29 Apr 2024

A Sociedade Cultural Brasilitália de São Bernardo completou 46 anos no último dia 21 de abril, comemorando a fundação da entidade e também o tradicional curso de italiano oferecido aos munícipes pela instituição.

Tudo começou com a vontade do Comendador Carlo Pega, idealizador, fundador e primeiro presidente da Brasilitália que, em 28 de novembro de 1973, se reuniu com outros cidadãos italianos com um interesse em comum: a intenção de organizar e fundar um circolo italiano e curso de língua, gramática e literatura.

Os cidadãos desejavam a criação de um órgão de entrosamento entre os membros e familiares da colônia italiana em São Bernardo, visando a difusão e manutenção dos costumes e tradições ítalo-brasileiras. “Em 21 de abril de 1974, foi lavrada oficialmente a primeira ata, a décima de muitas reuniões anteriores, sendo que esta relíquia pode ser encontrada nos arquivos de nossa entidade”, explica Luiz José Moreira Salata (foto), presidente da Diretoria Executiva da Sociedade Brasilitália.

Dentre os inúmeros projetos e iniciativas promovidas ao longo dos anos pela entidade, o curso de idiomas ganha destaque pela alta procura e tradição. “O curso de italiano, ministrado na sede da Sociedade Brasilitália, existe há mais de 30 anos e já formamos inúmeros alunos. Somos filiados à Fecibesp (Federação das Entidades Culturais Ítalo-Brasileiras do Estado de São Paulo), e as aulas são ministradas por professores formados em universidades italianas”, explica Salata.

“Neste período em que estamos vivendo, de isolamento por conta do Covid-19, as aulas estão sendo ministradas via Skype no mesmo horário em que seriam realizadas presencialmente, não prejudicando dessa forma o aprendizado do aluno”, comenta o presidente.

A Sociedade Brasilitália dispõe para alunos e comunidade aproximadamente 1.100 livros na Biblioteca do local, realiza eventos e festividades nas datas comemorativas e também orienta sobre intercâmbios e cidadania italiana.

 

Sociedade Cultural Brasilitália

Rua Dr. Baeta Neves, nº 232

São Bernardo

Telefones: 4122-3833 / 2355-2436

(no momento, por conta do corona-vírus, os atendimentos estão sendo realizados apenas por telefone)

Isolamento e memórias

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Meus leitores desta minha modesta coluna semanal de muitos anos devem estar sabendo do meu confinamento na cidade de Torrinha, onde eu nasci e onde estão sepultados meus pais, tios e avós e, também o filho Ricardo falecido há sete anos. Meu filho André, falecido aos trinta anos  quando frequentava ainda o quinto ano do curso de medicina no Rio de Janeiro  teve o corpo cremado a seu pedido e suas cinzas recolhidas numa pequena caixa está colocada no túmulo de minha mulher Léa e outros familiares, num cemitério em São Paulo. Tantas perdas de pessoas queridas e eu, aos noventa e sete anos de idade, continuo resistindo ás tempestades, à espera de minha hora, depois de uma vida sofrida, com algumas alegrias e muitas tristezas, aguardando a minha vez. E dúvida: sepultado em São Bernardo ou Torrinha?  Nesta eu nasci; na outra vivi dias importantes á frente da Prefeitura colecionando alegrias e tristezas, o que é natural na vida de políticos, como fui.
Meu mandato frente ao Município de São Bernardo, como prefeito, em pleno  regime militar, propiciou-me momentos de alegria, e por que não, sobressaltos em face de dias de grande repressão militar, especialmente, para os eleitos, como fui, pelo MDB (Movimento Democrático Brasileiro), partido que se opunha ao do governo (Arena - Aliança Renovadora Nacional). Havia só dois partidos: o de oposição e o do governo), ao contrário de hoje onde temos até agora 17 agremiações políticas partidárias, por enquanto.  Uma fartura e uma inutilidade...
Procurei fazer o melhor que pude, sob forte pressão Militar.
Assumi a defesa do movimento dos trabalhadores, embora sabendo dos riscos que enfrentava (ainda não havia o PT, criado depois de findo o meu mandato de prefeito). Em face dessa minha posição política fui chamado a Brasília atendendo a um chamado do General Golbery do Couto e Silva, o poderoso chefe da Casa Civil do governo militar. - Prefeito, o senhor está abusando em seu mandato contra o regime militar, foi logo dizendo-me ele. Perdão, disse-lhe eu. Estou, de certa forma, ajudando o governo na medida em que enfrento e contorno dificuldades e problemas nascidos da Oposição ao governo de vossa excelência. E ele, depois de outras advertências: - prefeito volte ao seu mandato e tome bem conta dele. Era um aviso e uma advertência porque o mandato poderia ser cassado pelo regime do qual ele era expressiva força de comando e de autoridade. Inúmeros mandatos populares de eleitos pelo MDB (a única oposição ao governo militar) já haviam passado pelo braço armado do governo com a cassação.
Passados os dias de arrocho do poder dos militares contra partidos e políticos que a eles  se opunham começou a tão sonhada "abertura" culminada com a Assembléia Nacional Constituinte que nos deu a Constituição ora em vigor com todas as Emendas que a ornam, integrando-se a ela.
E assim passamos da ditadura militar para o regime democrático em vigor até hoje, sujeito às constantes ameaças do atual presidente da república, militar reformado que, não obstante os freios que circundam seu mandato popular, insiste em enfrentar o poder constituído ainda vigente, lembrando que "Quem manda sou eu!" Até quando?

