18 May 2024

O Memorial da América Latina recebe, no próximo encontro do Clube de Leitura Ler a América Latina, a escritora uruguaia Gabriela Aguerre. A edição, que contará com a presença da autora, será, no sábado (10), às 10h, e vai debater a versão do conto "Once upon in a blue moon" em português.

O texto inédito foi publicado na Revista Puñado 6-B, da Editora Incompleta (2019) e foi escrito a partir da experiência de uma viagem da autora para Israel. A Puñado é uma revista impressa que traduz e publica contos e ensaios de autoras latino-americanas e caribenhas ainda não editados no Brasil.

Com objetivo de fomentar a leitura e a discussão sobre literatura latino-americana, o clube apresenta neste semestre escritoras da Bolívia, Uruguai e Brasil. O primeiro encontro, em 13 de março, foi com a autora boliviana Giovanna Rivero, com aproximadamente 150 inscritos.

Os encontros acontecem sempre aos sábados, com curadoria do Centro Brasileiro de Estudos da América Latina (CBEAL) em parceria com as editoras Incompleta e Jandaíra, por meio da plataforma Zoom, das 10h às 11h30.O link para acessar os contos selecionados para o projeto será enviado por e-mail para todos os inscritos.

No sábado (15) de maio, a conversa será com Monique Malcher (Brasil) sobre o conto “Suas sandálias me cabem?”. O último encontro apresenta os três minicontos “Jogo da Velha”, “Casinha” e “Coelho sai da toca”, de Ana Brêtas (Brasil), inspirados em brincadeiras infantis tradicionais.

O link para acessar a plataforma será enviado aos participantes por e-mail 15 minutos antes de cada encontro. Haverá emissão de certificado (frequência mínima de 75%). As inscrições devem ser feitas por meio de formulário on-line, no link https://bit.ly/3b88gbN .

A atividade também está relacionada com a Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), que prevê 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), especificamente ao Objetivo 4: “Assegurar a educação inclusiva, equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos” (https://nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030/).

Sobre a autora:

Gabriela Aguerre nasceu em Montevidéu, no Uruguai, em 1974, e veio para o Brasil ainda na infância. Jornalista e pós-graduada no curso de Formação de Escritores do Instituto Vera Cruz, foi diretora de redação da revista Viagem e Turismo e trabalhou na Superinteressante e outras publicações da imprensa. Em 2012, a autora recebeu o Prêmio Jabuti pela contribuição no livro "Destinos de sonho" (Abril, 2012). Gabriela foi, ainda, cofundadora da Editora Alpendre, uma das primeiras editoras 100% digitais do Brasil. Gabriela também é professora de escrita criativa.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Nunes Marques ordenou, no sábado (3) que os estados, o Distrito Federal e os municípios permitam a realização de celebrações religiosas presenciais, ainda que com, no máximo, 25% da capacidade. A porcentagem foi inspirada em julgamento de caso similar pela Suprema Corte dos Estados Unidos.

A decisão ocorre na véspera do domingo de Páscoa, uma das principais datas do calendário cristão, quando se celebra a ressurreição de Jesus Cristo. A ocasião foi mencionada por Nunes Marques. Ele destacou que mais de 80% dos brasileiros se declaram cristãos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O ministro atendeu a um pedido de liminar (decisão provisória) feito pela Associação Nacional de Juristas Evangélicos (Anajure). Para a entidade, o direito fundamental à liberdade religiosa estava sendo violado por diversos decretos estaduais e municipais que proibiram os cultos de forma genérica. A Anajure argumentou que tais normas tratavam a religião como atividade não essencial, o que seria inconstitucional.

Todos os atos questionados foram editados com a justificativa de evitar aglomerações que favoreçam a contaminação pela covid-19.

Nunes Marques baseou sua decisão também em parecer do procurador-geral da República, Augusto Aras, que defendeu a assistência espiritual como sendo algo essencial na pandemia. Em manifestação sobre o tema, a Advocacia-Geral da União (AGU) também defendeu a permissão para a realização de cultos presenciais.

Decisão

Nunes Marques deu razão à Anajure. “A proibição categórica de cultos não ocorre sequer em estados de defesa (CF, art. 136, § 1º, I) ou estado de sítio (CF, art. 139). Como poderia ocorrer por atos administrativos locais?”, indagou o ministro.

