03 May 2024

04 de Setembro de 2021

Agradecimento

Agradecemos ao Dom Pedro Carlos Cipollini, bispo Diocesano de Santo André, que se deslocou até a Paróquia Sagrado Coração de Jesus, no bairro Jardim, e junto com padre Fernando Sapaterro, celebrou a missa de Sétimo Dia de Alberto Meiback Floret, fundador do jornal Folha do ABC.

Agradecimento II

A dor é grande, mas a semana passou em meio a ramalhete de rosas brancas simbolizando a família, inúmeros telefonemas, e-mails e as mais carinhosas manifestações de recordações dos amigos relembrando momentos felizes que passaram na presença de nosso querido jornalista e amado Alberto M. Floret.

A Universidade São Judas - Campus São Bernardo, em parceria com Secretaria de Desenvolvimento Econômico da Prefeitura, promoveu o IV Open Pitch onde foram apresentados trabalhos de Conclusão de Curso, que dão abertura para oportunidades aos novos formandos empreenderem em projetos inovadores e formar novas startups. Modelo único no Brasil.

Fazer a nossa parte

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Muitos pensam que o pior já passou. Refiro-me à pandemia que estamos vivendo. É verdade que diminuiu o número de vítimas, mas também é verdade que surgem muitas situações, nas quais as consequências da pandemia recomendam cuidado e vigilância constantes.
Conta-se que um jovem foi em seu camelo até a tenda de um mestre. Desceu do camelo, entrou no templo onde estava o mestre e disse-lhe: “Tenho tanta confiança em Deus que deixei meu camelo lá fora, solto e sei que Deus protege os interesses dos que o amam”. Então, volte e prenda o seu camelo, disse o mestre, pois Deus não gasta tempo ocupando-se daquilo que você é capaz de fazer sozinho. Moral da história: nós não podemos abusar da confiança e deixarmos de tomar os devidos cuidados que a pandemia exige de nós.
O bom senso recomenda que continuemos usando a máscara, higienizando as mãos, respeitando o distanciamento físico, em especial não provocando aglomerações.
Existem vários estudos que alertam para o perigo de novas pandemias especialmente zoonoses, que são doenças causadas por micróbios que originalmente infestam animais. De fato, nossa memória é curta. Esquecemos rapidamente de algumas epidemias recentes como zika, ebola, vaca louca, gripe aviária etc. As causas são as alterações ambientais que impulsionam a perda da biodiversidade e as mudanças climáticas.
Se não forem adotadas estratégias preventivas que incluam proteção maior ao meio ambiente, surgirão outras pandemias talvez piores que a Covid-19. A destruição da natureza tem seu preço. Talvez estamos para entrar na “era das pandemias”. Se já não entramos.
Mas por que não se tomam medidas preventivas? Por que não se faz o que se pode fazer para evitar o pior? Penso que temos algo pior que a pandemia que atravessamos. Estamos em meio a uma “crise ética”, a qual inclui perda de valores e referências morais. Não se reage a mal feitos, má administração e falta de rumos nas políticas públicas. A vitória da esperteza em detrimento da justiça é diária.
No entanto, temos de ter confiança e esperança para sairmos desta crise sanitária, política e econômica, melhores que antes. Mais solidários e comunitários. São muitos os sinais de esperança, dados por pessoas que deram exemplo de solidariedade e amor ao próximo durante esta pandemia. Muitos destes heróis do dia a dia, que surgiram durante a pandemia, nos devem comprometer na construção de uma sociedade renovada por valores que preservam a vida humana.
Para isso precisamos de mais cuidado com o outro e com a natureza. A tecnologia não pode nos desumanizar, mas ao contrário, nos tornar mais humanos. Devemos rejeitar os assaltos à democracia. Devemos aprender a crescer com as adversidades, através da disciplina, resiliência, criatividade e determinação. É urgente uma melhor e mais justa distribuição de renda. Dizer não à polarização e à cultura da intolerância, combatendo o mundo da “pós-verdade” baseado nas fake news.
Se nos empenharmos em fazer o que podemos, o que está em nossas mãos realizar, Deus jamais deixará de nos ajudar e conduzir a um destino feliz e promissor para todos. Deus, porém, não fará o que podemos fazer por nós mesmos.
Há uma certa preguiça em fazer o bem. Preguiça ou acomodação em reverter esta situação de desastre iminente com esta crise ecológica. Na demora, muitas vezes está o perigo, pois, como dizia Heródoto: “o homem que adia está constantemente em luta com a ruina”.

