01 May 2024


Finados terá missa especial com bispo Dom Pedro Cipollini

Publicado em Cultura & Lazer
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O bispo da Diocese de Santo André, Dom Pedro Carlos Cipollini nos ensina que “não é com tristeza que devemos vivenciar o Dia de Finados, mas com as boas lembranças dos entes queridos que já vivenciaram a Páscoa definitiva”. Ele estará no Cemitério da Vila Carminha, no Bairro dos Casa, em São Bernardo, na quinta (2), presidindo a Missa de Finados, às 9h.

Sobre este dia, em que rezamos pelos mortos, o religioso reforça que a ocasião deve ser passada “com muita esperança, sabendo que nós também caminhamos para a morte”. “Mas a morte não deve nos pôr medo, porque nós passamos por ela para entrar na vida eterna, que é definitiva”, destacou Dom Pedro.

O bispo recordou que o Finados acontece um dia após a Igreja celebrar o Dia de Todos os Santos. “Os santos são aqueles que nesta vida, viveram unidos a Cristo e por isso venceram o medo da morte. Hoje se fala pouco da morte e do paraíso e muito menos se fala da santidade, como o desafio que Deus nos faz, de buscarmos a união com Ele. Mas é necessário refletirmos sobre estas realidades se quisermos dar um sentido profundo a nossa existência eclesial”.

Dom Pedro, falando a nossa reportagem, também destaca que “devemos recordar que os santos foram os que viveram a vida como uma volta para a casa do Pai e, nesta caminhada, souberam perdoar a si mesmo e aos outros, souberam acolher a presença de Deus em suas vidas e a presença dos outros. Assim, a santidade é aprender a abrir-se ao mistério de Deus presente em nossa vida e saber passar pela porta da morte, sabendo que Ele nos aguarda para nos fazer participantes de sua glória eterna”.

 

Finados ao longo dos séculos

Foi no século XIII que esse dia ganhou uma data definitiva: 2 de novembro. A escolha se deu pelo fato de no primeiro dia de novembro se celebrar a Festa de todos os Santos.

No Antigo Testamento já encontramos passagens em que mostram os judeus rezando pelos seus falecidos (conf. Tb 12,12; 2Mc 12,43-46). São encontrados também registros históricos que testemunham como os cristãos da Igreja primitiva rezavam pelos seus mortos, visitando os túmulos dos mártires, desde o final do primeiro século da era cristã.

No século V, a Igreja passou a dedicar um dia do ano para a oração por todos os mortos, principalmente pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém mais se lembrava. O abade de Cluny, Santo Odilon, no ano 998, pedia aos monges que rezassem pelos mortos. Mas foi no século XI, que os Papas Silvestre II (1009), João XVII (1009) e Leão IX (1015) introduziram no Calendário Litúrgico um dia para a oração pelos finados.

Última modificação em Quarta, 01 Novembro 2017 12:32
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