03 May 2024


Protocolo, Cerimonial e Improvisos

Publicado em Editorial
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09/08/14
Protocolo, Cerimonial e Improvisos

O assunto a ser abordado neste comentário, evidentemente, pode não agradar as autoridades públicas e também enfatizar quais são os bons e ruins oradores em eventos realizados pelo setor público em três cidades do ABC. Ao contrário, o objetivo desse comentário é no sentido de melhorar as atividades profissionais das pessoas que fazem parte do setor do Cerimonial e Protocolo, já que atualmente os improvisos tomaram contas das palavras de pessoas convidadas a participar em algum evento. Um exemplo disso aconteceu em cerimônia realizada há poucos dias atrás numa cidade do ABC.

Uma autoridade pública indicou o assessor para representá-lo num evento de bom nível cultural. A responsável, ao se pronunciar aos presentes, manteve suas palavras no bom nível que o evento pedia. Porém, o desastre ficou por conta do assessor que não se preparou e, diante disso, abordou assuntos pessoais e vazios sobre a inveja de sua chefia de estar presente nos eventos importantes e com bom nível cultural. Também citou, em sua fala, nomes de pessoas presentes ao auditório que nada tem a ver com o evento. Esse é o problema atual, pois apenas o organizador do evento aborda o assunto da realização, e os convidados, nem sempre, estão preparados e por isso são obrigados a improvisar com assuntos vazios. Isso é comum entre políticos que estão no poder, pois a experiência em campanhas eleitorais, geralmente, quebra o galho nos eventos em que fazem parte como oradores. Só que campanha política é uma coisa, pois faz bem ao político citar nomes de amigos e pessoas presentes. Mas, num evento de bom nível cultural, as autoridades públicas deveriam ter assessor com nível cultural para escrever itens que deveriam ser abordados ou então elaborar um pequeno texto a ser lido. Somente, assim, as gafes com assuntos vazios poderiam ser evitadas, entre elas os nomes de assessores e secretários presentes porque são obrigados a prestigiar o chefe. Também tem outro lado. O vereador, presidente da Câmara, e o prefeito nem sempre contratam pessoas com bom nível cultural para comandar o cerimonial e protocolo de evento oficial da Prefeitura e da Câmara. Um evento público depende muito de quem comanda o cerimonial. Mas, isso é sempre negligenciado. Geralmente, contratam locutores profissionais para comandarem o cerimonial. E muito deles querem transformar as cerimônias oficiais em programa do saudoso Chacrinha, fazendo gracinha numa coisa séria. Enfim...

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