05 May 2024

Empresa, que faz parte do Polo Petroquímico do ABC, detalha como o conceito deve ganhar impulso pela essência de inovação e sustentabilidade

O conceito de economia circular ganha cada vez mais força, mas ainda desperta dúvidas sobre como o processo realmente funciona. O modelo foca em um crescimento mais eficiente, onde há menor impacto ao meio ambiente com utilização de energia e recursos renováveis, bem como de resíduos reciclados como matéria-prima para novos produtos. Neste cenário bastante promissor, a Braskem, empresa que faz parte do Polo Petroquímico do ABC, destaca desafios e oportunidades.

O primeiro ponto é uma transformação cultural em relação ao modelo atual de produção, consumo e descarte – a economia linear – e torna-se possível a partir de decisões que começam no gerenciamento dos recursos para produção, passam pelo design do produto, pelo consumo consciente, destinação final e coleta adequadas e chegam à reciclagem e logística reversa para o desenvolvimento de novas soluções em produtos e serviços a partir da resina pós-consumo. Esse conceito representa o resgate aos ciclos da natureza.

Neste ciclo de uma economia mais próspera, inovadora e sustentável, todos podem contribuir. “Todos nós, tanto a indústria quanto a sociedade, temos papel fundamental. Se um elo deste caminho estiver enfraquecido, toda a cadeia será impactada. Na cadeia produtiva, três pontos são fundamentais: o trabalho em conjunto com os parceiros em prol do design circular, ou seja, da criação de produtos que já considerem o seu fim de vida útil, buscando a reinserção em um novo processo produtivo e dando início a um novo ciclo de vida, através do reuso e/ou da reciclagem; a parceria em ações de conscientização ambiental, que visam ampliar o conhecimento sobre consumo consciente,  pós-consumo e a importância do descarte adequado; e a valorização do produto feito a partir de resina reciclada”, afirma a diretora de Economia Circular da Braskem na América do Sul, Fabiana Quiroga.

Ela reconhece que ainda existem grandes desafios, entre os quais o comprometimento da indústria de produção e transformação plástica no desenvolvimento de soluções inovadoras e sustentáveis, que considerem itens como o design e a escolha de matéria-prima, logo no início do desenvolvimento, para facilitar o processo de reciclagem.

Também é necessário maior engajamento do consumidor para dispor de forma adequada o resíduo que, consequentemente, aumenta o volume de material para reciclagem, o que é fundamental para que o setor cresça. Além disso, o maior envolvimento do setor público na ampliação da coleta seletiva e o investimento em tecnologia e inovação em sistema de lavagem e extrusão, que ampliem as possibilidades de aplicação da resina pós-consumo, são essenciais. Como maior produtora de resinas termoplásticas das Américas e líder mundial na produção de biopolímeros, a Braskem faz a sua lição de casa e está engajada em contribuir com a cadeia de valor para o fortalecimento da economia circular. Desde 2018, a companhia está formalmente comprometida em fazer parte de uma economia circular global, valorizando o processo produtivo que contempla a redução, a reutilização, a recuperação e a reciclagem de materiais.

No final de 2020, a companhia deu outro importante passo e anunciou a ampliação dos seus esforços para se tornar uma empresa carbono neutro até 2050, além de expandir seu portfólio de produtos com conteúdo reciclado, chegando a 300.000 toneladas em 2025 e 1.000.000 em 2030. Para alcançar a neutralidade de carbono, a estratégia da companhia concentra-se em três frentes de atuação: redução das emissões com foco na eficiência energética, bem como no aumento do uso de energia renovável nas operações atuais, estabelecendo parcerias visando inovação e tecnologia; compensação de emissões com potenciais investimentos na produção de químicos e polímeros de origem renovável; e captura de emissões de carbono por meio da pesquisa e do desenvolvimento para seu uso como matéria-prima.

Para ampliar exponencialmente o volume de produtos reciclados, vem desenvolvendo parcerias, inovação e tecnologia para alcançar seus objetivos. Como exemplo, a parceria com a Tecipar, empresa brasileira especializada em engenharia ambiental, evitará que mais de duas mil toneladas de resíduos plásticos sejam despejadas anualmente no aterro sanitário de Santana do Parnaíba, na região metropolitana de São Paulo. Além disso, em parceria com a Valoren, empresa especializada no desenvolvimento e operação de tecnologias para a transformação de resíduos, a companhia investirá R$ 67 milhões na construção de uma linha de reciclagem com capacidade para transformar cerca de 250 milhões de embalagens em 14 mil toneladas de resina pós-consumo de alta qualidade por ano.

