02 May 2024

01 de Agosto de 2020

Filme
O ex-presidente da República e senador por Alagoas, Fernando Collor de Mello, em entrevista à Veja, afirmou que Bolsonaro protagoniza o mesmo roteiro que levou ao seu afastamento. “Já vi esse filme e não gostei do que vi, sobretudo por causa do final, que foi o meu afastamento”, disse. Ainda advertiu: “se ele continuar do jeito que está, se não houver mudança rápida e forte no modo que está conduzindo a si próprio, o seu comportamento pessoal, não restará nenhuma dúvida de que um desenlace haverá. Não saberia dizer quando, mas tudo caminha para um desenlace”.

Lista negra
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve o nome inscrito na dívida ativa da União. Lula precisa pagar R$ 1,1 milhão, sendo R$ 342 mil em impostos, uma multa de R$ 514 mil e mais R$ 342 mil de juros. Além dele, integra na lista, José Dirceu, cujos débitos alcançam R$ 68 milhões, sendo R$ 35 milhões da JD Assessoria e Consultoria, usada para lavar dinheiro da corrupção e o ex-publicitário Marcos Valério, operador do mensalão, com a pior dívida, com R$ 527 milhões.

Sinais
Em setembro, o ministro Luiz Fux irá assumir a presidência do Supremo Tribunal Federal (STF). Fux já sinalizou que deve evitar pautas consideradas polêmicas como a descriminalização das drogas, regras referentes a investigações contra corrupção ou legalização do aborto. Em relação ao governo de Jair Bolsonaro, as relações irão atingir novo patamar em novembro, quando se aposentará o decano Celso de Mello e Bolsonaro terá a oportunidade de apresentar seu primeiro indicado ao STF.

Vagas
O Brasil já perdeu 1,19 milhão de postos de trabalho com carteira assinada no primeiro semestre deste ano, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia. Ao todo, foram 7.916.639 demissões e 6.718.276 admissões nos primeiros seis meses de 2020. No mesmo período do ano passado, o saldo foi positivo em 408 mil vagas, o melhor resultado desde 2014.

Defesa
O jornalista Alexandre Garcia fez sua estreia na CNN Brasil, na segunda (27). No quadro “Liberdade de Expressão” do “CNN Novo Dia”, ele afirmou que o presidente Jair Bolsonaro é a “comprovação científica” da cloroquina contra o novo coronavírus. A declaração vem contra as opiniões médicas, posto que não existe eficácia comprovada do uso da cloroquina no combate à Covid-19.

Doações
O Governo de São Paulo abriu um canal online de doações para bancar as obras de adaptação da fábrica do Butantan específica para a produção da vacina contra o coronavírus (CoronaVac). Até o momento, já foram arrecadados, de acordo com o governador João Doria, R$ 96 milhões, em doações privadas. O objetivo é duplicar a produção da CoronaVac, de 60 milhões para 120 milhões de doses. Para isso, o custo total será de R$ 130 milhões. Segundo a revista Veja, R$ 10 milhões, do valor arrecadado, foram doados pela Ambev.

Rastreada
São Bernardo, junto a Araraquara e Bauru, foi selecionada, pelo Governo do Estado, para participar do projeto piloto. Trata-se do Programa de Rastreamento, que visa identificar casos confirmados e suspeitos do novo coronavírus, com objetivo de acompanhar e isolar todas as pessoas que tiveram contato com pacientes infectados pela Covid-19. O secretário de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, anunciou, em coletiva de imprensa, na quarta (29), que agora, o programa será ampliado para mais 100 municípios.

Corrida
Os prefeitos do ABC devem acirrar o ritmo de entregas e inaugurações até sexta (14) de agosto. Isso porque, a partir de sábado (15) agosto, de acordo com o novo calendário eleitoral, é vedada, a realização de inaugurações e é vedado a qualquer candidato comparecer a inaugurações de obras públicas. Também, a deliberação sobre coligações e a escolha de candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereador passaram para 16 de setembro. Já o prazo para o registro de candidaturas terminará no dia 26 de setembro.  

