18 May 2024

Após forte retração de -15,48% no auge da crise econômica de 2015, o Produto Interno Bruto dos sete municípios que compõem o ABC paulista registrou alta de 4,9% em 2016 e de 5,4% em 2017, segundo o Índice de Atividade Econômica do ABC (iABC) pesquisado pelo Observatório Econômico da Universidade Metodista de São Paulo.

O indicador recebeu nova metodologia, com acréscimo de variáveis como arrecadação de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias) das cidades e consumo de energia elétrica na indústria, o que o torna mais fiel ao ritmo da economia regional. A nova modelagem de cálculo também permite antecipar a divulgação do PIB regional, realizada com defasagem de dois anos pela Fundação SEADE (Sistema Estadual de Análise de Dados) para os municípios.

Permanecem na composição do iABC informações sobre mercado de trabalho, movimentação financeira regional e fluxos de exportação e importação. “Além da arrecadação de ICMS, o consumo de energia é importante ferramenta para análise da atividade industrial, um setor fundamental no ABC, capaz de induzir outros segmentos da economia local”, explica o economista e professor Sandro Maskio, coordenador de estudos do Observatório Econômico. A indústria responde por 23,2% do PIB regional. No Brasil, o setor industrial representa 18,5% do PIB nacional.

É importante ressaltar que, após a queda de mais de 20,5% no biênio 2014-2015, a economia do ABC passou a apresentar uma base de comparação significativamente menor para avaliar o desempenho de 2016 e 2017. De qualquer forma, um número animador é o volume de investimentos confirmados em 2017 (de US$ 5,03 bilhões), contra apenas US$ 918 milhões em 2012, segundo dados do SEADE. Dos investimentos confirmados em 2017, 90% são da indústria automobilística.

17º EconomiABC- A Metodista também divulgou o tradicional Boletim EconomiABC, que está na 17ª edição, contendo panorama do 1º semestre de 2018. Até maio, o ABC registrou acréscimo de 5.754 empregos formais, contra perda de mais de 3,6 mil no mesmo período do ano passado. A melhora foi puxada pelos segmentos da indústria de transformação e de serviços. Entre 2014 e 2017 a região perdeu cerca de 89 mil empregos formais, dos quais mais de 57 mil na indústria de transformação.

De qualquer forma, apesar de em abril o desemprego no ABC tenha atingido 16,5% da PEA (População Economicamente Ativa), abaixo dos 18,4% em abril de 2017, segundo o SEADE, não há evidências sólidas de redução da taxa tendo em vista a flutuação apresentada no período. Em 20 anos de mensuração do desemprego regional, os últimos 24 meses registram média em torno de 17% da PEA, a maior para os últimos 13 anos.

O que tem puxado a indústria, por sua vez, é a dinâmica do comércio exterior, que registra aumento no volume de exportação. Nos primeiros cinco meses deste ano a balança comercial da região apresentou superávit de US$ 356 milhões, embora 37% menor do que em igual período do ano passado.  A queda foi resultado de aumento de 14,4% no volume de exportações, que somaram US$ 235 bilhões, frente ao maior crescimento (de 33%) das importações, que registraram US$ 199 bilhões e indicam atividade produtiva mais aquecida.

Nos últimos 12 meses, a inflação brasileira acumulada esteve abaixo do limite inferior da política de metas do governo de 3% a.a. Em maio a inflação medida pela IPCA/IBGE acumulou 2,85% no ano. Os custos da cesta básica no ABC também caíram: depois de ter atingido R$ 608 em maio de 2017, a cesta básica fechou em R$ 569 em maio deste ano. Contribuíram para a redução os preços dos alimentos na Região Metropolitana de São Paulo, que nos últimos 12 meses registraram queda de 1,46%, segundo o IPCA/IBGE. Queda essa que ocorreu mais em função do aumento da oferta de alguns bens, diminuindo a pressão sobre preços, do que pela redução dos custos relacionados à atividade produtiva.

