Quando me lembro, dos meus 12 anos em 1939, início da 2ª Guerra Mundial, meu pai ligava todas as noites seu pequeno rádio que mal se ouvia as notícias do início da Guerra Mundial.
Naquela minha idade, preparando-me para o ginásio, jamais sabíamos o que era uma guerra e suas grandes consequências. Nossas vidinhas de jovens, pouco interessávamos pelo assunto de Guerra Mundial. Na época as comunicações em nosso interior paulista eram muito frágeis, irregular e sobretudo desinteressante para os jovens da época. Realmente durante os 5 anos de guerra houve um violento progresso nas comunicações, através da imprensa e rádio e sobretudo na evolução social, industrial, apesar que no Brasil tínhamos a dificuldade e as consequências que a guerra trazia, mesmo assim o Brasil teve sua evolução comercial e industrial aumentada no governo Vargas, que na política inicialmente favorável ao Eixo e só no final foi favorável aos aliados. Nós jovens, agora mais adultos, pré-militares, jamais interessados em assuntos guerreiros e agora torcendo pelo exército brasileiro, indo para a Itália ajudar os aliados, a terminar esta dramática guerra causadora de enorme mortalidade não só dos soldados como das populações em geral, que só terminaria em meados de maio de 1945. Isto posto, jamais deixei de pensar mesmo como estudante universitário e depois como médico, por mais 67 anos, que os homens, principalmente, os governantes de todos os países do mundo, tentaram e fizeram muitos acordos para prevenir combates entre os países e assim terminar todos os conflitos para sempre. Infelizmente, apesar de todos esses acordos, ainda continuam guerrilhas em todos os cantos do mundo e, sobretudo, as grandes potências dispostas em produzir e vender armas, um dos grandes negócios mundiais.
Não adianta os tratados, os acordos, as recomendações da ONU, para que os homens políticos governantes sejam amigos, que se reúnam sempre para uma festividade, tomar seu vinho como os verdadeiros amigos fazem, ao invés de estarem diariamente brigando, pois se hoje houver uma guerra total, as destruições que causaram das cidades lindas que vivem tranquilas cheias de turistas e progredindo. Será que estes governantes mundiais não tem o mínimo de bom senso, como gastar suas verbas direcionadas para a fabricação de armas, ao invés de usar este dinheiro para o bem estar de seus povos e os países pobres do mundo? Faço um apelo para que a Rússia, USA, França e outros países; tomem seus vinhos em harmonia, comemorando uma amizade duradoura tão desejada mundialmente.