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Em abril, os anjos vieram buscar aqui na terra duas grandes mulheres.... As duas tiveram uma vida longa...89 anos.
Seus nomes: Aura de Almeida e Helena Tondi Miranda.
Aura veio para São Bernardo quando se casou com o José de Arimathéa de Almeida, advogado, delegado e diretor de escola na cidade.
Aura aqui teve os três filhos: Patrícia, Priscila e José Francisco, o Zético.
Ela alfabetizou, na Escola Maria Iracema Munhoz, centenas de alunos. Professora muito querida, se aposentou lá, e depois foi coordenadora no Arbus durante anos. Eu, nove anos mais jovem que ela, tenho as boas lembranças de ficarmos na rua João Pessoa, trocando receitas de comidas, fazendo nossos tricôs e crochês. Quando era lançada uma nova modelagem de roupa, ficávamos na mesa da cozinha desenvolvendo os novos moldes. Ela costurava divinamente. Por vários anos esteve entre as dez mulheres mais elegantes da cidade, comparecendo aos eventos que o mestre Tito Lima apresentava, e sempre sobressaindo. Uma foto das mestras em frente ao Iracema, teve muitos comentários no Facebook, como sendo ela a mais linda das professoras. Não era só sua beleza exterior. Era a mulher mais amável, amorosa e que, todos os amigos que a conheceram, concordam com isso. O Zé de Arimathéa também deixou muitas lembranças. Era especial. Se completavam. Ela faleceu enquanto dormia, no dia 6 de abril.
Helena Tondi Miranda... casada com nosso querido amigo Valter Miranda. Falar o que sobre ela? É um despertar de lembranças de minha vida inteira. Meus avós eram padrinhos de sua irmã Luci, a Lucimara. Prima do nosso prefeito Higino de Lima (1964), seu pai era irmão da mãe dele, era uma jovem linda com seus cabelos loiros e olhos azuis. Moravam na rua João Pessoa, os pais e 7 filhos, onde hoje é o Edifício Guazzelli. Éramos vizinhos. Como lembrou seu marido, quando minha mãe Odette faleceu e ele proferiu as palavras de despedida, contando que foi naquela casa que ele começou a namorar a Helena, e do momento  em que a conheceu. Foi num show da Associação Beneficente Bartira, onde ela fazia parte do coral, quando ela a cantar o solo de “ La Violetera”, com uma cesta de violetas nas mãos, vestida com um longo lilás de cetim, que ele se apaixonou por ela e, sentado na plateia do Cine Anchieta, disse a um amigo: Vou me casar com ela!
E assim aconteceu. Ele sempre foi um funcionário da prefeitura, zeloso pela cidade e honesto.
Tiveram três filhos: Valter, o Junior, Maurício e Fábio. Eu ia bastante visitá-los e vi os netos, duas meninas e dois meninos, crescendo e ela, uma avó extremamente amorosa.
Quando meu marido Theo faleceu, também foi o Valter a fazer a despedida com palavras de conforto a nós, família.
O término da missão do Valter aqui na terra foi um grande golpe para ela. Voltou seu câncer que ao que parecia, já tinha sanado. Sempre morando com sua irmã Lívia, hoje com 92 anos, que dedicou a vida inteira a família, e é a querida de todos.
No dia 25 de abril a Leninha finalmente descansou.
Tive o prazer em ter estado com Aura em dezembro e em janeiro com a Leninha... Momentos em que relembrámos os bons tempos de convivência.
Lembranças que viverão enquanto eu viver.
Elas estão na Paz do Senhor!
Um abraço saudoso, Didi

