O prefeito de Santo André, Paulo Serra (PSDB), embarcou para em Brasília, na tarde de terça, 8 de fevereiro, e retornou à cidade, na quarta (9). Em Brasília, Serra participou de reuniões com técnicos do Ministério da Saúde e da Educação para reforçar o pedido de recursos para a construção de mais cinco novas creches na cidade, além Unidades de Saúde do Jardim Carla e do Jardim Ana Maria.

Na noite em que o prefeito esteve na Capital Federal também foi realizado um jantar, na casa do ex-ministro Pimenta da Veiga, onde estiveram presentes caciques tucanos opositores a candidatura do governador João Doria (PSDB), para presidente da República. No encontro, foi cobrado um "plano de voo" do pré-candidato. Entre os presentes, estavam o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), o ex-senador José Aníbal (PSDB-SP), o deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG), o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), que nas prévias tucanas recebeu o apoio do prefeito de Santo André. Questionado pela Folha, Serra garantiu que não compareceu ao jantar. Aliados de Doria classificaram o encontro como um "jantar de derrotados". 

Serra ainda afirmou à Folha que durante sua passagem por Brasília, não “sentiu clima” para que haja uma revoada tucana, com parlamentares deixando o partido em março, caso a candidatura de Doria não obtenha um alto potencial para derrotar a polarização entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nas eleições de outubro próximo. “É fumaça. Não há clima para isso. O PSDB tem o seu candidato oficial”, disse.