27 Apr 2024

Publicado em Editorial
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E o ano de 2021 chega ao fim. O Natal, tão aguardado, o ano todo, também já se foi. A despedida de 2021 acontecerá às 23h59, de sexta (31) de dezembro. E, 2022 começará em um sábado. O Ano Novo, então, já está batendo na porta para entrar e, com ele, trazer a tão sonhada “vida nova” e, a esperança de muita paz e dias melhores.
A principal marca de 2021 foi a vacinação em massa contra a Covid-19, que no ano anterior deixou milhares de brasileiros presos em suas residências. Muitos, impedidos de exercerem suas funções profissionais de maneira habitual, por conta do alto índice de contágio.
Neste ano, o sofrimento gerado pelo distanciamento social e as diversas medidas restritivas ao comércio e atividades profissionais deu lugar ao sorriso no rosto, ainda que por dentro das máscaras faciais, com comemorações, que começaram tímidas no momento de receber o imunizante no braço e se estenderam, de forma mais ousada, com a volta de eventos, shows e espetáculos presenciais.
Até foi arriscada a flexibilização do uso obrigatório de máscaras em diversas cidades do Brasil, mas a variante ômicron fez muitos governantes adiarem, mais um pouco, o sonho da liberdade dos rostos, que ainda permanecem, sem poder sentir o vento “deslizando” sobre olhos, narizes e lábios.
O ano que se avizinha promete ser desafiador. Não só pela sensível situação econômica brasileira, com a alta da inflação, nos índices de preços, tendo como expoente a gasolina, a carne bovina, somado ao persistente desemprego; mas também por se tratar de ano eleitoral.
Em 2022, o Brasil deverá assistir uma luta pelo poder, como nunca se viu. Não é difícil imaginar que a campanha eleitoral será marcada, não só por mentiras, que a maioria dos candidatos contam, mas também por uma avalanche de desinformação e fakes news com o objetivo de confundir e embaralhar a noção da própria realidade dos fatos para a população.
Será preciso muita união, não só nas famílias, mas nas amizades e até nas relações de trabalho, esforço e capacidade de dialogar para conviver e aceitar as diferenças, sejam elas quais forem, para evitar rachas e inimizades. O debate eleitoral não poderá ser tratado como uma guerra de eliminação do “outro”, ou seja, todo aquele que não compactuar dos mesmos valores, visões de mundo e escolha de candidato político não pode virar inimigo mortal e, portanto, ser combatido a todo custo. A existência de dois, ou mais lados, do espectro ideológico é normal e saudável nas democracias.
Em 2022, o Brasil, como sempre, continuará ou voltará com suas crises, sejam elas, políticas, econômicas ou morais. Mas, não se deve perder a esperança. O foco deve ser nos objetivos, nos sonhos, sem olhar para o lado, sem ouvir quem só reclama, pragueja ou inveja o alheio.
O Ano Novo vem com força total. As esperanças são renovadas, o otimismo toma conta de cada um, com votos de que tudo seja melhor no próximo ano. Então, vamos deixar que o otimismo nos contagie. Para que 2022 seja assim: ainda que mais desafiador, mas que não percamos a doçura da vida. Cantemos juntos, em alto e bom som: “Adeus ano velho, feliz ano novo, que tudo se realize no ano que vai nascer, muito dinheiro no bolso, saúde para dar e vender”. Feliz 2022!

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