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Nasceu Anselmo Duarte Bento, o Anselmo Duarte, aos 21 de abril de 1920, em Salto – SP. Em sua infância criado de maneira simples, descobriu a magia dos filmes ao fazer alguns bicos no cinema da cidade, para molhar a tela de projeção para que não se incendiasse  ao calor do rudimentar projetor. Na adolescência, mudou-se para São Paulo, depois para o Rio de Janeiro, decidido a estudar e buscar uma carreira artística. Tentou muito, mas somente após a figuração no filme “It’s All True”, de Orson Welles, no ano de 1942, filme esse que não se completou à época, contudo provocou a sua vocação. Contando com a sua aparência esguia e seus traços viris, logo lhe renderam convites para o teatro de revista e para algumas cenas de filmes das famosas chanchadas. Em 1947, chamou a atenção do cineasta Alberto Pieralisi, que o convidou para ser o protagonista da comédia romântica – Querida Suzana, ao lado de Tônia Carrero e da estreante Nicette Bruno. O filme foi um sucesso e com o apoio das principais revistas, o país ganhou o seu primeiro “galã do cinema nacional”. Tal fato motivou a sua contratação pela Atlântida, já com nomes de conceituados astros, tais como Oscarito e Grande Otelo, além do diretor Watson Macedo, a quem Anselmo muito se aproximou. Em 1948, o italiano Ricardo Freda veio da Cinecittà para a Atlântida, dirigindo a obra - Caçula do Barulho, com Anselmo no papel central, introduziu as cenas de pancadaria inéditas no cinema brasileiro. Em 1949, já reconhecido como grande galã da Atlântida, contracenou com a atriz Eliana na chanchada – Carnaval de Fogo, filme dirigido por Watson Macedo, o primeiro como de ação policial e com cenas de suspense. O sucesso foi repetido no filme – Aviso aos Navegantes, de 1950. Com elevado conceito de ator e com a fama do mais famoso galã do cinema brasileiro, e com a Companhia Cinematográfica Vera Cruz, idealizada por Cicillo Matarazzo, em 1951, em São Bernardo, que pretendia transformá-la na Hollywwod brasileira, foi contratado para compor o rol dos atores, estrelando – Tico Tico no Fubá, que conta a história do compositor Zequinha de Abreu, com Tônia Carrero e Ziembiski. Nos estúdios da Vera Cruz é que fez o seu aprendizado de um cinema narrativo clássico, tendendo para o acadêmico, na busca de um melhor momento para realizar esse seu intento. Em seguida escreveu, produziu e dirigiu a sua primeira chanchada musical - Absolutamente Certo, de trama, romance, suspense, lutas marciais e extorsão, com Odete Lara e Dercy Gonçalves. Um sucesso. Entusiasmado foi a Cannes, na França, para pesquisar sobre o Festival de Cinema cuja realização se avizinhava. Em 1962, com a proposta do cinema clássico que adotou, daí surgiu – O Pagador de Promessas, uma adaptação de Dias Gomes, estrelado por Glória Menezes, Leonardo Villar, Dionisio Azevedo, Geraldo Del Rey, Norma Benguell, Othon Bastos, Antonio Pitanga, dentre outros artistas. O tema se resume na vida de Zé do Burro, que enfrenta a intransigência da Igreja ao tentar cumprir a promessa feita em terreiro de candomblé de carregar uma pesada cruz de madeira em longo percurso. Dono de um pequeno pedaço de terra no interior da Bahia, tinha um burro chamado Nicolau, e quando este adoece e não consegue fazer nada para a sua melhora, faz uma promessa  a uma Mãe de Santo para a recuperação, prometendo dividir igualmente sua terra com os pobres e assim carregará  uma cruz até a Igreja de Santa Bárbara. Com a recuperação, dá inicio à sua jornada e chegando à catedral de madrugada, o padre local se recusa a receber a cruz de Zé, pela consequência pagã em que a promessa foi feita, impossibilitando assim o pagamento da promessa. O fato criou um conflito e a policia é chamada para prevenção, mas com o confronto Zé acaba morto, e com isso os manifestantes colocam o corpo de Zé na cruz e ingressam à força na catedral, assim a promessa paga. Foi Em 22 de maio de 1962, no 15º Festival de Cinema de Cannes, na França, concorrendo com inúmeros filmes de destacados diretores, ganhou com o “Pagador de Promessas” a Palma de Ouro na categoria de Melhor Filme, um grande acontecimento que muito o elevou na história do cinema nacional e internacional. Porém, com o tempo e a mudança nos costumes do país, não recebeu a consideração necessária para justificar tão grande feito. Faleceu em 07 de novembro de l989, aos 89 anos, esquecido das suas glórias. Tive o prazer de conhecê-lo pessoalmente através do então Vereador Álvaro Domingues, seu amigo particular de tantos anos e que o levou ao meu escritório onde tivemos um bom diálogo e eu muito feliz pela surpresa e o reconhecimento de um grande cineasta. Lamentavelmente não se falou mais na Palma de Ouro.