Logística reversa

O desenvolvimento pode ser alcançado respeitando os limites da natureza. Nesta estratégia, a logística reversa tem papel fundamental ao possibilitar o resgate e o reaproveitamento de materiais pós-consumo. No caso do plástico, a Braskem assumiu o compromisso voluntário de que todas as suas unidades industriais adotem as melhores práticas para reduzir ainda mais a perda de pellets (matéria-prima para a produção de embalagens plásticas) nos seus processos.

Os resultados começam a aparecer. A Braskem coleta anualmente em torno de duas mil toneladas de embalagens dos tipos sacaria e big bag em todas as suas unidades industriais e armazéns de resina no Brasil.

 “O nosso propósito não é aumentar a geração de resíduos de embalagem para produzir mais resinas recicladas. Nosso foco está em operacionalizar iniciativas que reduzem a geração desses resíduos. Mas, naturalmente, para tudo o que é eventualmente gerado, será buscado aproveitamento através de projetos”, destaca Nelson Beuter Junior, químico e gestor da iniciativa em Economia Circular da Braskem. O próximo passo será a coleta desses materiais nos clientes da empresa que ainda não fazem a reciclagem das embalagens. “O sucesso desta e de outras iniciativas em prol da economia circular na Braskem passa pelas relações de parceria estabelecidas com empresas recicladoras como a Clean Plastic, Barreflex, Ecopel, Cimflex e Wise. O relacionamento com este elo da cadeia se fortalece a cada dia e será fundamental para que as metas de 2030 sejam alcançadas”, complementa.

A Braskem se posiciona como parceira e suporte para o desenvolvimento de iniciativas que permitam que o plástico retorne para a cadeia de produção e não vá parar em locais inadequados. Nessa trajetória, a empresa quer ampliar sua atuação para aumentar a coleta de plástico em aterros sanitários, descartes gerados no meio rural e, até mesmo, extraídos de rios e mares. “São plásticos que não estão sendo atualmente devidamente descartados e reaproveitados. Queremos viabilizar iniciativas que retornem estes plásticos para a cadeia de valor”, diz Nelson.

“O consumo sustentável é o que nos orienta. O fato de um produto ser feito de plástico não significa que ele seja ambientalmente inadequado. Metodologias de Análise de Ciclo de Vida de produto têm mostrado que o plástico é uma solução mais adequada em diversas aplicações, se comparado com outros materiais como papel, metal e vidro. Com coleta seletiva e descarte adequado, será possível ter soluções perenes com reuso e reciclagem de plásticos”, pondera Nelson.

No início deste ano, inclusive, a Braskem anunciou o desenvolvimento de metodologia exclusiva para criação de embalagens mais sustentáveis, baseada no conceito de design for environment (DfE), que considera toda a jornada, da produção ao retorno à cadeia, com foco em criar uma nova maneira de pensar esses projetos desde a escolha do formato e composição do material até a definição de rotas de circularidade, engajamento do consumidor e solução de fim de vida do produto. A ferramenta visa auxiliar as empresas a alcançarem seus compromissos de sustentabilidade e foi concebida para ser um serviço aberto de apoio à toda a cadeia de valor.

 

 

O governador João Doria anunciou, nesta sexta (29) de janeiro, durante coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes, que o Instituto Butantan irá entregar mais 1,8 milhões de doses da vacina Coronavac ao Ministério da Saúde. Destas, 410 mil ficarão em São Paulo para dar sequência na vacinação no Estado. Com este novo lote, o Estado conseguirá vacinar todo o público alvo da primeira fase do Plano de Imunização. De acordo com o governador, 80% de todas as vacinas disponíveis no país foram fornecidas pelo Instituto Butantan.

Doria anunciou também que o Estado irá começar a vacinar, em 8 de fevereiro, os idosos acima dos 85 anos e, em 15 de fevereiro, os idosos com idades entre 85 a 89 anos.

Outro anúncio feito foi a suspensão do ponto facultativo no feriado de Carnaval. Os dias 15, 16 e 17 de fevereiro serão considerados dias úteis. A medida visa evitar aglomerações, encontros e festas de carnaval.

Doria apresentou também a 20ª reclassificação do Plano São Paulo. O governador revelou que foi registrado um decréscimo no número de novos casos, de óbitos e internações nas últimas duas semanas no Estado. A secretária de Desenvolvimento Econômico, Patricia Ellen, revelou que as regiões de Sorocaba e Presidente Prudente voltaram à fase laranja do Plano São Paulo.