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O ser humano é uma espécie paradoxal. Capaz do mais devotado altruísmo e também da mais cruel violência. Às vezes, o mais pacífico dos indivíduos, quando provocado, reage como primata. Afinal, somos civilizados ou selvagens? Pode ser que sejamos ambos a um só tempo.
O livro “Comporte-se: a biologia humana em nosso melhor e pior”, do cientista Robert Sapolsky ajuda a conhecer melhor a natureza do bicho racional. Não se propõe a desvendar o motivo pelo qual mães matam filhos, maridos matam mulheres e vice-versa, porque há carnificinas, crueldades inimagináveis com pessoas aparentemente sãs, infligindo maldades em vulneráveis. O que ele mostra é que o bem e o mal estão entrelaçados na mesma pessoa.
Parece de bom tom dizer que não se é violento e não se aprova qualquer exercício de violência. Mas isso é para o discurso. Quando se vê um filho agredido, então a violência vale. Reagir de forma semelhante, mas com sinal inverso, é o justo. O ofensor “merece” essa reação.
A ciência pode mostrar um mosaico de influências que faz o ser humano reagir de uma forma num episódio e de outra numa ocorrência análoga. Para isso servem a psicologia social e comportamental, a neurociência, a endocrinologia, a genômica, a antropologia e a arqueologia, a sociologia e a ética ou ciência moral. O humano é uma criatura provida de várias personalidades. A dupla personalidade é muito pouca para conter o cadinho e multiversidade de tons no comportamento da espécie.
A educação pode controlar os gestos mais incontidos e refrear os rompantes? Ajuda, mas não é milagrosa. Não é verdade que o estágio civilizatório evidencie uma ascensão na trajetória da humanidade, que os ufanistas presumem seja perfectível.
Isso parece servir para a demonstração de que o bicho-homem é surpreendente, quando encarado de frente e muito próximo, ninguém pode ser considerado “normal”. Ajuda a desenvolver a humildade e a adotar técnicas de controle, para que não haja irrupção intempestiva, causadora de desatinos, que justificam a existência do consistente arsenal da segurança e do sistema Justiça. Controlemo-nos!

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As idades da velhice é uma tarefa difícil, pois os diferentes tipos de velhices e idosos dependem das características de vidas, sociedades, trabalhos e sobretudo de saúde, pois um idoso saudável, sempre mantém uma aparência mais jovem e atualmente a Organização Mundial de Saúde tem mudado o conceito. Nos estudos dos idosos do Brasil, em 2003, pessoas com idade igual ou superior a 60 anos são reconhecidas como idosos e em outros países aos 65 anos. Ambos com alguns direitos em serviços públicos. Entretanto, graças ao desenvolvimento social e, sobretudo a redução da taxa de fertilidade mundial, seguramente a partir de 2025, países terão alcançados taxas de fertilidade a baixa do nível de reposição média (fertilidade de 2,1 crianças por mulheres) e hoje países já possuem taxa de fertilidade menor que este nível de reposição, sendo que 1975, apenas 22 países atingiram este índice. Por isso, que hoje em dia o conceito de velhice mudou, que se refere a três grupos de pessoas mais velhas:  idosos velhos (65 a 74), que costumam estar ativos e vigorosos. Idosos  velhos (75 a 84) e os velhos com mais de 85 anos. Estes com maior tendência para fraquezas, doenças gerais variáveis. Estas pessoas apresentam sinais de maior envelhecimento que  menos idosos. Notamos também que o conceito de idoso e suas atividades neste século XXI estão pouco valorizados, e segundo o autor Papalaie em (2006), o envelhecimento em várias culturas é visto como indesejável, com o status mais baixo, isto porque sem dúvidas os jovens estão vivendo um período de grande progresso em todos os sentidos, coisas que os antigos não tiveram estas oportunidades. Nesse artigo abordamos a velhice sobre vários aspectos, tanto no aspecto físico e psicológico, principalmente na idade cronológica real tempo decorrido em dias, meses, anos desde o nascimento, um dos meios mais simples para determinar a idade, independente do meio em que vive e trabalha. Estudos atuais sugerem que o idoso pode apresentar uma nova capacidade de se adaptar às novas situações e pensar em estratégias que sirvam para fatores protetores futuros. Nere (2001) define a idade psicológica como a maneira que cada indivíduo avalia a si mesmo, presença de ansiedade, marcadores biológicos e psicológicos das idades comparadas à ação social pelas normas etárias. Portanto, analisar o envelhecimento tem sem dúvida que fazer um relato da evolução da vida e sobretudo da idade, com diferenças claras para cada um. Enfim, cada um tem sem dúvida sua norma de viver e aproveitar ou não sua longa existência.

