06 May 2024

Publicado em DIVANIR BELLINGHAUSEN
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O Carnaval é comemorado em várias partes do mundo e as brincadeiras fazem parte do evento. O Brasil, podemos dizer, é o campeão dessa festa.
Antigamente ele era comemorado de forma muito mais saudável. A alegria imperava nos blocos de rua. Há alguns anos isso voltou a moda. Hoje são inúmeros os blocos que concorrem entre si. Quem ganha com isso é o povo que gosta de cantar e sambar.
Na minha juventude os bailes aqui na cidade eram em salões na Marechal Deodoro: Cine São Bernardo, quando retiravam as cadeiras transformando o espaço em um grande salão. Também na Sociedade Italiana e no Salão do Pelosini. Depois vieram o Clube Odeon e a Associação dos Funcionários Públicos.
Aqui em São Bernardo nesta semana eu ouvi estarem cantando uma marchinha na rua Marechal Deodoro. Saí na sacada e percebi que o carro (elétrico?) do som já havia passado. Só vi uma turma andando como se estivessem numa procissão. Faltou animação. Engraçado, antes da pandemia aconteceu exatamente igual.
Saudades do Bloco do Quarteirão, onde comerciantes animados pelo Cyro Cassetari, organizavam esse bloco, com muitos conhecidos, animados, desfilando pela Marechal.
Recebi no WhatsApp uma mensagem, sem o autor, bem engraçada. Dizia ele como iria pular no carnaval da saudade, se só sabe cantar nossas músicas carnavalescas de antigamente e, muitas das marchinhas estão proibidas, por terem motivos que induzem a algo. Assim:
Me dá um dinheiro aí: Assalto!
O teu cabelo não nega: Racismo!
Cabeleira do Zezé: Homofobia!
Você pensa que cachaça é água: Reação dos Alcoólicos Anônimos
Bandeira Branca: Tráfico
Máscara Negra: Black Blocks
Vou beijar agora: Assédio
A turma só me chama de Palhaço: Bullying
Você tem que me dar seu coração: Crime Passional
Maria Sapatão: Apologia Gay Feliciana
Índio quer apito, se não der, pau vai comer: Extersão
Cidade Maravilhosa: Calúnia!
A pipa do vovô não sobe mais: bullying com os idosos... KKKK
Pois é....hoje todo o cuidado é pouco. Como nós, mulheres que tínhamos o ego inflamado quando ouvíamos um fiu fiu. Na semana passada, um jovem amigo acompanhado pela esposa me cumprimentou beijando e conversando e segurando em meu braço. Eu disse: Amigo... Cuidado! Posso te denunciar por assédio! Caímos na risada. Sabemos que isso existe, tanto moral como sexual. Agora, denunciar depois de um relacionamento de meses? Como temos visto? Me poupem!
De qualquer forma, fiquem atentos e cuidado. Principalmente com suas jovens crianças.
Mas, a festa está aí e vamos aproveitar os feriados. Viajando ou ficando em casa. Dançando ou fazendo retiros. Eu com certeza vou assistir a uns novos filmes, na TV. Sou viciada na Netflix
Mexer o corpo, no salão, nas ruas ou em frente à TV, faz bem.
Então? Vamos lá? ... Bom Carnaval.
Abraço, Didi

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