02 de Maio de 2020

Aniversário

O prefeito Paulo Serra comemora mais um aniversario, na quarta (6), com direito a almoço especial na companhia da esposa Ana Carolina e da filha Maria Carolina.

 

Níver

Padre Guilhermo Micheletti, da Paróquia Santa Terezinha, em São Bernardo, comemora mais um aniversário, no sábado (9). Como estão suspensa as celebrações, a data vai passar sem a presença dos seus fiéis seguidores.

 

Impunidade

No período de dez dias, uma tradicional academia de ginástica e natação, no bairro Jardim, em Santo André, sofreu sete assaltos. No calar da noite, o bandido, certo da impunidade, munido de ferramentas, corta a fechadura, arromba as janelas, quebra o sistema de alarme e destrói as câmeras.  Cada noite leva o que pode. No penúltimo assalto, levou uma bicicleta, pertences da academia e também arrancou parte da fiação. Já na terça (28) de abril, de madrugada, quando os proprietários chegaram ao local, o bandido fugiu, deixando para trás uma sacola de ferramentas, com até uma makita. Pode? Vale lembrar que a academia está localizada em um bairro nobre da cidade, com o valor do m² mais alto do município.

 

Paisagem trocada

No sábado (18) de abril, na rua João Pessoa e imediações das ruas Municipal e Américo Brasiliense, Centro de São Bernardo, rota de hospitais, as ruas estavam totalmente vazias e o silêncio tomava conta do pedaço. Mas, em curto período de tempo, entre às 5h e 5h30, circularam no pedaço sete ambulâncias. Muito triste os sinais do coronavírus.

 

Campanha

Se os políticos já se preparavam para enfrentar a maratona e os desgastes do período de campanha eleitoral, pronto! Já estão preparadíssimos e alguns reeleitos. A tragédia do coronavírus vem obrigando os políticos a pisar em ovos. Escancaram o problemão da epidemia, fazem terror e depois tentam serem mornos para não causarem pânico. Alguns até escondem o problema por interesse econômico. Os que sobreviverem sem cair em desgraça, quando a epidemia passar, já estarão reeleitos.

