04 May 2024


Vendas de materiais escolares devem aumentar 10% com volta às aulas

Publicado em Negócios
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   A volta às aulas, marcada para o início de fevereiro, anima o comércio especializado. No ABC, a expectativa é de aumento de 8% a 10% nas vendas em relação ao ano passado.

   A retomada da rotina letiva também impulsiona o setor e, segundo a Associação Comercial e Industrial de São Bernardo (Acisbec), a tendência é a de que o consumo seja maior em relação ao período em que as aulas foram online. Segundo o presidente da entidade, Valter Moura Júnior, ofertas são primordiais para atrair os clientes. “A estratégia é atrair o cliente e oferecer promoções, especialmente porque o consumidor busca aproveitar as melhores ofertas, tendo em vista as demais despesas típicas do período como impostos e outros”, afirma Júnior. Pedro Cia, presidente da Associação Comercial e Industrial de Santo André (Acisa), analisa que a maior procura no comércio deverá acontecer a partir da segunda quinzena de janeiro, quando muitos pais retornam de viagem.

   Um grande desafio para o comércio este ano é a alta dos preços. Se em 2022 os valores subiram em média 10%, segundo dados do IBGE, este ano, a alta deve ser ainda maior, entre 20% e 30%, de acordo com previsão da Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares. Mochilas e estojos devem ter aumento de 15% a 20%, segundo a entidade. No caso das agendas e cadernos, o aumento do preço do papel devido ao dólar elevado e a menor oferta dos fabricantes encareceu os preços.

Impostos – Segundo levantamento da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), a alta carga tributária em itens da lista de material escolar chega, em alguns casos, a cerca de 50% do valor do produto. É o caso da caneta, que o consumidor paga o equivalente a quase 50% (49,95%) em impostos. Em seguida, a calculadora (44,75%), régua (44,65%), tesoura (43,54%) e agenda (43,19%) aparecem na lista entre os materiais com alto índice de tributos. De acordo com a análise do economista Ulisses Ruiz de Gamboa, do Instituto de Economia Gastão Vidigal (IEGV/ACSP), a alta tributação encarece não apenas os produtos, mas toda a cadeia educacional. “Se compararmos, o peso tributário embutido nesses itens escolares é maior que o da carga tributária bruta (CTB) do governo geral, que compreende o governo central, estados e municípios. Atualmente, esse índice é de 33,90% do Produto Interno Bruto (PIB)”, afirma. O economista orienta os pais a fazerem uma minuciosa pesquisa de mercado e comparar os preços a fim de minimizar os custos. “Os preços oscilam de loja para loja. Pesquisar e comprar em maior quantidade pode garantir a famosa pechincha para economizar no final da compra”, afirma Ruiz de Gamboa

Última modificação em Sexta, 13 Janeiro 2023 11:39
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