Abuso
O Procon-SP fiscalizou 249 estabelecimentos comerciais localizados nos sete municípios do ABC, entre 19 de março e 24 de julho de 2020, período no qual foi deflagrada a ‘Operação Covid-19’ com foco em abusos de preços de produtos e outras irregularidades praticadas por fornecedores durante a pandemia. Ao todo, 240 estabelecimentos foram notificados e 47 foram multados.

Abuso I
O município com maior número de autuações foi Diadema (10 estabelecimentos); seguido por Santo André (9); Rio Grande da Serra (8); Mauá (7); São Bernardo (7); Ribeirão Pires (4); e São Caetano (2).

Relação
Antes, melhores amigos. Agora, inimigos mortais. Azedou a relação entre um prefeito do ABC e um jornal da região. Antes, o prefeito ilustrava capas e matérias com destaque na publicação. Agora, vem sendo alvejado, diariamente, com notícias negativas e de denúncia. Coincidentemente, ou não, a mudança ocorreu bem no momento em que o jornal parou de receber publicidade oficial do município. Mas, a situação não deverá se perdurar com a proximidade das eleições. Enquanto isso, a publicação escolheu outro prefeito, de município vizinho, para estampar capas, da mesma Prefeitura que o contempla com generosas campanhas publicitárias.

O jornalista automobilístico Ricardo Hernandes, em 2004, em um dos lançamentos da GM, no Campo de Provas de Cruz Alta, em Indaiatuba (SP). “Eu era feliz e sabia”, disse.

01 de Agosto de 2020

Adeus

Os meios sociais do ABC perderam a socialite Nilda Lazzarini, um exemplo de elegância, bom gosto e delicadeza. Uma amiga fiel e sempre presente. Adeus querida amiga Nilda.

 

Falta o que fazer

 Os brasileiros adoram ser movidos pelo sensacionalismo. Cada temporada são tomados, como as nuvens de gafanhotos. Se é Carnaval, não se fala em outra coisa. Se cai uma barragem, tudo gira em torno do assunto por meses, até que surge outra desgraça. Em Santo André nem terminou o perigo do coronavírus e já há alguns bairros focados no aumento de pernilongos. Pode?

 

Sandálias  da humildade

Para alguns políticos e assessores do ABC, o uso constante de máscaras e o distanciamento social acentuou ainda mais o grau de arrogância. Em tempo de palanque, ainda os obrigava a mostrar humildade e se fazerem de simpáticos. Agora, todos empodeirados, mas distantes, em suas lives.

 

Perigo no Caminho

Ao circular pela Av. Pereira Barreto, São Bernardo, sentido Santo André, próximo ao Parque da Juventude, o motorista se depara com uma ilha de tartarugas bloqueando a pista e obrigando o motorista a desviar de repente, ou pior, dependendo da velocidade, sendo obrigado a passar por cima das tartarugas para não ser atingido na traseira pelo veículo que vem atrás. Pode?

