30 Apr 2024


Dom Pedro Cipollini celebra 44 anos de ordenação presbiteral

Publicado em Cidades
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O bispo da Diocese de Santo André e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), Dom Pedro Carlos Cipollini, 69 anos, celebrou, na sexta (25), a Santa Missa em Ação de Graças pelos seus 44 anos de ordenação presbiteral, na Catedral Nossa Senhora do Carmo, no Centro da cidade andreense.

“Na época em que fui ordenado, nós estávamos celebrando o fato maravilhoso do grande impulso que o Papa Paulo VI (1897-1978) deu naquele momento. O Concílio Vaticano II (1962-1965) tinha terminado há 12 anos e ele convocou um Sínodo para falar da evangelização no mundo daquela época, a Exortação Apostólica Evangelii Nuntiandi (1975), que é insuperável até hoje”, recordou o bispo.

Cipollini também falou sobre o documento que enfatiza a missão da Igreja na evangelização no mundo contemporâneo. “Esse documento foi apresentando de uma forma tão bonita e profunda que, de uma certa forma, chacoalhou e despertou a Igreja para a missão. Fui ordenado (padre) naquele clima. E esse documento colocava de uma forma maravilhosa, que a Igreja existe para a missão em favor do Reino de Deus”, cita o bispo diocesano, ao falar da canção entoada na procissão de entrada e no dia de sua ordenação sacerdotal: “Devo anunciar às cidades, o Reino de Deus proclamado a Jesus. Foi para isto mandado, é tão necessário que eu vá até o fim […] É que o Espírito Santo me ungiu, me enviou e está sobre mim.”

Dom Pedro Cipollini foi ordenado presbítero no dia 25 de fevereiro de 1978 pelo bispo de Franca, Dom Diógenes Silva Matthes (1931-2016), na Catedral da Imaculada Conceição, em Franca (SP). No dia 12 de outubro de 2022, o bispo da Diocese de Santo André completará 12 anos de sua ordenação episcopal.

O sonho missionário de chegar a todos

Dom Pedro, sintetiza que foi ordenado naquele clima de alegria de poder levar o evangelho a todos, ao fazer menção ao primeiro Sínodo Diocesano (2016-2017), realizado na Igreja Católica no Grande ABC, que tinha como lema: “O sonho missionário de chegar a todos”.

“A Evangelii Gaudium (2013), do Papa Francisco, (que fala sobre o anúncio do evangelho no mundo atual), que aliás se baseou muito neste documento do Papa Paulo VI, a evangelização no mundo moderno, nós queremos recuperar sempre esta visão de que o mais importante é o Reino de Deus. A Igreja existe para (anunciar) o Reino de Deus”, constata.

O padre deve ser um homem do Reino

Segundo Dom Pedro, o ministério sacerdotal existe dentro da Igreja para servir o Reino de Deus. “Por isso, o padre que não tem claro na cabeça, o Reino de Deus como horizonte, ficará sempre limitado, sempre debilitado, porque o grande horizonte é o Reino. Porque Jesus não anunciou a Igreja. Ele anunciou o Reino. A Igreja, Ele deixou para trabalhar pelo Reino de Deus, de forma que o padre deve ser antes de ser homem de igreja, ser um homem do Reino, das grandes causas do Reino de Deus”, aponta o bispo, ao dizer que todas as particularidades do Reino de Deus estão descritas na Oração do Pai Nosso. “Essa oração que Jesus nos ensinou e que a propósito começa logo pedindo: “venha a nós, o Vosso Reino”.

O sacerdócio como um dom de Deus

Ao refletir sobre o Evangelho, da sexta (25), e que também foi proclamado no dia de sua ordenação presbiteral, Dom Pedro abordou sobre a realidade eclesial dos tempos atuais em comparação à época em que foi ordenado. “Ser padre era um grande dom, com aquela convicção de que não merecia, era frágil, mas Deus escolheu, de forma que a ação de graças brotava espontânea, a gratidão. Hoje, noto que para muitos é um direito. Eu tenho direito de ser padre”, exemplifica.

“Noto essa diferença e me pergunto o que será que aconteceu. O espírito de gratidão, o receber o ministério sacerdotal como dom e merecido ajuda a vivê-lo. Quando você recebe como um direito adquirido, estraga tudo. Não vai ser realizado no exercício do seu ministério”, alerta.

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