O prefeito de São Bernardo, Orlando Morando, e o secretário de Saúde do Estado, Dr. Eleuses Paiva, realizaram na quarta (24) a vistoria final do TEAcolhe – primeiro Centro de Referência em Transtorno do Espectro Autista (TEA) municipal. O novo equipamento está sendo instalado em parte do prédio em que funcionava o Hospital Municipal Universitário (HMU), no bairro Rudge Ramos.

De acordo com o prefeito Orlando Morando, o espaço recebe os últimos ajustes para que, muito em breve, oferte diagnóstico e tratamento completo aos pacientes com TEA. “Será mais um equipamento de Saúde que trabalhará em conjunto com a Pasta da Educação, principalmente, para facilitar o diagnóstico, o acolhimento, a inclusão e a melhoria da qualidade de vida, destes pacientes, que também são estudantes da nossa rede municipal”.

O futuro Centro de Referência em Transtorno do Espectro Autista terá 11 salas, divididas entre consultórios médicos, salas multi-atendimento, sala de cuidados de enfermagem, além de espaço sensorial, biblioteca, refeitório, sala de reunião, recepção, sala de espera, vestiários, copa, administração, entre outros.

Para o secretário de Saúde do Estado, Dr. Eleuses Paiva, a iniciativa é pioneira e demonstra a força do trabalho conjunto entre município e Estado na instalação de políticas públicas voltadas às mais diversas necessidades. “Tenho certeza que este será o primeiro centro de muitos que instalaremos no Estado. Uma ideia genial, que se adequa ao momento em que a população atual vive, principalmente, as famílias que têm alguém diagnosticado com autismo e muitas vezes não sabe onde procurar o tratamento”, destacou.

ARTICULAÇÃO – A implantação do novo serviço na rede municipal de São Bernardo é fruto da articulação da primeira-dama e deputada estadual, Carla Morando, junto ao governo do Estado de São Paulo. Atualmente, o atendimento de pacientes com TEA na cidade é feito pelas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), que encaminham os casos aos demais equipamentos, como o CAPS Infantil (tratamento de reabilitação e estimulação dos casos que necessitem de acompanhamento e recursos especializados não disponíveis nas UBSs) e o Centro Especializado em Reabilitação - CER IV (quando da existência de comorbidades associadas).

Foto: Gabriel Inamine