Florestan Fernandes

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No dia 22 de julho do corrente ano o grande sociólogo Florestan Fernandes teria completado 100 anos, centenário que foi celebrado por intelectuais brasileiros, especialmente pelos estudiosos de sua obra dedicada ao estudo do negro na sociedade brasileira. Eu o conheci na Câmara Federal, deputados constituintes, de 1988, ele e eu. De convívio afável, com a simplicidade das grandes personalidades, foi sempre atencioso comigo, assim como com tantas pessoas que ele conhecia e respeitava, dizendo-me certa vez que tinha respeito por mim, o que me fez feliz, vindo de quem vinha.
Não conheço sua obra, especialmente "A Integração do Negro na Sociedade de Classes" como foi e ainda é a nossa, especialmente no que refere à classe negra, objeto de seus estudos, principalmente. Artigo de Antonio Brasil Jr. de quem retiro estas notas (Folha de S. Paulo, 26/07/2020) destaca o papel por ele Florestan desempenhado pelo estudo do negro e do racismo na resistência à desigualdade brasileira, ainda e sempre existente, em que pesem estudos e até convivência dos brasileiros com eles.
Eu tive um colega negro na minha turma na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco em São Paulo, Olegário Borges com quem convivemos naturalmente, mas depois de formados ele foi morar em Campinas e nunca mais nos vimos. Outros dois colegas da mesma Turma de 1950 Calixto Antonio e Otto João Gustavo Betke, radicados aqui em  São Bernardo ambos também atuando na profissão de advogados e o Calixto nas aulas da nossa Faculdade de Direito, infelizmente já falecido.
Voltando ao Florestan Fernandes, nesta minha homenagem que lhe presto pelo centenário de seu nascimento (1920-1995), devo lamentar o registro de que ele foi perseguido pelo regime militar vigente no Brasil desde 1964 até 1985, assim como tantos outros notáveis que incomodavam a situação existente nesse período da nossa vida política.
Outro livro seu "A Integração" estuda a dinâmica da reversão de lealdades impostas à população negra que ascende socialmente ao processo que ele chama de acefalização ocorrido porque o negro que melhora de condição é a exceção que confirma a regra para respeitar o pacto de silêncio exigido pelo mito da democracia racial.
Destaco, ainda, do artigo de Antonio Brasil Jr. :"É na investigação sobre as relações entre brancos e negros em São Paulo que Florestan, por dentro do drama negro, descortina uma série de mecanismos sociais que, ao operar nas interações concretas dos agentes, naturaliza as bases da autocracia burguesa". Acrescentando que esses mecanismos permitem naturalizar as bases de uma ordem social do passado, de corte escravista e senhorial.  
Sobre a preferência por pessoas brancas no mercado de trabalho observa que a solidariedade entre brancos e negros sobretudo nas áreas de serviço social  lembra que "mesmo quando o negro ascendia (o que era raro) na escala social, mesmo assim os raros casos de ajuda mútua entre vizinhos e parentes se dissolviam na condição anômica da existência".
Destaco do artigo do Antonio Brasil Jr.: "A discussão sobre a autocracia burguesa implica olhar para as bases do poder na sociedade e não somente para as formas de exercício - formalmente democráticas  -  do poder político. Agora que a autocracia saiu novamente das sombras, levar a sério o programa de pesquisa de Florestan Fernandes se torna urgente". (cf. Folha de S. Paulo, ed. de 26/07/2020).
Fica aqui minha sincera homenagem à memória e ao trabalho desse intelectual que ilustra e honra a galeria de nossos pensadores, perseguido pelo regime militarista no Brasil, num período hoje pertencente à história, felizmente. Seu trabalho de reflexões sobre o papel do racismo e dos privilégios na sociedade brasileira está a exigir a atenção da nossa intelectualidade, pois agora mais do que nunca  a integração de esforços se impõe para viver e fazer  com que o tema do racismo entre brancos e  negros se imponha nestes  tempos de ascenção da autocracia.  

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Vinho
Todos os anos, Alberto e o sogro João, faziam junto com a família, vinho em casa. Era uma farra quando as caixas de uva chegavam e todos se punham a lavar, esmagar, colocar em pipas, tomar o suco das uvas. Passado o tempo de fermentação, tinha-se que engarrafar. Logo que a Didi começou a namorar, o namorado Theobaldo foi convocado para ajudar. No engarrafamento ele tinha que colocar as rolhas. Theo, não bebia..., mas o Alberto foi lhe dando uns goles para provar. Quando percebeu, ele estava arrolhando as garrafas sem as terem enchido de vinho. Bela ajuda... rssss

A Itália é logo ali
O Sidney contou que o Berto estava com o amigo Bortolini na beira do mar, quando o amigo disse: - Fico aqui pensando o que vou encontrar do outro lado dessa água toda. O Alberto então falou: - Simples... você pega um barco a remos e vai remando. Daqui uns três meses você chega à Itália. Simples, não?