O governador afirmou que irá esperar até 5 de fevereiro a compra pelo Ministério da Saúde do lote extra de 54 milhões de doses da vacina Coronavac. Caso o Ministério não confirme a compra, o Estado de São Paulo autoriza o Instituto Butantan a fornecer as doses da vacina para Estados e municípios que queriam adquirir as vacinas.

Também participaram o coordenador e ao secretário-executivo do Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo, respectivamente, Paulo Menezes e João Gabbardo dos Reis, o secretário de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, e o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas.

Gorinchteyn revelou que a taxa de ocupação dos leitos de UTIs no Estado é 69,9% e na Grande São Paulo de 69,4%.

 

 

 

 

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Um escritor é um depósito de memórias. As suas, de sua infância, de suas experiências, de seu contato com o outro, mas também aquelas memórias já sedimentadas e disponíveis na literatura universal.
Quem é que dispõe de tal acervo de informações? Todas as pessoas. Até crianças, cultivam lembranças. Guardam impressões que podem ser reproduzidas pela linguagem.
Nestes tempos de confinamento, muitas pessoas conseguem manter o equilíbrio anotando sensações, rememorando episódios e retratando personagens. É a fórmula encontrada para sublimar a falta de contato físico, o confinamento forçado e imposto aos mais vulneráveis.
Tem-se lido muita coisa que brotou nesses meses de um 2020 que talvez fosse melhor não existisse. Ou que teria de ser devolvido à humanidade. O réveillon de 31 de dezembro deveria voltar ao 2020 que nós achamos que merecíamos. Mas o subproduto saudável é essa literatura produzida por aqueles que escrevem como respiram. Quem escreve compulsivamente sequer sabe responder o motivo pelo qual escreve.
Uma das preocupações da retomada está justamente na interrupção das aulas convencionais. Noticia-se que no Brasil a paralisação foi maior e também mais intenso o prejuízo daí resultante. Não só no aprendizado de crianças e jovens, mas com reflexos duradouros na economia.
Algo que não custa fazer é pedir para as crianças, enquanto fora da escola, descrevam a experiência deste período. Redigir vários textos, com as lembranças mais agradáveis, os planos e projetos para depois da peste, o que mais custou ou demandou sacrifício e o resultado dessa passagem que um dia acabará.
Não apenas as crianças devem ser estimuladas à escrita. Os adultos também. Os idosos idem. Estes, inclusive, têm mais coisas para contar. E o registro da memória oral, agora convertida em escrita, é um remédio para a preservação de valores, de tradições, de hábitos e de cultura que o atropelo da profunda mutação imposta pela tecnologia tentam sepultar.
Escrever, portanto, é remédio para qualquer idade. Sua contraparte é a leitura, mergulho no depósito de memórias alheio, que tão bem faz à nossa saúde mental e acalenta a nossa alma.

O Ministério das Comunicações aprovou mais um projeto de investimento em infraestrutura de telecomunicações para a emissão de debêntures incentivadas. Com isso, já são sete as iniciativas de estímulo ao desenvolvimento do setor.

O projeto aprovado prevê a ligação de redes de fibra óptica no perímetro urbano em três estados nordestinos: Rio Grande do Norte, Ceará e Alagoas. Os moradores dessas regiões serão beneficiados com mais acesso à banda larga, à telefonia fixa e aos serviços de TV a cabo.

A empresa responsável pela execução dos trabalhos está autorizada a emitir R$ 529 milhões em debêntures incentivadas, e tem até 2026 para concluir os projetos.

Na prática, a medida estimula o crescimento de um mercado privado de financiamento de longo prazo, com validade de cinco anos. No caso de empresas (pessoa jurídica), a taxa cai de 22,5% para 15%. Para pessoas físicas, as taxas são zeradas, ou seja, ficam isentas do imposto de renda sobre os resultados do investimento.

No fim de 2020, a pasta editou seis portarias autorizando a captação de mais de R$ 4,3 bilhões para a implementação de rede móvel e banda larga em todo o país.

O que são debêntures?

Debêntures são uma forma de "emprestar" dinheiro a uma empresa. A principal diferença entre as debêntures comuns e as incentivadas está na redução ou mesmo a isenção no imposto de renda. Essa forma de investimento é vantajosa para o investidor, que paga menos imposto, e boa para o poder público, pois é uma maneira de incentivar o investimento privado em infraestrutura e, assim, beneficiar a população.