“Reconheço que o momento é de cautela, ante o contexto pandêmico que vivenciamos. Ainda assim, e justamente por vivermos em momentos tão difíceis, mais se faz necessário reconhecer a essencialidade da atividade religiosa, responsável, entre outras funções, por conferir acolhimento e conforto espiritual”, acrescentou ele.

Outras medidas impostas por Nunes Marques foram: distanciamento social, com espaçamento entre assentos; uso obrigatório de máscaras; disponibilização de álcool em gel na entrada dos templos; e aferição de temperatura.

A liminar de Nunes Marques é válida ao menos até que o plenário do STF discuta a questão. O ministro é relator de três ações de descumprimento de preceito fundamental sobre o assunto. As outras foram abertas pelo Conselho Nacional de Pastores do Brasil e pelo PSD.

 

 

Fonte: Agência Brasil

 

Foto: Tomaz Silva | Agência Brasil 

Última modificação em Domingo, 04 Abril 2021 10:23

 A Braskem iniciará, na segunda-feira, dia 5 de abril, a paralisação de parte de sua operação no Polo Petroquímico do Grande ABC (SP), para realizar a Manutenção Planejada (MP) das unidades de Químicos e Polietilenos (Q3 CK, Q3 IN e PE7). A ação está sendo planejada há cerca de dois anos tendo inclusive, já iniciado a implementação de algumas iniciativas. Ao todo, a companhia investirá mais de R$ 430 milhões em cerca de 40 projetos de melhorias e manutenção do complexo, que têm como foco a segurança, o aumento da confiabilidade da operação e a otimização energética.

“A segurança é um valor inegociável para a Braskem e está elencada como prioridade entre nossos macro-objetivos para o desenvolvimento sustentável. Nossa meta é estar entre as referências da indústria no setor químico mundial. De acordo com nosso último Relatório Anual publicado em 2019, este objetivo já estava 72,3% alcançado, mas queremos aumentar este percentual”, explica Luís Pazin, diretor industrial da regional São Paulo.

A Manutenção Planejada é um procedimento regulado no setor industrial, que ocorre obrigatoriamente em períodos determinados para atender a legislação brasileira NR13 e também para a implementação de melhorias que mantém a fábrica operando com qualidade e segurança. “Além da revisão padrão, a MP é uma oportunidade para introduzir novas tecnologias para correção de possíveis obsolescências de sistemas de controle e instrumentação. Esse tipo de intervenção garante que os equipamentos não tenham falhas enquanto estiverem em operação, aumentando a confiabilidade até a próxima manutenção planejada”, afirma Pazin.

Braskem possui a certificação do Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos (SPIE), concedido pelo Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP), que garante à petroquímica a realização deste procedimento a cada seis anos. Esta conquista está relacionada com o comprometimento da companhia com a segurança e o reconhecimento por suas iniciativas.

Para garantir que a cadeia de valor não sofra impactos durante a MP, a Braskem planejou o aumento de seu estoque. Além disso, a companhia atua em sinergia com clientes e, em alguns casos, as manutenções são realizadas simultaneamente, otimizando este momento. 

A principal iniciativa que será implementada durante a MP é a modernização do sistema elétrico que atende à central petroquímica Q 3 CK. O projeto prevê a troca de turbinas à base de vapor por motores elétricos de alto rendimento, suportados por uma nova unidade de cogeração de energia alimentada por gás residual do processo de produção petroquímica. Essa mudança estrutural permitirá que o processo produtivo da fábrica se torne energeticamente mais eficiente, com redução no consumo de energia estimada ao equivalente gasto por uma cidade com um milhão de habitantes.

“Com a cogeração combinada de energia elétrica e gás, vamos consumir menos energia e emitir ainda menos gases de efeito estufa. A estimativa é uma redução de 11,4% no consumo de água e de 6,3% nas emissões de CO2 na unidade, o que reforça nosso compromisso de nos tornarmos uma empresa carbono neutro até 2050”, explica Alberto Amano, responsável por projetos da regional São Paulo.

Braskem acompanha com atenção o cenário imposto pela pandemia do novo coronavírus, priorizando a saúde e a segurança dos integrantes e das comunidades, assim como a continuidade da produção, visto que opera em uma indústria de atividade essencial, inclusive, para a produção de insumos e itens utilizados no enfrentamento da Covid-19. A empresa definiu um plano robusto para a realização das atividades do dia a dia, contemplando os mais restritivos protocolos e sempre adotando como mínimo aceitável as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), sendo, em alguns casos, ainda mais rigorosa, visando a proteção da saúde e bem-estar dos trabalhadores.