O crescimento de 1,2% da economia brasileira no 1º trimestre de 2018 não é invejável, segundo professor Sandro Maskio, mas estabelece o quarto trimestre seguido com variação positiva. O desempenho comparado a igual período do ano anterior foi o melhor desde 2014.

O cenário econômico nacional e regional para um futuro próximo passa por variáveis como as eleições de outubro, a valorização do câmbio e a ampliação da ortodoxia monetária diante dos desafios do próximo governo. As implicações podem ocorrer em especial no mercado de crédito por meio de alteração da disponibilidade de moeda e da taxa real de juros aos tomadores.

Após forte retração de -15,48% no auge da crise econômica de 2015, o Produto Interno Bruto dos sete municípios que compõem o ABC paulista registrou alta de 4,9% em 2016 e de 5,4% em 2017, segundo o Índice de Atividade Econômica do ABC (iABC) pesquisado pelo Observatório Econômico da Universidade Metodista de São Paulo.

O indicador recebeu nova metodologia, com acréscimo de variáveis como arrecadação de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias) das cidades e consumo de energia elétrica na indústria, o que o torna mais fiel ao ritmo da economia regional. A nova modelagem de cálculo também permite antecipar a divulgação do PIB regional, realizada com defasagem de dois anos pela Fundação SEADE (Sistema Estadual de Análise de Dados) para os municípios.

Permanecem na composição do iABC informações sobre mercado de trabalho, movimentação financeira regional e fluxos de exportação e importação. “Além da arrecadação de ICMS, o consumo de energia é importante ferramenta para análise da atividade industrial, um setor fundamental no ABC, capaz de induzir outros segmentos da economia local”, explica o economista e professor Sandro Maskio, coordenador de estudos do Observatório Econômico. A indústria responde por 23,2% do PIB regional. No Brasil, o setor industrial representa 18,5% do PIB nacional.

É importante ressaltar que, após a queda de mais de 20,5% no biênio 2014-2015, a economia do ABC passou a apresentar uma base de comparação significativamente menor para avaliar o desempenho de 2016 e 2017. De qualquer forma, um número animador é o volume de investimentos confirmados em 2017 (de US$ 5,03 bilhões), contra apenas US$ 918 milhões em 2012, segundo dados do SEADE. Dos investimentos confirmados em 2017, 90% são da indústria automobilística.

17º EconomiABC- A Metodista também divulgou o tradicional Boletim EconomiABC, que está na 17ª edição, contendo panorama do 1º semestre de 2018. Até maio, o ABC registrou acréscimo de 5.754 empregos formais, contra perda de mais de 3,6 mil no mesmo período do ano passado. A melhora foi puxada pelos segmentos da indústria de transformação e de serviços. Entre 2014 e 2017 a região perdeu cerca de 89 mil empregos formais, dos quais mais de 57 mil na indústria de transformação.

De qualquer forma, apesar de em abril o desemprego no ABC tenha atingido 16,5% da PEA (População Economicamente Ativa), abaixo dos 18,4% em abril de 2017, segundo o SEADE, não há evidências sólidas de redução da taxa tendo em vista a flutuação apresentada no período. Em 20 anos de mensuração do desemprego regional, os últimos 24 meses registram média em torno de 17% da PEA, a maior para os últimos 13 anos.

O que tem puxado a indústria, por sua vez, é a dinâmica do comércio exterior, que registra aumento no volume de exportação. Nos primeiros cinco meses deste ano a balança comercial da região apresentou superávit de US$ 356 milhões, embora 37% menor do que em igual período do ano passado.  A queda foi resultado de aumento de 14,4% no volume de exportações, que somaram US$ 235 bilhões, frente ao maior crescimento (de 33%) das importações, que registraram US$ 199 bilhões e indicam atividade produtiva mais aquecida.

