05 May 2024


O político que dá nó em outros

Publicado em Editorial
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Realmente, é uma parada dura cassar o mandato do deputado federal e também do presidente da Câmara Federal de Eduardo Cunha. Sobre ele, o Estadão, na quinta (21), sob o título “Inexplicável Sobrevivência” publicou um editorial sobre suas façanhas na Câmara Federal, na qual deita e rola como presidente. Segundo a matéria, “o último lance de Cunha em benefício próprio vem a público marcado pelo habitual caradurismo com que ele costuma afrontar o discernimento dos outros. Garante que a iniciativa não é sua, quando todos sabem que se trata de mais uma ação realizada com ajuda dos cúmplices habituais de suas manobras. Esses paus-mandados compõem a tropa de choque que não vacila em obstruir os trabalhos do Conselho de Ética, missão da qual se destacam outros deputados”. Tem muita gente que somente agora acompanha as peripécias na Câmara. Depois da posse da atual presidente, dias depois foi realizada a eleição para presidente da Câmara. Nos meios políticos, os comentários eram no sentido de que um novo deputado iria ganhar a presidência da Câmara, porque já tinha recebido apoio da grande maioria de novos deputados. Antes da eleição, Aloísio Mercadante (PT), que comandava o Gabinete da Presidência, quis enfrentar aquele atrevido deputado que pretendia ser presidente. Mercante saiu a campo para ganhar votos para o candidato da presidente Dilma. Não conseguiu, Cunha foi o vitorioso. Era a primeira façanha de Cunha no Congresso. Outras façanhas começaram a ser praticadas. Aí, a solução dos adversários foi entrar nos detalhes da vida de Cunha. Não deu outra. Levantaram todos os detalhes de Cunha, como dinheiro enviado para os bancos europeus, etc. Mas, de um modo geral ninguém conseguiu fisgar o esperto Cunha, que tem pepinos no STF, no Conselho de Ética da Câmara, dinheiro no exterior, etc. Diante de todos esses problemas, Cunha, no seu dia-a-dia, age tranquilamente, não levanta a voz em situações adversas. Na votação do Impeachment, seus inimigos colocaram uma faixa com os seguintes dizeres “Fora Cunha”. Sem dar um grito, sem berrar e sem reclamar, Cunha pediu para os seguranças recolherem todas as faixas sem nenhuma briga. Quer dizer, sua atuação é de bom-mocismo. O jornalista Juvenal Peixoto, da Rádio Jovem Pan, disse numa manhã, no jornal da emissora, que Eduardo Cunha poderia ser um político de ponta, mas, decidiu partir para as garfadas financeiras.

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