28 Apr 2024
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Vamos brincar um pouco. Começarei pelos meus pais.
Minha mãe Odette Celeste, filha de portugueses era Dete, Detinha. Meu pai filho de alemães, era Alberto Eduardo, o alemão. Lindo nome e os amigos o chamavam de Berto. Em 1938 começaram a nascer os filhos: Ronald. Desde que nasceu virou nenê...assim chamado por toda família até falecer.
Os amigos o apelidaram de corvo. Tinha uma lancha e os convidava a surfar no Riacho Grande. Formaram uma equipe dando então o nome de Corvo Lôco. Se apresentavam uniformizados, roupa própria vermelha com o nome estampado na frente. Nos sábados e domingos faziam pirâmides sobre a água. Montaram uma rampa sobre elas e puxados pela lancha, voavam no céu num paraquedas. A exibição com eles fazendo os cavalos de pau, fazia com que todos na praia da represa os aclamassem.
Outro apelido dele era Zazá. Havia um homem que andava pelas ruas de São Bernardo que com uma mão sobre o ouvido, ia cantando: ”Cadê Zazá, Cadê Zaza´, eu vou ali e volto já...”O Zazá também pegou. Nasci eu em 1939... quase nos 40. Divanir: sempre ouvi... Sr. ou Sra? Simplesmente Didi, mas quando um novo conhecido dizia Diva, eu já replicava: Didi. No fim virou tia Dica, Vó Dica e alguns até, carinhosamente, Dita e Drica. Em 1943, nasceu a Amarylis, lindo nome de uma flor e uma deusa, que ficou Lili e Liloca. Em 1946, chegou a Suzana. Como nessa época só sabíamos o sexo quando nasciam, e gostávamos de cantar o “Oh Suzana” quando minha mãe tocava ao piano, todos juntos escolhemos esse nome para ela. Vários apelidos que não pegaram, ficando Suza. A quinta filha nasceu em 1954. No casarão do Hospital São Bernardo. As freiras diziam: “Ela é uma rosinha”! Gostamos. A bisavó portuguesa era Rosa. Assim meus pais colocaram Rosa Maria. Até hoje é a Rosinha.
Bom, continuando a família. Theobaldo Coppini que viria a ser meu marido. Quando o Colégio Dona Leonor de Barros era na Rua Carlo Del Prete, anualmente faziam umas provas de rua, a volta do quarteirão. Tantas voltas e o primeiro recebia uma medalha. Mas na primeira volta, o primeiro também era premiado. E adivinhem: Theo completava essa e já parava. O chamavam “Pedro Bala”, também no futebol. E mais, “Pau de Virá tripa” tão magricela que era. Eu o apelidei de Theo, e assim ficou por todos. Lembro que meu irmão também foi premiado na prova sobre a bicicleta, por mais tempo quase sem sair do lugar, se equilibrando.
Bom, casamos em 1961 e em 62 nasceu nosso filho Roberto. A família o chamava “alemão” devido ser loiro de olhos azuis. Tinha grandes cílios e foi apelidado na escola de “peixe de olho morto” e “farol baixo”. Mas ainda vigora o Robi e para os tios, o alemão. Em 1964 nasceu o Ricardo. Usava óculos e teve vários apelidos. Quatro olhos, Maluf, Pé, Polenta. Esses apelidos foram em casa e na ETE. Quando fez Agronomia em Taubaté, sempre bom aluno, mas que gostava de umas biritas, acrescentaram ao Pé, que tinha um mau cheiro terrível (ainda bem que tratou) o Cova. Pé na Cova, pois que ele não iria aguentar muito na vida. Ainda bem que estavam errados. Hoje alguns amigos da época o tratam assim e os tios de Polenta.
Em 1969 nasceu o Renato. Quando o viram disseram: Chegou o lindinho! Pois os tios ainda o chamam assim. E ele é mesmo... Bom, eu chamo aos três, Ro, Ri e Re. Quando converso com eles, desde que eram pequenos, na conversa eu dizia meu neguinho, e até hoje a conversa é assim, também com meus netos, boa noite meu nego, neguinho...
Tudo isso que escrevi, foi lembrando que ninguém nunca viu esses apelidos como algo pejorativo, acredito que todos gostavam e levavam na brincadeira. Depois que adotaram a palavra Bullying “termo inglês, (bully=brigão), oing da palavra indica ação continua, ou seja, que acontece no presente e segue acontecendo no futuro, sem adequada tradução para o português”.
Depois que apareceu essa palavra, descobri quantos bullyings eu sofri na vida. Ainda bem que isso não me deixou marcada. Assim como a nenhum dos meus queridos.
Vamos fazer uma pesquisa? Me respondam quantos apelidos vocês já tiveram...
Abraço saudoso, de um coração com um coração - Didi, Dica, Dita, Drica....