Cidade dormitório

O prefeito de São Caetano, José Auricchio, está ligado 24 horas por dia no combate e prevenção contra o coronavírus. O município sempre foi considerado o melhor para se viver, em estrutura, qualidade de vida, poder aquisitivo, população esclarecida e bem informada. Mas, a cidade enfrenta dois problemas, neste período de pandemia. Conhecida como cidade dormitório, muitos saem do município rumo à capital para trabalhar, o que facilita a entrada de contaminados. Também vive na cidade um grande número de idosos.

Enquanto os brasileiros testemunham a classe política se engalfinhando, com acusações mútuas e troca de ofensas, os casos de Covid-19 explodem pelo País, adiando os planos da retomada das atividades econômicas e sociais do Brasil.
Na sexta (24) de abril, o então ministro da Justiça e Segurança, Sergio Moro, anunciou sua saída. Fez acusações ao presidente Jair Bolsonaro, que as rebateram e revidaram, horas depois. A troca de acusações ainda continuou pelas redes sociais, um post aqui, relembrando fotos reveladoras, outro ali, explicando, que era do passado. ‘Print screens’ de conversas pelo WhatsApp de um lado, lamentos e novas acusações do outro. Tudo isso, ainda renderá diversos próximos capítulos, e, lamentavelmente, em plena pandemia.
Além disso, também temos assistido troca de ataques entre governadores que defendem a quarentena, e membros do governo federal que querem a flexibilização, a volta à normalidade. Há manifestações, simbolizam o enterro de um governador, com caixão e tudo, fazem ataques virtuais e difamatórios na internet com médicos e outras autoridades. A Procuradoria Geral da República (PGR) entra em cena, pede inquérito, o Supremo Tribunal Federal (STF) abre inquérito... Enquanto isso, os casos de coronavírus se multiplicam mas, com essa guerra política, afinal, é para ficar em casa, em isolamento social, ou já é possível voltar às ruas? A crise da Covid-19 está controlada?
Os números não escondem. O Brasil já passou da marca dos 73 mil casos do novo coronavírus no País. Na terça (28), foi atingido o índice de 5 mil mortes e recorde de 474 óbitos em 24 horas. O País já ultrapassou a China em número de óbitos. Segundo OMS, o país asiático, epicentro da pandemia, registrou 4.643 vítimas. Na mesma data Bolsonaro afirmou: “E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê? Eu sou Messias, mas não faço milagre”, ao ser questionado sobre os números. O recorde anterior do Brasil era, na quinta (23), com 407 vítimas. O País é, agora, o 9º com mais mortes no mundo.
O momento seria de união, independente do partido ou ideologia política, mas, novamente, assistimos uma guerra da polarização política. Os eleitores, apoiadores ou simpatizantes das figuras políticas nacionais viraram verdadeiros torcedores fanáticos, cegos, que se organizam, diariamente, com um batalhão de fake news, montagens, memes e ataques virtuais aos “inimigos mortais”, propagando o ódio e o fim de seus adversários, e qualquer mero mortal que seja “do contra”.  Todos parecem se esquecer da pandemia.
Perdeu-se o foco. Em Manaus (AM), o rápido aumento no número de mortes provocou um colapso funerário. Centenas de corpos são enterrados em valas comuns, trincheiras abertas para comportar um número maior deles. As imagens são chocantes. O Governo do Amazonas vive o colapso no sistema público de saúde, que já tem quase 100% dos leitos para pacientes de Covid-19 ocupados.
Os cemitérios de São Paulo Rio de Janeiro avançam em obras para ampliação dos sepultamentos frente ao aumento de óbitos. Informações do Portal de Transparência dos cartórios do RJ apontaram crescimento de 2.500% no número de registros de mortes por síndrome respiratória aguda no estado.
Isso, sem falar nos gastos públicos para contar a crise. O governo federal já desembolsou R$ 58,6 bilhões, que correspondem a 23% do total de R$ 253 bilhões. Porém, será difícil esses investimentos surtirem efeito. O Brasil não está unido e faz com que a vida do brasileiro seja, sempre, fadada ao colapso. Todos estão ocupados demais, na guerra política, para perceber que a maior coronavírus pode nos dar, não é só o amor ao próximo, a união, a solidariedade, mas principalmente, a mudança radical de hábitos comportamentais, pensamentos e ações.


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