Já está vigorando, ainda com alguns problemas, a ficha limpa para quem pretende disputar eleições. Avançando ainda mais, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa, atual presidente, emocionou o povo brasileiro que, juntos com seus companheiros de corte, condenou os réus de mensalão, batendo de frente com o fato de que o STF, em décadas, sempre evitou a condenação de políticos. Dias atrás, o atual presidente do STF também insurgiu contra representantes de associações de magistrados que, por meio de emenda constitucional, conseguiram a criação de quatro novos TRFs (Tribunais Regionais Federais), aprovado pelo Congresso. Segundo matéria publicada pelo Estadão, na quarta (10 de abril), o ministro Joaquim Barbosa, pois o STF era contra, enfatizou que os novos TRFs aumentam a despesa de custeio da Justiça Federal em mais de R$ 1,3 bilhão e que seriam instalados “em resorts e praias”, dando “em-prego pelo quinto constitucional”. Sobre o presidente do Supremo, o jornalista Fernando Rodrigues, em seu artigo na página dois da Folha de São Paulo, edição de quarta (10), disse que “Joaquim Barbosa parece querer o bem do Brasil. Poucas vezes o País assistiu a um Juiz tocar o dedo em tantas feridas do Poder Judiciário”.
Mais adiante, surge outra alavancada oficial para prender os corruptos. A TV Globo anunciou o mutirão da corrupção na terça (9), e o Estadão na quarta (10). Assim, o Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas (Gncoc) atuou em 14 estados e identificou o desvio de R$ 1,4 bilhão do Tesouro nacional, atingindo políticos e empresários. Segundo a matéria, “em São Paulo, dois deputados estaduais, Itamar Borges (PMDB) e Roque Barbieri (PTB), caíram na interceptação telefônica da Operação Fratelli, que integrou o mutirão e foi desencadeada na região de São José do Rio Preto”. Nessa Operação “atuam policiais, promotores, procuradores em 14 estados com o objetivo de desarticular grupos acusados dos mais vriados crimes ligados ao mau uso do dinheiro público”.
Enfim, oi País está mudando indo atrás de quem faz “mau uso do dinheiro público”.