Thereza Ethiene, de São Caetano, junto com algumas fiéis amigas, ocupou uma das mesas da churrascaria Vivano, para brindar seus 87 anos. Para a sobremesa, Thereza fez questão de preparar e levar um delicioso brigadeirão. 

O Grupo Sempre Mulher, liderado pela colônia japonesa de São Bernardo, com o apoio do secretário de Desenvolvimento Econômico, Hiroyuki Minami, promoveu encontro com palestra proferida pela professora universitária Letícia de Lima, com o tema “Envelhecer com Leveza”, seguida de almoço. Tudo aconteceu no Restaurante Escola, no Cenforpe.

A deputada estadual Carla Morando fez a solicitação à primeira-dama do Estado, Bia Doria, para que uma das doações de salário do governador João Doria viesse para São Bernardo. O pedido foi acatado. Na segunda (7), o Centro Comunitário das Crianças de Nossa Senhora de Guadalupe recebeu das mãos da primeira-dama o montante de R$ 17.034,40.

12 de Março de 2022

Idade Nova

A pedagoga Regina Penelli comemora aniversário, na terça (15), e terá dupla comemoração. Como passa boa parte do tempo entre Santo André e seu belo sítio no interior paulista, o tim-tim acontecerá com amigos daqui e de lá.

 

Prejuízo

É rotineiro a empresa de energia elétrica Enel deixar o usuário no escuro. No domingo (6), bastou chover para que moradores do Centro de Santo André e alguns bairros ficassem no breu. No Centro, na Rua Bernardino de Campos e imediações, um casal de idosos que vivem sozinhos foram os mais prejudicados. Passaram 24 horas sem energia. Além do perigo, ainda perderam tudo que tinham na geladeira e freezer.

 

Prejuízo II

Já um médico viúvo, na casa dos 90 anos, morador do bairro Assunção, em Santo André, diz ter passado o pior domingo de sua vida. Sozinho, em seu apartamento na rua Santo André, sem telefone, sem luz, sem acesso à televisão e à leitura, também passou 24 horas sem energia elétrica. Até parece terra de ninguém. Quando nossos dirigentes vão punir a Enel ? O usuário paga a conta.

 

Doação

O Fundo Social de São Caetano, presidido por Denise Auricchio, recebeu, na quinta (10), meia tonelada de alimentos de doação da “Campanha Trote 2022” dos alunos da universidade USCS.

 

Tapando o Sol com a peneira

A limpeza e o corte do matagal nas margens do Rio dos Meninos, em Santo André, não chegaram a tempo. Com a chuva do domingo (6), moradores do bairro Jardim Bom Pastor, perderam mobília inteira de suas residências com enchentes. Já na segunda (7), caminhões e agentes da Defesa Civil trataram logo de mudar a paisagem feia e triste. Passaram pelas ruas recolhendo tudo, móveis, roupas e eletrodomésticos que os munícipes perderam. Quem vai pagar a conta?

 

Contra o tempo

Obras para construção de mais uma unidade do Natural da Terra, agora em Santo André, estão a todo vapor. Em breve, será inaugurada mais uma loja, na Av. Portugal, Centro de Santo André.

 

Ortografia

Na quinta (10), uma forte rede de supermercados, com unidade inaugurada, recentemente, na Av. Pereira Barreto, em Santo André, exibia na fachada cartazes com letras garrafais com promoções, entre elas de chocolates. Só que ao invés de escrever Chocolate Lacta, escreveram Lactea. Pode?

Para estreitar laços de amizade e comemorar o Dia Internacional da
Mulher, voluntárias da AVCC (Associação de Voluntárias para o Combate ao Câncer do ABC) e a presidente Sueli Luz, na terça (8), se
reuniram para um almoço no restaurante Brasa, em São Bernardo.


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