Para nós brasileiros a Copa do Mundo – Rússia 2018 acabou antes do esperado após a derrota por 2x1 contra a Bélgica, na sexta (6), nas quartas de final. O tão sonhado “hexacampeão” ficou para 2022. Seria mais uma “Copa das Copas” como foi a de 2014 no Brasil, na qual perdemos de 7x1 para os alemães? Seria mais um vexame brasileiro? Pode ser. Vivemos em um país no qual a “ordem e o progresso” ainda não saíram da bandeira. Vivemos escândalos de corrupção, grave crise econômica, bandidagem, filas nos hospitais, pobreza, altas taxas de analfabetismo, crise hídrica e inúmeros outros problemas. A vitória na Copa talvez nos traria momentos de celebração que nos faria esquecer dos problemas do país. Mas, é ignorante pensar que o Brasil é apenas campeão pelo futebol. Mesmo com todos os problemas, vivemos em um país rico. Rico em biodiversidade com a maior floresta tropical úmida, com 3,6 milhões de km² de área, o que corresponde ao tamanho de 11 países europeus juntos, Inglaterra, Bélgica, Croácia, França, Polônia, Espanha, Alemanha, Itália, Suécia, Finlândia e Noruega. Além disso, possuímos a maior bacia hidrográfica do mundo, cerca de 6 milhões de km², e o maior rio do mundo, o rio Amazonas com 6,9 km de extensão. O Brasil é também campeão na miscigenação, com um número grande de cruzamento de raças e considerado um “país mega diverso”, com diversos tipos de clima, biomas e ecossistemas. Possui a maior praia em extensão do mundo, com 220 km de extensão, chamada praia do Cassino, localizada no Rio Grande do Sul. A Savana mais rica do mundo também está no Brasil, com mais de 11 mil espécies de plantas nativas e a maior planície alagável também está em solo brasileiro. Estes são apenas alguns motivos que temos para comemorar e vibrar pelo nosso país. O hexacampeonato é muito mais do que ganhar mais uma estrela da camisa da seleção.