Nos últimos 12 meses, a inflação brasileira acumulada esteve abaixo do limite inferior da política de metas do governo de 3% a.a. Em maio a inflação medida pela IPCA/IBGE acumulou 2,85% no ano. Os custos da cesta básica no ABC também caíram: depois de ter atingido R$ 608 em maio de 2017, a cesta básica fechou em R$ 569 em maio deste ano. Contribuíram para a redução os preços dos alimentos na Região Metropolitana de São Paulo, que nos últimos 12 meses registraram queda de 1,46%, segundo o IPCA/IBGE. Queda essa que ocorreu mais em função do aumento da oferta de alguns bens, diminuindo a pressão sobre preços, do que pela redução dos custos relacionados à atividade produtiva.

O crescimento de 1,2% da economia brasileira no 1º trimestre de 2018 não é invejável, segundo professor Sandro Maskio, mas estabelece o quarto trimestre seguido com variação positiva. O desempenho comparado a igual período do ano anterior foi o melhor desde 2014.

O cenário econômico nacional e regional para um futuro próximo passa por variáveis como as eleições de outubro, a valorização do câmbio e a ampliação da ortodoxia monetária diante dos desafios do próximo governo. As implicações podem ocorrer em especial no mercado de crédito por meio de alteração da disponibilidade de moeda e da taxa real de juros aos tomadores.

O ABC sediará, nesta quinta (21), às 19h, uma audiência pública do orçamento para debater as propostas e sugestões da sociedade civil para serem incorporadas ao orçamento do próximo ano. O encontro reunirá a população, as entidades organizadas e as autoridades da sub-região Sudeste do Estado, na Câmara de São Bernardo.

Prestes a completar quatro anos de idade, Bernardo Coelho Domingues realizou seu grande sonho e visitou, no sábado (16), a garagem da SBCTrans, em São Bernardo. Desde pequeno Bernardo se interessa por veículos, ônibus em especial, e desejava ver de perto os veículos da operadora, sobretudo os com a nova pintura.

Segundo sua mãe, Caroline Montingelli Coelho, a paixão pelo ônibus surgiu em 2016, quando ele entrou em uma loja de miniaturas. “Estávamos na loja de brinquedos e ele agarrou um ônibus e não largou. Chorou horrores para largar. Compramos e, desde então, ele quer todos os ônibus que vê. Até agora, o preferido dele era um School Bus da hotwheels, mas essa miniatura da SBCTrans passou a ser a favorita dele!”, enfatiza Caroline.

De acordo com o pai, Raphael Caovila Domingues, depois que passou a gostar de ônibus, ele começou a pedir para andar de ônibus. “Os avós passaram a levá-lo para passear de ônibus, primeiro somente pelo bairro, Jordanópolis, e depois, fazendo integrações até com o Metrô de São Paulo. No Natal, foram dois dias para conseguirem andar no trólebus iluminado”, comenta o pai.

Bernardo diz que, quando crescer, quer ser motorista de ônibus. “É muito emocionante ouvir isso dele porque meu avô, que faleceu em setembro passado, criou os filhos e nossa família ‘sobre rodas’. Por 25 anos, foi motorista da Viação Cometa, na rota São Paulo - Juiz de Fora. Depois de aposentado, não conseguiu ficar parado e foi trabalhar com ônibus de rua em Juiz de Fora. Se ele seguir os passos e exemplos do bisavô, será um homem de bem e feliz, o que me enche de orgulho”, finaliza Caroline.

O apoio e as formas de buscar financiamento junto ao BNDES foram informados durante evento, na quarta (20), na ACISBEC (Associação Comercial e Industrial de São Bernardo). O evento dirigido às pequenas e médias empresas teve a parceria da SDECT (Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia, Trabalho e Turismo) e apoio do Sicredi, cooperativa de crédito.

Entre os destaques, o técnico do BNDES, Ricardo Garcia, explicou sobre as linhas de financiamento, prazos e taxas. O cartão de crédito da instituição é baseado nas operações tradicionais do mercado com a diferença que as transações são realizadas exclusivamente pelo site www.bndes.gov.br.