 

Cuidados com as comunidades onde está inserida

Braskem trabalha incessantemente para que os processos da Manutenção Planejada tenham o mínimo de impacto possível na rotina dos moradores que vivem nas proximidades do Polo Petroquímico. Apesar disso, é possível que nos primeiros e nos últimos dias da MP seja perceptível o acionamento do flare, mecanismo seguro para a queima de gases que é utilizado por indústrias químicas, petroquímicas e refinarias. Cabe ressaltar que o procedimento é inteiramente controlado e não oferece riscos à população.

Comprometida em manter um canal de diálogo aberto com a comunidade, a Braskem mantém um canal para esclarecer possíveis dúvidas, transmitir informações ou contatar a companhia em casos de emergência. Disponível 24 horas, todos os dias da semana, o telefone é 0800 161 647. Além disso, no website https://www.braskem.com.br/manutençao-planejada é possível conferir todas as informações sobre a Manutenção Planejada 2021.

 

Compreender a situação de trabalho dos comunicadores brasileiros após um ano de enfrentamento da Covid-19 no país é o objetivo dos pesquisadores do Centro de Pesquisa em Comunicação e Trabalho (CPCT) da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP).

O estudo ocorre exatamente um ano após a realização de investigação inicial, que diagnosticou o momento vivido pelos comunicadores ainda no começo da pandemia. O relatório desta pesquisa, feita no primeiro semestre de 2020 e transformado em e-book, pode ser consultado aqui

“Queremos verificar nesse momento, passado um ano em que o Brasil sofre com o agravamento cada vez maior da Covid-19, como está a situação de trabalho dos comunicadores que, muitas vezes, a exemplo dos jornalistas, ocupam o pelotão de frente do combate à doença ao assumir o árduo papel de informar corretamente a sociedade sobre os riscos e tentar dissimular, infelizmente, as fake news e o negacionismo que ainda perduram nessa terrível fase da doença”, afirma a professora Roseli Figaro, coordenadora do CPCT.

O formulário da pesquisa Como trabalham os comunicadores no contexto de um ano da pandemia da Covid-19?, que pode ser acessado aqui, ficará disponível entre os dias 5 e 30 de abril no site do Centro de Pesquisa em Comunicação e Trabalho e de entidades parceiras. Os respondentes poderão participar anonimamente, de modo a ter seu sigilo preservado. 

Até o momento, 18 instituições fecharam parceria para divulgação do levantamento: Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom), Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor), Associação Brasileira de Ensino de Jornalismo (ABEJ), Associação Brasileira de Pesquisadores de Comunicação Organizacional e de Relações Públicas (Abrapcorp), Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP), Sindicato dos Publicitários, Agenciadores de Propaganda e Trabalhadores em Empresas de Publicidade do Estado do Rio Grande do Sul (SINPAPTEP-RS), Conselho Regional de Profissionais de Relações Públicas 2ª Região (CONRERP 2ª Região – SP/PR), Sindicato das Agências de Propaganda de Minas Gerais (Sinapro-MG), Associação Mineira de Propaganda (AMP), Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Radiodifusão e de Publicidade no Estado da Bahia (SINTERP/BA), Sindicato dos Jornalistas no Ceará (Sindjorce), Associação Cearense de Agentes Digitais (ACADi), Oboré Projetos Especiais, Jornalistas&Cia, Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJPMG) e Associação Profissão Jornalista (APJor).

COVID-19 EM 2020 – O estudo inicial do CPCT sobre o tema foi promovido no começo do distanciamento social e reuniu 557 participantes de todo o país e do exterior. O relatório final evidenciou o aumento da jornada e do volume de trabalho, que tornou bem mais estressante a rotina dos comunicadores, que tiveram de conciliar a profissão com os cuidados da casa e dos filhos. 

“A isso se soma também a sensação de cansaço sentida diariamente por esses trabalhadores, que ainda tinham de usar, na maioria das vezes, seus próprios instrumentos para trabalhar, como computador, celular e conexão à internet”, aponta Roseli Figaro.

