02

Se nos esportes coletivos mesclar experiência e juventude, muitas vezes, é sinônimo de sucesso, o esqui cross-country feminino do Brasil está no caminho certo. Na estreia das mulheres brasileiras na modalidade em Pequim 2022 nesta terça, 8, Jaqueline Mourão, 46 anos, e Eduarda Ribera, de 17, disputarão a prova de Sprint, a partir das 05 da manhã, no horário de Brasília, no Centro Nacional de Esqui Cross-country, em Zhangjiakou. A competição será um bom aperitivo para as outras duas provas que elas ainda disputam nesta edição de Jogos Olímpicos.

“Essa prova não é minha especialidade, apesar de ser no estilo que eu mais gosto que é o skating. Vai ser uma prova para quebrar o gelo, pra começar os Jogos. É uma boa oportunidade, já que em Jogos anteriores eu só tinha uma prova, e agora vão ser três. Essa primeira vai ser para ver para ver como é a rotina de provas, analisar o esqui, a pista, o condicionamento físico”, disse Jaqueline Mourão, prestes a carimbar sua oitava participação em Jogos Olímpicos, somando as edições de verão e inverno.

“Estou bem ansiosa para essa estreia, mas quero dar o meu melhor. O Sprint é minha prova favorita e estou trabalhando para me sentir bem tanto fisicamente quanto tecnicamente durante a competição. Quero dar tudo o que eu tenho, me esforçar ao máximo e terminar muito feliz com o resultado”, disse Eduarda Ribera.

Duda comemorou o fato de ter uma atleta com oito participações olímpicas no currículo como uma espécie de tutora em sua estreia em Jogos Olímpicos. “É uma experiência única. A Jaqueline me ajuda muito com tudo que ela viveu e, por isso, é muito bom estar na competição com ela. Ela é um exemplo pra mim e, em 2026, pretendo estar no nível dela”, projetou a jovem.

As duas também disputarão o 10km Clássico Individual e o Sprint Por Equipes, prova em que o Brasil estará representado pela primeira vez. Para se classificar, o país ficou na 25ª colocação do Ranking de Nações da Modalidade. O desempenho também permitiu que a delegação brasileira tivesse três atletas no esqui cross-country, fato inédito, e isso fará com que a modalidade, no geral, no masculino e no feminino, bata o recorde de largadas em Jogos Olímpicos. A evolução do esqui cross-country ao longo dos anos é visível pra quem esteve presente nos últimos cinco Jogos Olímpicos de Inverno.

“Na minha opinião, é a equipe mais forte que o Brasil já trouxe para os esportes de gelo e neve e fico muito feliz de ver a evolução que o Brasil apresentou nos esportes de inverno. Lá em Turim 2006, eu estava competindo com três meses de esqui. Foi muito aprendizado. Sair desse clichê de país exótico, sem neve, para me tornar uma atleta de nível internacional. Sempre busquei isso. Não quero estar aqui por ser do Brasil e foi um processo muito bom de provar que podemos”, analisou Jaqueline.

Sobre a disputa Por Equipes, a expectativa é apostar no fôlego da juventude e na estratégia de quem tem mais de 15 anos na modalidade, quase a idade da companheira de prova. “É uma prova super emocionante. Tive a chance de correr com a Bruna (Moura) no Mundial. Eu devo largar, a Duda faz a segunda perna e, cada uma faz três voltas. É um circuito muito duro. Então, vamos ver se a tática dá uma força pra gente”, analisou, Jaqueline, citando a atleta que acabou sofrendo um acidente automobilístico pouco antes da viagem para a China, se recupera bem, mas teve que ser substituída na delegação.

“A Bruna me faz viver montanha russa de emoção desde quando a conheci. Temos conversado bastante. A primeira coisa que ela falou após o acidente foi ‘Jaque, você tem que continuar até 2026 pra gente correr junto’. Estou mandando energia positiva pra ela se recuperar o mais rápido possível. Todo mundo ficou muito triste com o acidente e nosso coração está com ela. Ainda vamos nos ver pelas pistas do mundo”, disse Jaque.

Além de Bruna, Duda cita outra pessoa a quem dedica essa participação nos Jogos Olímpicos, ao seu irmão Christian Ribera, vice-campeão mundial no esqui cross-country paralímpico, e que também disputará Pequim 2022.

“Tenho certeza que minha mãe deve estar muito orgulhosa de nós dois. Quero muito que ele aproveite as oportunidades dele, que ele continue sendo esse cara batalhador, que inspira as outras pessoas em tudo. É uma sensação única, eu não sei nem como dizer, estar nos Jogos junto com ele que foi quem me mostrou o esporte”, contou Duda.

A Prefeitura de Ribeirão Pires entregou, no domingo (6), as matrículas de posse dos moradores do Jardim Petropolis, em evento realizado no gabinete do prefeito Clovis Volpi. O bairro é o primeiro da Estância a ser contemplado pelo programa estadual "Cidade Legal", que já entregou mais de 14 mil títulos desde 2019, sendo o maior programa do tipo em todo o mundo.

“Regularizar imóveis é um processo difícil e duro, ainda mais nesses casos onde os imóveis foram adquiridos pelas próprias pessoas em um loteamento em que o proprietário, dividiu de forma irregular, porém o Estado de São Paulo juntamente com prefeitura para conquistar essa escritura que vocês (moradores do Jd. Petropolis) lutam a tanto tempo”, disse o prefeito.

A secretária de Meio Ambiente, Habitação e Desenvolvimento Urbano, Andreza Araújo, falou sobre a importância da regularização fundiária para a vida desses moradores. “A regularização fundiária é um instrumento hábil para efetivar o direito à moradia, segurança jurídica, o acesso a financiamento bancário do imóvel, além de contribuir para o meio ambiente ecologicamente equilibrado”, declarou.

 

Moradores da vila há muitos anos, Nilson Carlos Duarte e Solange Cristina Teixeira, não esconderam a satisfação ao receber esse título de posse em suas mãos depois de anos na luta por essa conquista. “A nossa alegria é muito grande, já fazem mais de 20 anos que esperamos por esse momento. Vamos fazer uma festa hoje e reunir a família para comemorar”, disseram.

Programa "A Casa É Minha" - Além do programa estadual "Cidade Legal", a prefeitura de Ribeirão Pires possui o programa "A Casa É Minha", que já foi responsável pela regularização de mais de 200 títulos de posse desde 2021, quando a ação, que já é a maior da história da Estância, foi criada.

Marcaram presença secretário executivo de Habitação do Estado Fernando Marangoni, a primeira dama da Estância e presidente do Fundo Social Lígia Volpi, o subsecretário Gerson dos Santos Goulart, o chefe de gabinete Samuel Boss, além de vereadores e autoridades municipais.


Destaques

Main Menu

Main Menu