29 Apr 2024


Marinho: “a principal tarefa é reconstruir e recuperar o Brasil”

Publicado em Política
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   O presidente estadual do PT e pré-candidato a deputado federal do PT, Luiz Marinho, visitou a redação da Folha, na quarta (6). Na ocasião, Marinho contou detalhes sobre a sua pré-candidatura e como está estruturando a campanha do pré-candidato ao Governo de São Paulo, Fernando Haddad (PT), da qual será coordenador.

   “Minha pré-campanha tem uma dimensão grande, muito além da região, tem muita gente espalhada pelo Estado que quer me ajudar, felizmente tem muita gente que gosta da gente, então, será uma campanha muito ampla no Estado. Contamos com várias regiões: Baixada Santista, Vale do Paraíba, região de Sorocaba, já bem representativa, o Vale do Paraíba, região de Campinas”, conta.

   Em relação ao número de dobradas, Marinho revela que ainda estão fechando os apoios, mas que serão mais de 30, com os pré-candidatos a deputado estadual. No ABC, Marinho fará dobradas com os atuais deputados Luiz Fernando (PT), Barba (PT), que buscam a reeleição, e com os cinco novos pré-candidatos petistas, são eles: Josa Queiroz (presidente Câmara de Diadema), Jandira Uehara (secretária de políticas sociais da CUT); Renato Moreni (suplente na Alesp), Rômulo Fernandes (secretário de Planejamento de Mauá) e Almir Rogério Mizito (presidente do SindSaúde ABC).

   Caso seja eleito, a principal missão, segundo Marinho, será a reconstrução. “Temos como principal tarefa reconstruir, recuperar o Brasil e ajudar o Lula nesta missão. É chamar a atenção do nosso povo que precisamos fazer uma boa bancada. Então, de alguma forma faço a minha campanha e a campanha dos companheiros de chapa. É o caso do Vicentinho e de tantos companheiros, que nós queremos que continuem deputados e queremos mais do que isso, queremos ampliar”, enfatiza. Atualmente, o PT conta com 53 cadeiras na Câmara Federal e 10 na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).

   No Estado de São Paulo, Marinho conta que o PT possui oito deputados federais mais a candidatura do Orlando Silva (PCdoB) que se elegeu na chapa petista. Porém, com a federação partidária, a chapa será composta pelo PT, PCdoB e PV. “Teremos 58 candidatos federais do PT, 2 candidaturas do PCdoB e 11 do PV, a priori. Ainda estamos construindo, pode ser que o PT tenha um pouco mais se o PV não preencher todas as suas vagas, enfim, teremos 71 candidaturas da federação. Então, esperamos crescer na atual bancada do PT e crescer também junto com a federação. Também torcemos para os partidos aliados crescerem com as suas bancadas, é o caso do PSB, do PSOL, que tem tudo para estarmos juntos na campanha do Haddad e do Lula”, explica.

   Em relação a deputados estaduais, o presidente conta que haverá 95 candidaturas da federação. “Há 94 cadeiras na Alesp e teremos 95 candidaturas nossas. Conquistamos dez, nas eleições passadas, mas queremos retomar o que já tivemos 23, 26 com os partidos aliados. Queremos ultrapassar a casa dos 20 nas cadeiras do Estado”, pontua.

   Questionado sobre os potenciais puxadores de votos, Marinho é enfático: “o nosso principal puxador de votos chama-se legenda do PT”. Mas, cita algumas candidaturas promissoras. “Do Kiko Celeguim, que foi prefeito de Franco da Rocha, do Jilmar Tatto, que é uma candidatura importante, do Pedro Tourinho, em Campinas, candidaturas de territórios. Temos candidaturas dos territórios de Ribeirão Preto, Franca, Campinas, do Vale do Paraíba”, diz.

 

POLARIZAÇÃO

   Sobre os expoentes opostos, os presidenciáveis Jair Bolsonaro (PL) e Lula (PT), que têm figurado como protagonistas, no cenário pré-eleitoral, Marinho avalia que o petista representa a esperança. “Existe uma polarização natural entre a tragédia que governa hoje e a candidatura do Lula, porque o Lula já governou e o povo sabe a capacidade que ele tem e sabe que um governo do Lula será o processo de reconstrução e retomada do que foi. De olhar para o povo pobre, o povo trabalhador, a esperança de novo de falar nas oportunidades, ou seja, na educação, na cultura, no esporte, na saúde, na habitação, no respeito ao meio-ambiente, respeito às pessoas, combate ao preconceito tão presente neste atual governo”, enfatiza.

   Na avaliação de Marinho, a pré-candidatura de Lula é “compromissada com a democracia, com as instituições, com o fortalecimento das instituições, o respeito às instituições e acima de tudo, uma candidatura que governará para todos e todas, para todos os segmentos e que tem a prioridade absoluta com o povo pobre e o povo trabalhador”.

 

CORRUPÇÃO

   Em relação ao principal tema o qual o partido tem sofrido ataques, Marinho não revelou preocupação, nem incomodo algum. “Não temos problema de debater sobre corrupção.

   Somos atacados com esse tema. Comprovamos a nossa retidão em relação à coisa pública. Quem não está conseguindo provar a sua retidão é quem governa hoje. Quem utilizou e abusou das maneiras mais perversas e esquisitas deste processo é o atual governo. O Lula foi vasculhado até as fraldas dos seus netos e não se encontrou absolutamente nada que comprovasse as acusações de quem o acusou. Portanto, estamos tranquilos de debater qualquer tema”, finalizou.

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