07 May 2024

Fuga
Sobre o misterioso vazamento de óleo que atinge o litoral brasileiro desde outubro, o secretário da Pesca, Jorge Seif Júnior, soltou a seguinte pérola: “O peixe é bicho inteligente. Quando vê óleo, ele foge”.

Temporários
O varejo deve lucrar R$ 36,3 bilhões e oferecer 91,6 mil trabalhos formais durante as festividades. As projeções para o período no comércio brasileiro são de aumento de vendas e de contratações. Se a previsão da Confederação Nacional de Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) se confirmar, o Brasil se aproximará dos níveis de venda registrados antes da recessão econômica.

Precatórios
A dívida municipal de precatórios de Santo André era de R$ 1,7 bilhão. O prefeito Paulo Serra, durante entrevista, afirmou que já foram pagos R$ 680 milhões e como já foi feito um grande adiantamento, a alíquota de pagamentos diminuiu dos R$ 10 milhões mensais para R$ 4 milhões. O prazo final para a Prefeitura quitar a dívida é 2024.

Precatórios I
O prefeito de Santo André irá propor ao ministro Paulo Guedes, em janeiro, quando terá uma reunião em Brasília, que o governo federal lance uma linha de crédito para poder quitar esse R$ 1 bilhão que falta. Serra revelou que até já obteve a autorização na Câmara Municipal. “Santo André já está apta a ter acesso a essa linha de crédito basta, agora, o governo federal lançar algo nesse sentido”, disse. Dos valores devidos, segundo o prefeito, Santo André deve, na sua maioria, precatórios alimentares.

Precatórios II
Paulo Serra avalia que essa linha de crédito do governo federal, para pagamento dos precatórios, poderá gerar no País um estímulo econômico, pois as famílias irão consumir com esse dinheiro recebido. “Avaliamos que poderiam ser injetados, no País, algo em torno de R$ 15 bilhões na economia”, disse.

Salário
Com a chegada de 2020, ano eleitoral, seria muito bom que o ABC tivesse redução do número de cadeiras de vereadores, não só para cortar os gastos públicos, mas, principalmente a inoperância ou ociosidade de alguns parlamentares. As setes cidades do ABC possuem, no total, 142 vereadores, sendo São Bernardo com 28; Mauá, 23; Santo André e Diadema, 21; São Caetano, 19; Ribeirão Pires, 17 e Rio Grande da Serra, 13. O salário do cargo de vereador tem como teto o valor de R$ 18.991,68, que pode variar de acordo com o município. Mas, que chega a gerar aos cofres públicos da região um impacto de R$ 32, 3 milhões por ano.

Salário I
Segundo a Constituição Federal, o número de vereadores eleitos por cidade varia de acordo com a população. A quantidade de vereadores por Câmara Municipal é de no mínimo nove e no máximo 55. Municípios de até um milhão de habitantes podem ter de 9 a 20 vereadores. Os com mais de um milhão e menos de cinco milhões têm entre 33 a 41. Logo, o que impede de cada cidade do ABC ter apenas 9 vereadores?

Falha
O Parque das Bicicletas foi inaugurado, no domingo (22), em São Bernardo. O equipamento foi construído em uma pequena faixa que do terreno que antes ocupado pelas instalações da Fiação e Tecelagem Tognato. Bem localizado, o parque deverá receber milhões de visitantes. No entanto, duas falhas foram apontadas por alguns visitantes: nos poucos espaços onde há sombra, próximo à caixa d’água, não há bancos para descanso. Também não há bebedouros no local.

Dever de Casa
Estar “online”, em vídeos, lives e selfies, toma mais o tempo de alguns políticos do ABC do que estar “ao vivo”, de frente aos munícipes. O comentário dos formadores de opinião da região é que alguns políticos já estão blindados pelas telas. Para saber o que têm feito, os munícipes precisam acessar as redes sociais dos políticos e ficarem horas, assistindo videozinho por videozinho para saberem sobre o que têm feito. Quando alguns empresários encontram jornalistas, já vêm logo perguntando: o que ele está fazendo, mesmo?

Sintonia
Os prefeitos tucanos Paulo Serra, Santo André, e Orlando Morando, São Bernardo, estão em perfeita sintonia quando o assunto é eleição. Repetem como mantra a frase do ex-governador Geraldo Alckmin, que costumava dizer que: “eleição, só se comenta em ano par”. Serra acrescentou ainda que ele só comenta eleição no segundo semestre do ano par.

Diferença
Porém, os prefeitos divergem quando são questionados sobre reeleição. Enquanto Morando se cala, Serra analisa possíveis cenários eleitorais, comenta que identifica a formação de um movimento legítimo da esquerda, do PSB, PT e PSOL, que estão se mobilizando e que acha isso normal. E até comenta sobre o vice, que: “time que está ganhando não se mexe”.