A B3, bolsa de valores oficial do Brasil, ganhou cerca de dois milhões de novos investidores em 2020. Os novos poupadores são na maioria mulheres, têm 32 anos (45% têm entre 25 e 34 anos), sendo 60% deles sem filhos e 62% com trabalho em tempo integral.

De acordo com o especialista em investimentos e coordenador de pós-graduação da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP) Marcelo Cambria, a tendência de alta deve continuar em 2021. E o crescimento se deve à combinação de dois fatores: educação financeira e migração de recursos.

“As pessoas têm tido mais informação e educação financeira, além do desejo de que o dinheiro renda mais. Assim, em 2021, existe a tendência de manutenção e crescimento do número de investidores. Isto a despeito da bolsa subir ou cair: essa tendência tem se materializado nos últimos anos".
Para quem quer começar a investir, o especialista dá duas dicas: o "caminho das pedras" é fazer uma reserva financeira cortando custos e buscar o melhor investimento considerando o seu perfil.
"Não adianta falar ou fazer estratégias para alta ou queda do Ibovespa. Cada investidor tem um perfil. Busque o que se apresenta melhor dentro do seu perfil, sempre antenado ao cenário atual e futuro", opina.

Dicas para investimentos
Seja para quem já tem experiência na área, ou para quem está começando a investir seu dinheiro, Cambria reuniu algumas dicas para auxiliar a potencializar as melhores escolhas para seus investimentos e acertar na hora da aplicação do seu dinheiro.

Antes de começar,faça o Teste Suitability
O teste de suitability é o perfil de risco do investidor. O teste é exigido pela ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), uma das mais importantes entidades financeiras do país e certificadora de profissionais deste mercado.
A entidade responde, entre outras atribuições, pela adequação de investimentos ao perfil do investidor bem como pela adequada aplicação em fundos de investimentos, uma indústria muito relevante no Brasil.
Quando se abre uma conta em uma corretora de investimentos, existe um processo de identificação de tolerância ao risco do cliente. A regulação exige que as corretoras façam a Análise de Perfil dos Investidores (API) e ofertem somente produtos financeiros adequados às características do investidor.
O teste é exigido para evitar que agentes autônomos e distribuidores de investimentos ofereçam investimentos que não são compatíveis com o perfil do investidor. A identificação do perfil de risco é muito importante para que o investidor não aplique em um produto que não seja adequado ao seu interesse.
O Teste de Suitability é um conjunto de questões que buscam verificar qual é o perfil do investidor: seu grau de tolerância a risco, se ele está preparado para se deparar com a desvalorização do investimento por um determinado tempo ou até de maneira definitiva. Identificado o perfil, os gerentes de investimentos e agentes autônomos podem indicar os

produtos condizentes com ele.

Qual é o meu perfil?
Antes de investir, é necessário considerar a disponibilidade de caixa/renda que você consegue poupar e o prazo que você consegue esperar para que o investimento mature ou fique retido sem liquidez (ausência da possibilidade de resgate - transformação do investimento em recurso financeiro líquido).
Para investidores que priorizam o baixo risco: os investimentos mais indicados são os de curto prazo, geralmente vinculados a taxa DI (uma taxa de juros que acompanha de perto a taxa básica de juros, a Selic). Ela tem apresentado uma remuneração baixa, porém com pouca ou nenhuma volatilidade (oscilação).
Ou seja, o investidor recebe o custo do dinheiro no mercado privado diariamente, pactuando qual percentual dessa taxa vai receber, com base na proposta do emissor quanto ao produto e remuneração.
Geralmente esses investimentos se aplicam em títulos de curto prazo, por isso eles não tem variabilidade de preço relevante.
Os investidores com perfil de risco médio aceitam diversificação de seus investimentos, incluindo um pouco de renda variável. Estes poupadores mantêm em suas carteiras renda fixa e também aplicam um pouco em ações e fundos de investimentos imobiliários. Outro produto condizente com este perfil são os fundos de investimentos multimercados.
Os investidores com perfil agressivo têm um grau de tolerância alto para renda variável, que pode compor a maior parte dos investimentos da sua carteira, incluindo até produtos derivativos para fazer proteção ou mesmo para especulação. Perceba que os produtos que compõem sua carteira apresentam grau de risco e volatilidade relevantes, com potencial de retorno altos a longo prazo.
Os investidores devem fazer investimentos adequados ao seu perfil. Se o investidor não é tolerante a risco, pode ver o valor investido estar abaixo do que ele aportou e isto pode gerar um desconforto tão grande que o levará a resgatar o investimento. Esta conduta faz com que o investidor não aproveite todos os benefícios de produtos de longo prazo e que tem variação de preço de mercado, a famosa marcação à mercado.
Quando o assunto são as ações, se a empresa investida apresentar gestão financeira eficiente, com geração de caixa robusta, ele tende a ter uma performance ao longo do tempo melhor do que vários produtos mais seguros.

