Diante do atual cenário, com medidas de distanciamento social, as compras on-line devem ajudar a população a garantir o presente do Dia dos Namorados. Segundo estudo especial da Serasa Experian, aproximadamente 176 mil sites de e-commerce no Brasil estão desprotegidos, ou seja, não possuem um certificado de segurança (SSL – Secure Socket Layer) para proteção de dados transacionados, como senhas, números de cartão de crédito e informações pessoais, por exemplo. Isso significa que 17,9% das lojas virtuais não contam com a camada SSL, que criptografa dados dos usuários, número superior aos 16,6% observados no mesmo período de 2019.
O certificado SSL é uma camada de proteção que garante a integridade de todos os dados transacionados, evitando que hackers e estelionatários interceptem a comunicação para fazer o uso indevido de informações roubadas durante a transação. Para o internauta descobrir se o site em que ele pretende comprar possui um certificado SSL, é preciso observar se há um cadeado da cor verde na barra de endereços do navegador, ou se há um “s” após o http (https), indicando segurança.
Segundo o diretor de Identidade Digital da Serasa Experian, Maurício Balassiano, é natural que as pessoas queiram aproveitar a comodidade e possam se beneficiar das compras pela internet, principalmente, neste momento em que estão mais em casa, mas é fundamental redobrar os cuidados para não caírem em ações de cibercriminosos. “Com o maior volume de compras eletrônicas, cresce também o risco de golpes no mundo virtual, como o chamado ‘phishing’’. O fraudador se aproveita das brechas dos sites desprotegidos para copiar dados pessoais do consumidor e aplicar golpes, ocasionando uma série de prejuízos ao titular do documento”, diz Balassiano.
Falta de proteção é maior entre lojas virtuais de pequeno porte
O estudo da Serasa Experian, encomendado para a Big Data Corp., revela ainda que o comércio eletrônico de pequeno porte está mais vulnerável no quesito conexão segura. Entre os sites de e-commerce que recebem menos de 10 mil visitas por mês, aumentou o número dos que estão desprotegidos, passando de 16,8% em 2019 para 18,2% em 2020. Entre as lojas virtuais de médio porte – com acessos que variam de 10 mil a 500 mil mensais – o índice de desprotegidos chega a 11,7%, índice menor que o constatado no ano passado (13,2%). Considerando os sites de e-commerce com mais de meio milhão de visitas mensais, também houve uma melhora: diminuiu de 4,6% para 2,9% o volume de sites com conexão insegura.
Para Balassiano, os dados reforçam a percepção de que o mercado tem se adaptado à nova realidade e investido em segurança, ao mesmo tempo em que o pequeno comércio on-line precisa avançar nesse tipo de investimento. “Pequenos lojistas que estão começando a se aventurar no comércio eletrônico podem se beneficiar com o investimento em segurança na transação de dados, pois isso melhora a sua confiabilidade perante os clientes. A reputação dos sites é algo que precisa ser avaliada quando o internauta decide fornecer suas informações pessoais para comprar on-line. Para evitar cair em golpes, ele deve tomar cuidados essenciais, como pesquisar a idoneidade da loja virtual, buscar comentários e experiências de outros internautas e desconfiar de ofertas muito tentadoras, sobretudo, as que recebe por e-mail ou link em redes sociais.", alerta Balassiano.
Confira cinco dicas dos especialistas da Serasa Experian para uma compra on-line mais segura no Dia dos Namorados:
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