04 May 2024

Publicado em José Renato Nalini
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A família é parte essencial na formação da prole. Algo natural, de senso comum, porém - para ficar mais claro - explicitado na Constituição da República. O artigo 205 da Carta Cidadã define a educação como “direito de todos” e dever do Estado, da família e da sociedade.
Os pais conscientes, não necessariamente eruditos ou letrados, se preocupam com a escola de seus filhos. Mas essa preocupação se traduz em atuação efetiva junto à instituição para a qual entregam seus filhos?
Muitos são os que escolhem a escola particular, na certeza de que ela propicia o melhor ensino e pode pagar os melhores professores. Mas isso não é suficiente. É preciso acompanhar, passo a passo, a vida escolar da criança e do adolescente. Constatei o exagero de pais que acompanham até a Universidade e não se constrangem de procurar o professor para questionar a avaliação de seus pimpolhos. Aqueles que nunca crescerão, pois os genitores são babás, preocupados em que eles continuem sempre crianças indefesas e dependentes de seus papais.
A maioria dos estudantes brasileiros está na escola pública. Um equivocado conceito de “vira-lata” costuma dizer que o ensino estatal é fraco, os professores são mal remunerados e, por isso, revoltados. Então não há o que fazer.
Há, sim! A presença dos pais junto à escola muda completamente o cenário dessas entidades que podem, com certeza, contaminar-se pela excessiva burocracia, pelo desalento, pela resignação diante do fato consumado: a educação pública é uma falência.
Os pais têm a obrigação de participar da vida da escola. Mais do que isso, têm todo o direito de fazê-lo. Pensem nisso: a escola pública, seja federal, estadual ou municipal, só funciona porque os contribuintes arcam com as despesas necessárias. Até quem não se utiliza ou nunca se utilizou da educação do governo é um dos pagadores dessa conta. Por isso, com razão maior, o pai de aluno de escola pública precisa se articular e participar da vida escolar. Existem as Associações de Pais e Mestres, mas não é preciso integrá-la. Cada cidadão tem esse direito-dever de estar próximo àquela instância em que serão preparadas as novas gerações. E se o seu filho é aluno, essa obrigação é potencializada. Vá à escola, interesse-se por ela, converse com seu filho e veja como anda o ensino e o aprendizado. Se todo brasileiro fizesse assim, a nossa educação não estaria – como hoje infelizmente está – na rabeira do mundo civilizado.

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