26 Apr 2024


Braskem retoma produção, após paralisação de 50 dias para melhorias

Publicado em Negócios
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A Braskem retomou sua produção, após cerca de 50 dias com suas operações no Polo Petroquímico do ABC, paralisadas para Manutenção Planejada (MP) das unidades de Químicos e Polietilenos (Q3 CK, Q3 IN e PE7). Mesmo durante a pandemia, a companhia vinha mantendo suas operações, como serviço essencial, pois, dentre outros produtos, fornece insumos para a produção de itens da área de saúde, como máscaras, aventais, seringas, toucas descartáveis, etc.

Neste período de manutenção, equipamentos foram desmontados na fábrica para limpeza, revisão, e foi realizada a implantação de 40 projetos de modernização, melhorias e manutenção do complexo. O objetivo da parada é garantir mais segurança aos colaboradores, aumentar a confiabilidade das operações, diminuir o impacto ambiental e a otimização energética. Ao todo, foram investidos R$830 milhões, segundo o gerente de Comunicação da Braskem, Rodrigo Uchôa.

“Essa parada, que segue uma norma regulamentadora para toda a indústria petroquímica, é obrigatória e realizada a cada seis anos para revisar equipamentos e melhorar as operações”, explica Flávio Chantre, gerente de Relações Institucionais da Braskem.

A principal modificação ocorreu no sistema elétrico do complexo, foi instalada uma nova unidade de cogeração de energia, alimentada por gás residual do processo de produção petroquímica, o que irá permitir um processo produtivo energeticamente mais eficiente, com expressiva redução no consumo de energia. “A partir de outubro, a empresa não irá mais utilizar energia da rede elétrica, irá autogerar sua própria energia, o que irá acabar com as oscilações e picos que desestabilizam a produção”, revelou Chantre.

Essa inovação vem somar com outro projeto de destaque da empresa, o Aquapolo, no qual a petroquímica utiliza 100% de água de reuso para o processo de resfriamento. “A Braskem é a única petroquímica da América do Sul a consumir água de reuso em seu processo industrial”, completa o gerente.

No período de 1 a 5 de junho, a produção será totalmente normalizada, com isso, o flare (chama industrial) ficará mais alto, chegando a 110 metros de altura. “O flare faz parte do sistema de segurança, pois ele promove a queima ambientalmente segura, com injeção de vapor d’água”, explica Flávio. Apesar de muitos moradores das imediações do complexo petroquímico imaginarem que há algo errado ou risco de explosão, o processo minimiza impactos e é seguro, seguindo regulamentações internacionais do meio-ambiente e da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo).

Ainda assim, para os que tiverem dúvidas sobre esse processo do flare, poderão entrar em contato com a Braskem. Foi disponibilizado um canal exclusivo, 24h por dia, todos os dias da semana: 0800 77 00 108. Além disso, no website braskem.com.br/manutençaoplanejada é possível conferir todas as informações sobre a Manutenção Planejada. 

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