26 Apr 2024


FMABC terá curso inédito sobre ‘reações adversas a medicamentos’

Publicado em Saúde
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Quase todos os medicamentos podem causar efeitos adversos e reações alérgicas. Trata-se de um tema extremamente sensível, pois a cada dia novas drogas são disponibilizadas no mercado, aumentando os riscos da população a possíveis reações adversas – que podem ser desde uma simples erupção na pele até casos gravíssimos de edema de glote ou choque anafilático, por exemplo. Pensando na importância de capacitar profissionais da saúde para reconhecer e saber lidar com esse tipo de intercorrência, a Faculdade de Medicina do ABC (FMABC) organiza, no sábado (5) de maio, a primeira edição do “Curso de Imersão em Reações Adversas a Drogas - CIRAD”. A atividade terá lugar no Anfiteatro David Uip, no próprio campus universitário, das 8h às 16h30.

Com ampla programação técnico-científica, o curso vem ao encontro das recomendações da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e Organização Mundial da Saúde (OMS), que afirmam: “Aprender sobre a extensão e a severidade das reações adversas a medicamentos (RAMs) deveria começar cedo na capacitação profissional. Para se alcançar algo mais próximo da prática ideal, é necessária mais atenção na capacitação dos profissionais da saúde no que se refere a diagnóstico, gerenciamento e prevenção de RAMs”.

Conforme definição da própria OMS, a reação adversa a um medicamento é nociva, não-intencional e ocorre nas doses normalmente usadas no homem para profilaxia, diagnóstico, terapia da doença ou para a modificação de funções fisiológicas. “Os efeitos nocivos podem ocorrer de diversas maneiras, desde reações leves até manifestações mais importantes, que agravam a condição de saúde do paciente. Em casos extremos, podem levar à óbito”, alerta a médica alergologista e coordenadora do Ambulatório de Urticária e Alergia a Drogas da Faculdade de Medicina do ABC, Roberta Jardim Criado (foto), que acrescenta: “Os medicamentos estão entre as maiores causas de alergia. Toda medicação pode causar alergia, cuja forma cutânea (na pele) é a mais comum. Entretanto, também podem ocorrer hepatites, pneumonites e cardites, por exemplo. Uma das grandes preocupações nessa área são as crises de edema laríngeo, que podem levar ao fechamento das vias áreas superiores. Este quadro, conhecido como edema de glote, é potencialmente fatal, pois leva à morte por asfixia”.

Segundo a especialista, médicos de todas as especialidades devem estar aptos a reconhecer uma reação a droga. “A automedicação e a venda indiscriminada de medicamentos potencializam os riscos de reações adversas à população. Quanto mais os profissionais estiverem capacitados a identificar e a manejar esses casos, menores serão os índices de desfechos indesejados”, previne Roberta Criado.

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