O perfil do investidor muda com o tempo

Com o passar do tempo, o perfil do investidor pode se alterar. A alteração está atrelada ao nível de educação financeira e ao volume de recursos que ele conseguir angariar. É importante frisar que uma parte do recurso deve ser mantida em investimentos de curto prazo, respondendo às necessidades de liquidez mais imediata. O volume financeiro equivalente a cerca de 5 a 10 meses das suas despesas mensais pode ser um bom parâmetro para manter em produtos de liquidez alta.

Após constituir esta reserva de liquidez mais imediata, é possível considerar a montagem de uma carteira de investimentos com um pouco mais de risco.

Diversifique os investimentos

Diversificar os investimentos é muito importante porque permite que, enquanto um ou alguns investimentos estiverem em baixa, outros aportes que tenham acumulado lucro possam ser resgatados em caso de emergência.

Um exemplo de diversificação: se o investidor compra ações de dez empresas e uma ou duas quebram, ele ainda tem investimentos em outras oito ações distintas. O efeito da diversificação traz uma redução de risco importante para a carteira e cria esse efeito de compensação entre os investimentos.

Cuidado com a ansiedade e o estresse

A atividade de investimento é estressante e pode gerar muita ansiedade por conta de esperança de retorno em curto prazo. É preciso estar atento à saúde emocional. A ansiedade e a pressa podem interferir negativamente. Elas podem induzir o investidor a se precipitarem na venda de um ativo que apresente queda de preço ou motivar a compra de um ativo que já tenha subido muito.
Investimento é uma jornada, não deve ser encarada como uma atividade esporádica. Faça aportes mensais, se possível, em investimentos que você avalie periodicamente. O objetivo é sempre ter empresas e produtos bons no seu radar. Isto auxiliará a exponenciar a rapidez com que o capital é acumulado para a aposentadoria ou para um projeto específico.

A General Motors anunciou que planeja se tornar neutra em carbono em seus produtos e operações globais até 2040 e se comprometeu a estabelecer metas baseadas na ciênciaⁱⁱ para atingir a neutralidade de carbono. A empresa também assinou o Business Ambition Pledge para 1,5⁰C, um chamado urgente à ação de uma coalizão global de agências da ONU, líderes empresariais e industriais.

"A General Motors está se juntando a governos e empresas globalmente, trabalhando para criar um mundo mais seguro, mais verde e melhor", disse Mary Barra, CEO da GM. "Nós encorajamos outros a seguir este exemplo e causar um impacto significativo em nossa indústria e na economia como um todo."

Além das metas de carbono da GM, a empresa trabalhou com o Fundo de Defesa Ambiental (EDF) dos Estados Unidos para desenvolver uma visão compartilhada de um futuro totalmente elétrico e a aspiração de eliminar as emissões de novos veículos leves até 2035. O foco da GM será oferecer veículos zero emissão em uma variedade de faixas de preço e trabalhando com todas as partes interessadas, incluindo a EDF, para construir a infraestrutura de carregamento necessária e promover a aceitação do consumidor, mantendo empregos de alta qualidade, que serão necessários para cumprir esses objetivos ambiciosos.

"Com este extraordinário passo à frente, a GM está deixando claro que tomar medidas para eliminar a poluição de todos os veículos leves novos até 2035 é um elemento essencial do plano de negócios de qualquer fabricante de automóveis", disse Fred Krupp, presidente do Fundo de Defesa Ambiental. "A EDF e A GM tiveram algumas diferenças importantes no passado, mas este é um novo dia na América - um dia em que uma colaboração séria para alcançar a eletrificação do transporte, o progresso climático com base científica e oportunidades econômicas compartilhadas equitativamente podem mover nossa nação adiante."

