Mas, ainda há muita água para passar debaixo da ponte. Essa agitação em torno do diretório estadual é porque o presidente irá comandar a convenção partidária que irá escolher o candidato petista ao governo estadual. Como se sabe, Lula tem obsessão para tirar os tucanos do poder, como já fez na eleição municipal de São Paulo quando apoiou o ex-ministro Fernando Haddad, que foi o vitorioso contra o ex-governador José Serra (PSDB).
No entanto, no PT há vários pré-candidatos ao governo estadual. O mais atuante deles é o ministro Alexandre Padilha, da Saúde, que tem visitado o interior de São Paulo, pois matéria publicada na mídia paulistana é o campeão no uso dos jatinhos do governo federal. Outro candidato, segundo a colunista do Painel da Folha de São Paulo, Vera Magalhães, é o ministro Aloizio Mercadante, da Educação, que tem o apoio da presidente Dilma. “Ela quer lançar um candidato com performance previsível, sendo o preferido dos aliados de Geraldo Alckmin para dar trégua ao PSDB, na esperança de que os tucanos e seus aliados não cerrem fileiras em torno de Aécio”.
Por fora, corre o prefeito de São Bernardo Luiz Marinho, que, segundo o colunista Ilimar Franco de O Globo, Rio, dias atrás, “é um forte pretendente para disputar a sucessão estadual paulista”.
É claro que todos os pré-candidatos precisam do apoio do ex-presidente Lula para alavancar as candidaturas, como aconteceu com Haddad no ano passado. No início, estava lá embaixo nas pesquisas, com o apoio de Lula ganhou a eleição. Resta saber se Lula vai apoiar seu amigo Marinho ou indicar outro nome?