O crédito disponível pela instituição pode ser utilizado para financiamento de material de construção, veículo, máquinas e equipamentos e computadores. “94% das operações do BNDES no ano passado foram realizadas para micro e pequenas empresas, com receita operacional bruta de R$ 360 mil por ano, conforme definição do BNDES”, explicou Garcia.

O vice-presidente da ACISBEC, Valter Moura Júnior, ressaltou que a casa está à disposição dos empresários e a importância da parceria para os pequenos empreendedores. “São segmentos que ajudam a impulsionar a economia local e regional”, disse.

Representando a Prefeitura de São Bernardo, o secretário da SDECT, Hiroyuki Minami, comentou sobre a necessidade de alcançar o crédito pelas pequenas e médias empresas. “É fundamental trazer essas informações para que os pequenos negócios conheçam as possibilidades oferecidas pela instituição e, cada vez mais, possam gerar emprego e renda”, afirmou.

O Sicredi é um agente credenciado do BNDES, com posto fixo dentro das instalações da ACISBEC. O cartão de crédito do BNDES para investimentos tem limite de R$ 1 milhão por CNPJ, taxas definidas pelo BNDES e parcelamento entre três a 48 meses. “Nosso objetivo é estimular o desenvolvimento onde o banco está inserido e o BNDES contribui com essa missão”, acrescentou Luciana Ferreira Souza, gerente de Negócios do Sicredi.

Última modificação em Quinta, 21 Junho 2018 09:40

A Rota da Madeira, percurso de 34 km na região da vila de Paranapiacaba, é a nova opção para ciclistas que curtem estradas de terra e caminhantes. Localizada em área de Mata Atlântica, a rota remete ao início do século XX, quando a região era produtora de madeira utilizada em construções e na produção de carvão.

O ponto de partida e chegada do novo trajeto está localizado próximo ao Locobreque, na entrada da parte baixa da vila. A rota conta com sinalização e pode ser percorrida a pé ou de bicicleta, e exige esforço médio, com pouca declividade. Para quem pretende percorrê-la, é recomendado que informe o Centro de Informações Turísticas, no Largo dos Padeiros, s/n, na parte baixa da vila.

Após a saída, o trajeto percorre trecho da estrada de terra até as proximidades de Campo Grande, onde logo em seguida, passa pelo Bar do Flavio, onde é possível tomar um banho numa piscina natural. O caminho segue por uma região de mata bem preservada e plantação de eucaliptos da antiga Fazenda Suzano, já na divisa cidade de Mogi das Cruzes.

Após passar por trecho rural, o visitante entra em Suzano, onde tem acesso a serviços turísticos como os pesqueiros do Mingão e o Onze. Em seguida a rota entra na Estrada do Taquarussu, que leva de volta à vila. No caminho, uma nova atração é o mirante da Pedra Grande, que pode ser acessada a pé, e de onde se tem uma vista privilegiada da região. Neste trecho encontram-se ainda a Fazenda Taquarussu, e o Parque Natural Municipal Nascentes de Paranapiacaba.

Para o diretor de Gestão de Paranapiacaba e Parque Andreense, Eric Tadeu Lamarca, a rota é importante pois é uma nova opção para os frequentadores da vila, além de atrair um novo público. “Neste percurso, que pode ser feito a pé ou de bicicleta, os visitantes têm contato com a natureza e contam com série de serviços turísticos”, conclui.

A Rota da Madeira compõe o mosaico cicloturístico do Caminho do Sal, que interliga, por estradas de terra, as cidades de São Bernardo do Campo, Santo André, Mogi das Cruzes, Biritiba Mirim e Salesópolis. O novo percurso foi organizado pela Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura de Santo André em parceria com as prefeituras de Suzano e Mogi das Cruzes. Mais informações podem ser obtidas no Centro de Informações Turísticas da Vila, no Largo do Padeiro, s/n, na parte baixa da vila, ou pelo telefone 4439-0109.

Última modificação em Quinta, 21 Junho 2018 09:29

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