27 Apr 2024

Publicado em MIRANTE
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Recursos
Na Prestação de Contas dos prefeitos tucanos e candidatos favoritos à reeleição, divulgada no portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), de acordo com a última atualização, de quarta (11). Dos prefeitos tucanos Paulo Serra (Santo André), Orlando Morando (São Bernardo) e José Auricchio Júnior (São Caetano), apenas na declaração de Serra consta, delimitado, quantia do Fundo Partidário. Serra obteve R$ 1,64 milhão em recursos recebidos, sendo R$ 1,59 milhão proveniente da doação de partidos, o que representa 78,59% do valor total e R$ 114.759,029 (6,97%) do fundo partidário.

Recursos I
Orlando Morando (PSDB), favorito à reeleição em São Bernardo, foi o prefeito do ABC que mais recebeu recursos para sua campanha: R$ 4,53 milhões, sendo R$ 3,68 milhões provenientes da doação de partidos, o que representa 81,36% dos recursos. Não há no portal do TSE dados referentes a quantias do fundo eleitoral para o candidato. Já o também tucano, o prefeito de São Caetano, José Auricchio Júnior, recebeu R$ 1,96 milhão para sua campanha à reeleição, sendo R$ 1,84 milhão de doação de partidos (94,24%), também não constam doações referentes ao fundo partidário.

Passos
O ex-prefeito de Santo André, Carlos Grana (PT), que disputa uma vaga na Câmara Municipal, não só seguiu os passos do ex-senador Eduardo Suplicy que, atualmente, é vereador em São Paulo, mas também deu um exemplo de humildade, o que ainda falta para alguns políticos da região. Vale lembrar que Grana foi o deputado estadual mais votado do partido em 2010, com 126.973 votos e, foi eleito prefeito, em 2012, com 204.594 votos.
 
Brigadeiro
Na avaliação do ex-prefeito, em entrevista exclusiva, Grana revelou que o PT já saiu da situação de “fundo do poço”, vivida em 2016, mas ainda não está vivendo em ‘céu brigadeiro’. “A expectativa é muito grande para que consigamos ter um resultado bastante positivo. Um exemplo maior é o Diadema, que tem um fator simbólico, pois foi a primeira Prefeitura que o PT ganhou em 1982”, disse. Caso seja eleito, Grana afirma que não será um vereador que atuará como “office boy de luxo”, será menos “vidraça e mais estilingue”.
 
Covidão
Em tempos de pandemia, com a recomendação sanitária de se evitar aglomerações, para não contribuir com a disseminação do novo coronavírus, a festa da vitória, no domingo (15), dos prefeitos eleitos no ABC poderá ficar comprometida. Um membro da equipe de campanha à reeleição de um prefeito da região comentou: “não sei como será. Temos que fazer de tudo para que não vire um Covidão da vitória, onde quem ainda não pegou, possa pegar o vírus”, disse.

Dívidas
Além do candidato a prefeito de Santo André, Ailton Lima (PSB), ter afirmado, durante entrevista, que o atual prefeito Paulo Serra (PSDB) herdou R$ 320 milhões em dívidas da última gestão. E que, agora, Santo André está endividada em R$ 1,32 bilhão, o candidato petista Carlos Grana endossou o coro. “No começo do governo, ele (Paulo Serra) falou que deixei uma dívida de R$ 300 milhões. Agora, ele poderá entregar a cidade devendo R$ 1 bilhão”, disse.
 
Dívidas I
O prefeito Paulo Serra rebateu em entrevista: “como a cidade ficou com o nome sujo, por uma década, praticamente, ela não tinha nenhuma capacidade de investimento. Não tinha nenhum endividamento. Nós tínhamos R$ 5 bilhões dívida ruim e reduzimos isso em 80%, trocamos por investimentos”.
 
Rei
O prefeito de Santo André, Paulo Serra (PSDB), em entrevista exclusiva, afirmou que foi o primeiro político do ABC a fazer lives, na campanha das eleições municipais de 2016. “Quando fui eleito muita gente achou que fosse parar, mas continuei”, disse. Agora, durante a pandemia, Serra revelou que já realizou mais de 80 lives em suas redes sociais. Alguns munícipes já o apelidaram, de o “Rei das Lives”.

Mudança
Os prefeitos tucanos e candidatos à reeleição, Paulo Serra (Santo André) e Orlando Morando (São Bernardo) foram eleitos em 2016, com grande ajuda do fenômeno “onda azul”, no qual o partido de ambos, o PSDB foi um dos que conquistaram o maior número de prefeituras do País, elegendo 792 prefeitos e pelo forte apelo antipetismo que pairava na época. Agora, nas eleições de 2020, ambos revelaram, em entrevistas exclusivas, que o partido não influencia na escolha de voto dos eleitores, pois uma eleição municipal depende mais do desempenho do prefeito do que do partido que ele faz parte.

Mudança I
“As pessoas não votam em partidos, votam em pessoas. O eleitor escolhe pelo gestor. As pessoas escolhem quem foi bom prefeito, quem foi mau prefeito, e o mau prefeito não volta a governar”, disse Morando. Já Serra afirmou: “acredito que a eleição municipal conta muito mais a pessoa, o candidato e a própria gestão. O partido não tem muita relação com isso, é muito mais a qualidade da gestão do que propriamente a questão partidária”.

Filtro
A equipe de um político do ABC, antes da entrevista, pediu, inusitadamente, para um jornalista enviar antes as perguntas a serem feitas. O repórter teve censurado uma delas e ainda teve que ouvir que não caberia ao tal político respondê-la. O tema era simples, a vacina do novo coronavírus. Porém, outros colegas de partido e de cidades vizinhas, já comentaram e fazem considerações sobre o assunto, abertamente.

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