Diferença I
Enquanto alguns prefeitos do ABC emendaram o feriado de Natal, na segunda (23), divulgando apenas mensagens online de Feliz Natal, o prefeito de São Caetano, José Auricchio Júnior, gastou sola de sapato. Aproveitou a antevéspera de compras natalinas, para percorrer o comércio local e conversar com empreendedores e clientes.

O ano passou rápido. O Natal já foi comemorado. De repente, o Ano Novo já está aí, batendo na porta, trazendo a esperança de dias melhores. Essa é a expectativa, pelo menos, de todo mundo nesta época do ano, com o ditado, que é sempre lembrado: “ano novo, vida nova”. E quem não sonha com uma vida nova na passagem do ano?
Isso, evidentemente, faz parte daquela chama que cada um tem dentro do peito. Por sua vez, os trabalhadores, eternos sofredores, dão uma nova versão ao ditado: “Ano Novo, luta nova”, ou seja, a “vida é uma eterna luta”.
O Ano Novo, assim, chega com força total. As esperanças se renovam, o otimismo toma conta de cada um e permanece a esperança de que tudo será melhor no próximo ano. E, pelo menos na economia, as projeções estão otimistas.
A economia brasileira, com a ajuda da liberação dos recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), deverá ter o melhor fim de ano desde o início da recessão, em 2014, e deve começar 2020 aquecida. O Produto Interno Bruto (PIB) poderá crescer, neste último trimestre, até 0,8% na comparação com os três meses anteriores. Desde o início da crise, esse número variou, para o período, entre -1,3% e 0,3%.
A liberação dos recursos do fundo de garantia deve ter um efeito positivo ao aumentar a confiança do consumidor e ainda dos investidores. Além do FGTS, a estabilização da economia global e a queda dos juros também colaboraram para esse cenário mais otimista.
Outro dado recente que corrobora essa visão de que a economia brasileira está ganhando fôlego, são os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que divulgou que 99 mil vagas de emprego com carteira assinada foram criadas apenas em novembro. No acumulado do ano, são 948 mil.
O brasileiro, aquele que “não desiste nunca”, continua a mostrar o seu otimismo de sempre e continua acreditando no País. Os trabalhadores, na suas fainas diárias, têm sempre alguma coisa otimista na ponta da língua: “a esperança é a última que morre”. De um modo geral, esse otimismo acaba contagiando a todos.
E que em 2020, possamos aprender a não “ser idiota”, como escreveu o padre Fábio de Mello, recentemente. “Aprenda a nunca mais ser idiota. A vida não pode ser só trabalhar e pagar conta. Seu casamento não pode ser somente cobranças. Seu relacionamento com seus filhos não pode ser só perguntar como foi a escola. Sua preocupação não pode ser somente suas finanças, sua academia e seu próximo apartamento. Os dias estão passando muito rápido, os celulares estão consumindo nossos preciosos minutos de conversas, de carinho e de risadas. Esse ano vimos um jornalista dizer: chego em 10 minutos para almoçar e não chegou. E alguém que foi descansar no mar e não voltou mais pra casa (...) Peça perdão, libere perdão, seja leve de espírito (...) um dia a hora chega e quem viver, viveu”.
Então, como diria a célebre canção de Ivan Lins: “Adeus, ano velho. Feliz ano novo, que tudo se realize no ano que vai nascer. Muito dinheiro no bolso, saúde para dar e vender”. Um Feliz 2020 a todos!

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Aqueles que hoje contemplam apenas o dinheiro e deixam de lado o essencial, o futuro das próximas gerações, parecem levar a melhor. Tudo conspira contra o ambiente. A cada minuto se divulga um ranking mais aterrador. Nada consegue reverter a tendência a se considerar a espécie humana a mais nefasta que o globo terrestre poderia hospedar.
Resistem, bravamente, os lúcidos seres humanos que não pactuam com essa atitude a um tempo idiota e demonstradora de profunda ignorância. Uma dessas pessoas é Valérie-Masson Delomtte, climatologista, vice-presidente do IPCC.
Foi ela quem alertou o mundo, na condição de vice-presidente do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU, de que a Terra será um lugar quase impossível de se viver daqui a 12 anos.
Não é uma catastrofista. Analisou mais de seis mil dados científicos de qualidade, juntamente com a equipe do IPCC e produziu um relatório, a pedido da Presidência da COP-24, a conferência do clima realizada na Polônia, numa cidade emblemática: marcada pela exploração do carvão. Inegável vilão do ambiente.
Provou que, em 2030, a temperatura do planeta estará 1,5º acima dos níveis pré-industriais, aquilo que se esperava apenas para 2050. Isso significa que a catastrófica intervenção do homem no único habitat de que dispõe está muito mais acelerada do que os céticos sustentavam. É muito difícil consigamos evitar as tragédias globais anunciadas e mais do que prováveis.
Ecossistemas inteiros desaparecerão em mais de 6% da superfície terrestre e quase a totalidade dos corais vão ser extintos. É muito difícil convencer governantes e lideranças políticas, porque enquanto a ciência está na 4ª Revolução Industrial, a política está na Idade da Pedra.
Quem tem ouvidos para ouvir ouça. Quem tem voz, grite e berre. São os inocentes os maiores prejudicados. As crianças continuam a nascer e não sabem que armadilha esta geração insensata armou para elas.
O ingrediente neste momento é coragem. Coragem não pode faltar aos sensíveis, aos prudentes, aos moralmente descontaminados. Sem isso, o pior acontecerá, sem que haja a quem recorrer.

