16 May 2024


Metroviários voltam ao trabalho com catracas liberadas em São Paulo

Publicado em Política
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Metroviários voltam ao trabalho com catracas liberadas em São Paulo

O governo paulista aceitou a proposta dos metroviários, que tinha anuência do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-SP), para autorizar a operação do metrô com as catracas liberadas.

A categoria deflagrou greve, na quinta (23), para reivindicar o pagamento da participação nos resultados dos últimos três anos e soluções para problemas de falta de funcionários e de investimentos.

Diariamente, cerca de 3 milhões de pessoas circulam pelas linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e o monotrilho linha 15-Prata, que são operadas pelo Metrô.

De acordo com Narciso Fernandes, diretor do sindicato, a operação deverá ser normalizada por volta das 10h30, tendo em vista os deslocamentos dos metroviários para os postos de trabalho.

“Estávamos desde ontem tentando essa negociação com o governo”, apontou Fernandes. Ele destaca que a categoria topou manter a operação com a catraca liberada, como forma de protesto, mas o Metrô não aceitou de imediato a proposta.

Em nota anterior, a companhia disse que não “há justificativa para que o Sindicato dos Metroviários declare greve reivindicando o que já vem sendo cumprido pela empresa”. “Essa realidade não possibilita o pagamento de abono salarial neste momento, já que a empresa teve significativas quedas de arrecadação pela pandemia e não teve ainda o retorno total da demanda de passageiros, se comparada a 2019”, diz o texto. A companhia informou que acionará seu plano de contingência para garantir o funcionamento mínimo do sistema.

O Governo de São Paulo informou, por volta das 12h35, por meio de nota oficial que: "A Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô), diante da continuidade da paralisação por parte do Sindicato dos Metroviários mesmo com a liberação das catracas, obteve na manhã desta quinta (23) liminar que determina o funcionamento de 80% do serviço do metrô nos horários de pico (entre 6h e 10h e entre 16h e 20h) e com 60% nos demais horários, durante todo o período de paralisação, com cobrança de tarifa. 

A liminar foi concedida a pedido do Metrô. Em caso de descumprimento, pode ser aplicada multa ao sindicato dos metroviários no valor de R$ 500 mil por dia. A decisão é do desembargador Ricardo Apostólico Silva". 

 

Última modificação em Quinta, 23 Março 2023 12:47
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