A Coop - Cooperativa de Consumo apresentou crescimento de 1,4% no fornecimento em 2021, em comparação a 2020. Em um cenário de incertezas econômicas, desemprego, retração de renda e inflação em alta, a Coop terminou o ano com faturamento de R$ 2,65 bi. Do total, 79,8% do faturamento veio dos supermercados, 18,9% das drogarias e 1,3% dos postos de combustíveis. O segmento de drogarias apresentou crescimento de 12,4% sobre 2020, foram 23 novas unidades inauguradas e, hoje, o negócio está presente em 23 cidades do Estado de São Paulo.    

   O número de cooperados teve um aumento de 5% em relação a 2020, com 138 mil novas associações em 2021, acumulando 658 mil associações ao longo dos últimos 10 anos.

   Os dados foram apresentados em coletiva de imprensa pelo então presidente-executivo Marcio Valle, que esteve à frente da presidência da Diretoria Executiva por 9 anos e passou o cargo a Pedro Luiz Mattos, o novo diretor geral da Coop, que assumiu o posto na quinta (31) de março.

Projeções para 2022

   Este ano, a Coop já reformou uma unidade de drogaria para adequá-la ao novo posicionamento da marca e prevê a reforma de mais 20 lojas, sendo 10 supermercados. A reforma inclui adequação da fachada, onde deverá prevalecer a cor laranja nos supermercados e verde nas drogarias. 

   Para este ano também, deverão ser inauguradas mais 10 novas drogarias e um novo supermercado, que será na Avenida Dom Pedro I, em Santo André.

   A Coop espera superar a previsão de faturamento de 2021 de R$ 3 bilhões e aumentar a parcela de participação das vendas online, que atualmente correspondem a 1% e a previsão é chegar a 5 ou 6%. Outro projeto em desenvolvimento e que deverá ganhar destaque esse ano é a unificação das três plataformas Coop Retira, Coop Entrega e delivery das drogarias, com revisão do site, onde o cliente poderá comprar e pagar pelo site e receber em casa.

Postos de Combustíveis

   A Coop possui três postos de combustíveis sendo um em São Bernardo, um em São José dos Campos e outro em Tatuí. O novo presidente, Pedro Mattos, revela o segmento é um negócio de estimação. “Foi um experimento, não faz sentido manter”, diz. A Coop irá desinvestir nos postos de combustíveis e já está em negociação para vendê-los.