Cora Coralina

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Nome completo: Anna Lins dos Guimarães Peixoto Bretas é  como se chamava essa consagrada escritora  de Goiás Cora Coralina, tema desta minha crônica, a última do ano de 2019. O  livro dessa notável poetisa contendo uma seleção de seus poemas feita por Darcy França Denófrio foi-me dado como presente de Natal por uma neta. Deliciei-me com a beleza dos poemas dessa goiana ilustre colhidos e escolhidos por esse escritor, também goiano, que faz interessante introdução dessa edição (Ed. Global, 2019),  de cujo  texto destaco:  “Não depende dela e nem de nós: Cora dos Goiases  agora, não mais na solidão de seu `aquém Paranaiba´. Isto já não lhe basta. Ela resplandece no universo dilatado da poesia brasileira, e já força passagem. Não se  pode mais dizer: este é o seu lugar”.
A primeira parte desta edição trata dos “Reinos de Goiás”; vem depois “Canto de Aninha”; segue-se o “Criança do meu tempo”; em seguida “Entre pedras e flores”; depois “Canto Solitário” e, ainda “Celebrações”.
Ela foi considerada uma jovem especial. Preterida entre as  suas irmãs, destaca o texto introdutório que ela se transformou depois, em certo sentido, num cisne e com seu próprio porte vestiu suas penas que assumiram em sua vida um duplo sentido: saber-se mulher e colecionando as agruras que a vida lhe reservara. Mas ela enfrentou a vida e os obstáculos próprios que se lhe antepuseram pelo que declarou: “A minha maior angústia foi superar a minha ignorância”, que ela enfrentou e venceu. Há um vetor erótico em seus textos, segundo  observa a introdução, pelo fato de a terem como assexuada, mas Eros é uma força presente em seus textos que o autor dessa nota introdutória destaca.
Não é fácil ao cronista destacar os melhores textos de sua autoria, pois ela mesma observa que  “passei  pelas minas e não soube mineirar/daí a cascalheira das minhas frustrações”.
Cuidando das coisas simples da vida ela faz a “Canção  do Milho”, assim: “Milho plantado, dormindo no chão aconchegados/seis grãos na cova/Quatro na regra, dois de quebra/Vida inerte que a terra vai multiplicar”.
Homenageando Pablo Neruda, o poeta do mundo, ela dispara: “Grande poeta/Teu corpo gélido vai se desintegrando/molécula após molécula/na terra fria de Temuco/e vai se integrando de novo/no grande todo universal/E eu o vejo comandando/no etéreo todos os potros/indomados da Terra”.
Do prefácio vale destacar esta observação: “Não vamos concluir que possa existir em parte alguma uma obra que seja puramente lírica, épica ou dramática, pois qualquer obra autêntica participa, em diferentes graus e modos dos três gêneros literários”. Assim é este livro  de Cora Coralina: é ao mesmo tempo liricamente intrigante e, sobretudo  emocionante,  na medida em que canta louvores à sua terra e revela a sensibilidade de uma poeta ao louvar sua  gente simples com a simplicidade com que ela viveu e escreveu coisas belas do seu mundo, que é também o nosso mundo.  