Distração
Que turma danada!
O Ernesto Mazzaropi, disse que em Caldas Quentes, o grupo combinou que no dia seguinte sairiam bem cedo para um passeio. Geralmente iam na perua Veraneio do Alberto, em 6 amigos.  O velho Paschoim e o Coelho, os dois mais velhos do grupo, dormiam no mesmo quarto. Levantaram, o Paschoim desceu para o café, trancando o quarto. Juntou-se aos outros e foram para o carro. Já estavam com o motor ligado, saindo para a estrada quando perceberam os transeuntes olhando para o hotel e o barulho de gritos. Olharam na direção, e viram o Coelho na janela, acenando e gritando:
-Olha eu aqui!
Não é que não perceberam a ausência do amigo?
 
Juízo, hein?
Pelos anos 60, minhas irmãs Lili e Suza, mais 3 das irmãs Margonari, resolveram fazer uma viagem para o sul, prolongando até a Argentina. Naquela época, não era comum as jovens viajarem sós. Os pais concordaram e as jovens delinearam a viagem. Iriam de ônibus, uma vez que naquele tempo não tínhamos ainda agências de viagens nem como fazer reservas em hotéis. O Alberto não dava palpite. Na véspera da viagem, chamou as jovens, que tinham idades entre 18 e 24 anos, e muito sério começou a falar:
- Muito cuidado nessa viagem com o que vocês tomarem. Não bebam nada misturado. Quando quiserem beber algo, tomem uma pinga, mas tomem pura, que aí, não tem perigo!
Mas que preocupação, hein? ...hahaha

 Jogo do Bicho
Berto foi para Igarapava com amigos. Entre eles estavam o Sidney e o Vlade. O motor do barco estava avariado e foram consertá-lo do outro lado do rio, em uma pequena balsa do Vlade.  O Sidney contou que enquanto o mesmo era consertado, o Alberto convidou-os para uma cerveja em um pequeno bar, que era tão pobre e sujo que dava medo entrar nele.  O Berto então perguntou ao dono se ele fazia jogo de bicho. Pela cara do homem perceberam que não..., mas ele arrumou um pedaço de papel e disse que sim. Fizeram então um jogo “combinado” no valor de 100 cruzeiros. Disse o Sidney que esse era um grande valor para a época. Quando retornavam, o Alberto picou o papel em pedacinhos e jogou-os no rio. Ante a surpresa dos amigos, ele disse: - Ia dar muito trabalho voltar aqui para receber o premio.
Foi a forma que ele encontrou de dar uma ajuda ao homem sem humilhá-lo.
 
Botijão de gás
Quando o Alberto fez a casa em Itanhaém, em 1961, nos fundos construiu a casa do caseiro e um apartamento para os hospedes. Fez uma cozinha, pois quando ia com amigos, ficavam todos por lá. Foi comprando os terrenos ao redor da casa, até ficar com a quadra toda. Plantou árvores frutíferas, fez uma horta, construiu um quiosque junto a uma churrasqueira e uma quadra de bocha. Montávamos a rede de volley e no carnaval as crianças enterravam ovos na areia para ficarem podres e depois os atiravam nos trenzinhos que por lá passavam. Fazíamos grandes festas com banhos de baldes e mangueiras.
Tínhamos nas cozinhas um botijão de gás para cada fogão, e um extra. Acontece que ninguém repunha quando acabava. Conclusão: o do apartamento estava sempre vazio. Certa vez, chegando lá, encontramos um cartaz pendurado no botijão dos hóspedes. Dizia: “CUIDADO” explosão na certa! 10-01-69 ALBERTO.
Do outro lado do cartaz: Não mexam neste tambor de gás que pode explodir. Alberto.
Incrível!.... Depois disso, nunca mais faltou gás.  (Continua)

