06 May 2024


Pix já é aceito em 78% do comércio eletrônico

Publicado em Negócios
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Cada vez mais popular nos meios de pagamento, o Pix alcançou a segunda posição entre as formas de pagamento mais disponibilizadas no e-commerce, atrás somente do cartão de crédito. A modalidade divide a mesma posição do boleto no ranking e está sendo cada vez mais adotada pelas lojas com comércio online, devido a instantaneidade que oferece, permitindo o reconhecimento imediato do pagamento de uma compra, diferente do boleto, que o lojista tem que aguardar alguns dias o reconhecimento do pagamento, período no qual o produto fica ‘parado’ aguardando a venda. Os dados são do levantamento feito pela PagamentosGmattos. De acordo com o estudo feito com 59 lojas on-line que representam 85% do comércio eletrônico do País, em julho, 78% das lojas analisadas ofereciam a opção de pagamento via Pix. No início de 2021, era 16,9%. A Gmattos avalia que a aceitação do pagamento instantâneo tem potencial para chegar a 92%. De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABcomm) ainda há desafios para uma maior adesão do Pix no e-commerce.

   “O primeiro é a grande aceitação do parcelamento sem juros. Já o segundo diz respeito a fraudes ou intercorrências nas compras on-line. Fica muito mais difícil para o consumidor reaver o dinheiro se ele tiver algum problema. No cartão, o processo de ‘chargeback’ (cancelamento da compra) está consolidado”, afirma Maurício Salvador, presidente da ABComm. No entanto, no último levantamento feito pela Gmattos, apenas 15,3% das lojas ofereciam o parcelamento em 12 vezes. Isso pode ser justificado pela alta dos juros e ao crescimento de alternativas de parcelamento no e-commerce, seja por meio de bancos, fintechs ou crediário próprio.

E-commerce – A ABComm avalia que as compras no universo on-line, potencializadas pela aceleração digital em tempos de pandemia, já estão consagradas nos novos hábitos dos consumidores. No primeiro semestre do ano, o faturamento do e-commerce chegou a R$ 73,5 bilhões, um crescimento de de 5% em relação ao mesmo período de 2021. Para o segundo semestre do ano, a projeção no setor é ainda maior: R$ 91,5 bilhões em vendas, fechando 2022 com um total de R$ 165 bilhões em faturamento.

Foto: Marcello Casal Jr

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