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Antiga aspiração de difundir as regiones italianas neste espaço, visando mostrar os costumes e tradições da Itália, nesta data iniciamos com a Sicília, a maior ilha do mar Mediterrâneo, separada do continente e da Itália peninsular pelo estreito de Messina, da Calábria, que possui apenas três quilômetros de distância onde se encontra com seu magnífico porto natural a cidade de Messina. O comune de Messina é a seu modo associada ao de Reggio Calabria, na região adjacente, a única região vizinha, formando assim uma área metropolitana integrada ao Estreito. No dia 15 de maio de 1946, foi estabelecido o Estatuto da Autonomia, data comemorativa da efeméride, sendo o hino oficial Madreterra – Sicilia Pátria Mia. É uma região autônoma, composta de nove províncias: Agrigento, Caltanisseta, Catânia, Ena, Messiaa, Palermo, Ragusa, Siracusa e Trapani, com estatuto especial da Itália meridional com 25.832 km² e cinco milhões de habitantes, cuja capital é Palermo, que tem perto de oitocentos mil habitantes, sendo a quinta maior cidade italiana. Devido à sua posição geográfica, a Sicília sempre teve um papel de importância nos eventos históricos que tiveram como protagonistas os povos do Mediterrâneo. A língua oficial é o italiano, mas praticamente todos os italianos ali residentes são bilíngües pois falam o siciliano, os dialetos galo-itálicos da Sicília e o grego. A sua vizinhança de múltiplas civilizações enriqueceu a Sicília de assentamentos urbanos, de inúmeros monumentos e de vestígios do passado que fazem da região um dos lugares privilegiados onde a história pode ser revista através das imagens dos sinais que o tempo não apagou. Assim, trata-se de uma região riquíssima em monumentos antigos e sítios de interesse arqueológico, segundo o que se vê em Agrigento, Selinunte, Siracusa, Segesta e Taormina. A ilha da Sicilia é dotada de infindáveis recursos históricos, geográficos, turísticos, cores, sabores e perfumes que se irradiam das costas contribuíram para perpetuar nos séculos o fascínio de uma terra às vezes dura, mas igualmente rica de possibilidades. Para esta terra, por sua aspereza que dostingue quem a vive e trabalha, foi cunhado um termo, pelos homens de arte e de cultura, a sicilianidade. A Sicília, reconhecida unanimemente uma das mais completas e fascinantes de toda a Itália, pois é visitada anualmente por milhões de pessoas provenientes de todas as partes do mundo. O turismo na ilha se tornou uma atividade em crescimento, favorecida pela presença sobre o território de numerosos sítios arqueológicos e de belezas naturais que, como nos casos de Taormina e Cefalù, e mais no conjunto arquitetônico greco-itálico de Agrigento, todas elas suscitam o interesse dos turistas e visitantes. Na música, a Sicilia detém a liderança da Tarantella Siciliana considerada a mais famosa da Itália e consagrada no mundo todo, pelo próprio ritmo, indumentárias e propriamente do alucinante ritmo, demonstrando um espetáculo único nas apresentações. Apesar de ser a principal ilha do mar Mediterrâneo, mas geologicamente pertence à mesma placa tectônica da península itálica, e geograficamente é uma região dos Apeninos como muitas outras regiões italianas. Compreende, na região homônima, também diversas ilhas menores, como as ilhas Eólias (Líparas), as Ilhas Égadas e as Ilhas Égadas e Ilhas Pelágias. A região e as próprias ilhas circundantes têm intensa atividade vulcânica, sendo os principais: o vulcão Etna, ainda em atividade e nas ilhas vizinhas, o Stromboli e Vulcano. De forma triangular, a Sicilia tinha na antiguidade o nome de Trinacria, e segundo o desenho é composto do rosto de uma mulher com três pernas, compreendido da posição geográfica das cidades de Trapani, Siracusa e Messina, cujo brasão adotado da sua bandeira retrata o rosto de uma mulher com três pernas. Os rios sicilianos são todos de porte e extensão limitados os rios Simeto e o rio Alcântara, ao longo da costas meridio-nal, o rio Imera, o rio Platani e o rio Belice, desembocam no Mar Jônico. Devido à sua posição geográfica, a Sicilia sempre teve um papel de importância nos eventos históricos que tiveram como protagonistas os povos do Mediterrâneo. A vizinhança de múltiplas civilizações enriqueceu a Sicília de assentamentos urbanos, de monumentos e de vestígios do passado que fazem da região um dos lugares mais privilegiados onde a história pode ser revistas através das imagens dos sinais que o tempo não apagou. A partir da Pré-história durante o II e III milênio a.C., a Sicilia foi po-voada pelos sicanos, elímios e sículos, fenícios, os gregos quando ficou conhecida por Magna Grécia, cartagineses, romanos, vândalos, ostrogodos, bizantinos, árabes, normandos, suábios, angevinos, aragoneses, espanhóis, judeus, piemonteses, bouborneses e até a Unificação da Itália, em 1860, ocupada por Giuseppe Garibaldi e que reconheceu como Rei, Vittório Emanuele II. Após a Segunda Guerra Mundial, com a Constituição de 1948, a Sicília devastada pela pobreza, recebeu o estatuto de autonomia. 

Márcio Moreti, presidente do Rotary Clube Santo André, acompanhado da esposa Débora, recepcionou sócios e amigos para Jantar Festivo e grande confraternização, com troca de presentes. Tudo aconteceu no Espaço Figueiras, em Santo André.


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