Os secretários de Governo, Mario Reali, de Obras, Luiz Carlos Theophilo, e de Planejamento e Gestão de Diadema, Fatinha Queiroz, realizaram, na terça (21), uma apresentação para os servidores do Paço Municipal sobre o projeto do novo Hospital Municipal. Desde o início do mês, o anexo II do Paço vem sendo desmontado para dar lugar ao canteiro de obras. Na terça (28), será realizado ato oficial de demolição, às 9h.

O objetivo da reunião foi apresentar o projeto aos servidores que ainda estão no Paço - as Secretarias de Finanças e de Assuntos Jurídicos se mudaram recentemente para novos endereços - e conversar sobre o período de obras, até que todos os departamentos deixem o local. Ainda permanecem no Paço Municipal as Secretarias de Planejamento e Gestão, Comunicação, a Controladoria e a Ouvidoria do município, além dos gabinetes do prefeito José de Filippi Júnior e da vice-prefeita Patty Ferreira.

O secretário de Governo, Mario Reali, lembrou que o projeto do novo Hospital Municipal começou a ser discutido em 2021 e que desde então, as equipes envolvidas têm trabalhado muito. "Começamos pela definição de local e o terreno do Paço era a melhor opção por ser da municipalidade, por estar no Centro, em local de fácil acesso, e pela proximidade com o Parque", relatou.

Em 2022 e 2023 o trabalho foi tanto no sentido de definir o projeto, o desenho do prédio e as características técnicas, quanto das soluções de financiamento para uma obra que é complexa e será um marco na saúde de Diadema. "A cidade e a população merecem um hospital como esse", reforçou. "Um hospital à altura da cidadania dos nossos moradores", completou a secretária de Planejamento e Gestão, Fatinha Queiroz.

A administração tem feito diálogo com moradores da Rua Almirante Barroso, onde desde os anos 1970 está instalada a sede do Poder Executivo de Diadema, sobre o processo de remoção da estrutura do Paço. O novo Hospital Municipal será erguido no mesmo endereço e ficará anexo ao Parque do Paço. Serão 12 andares, com 212 leitos, incluindo unidades de terapia intensiva adulta, pediátrica e neonatal, além de centro de diagnóstico, cirurgia, ortopedia, obstetrícia, saúde mental e emergência, em um edifício que vai contar com 12 pavimentos. O Ministério da Saúde já garantiu o repasse de R$ 287 milhões para as obras.