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As famílias Barbosa e Faria Rodrigues estão em festa pelo fato de Maria Barbosa Rodrigues ter alcançado os noventa anos de existência na última quinta-feira. Nascida Maria Barbosa de Lima, em Avaré - SP, filha de Militão Barbosa de Lima e de Graciana Alves Cruz da Conceição, desde pequenina foi apelidada de Lia. Lá a família permaneceu até o ano de mil novecentos e cinquenta. Vinda para São Bernardo objetivando melhores condições de vida se instalou em uma residência no final da Rua Dr. Flaquer, perto onde passava um rio (hoje canalizado), em frente à Primeira Igreja Pentecostal da cidade. Inicialmente, Lia trabalhou na Padaria Brasil, que ficava em frente à sede do Banco Noroeste, na confluência das Ruas Marechal Deodoro e Dr. Flaquer, local onde conheceu o então seu futuro marido, Geraldo Faria Rodrigues, e também trabalhou na Indústria Matarazzo. Casou-se com Geraldo em dez de julho de 1954. Seu marido Geraldo, exerceu a Vereança por três mandatos (1956/1969), o mais votado nessa última legislatura, Vice Prefeito (1969/1972) e Prefeito de São Bernardo (1973/1977). Ela sempre esteve ao seu lado, acompanhando-o em todas as atividades de trabalho, como sempre incentivando-o a ingressar na política pois o casal foi residir na Vila Baeta Neves e pelo fato de seu marido ter sido considerado um líder com seu jeito expansivo típico de um legítimo mineiro, pois oriundo da cidade de Liberdade, tornou natural a eleição para o primeiro mandato de vereador, com a efetiva participação de Lia. Teve uma loja, estilo bazar com seu sogro, Joaquim Faria Rodrigues, no final da década de 50, até início de 1970, na Vila Baeta Neves, onde também morava seu sogro. Desde o início de sua moradia no Baeta, colaborou ativamente nas campanhas da construção da Igreja São José, como também incentivava os seus conhecidos e amigos na participação das atividades religiosas do recém construído templo católico. Com a eleição de Geraldo para Prefeito em 1972, com posse em 1973, na condição de Primeira Dama, foi nomeada Presidente do Fundo Social, tendo participado ativamente no exercício de tão importante tarefa político-social, pois empreendeu diversas campanhas em favor dos carentes, crianças e gestantes, principalmente do agasalho (que era regional, com a participação dos sete municípios, por meio de suas respectivas Primeiras Damas). Fazia questão de comparecer pessoalmente nas residências dos necessitados, pois assim verificava nos lares a situação dos atendidos, principalmente de crianças e gestantes, oportunidade em que tomava a iniciativa para sanar imediatamente as reais necessidades das futuras mamães, pois assim orientava a sua equipe para os cadastros de encaminhamento médico até o final da gestação, entrega de enxovais e posteriormente a assistência pediátrica. Era o seu jeito Lia de ser, nata e marca registrada de preocupação com os semelhantes. O Prefeito Geraldo estabeleceu o critério de atendimento à população, no seu gabinete juntamente com Lia, a Primeira Dama e Presidente do Fundo Social, uma vez por semana, sendo que as demais atividades sociais se davam em conjunto com o outrora Departamento de Serviço Social. Participava de todas as comemorações cívicas, educacionais e festivas da cidade, fazendo questão de dialogar com as autoridades, diretoras de escolas, alunos e seus familiares. Introduziu o Concurso de Miss  São Bernardo, bem como a Mãe do Ano, cuja escolha envolvia seleta apuração familiar com grande expectativa da população. Foi Domadora do Lions Clube desde a fundação, o qual manteve a Creche Lions na Vila Baeta Neves por perto de quatro décadas, com sua participação. O casal teve os filhos: Lia Terezinha que foi casada James Jones Guedes Mils (in memoriam), Liliam de Lourdes casada com Osvaldo Rotondo, Geraldo Júnior casado com Márcia Rodrigues, Lígia de Fátima casada  Mário Romero Rio, e os netos Maria Gabriela, Maria Luíza, Maria Augusta, Marcus Vinícius, Lívia,  Anny,  Ana Carolina e Letícia, e os bisnetos Giovanna,  Sophia, Arthur James e Leonardo. Na sua introspecção Lia também continua ativa, pois criou o seguinte: “... Pensamento – Sou hoje melhor que ontem. Serei amanhã melhor que hoje. Porque tudo quanto nos rodeia se torna anjo ou demônio conforme o estado de nosso coração. Por isso procure ser anjo. SBC, em 22/11/76 –Lia. ...” Nos seus noventa anos Lia mostra o grande legado repleto de muito trabalho, amor e carinho aos familiares e semelhantes. Parabéns dona Lia.


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