Uma abordagem baseada na ciência

A General Motors está comprometida em alcançar a neutralidade de carbono em seus produtos e operações globais até 2040, apoiada por um compromisso com metas baseadas na ciência. Para atingir seus objetivos, a GM planeja descarbonizarⁱⁱⁱ seu portfólio ao fazer a transição para veículos elétricos a bateria ou outra tecnologia de veículos com emissão zero, obtendo energia renovável e aproveitando compensações ou créditos mínimosⁱⁱⁱⁱ.

Eletrificação

A utilização de produtos da GM é responsável por 75% das emissões de carbono relacionadas a este compromisso. A GM oferecerá 30 modelos totalmente elétricos em todo o mundo até meados da década e 40% dos modelos da empresa oferecidos nos EUA serão veículos elétricos a bateria até o final de 2025. A GM está investindo USD 27 bilhões em veículos elétricos e autônomos nos próximos cinco anos - valor maior do que os USD 20 bilhões planejados antes do início da pandemia de COVID-19.

Este investimento inclui o desenvolvimento contínuo da tecnologia de bateria Ultium da GM, atualizando instalações como a Factory ZERO em Michigan e Spring Hill Manufacturing no Tennessee (EUA) para construir veículos elétricos a partir de peças de origem global e investir em novos locais como Ultium Cells LLC em Ohio (EUA), bem como fabricação e Trabalhos STEM (Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática).

Mais da metade dos gastos de capital e da equipe de desenvolvimento de produtos da GM serão dedicados a programas de veículos elétricos e autônomos. E nos próximos anos, a GM planeja oferecer um EV para cada cliente, de crossovers e SUVs a caminhões e sedãs.

A empresa também continuará a aumentar a eficiência de combustível de seus veículos tradicionais de combustão interna de acordo com a economia e os regulamentos de gases de efeito estufa regionais. Algumas dessas iniciativas incluem tecnologias de melhoria de economia de combustível, como Stop/Start, melhorias de eficiência aerodinâmica, motores reduzidos, transmissões mais eficientes e outras melhorias de veículos, incluindo redução de massa e pneus com menor resistência ao rolamento.

Energia renovável

Para lidar com as emissões de suas próprias operações, a GM irá fornecer 100% de energia renovável para abastecer suas instalações nos EUA até 2030 e globalmente até 2035, o que representa uma aceleração de cinco anos da meta global anunciada anteriormente pela empresa. Hoje, a GM é a décima maior empresa em energia renovável do mundo e, em 2020, a companhia recebeu o prêmio 2020 Green Power Leadership da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos.

Compensação e créditos de carbono

Para contabilizar as possíveis emissões de carbono remanescentes, a GM planeja investir em créditos ou compensações. A empresa avaliará as soluções de crédito e compensação nos próximos anos, à medida que as ideias mais eficientes, equitativas e inclusivas amadurecerem. A empresa reconhece que as compensações devem ser usadas com moderação e devem refletir uma visão holística de mitigar os efeitos das mudanças climáticas e ajudar as pessoas a prosperar em todo o mundo.

Cadeia de suprimentos e infraestrutura

O compromisso da GM com a neutralidade de carbono se aplica a seu portfólio global de produtos e operações próprias. A empresa está implementando planos hoje para reduzir o impacto associado à sua cadeia de suprimentos, apoiando redes e serviços públicos para alimentar veículos elétricos com energia renovável. A empresa trabalhou com alguns de seus maiores fornecedores para criar um conselho de sustentabilidade para compartilhar as melhores práticas, aprender uns com os outros e criar novos padrões para a indústria. Além do trabalho do conselho, a GM está colaborando com os fornecedores para definir metas ambiciosas para a cadeia de abastecimento para reduzir as emissões, aumentar a transparência e adquirir materiais mais sustentáveis.

Embora os veículos elétricos em si não emitam emissões, é fundamental que sejam carregados com eletricidade gerada por fontes renováveis, como eólica e solar. A GM tem trabalhado com concessionárias e desenvolvedores para apoiar investimentos em energia renovável encontrados dentro e ao redor das comunidades que têm instalações da GM por meio de contratos de compra de energia e tarifas verdes. A empresa também está trabalhando com a EVgo para triplicar o tamanho da maior rede pública de carregamento rápido dos EUA, adicionando mais de 2.700 novos carregadores rápidos até o final de 2025, um movimento definido para ajudar a acelerar a adoção generalizada de veículos elétricos. Os novos carregadores rápidos serão alimentados por energia 100% renovável. A GM acredita que o setor de energia está a caminho de uma rede descarbonizada e que um futuro totalmente elétrico será apoiado por infraestrutura e tecnologia renováveis.


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