O Governo de São Paulo anunciou, na sexta (16), a nova reclassificação do Plano São Paulo. Com a atualização, o Estado passa para a Fase de Transição a partir de domingo (18). Esta fase terá duração de duas semanas e será em duas etapas:

Na primeira semana (18 a 23 de abril), está permitido o retorno das atividades comerciais e dos cultos religiosos, com restrições.

 A partir de 24 de abril, estão permitidos também a reabertura de serviços gerais, como restaurantes e similares, salões de beleza e barbearias, atividades culturais como clubes, parques e museus, e academias. O toque de recolher, entre às 20h e às 5h, continua valendo para todo o Estado. Todas as atividades devem operar com ocupação de 25% e devem adotar protocolos sanitários rigorosos.  “A fase de transição é necessária para que possamos dar passos seguros adiante sem o risco de retroceder. O apoio da população nesse novo momento da pandemia continua sendo fundamental. Não é hora de baixarmos a guarda”, afirmou o Vice-Governador e Secretário de Governo Rodrigo Garcia.

De acordo com a secretária de Desenvolvimento Econômico do Estado, Patrícia Ellen, a fase de transição se diferencia da fase laranja pela manutenção do toque de recolher, do teletrabalho e por limitar o funcionamento de comércios e serviços a 25% da capacidade máxima, na fase laranja, é de 40%. A secretária alertou que, na fase de transição,  os bares não poderão funcionar. No entanto, os estabelecimentos que atuam como bar e restaurante poderão funcionar.

A flexibilização foi possível, pois houve uma redução progressiva, com melhora nos números da pandemia nas últimas semanas, com taxas de ocupação dos leitos de UTI em 83,3% na Grande São Paulo e de 85,3% no Estado, os dados são da secretaria da saúde.

BOLETIM-  Jean Gorinchteyn, secretário de saúde, atualizou o número de casos no Estado:

- 2.722.077 casos confirmados

- 87.326 óbitos

- 11.756 pacientes internados em UTI

- 13.307 pacientes internados em enfermaria

A taxa de ocupação dos leitos de UTIs no Estado é 85,3 % e na Grande São Paulo de 83,3%.