Na ocasião, 70% dos profissionais reclamaram que o ritmo de trabalho estava bem mais intenso tanto para quem atuava na modalidade home office quanto para quem se mantinha em atividade presencial. Além disso, a pesquisa também destacou que as rotinas de produção sofreram muito com o distanciamento social, já que o contato com as fontes de informação, empresas e clientes ficou limitado, o que exigiu mais atenção e rigor na organização do trabalho.

“Pelo modo totalmente errático com que o governo federal tratou e vem tratando a pandemia, cujos casos de contaminação e de mortes só vem aumentando, nossa suspeita é a de que as condições de trabalho dos comunicadores pioraram, haja vista a grande quantidade de pessoas sem trabalho no país. Entender a situação desses trabalhadores, passado um ano da chegada da Covid-19 ao Brasil, ainda mais nesse momento de agravamento, pode auxiliar a diagnosticar os problemas advindos do quadro de precarização do trabalho e, a partir disso, cogitar possíveis alternativas para combater os graves impactos na área da comunicação”, conclui Roseli Figaro.

Pesquisa divulgada pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) nesta semana mostra que São Caetano obteve saldo positivo de 905 empregos formais em fevereiro, o melhor resultado da série histórica para o mês desde 2011. Foram 4.266 admissões, contra 3.361 desligamentos. Com esse resultado, a cidade contabiliza 111.234 postos de trabalho com carteira assinada, tendo mais empregos formais que população economicamente ativa.

A Prefeitura tem se dedicado no combate ao coronavírus, mas sempre buscando minimizar o impacto da pandemia na economia da cidade, o que favorece este resultado. “Além de implantarmos série de medidas na tentativa de conter o avanço da covid-19, somos a cidade que mais vacina no Estado. Em outra frente, estimulamos novos negócios, que geram empregos para que os nossos moradores continuem tendo condições de colocar comida na mesa”, ressalta o prefeito Tite Campanella.

Desde o início de 2021 foram abertas 592 empresas, sendo 42% MEIs (microempreendedores individuais). Um novo cenário que ganha o estímulo da série de cursos de capacitação profissional e empresarial oferecidos pela Sedeti (Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Turismo, Tecnologia e Inovação). Além disso, a Prefeitura mantém o Portal do Emprego (portaldoemprego.saocaetanodosul.sp.gov.br), que oferece centenas de vagas e cadastro gratuito de currículos.

Todos os setores da economia de São Caetano apresentaram crescimento nos dados do Caged. O destaque é a Construção Civil, com a evolução de 3,10% (308 novos empregos). “Este é um setor que tem registrado crescimento significativo mesmo durante a pandemia, sendo ainda mais importante para a economia da cidade neste momento”, avalia o secretário da Sedeti, Fernando Trincado.

Última modificação em Domingo, 04 Abril 2021 09:51

 Profissionais de Segurança Pública que atuam em Santo André começarão a ser vacinados nesta segunda (5) contra a Covid-19. A expectativa é que cerca de 2 mil pessoas que integram este público sejam imunizadas entre os dias 5 e 12 de abril.

“Santo André avança e amplia, mais uma vez, a vacinação, estendendo agora a imunização para 2 mil profissionais de Segurança Pública que atuam na cidade. Mais um importante passo no combate à Covid-19. Continuaremos buscando mais doses da vacina para proteger cada vez mais a nossa gente”, afirmou o prefeito Paulo Serra.

A imunização abrange guardas civis municipais, policiais civis, militares e técnico-científicos, agentes penitenciários, bombeiros e policiais federais. A aplicação das doses será realizada na sede do CPA/M-6 (Comando de Policiamento de Área Metropolitana Seis), na Vila Guiomar.

A vacinação conta com o apoio da Secretaria de Saúde de Santo André, que participará cedendo profissionais de enfermagem para aplicação das doses, além do fornecimento de materiais e alguns insumos.

As doses são exclusivas para os profissionais que estão na ativa das instituições, com exceção daqueles que não atendem aos critérios médicos estabelecidos pelas autoridades de saúde (gestantes, lactantes ou ter sido diagnosticado com Covid-19 a 30 dias ou menos).

"O início da vacinação dos valorosos profissionais de segurança é algo a se comemorar. Afinal, eles estão constantemente nas ruas se expondo para nos proteger", afirmou o secretário de Segurança Cidadã, Edson Sardano.

Cada local de trabalho será responsável pela logística da vacinação, incluindo a convocação dos profissionais e direcionamento ao ponto de imunização.

Última modificação em Domingo, 04 Abril 2021 09:52

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