05 May 2024


Doria: “Relacionamento com a China foi conduzido pelo Governo de SP. Não houve ajuda do governo federal”

Publicado em Política
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O governador João Doria participou de reunião virtual com o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, nesta terça (26), no Palácio dos Bandeirantes.

“O Brasil é um país importante e um parceiro de grande significado para a China. Mantemos uma relação amistosa, tradicional entre os dois países, incluindo o Estado de São Paulo, que é o maior Estado do Brasil. Gostaria de destacar os avanços significativos da cooperação entre a Sinovac e o Instituto Butantan. Em relação a autorização para exportação dos insumos da vacina, sabemos que se trata de uma questão técnica e não política. As vacinas são uma arma para conter a pandemia e garantir a Saúde do povo e não um instrumento político. Gostaríamos de consolidar as cooperação entre as duas partes. A parte chinesa está disposta a manter comunicação com o governo federal e com o governo estadual e apoiar em conjunto a parceria com a Sinovac e o Instituto Butantan”, garantiu Wanming.

Doria reforçou que as relações para envio dos insumos da China para a Coronavac, bem como todas as negociações da vacina foram realizadas pelo governo paulista. “O relacionamento cultivado com a China sempre foi conduzido pelo Instituto Butantan e pelo Governo do Estado. Não houve relação ou interferência, principalmente ajuda, por parte do governo federal. Surfar sobre algo que não é verdadeiro, não é boa conduta”, explicou.

O presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou que os insumos que faltam serão liberados a partir da aprovação do registro na China, de maneira breve. “Já tivemos uma sinalização que a liberação desses lotes ocorrerá de maneira muito rápida, começando por esses 5,4 mil litros que já foram liberados ontem e chegarão ao País, na quarta (3) de fevereiro. Outros 5,6 mil litros já estão em processo adiantado de liberação. Com esses dois lotes, totalizando 11 mil litros, regularizaremos as entregas para o Ministério da Saúde e o restante, que deverá vir, dentro do que já está planejado, até o final de abril, totalizando as 40 milhões de doses que temos contratadas ”, disse.

Existe a possibilidade de um adicional de 54 milhões de doses, segundo Covas, mas para isso, precisamos de uma manifestação do Ministério da Saúde. “Na última sexta (22), enviei ofício ao Ministério para que possamos planejar essa produção. O quanto antes houver esse planejamento, traremos ao Brasil”, afirmou.

Última modificação em Terça, 26 Janeiro 2021 12:49
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