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As cores do Brasil, são as cores da nossa bandeira. Não por ela ser a do meu país, mas a acho uma das mais lindas do mundo. Ao ver o verde, vejo nossas matas sem fim. O amarelo, nossas riquezas e a cor dos nossos ipês amarelos, a flor símbolo do Brasil, que florescem justamente em setembro. O azul, toda a imensidão ao olharmos para o céu...e aí vejo as estrelas. Pena que a faixa branca, paz, com os dizeres ordem e progresso, não alcançam o objetivo.
Há muitos anos minha mãe Odette escrevia aqui para a Folha. Escreveu até aos 80 anos. Sem internet, o jornal então enviava uma pessoa para pegar a matéria que era escrita em uma antiga máquina de escrever, sendo as correções feitas à mão. Ela as vezes escrevia sobre política, criticando ou parabenizando. Me perguntava: Será que peguei pesado? Eu lhe respondia: Na sua idade, coloque para fora o que você sente.
Tenho um amigo leitor que uma vez me mandou um e-mail perguntando porque eu não escrevia sobre política. Respondi que minhas crônicas eram sobre momentos da vida e que eu não queria me envolver com isso. Mas chega o dia que a gente não quer mais calar. Sempre acompanhei tudo o que se passa no país. Nos meus quase 82 anos, tenho que falar hoje, sobre nosso grande cantor, Sérgio Reis, que decidiu não mais dizer amém a tudo, se manifestando e nos dando força para não nos calarmos. Sempre digo que religião e política não se discute, a menos que seja com quem tem o mesmo pensamento que a gente, pois do contrário dá briga e de repente, quebra laços familiares ou com amigos. Tenho meu modo de pensar e evito isso.
Você que é brasileiro, ou adotou esse país como o seu, coloque uma bandeira em sua janela, sua sacada ou seu carro. Temos que nos unir para que a corrupção deixe de ser uma prática habitual no país. Os homens esquecem que nossa vida aqui é só uma passagem. O que vão deixar para seus descendentes a não ser só milhões? Se alguém fala algo que é inconveniente para alguns, é preso. Se existe dinheiro por trás, tem outros que soltam. Isso é justiça? Tem gente que foi presa por roubar um pãozinho.... E quem desvia milhões está em liberdade. Os processos se acumulam aos milhares, engavetados... Muitos dos responsáveis recebem seus salários sem dar prosseguimento ao seu trabalho. Não generalizo, pois tenho muitos amigos juízes, e eles mesmo comentam isso comigo.
Bom, amigos.... Desabafei. Sei que isso não resolve nada, mas unidos, como disse Sérjão, podemos ainda ter esperança em transformar o Brasil, no País do Futuro, como escreveu Stefan Zweig, em torno de 1940-50.
Estamos esperando que algo aconteça. Em 7 de setembro, o dia de nossa Independência. Um protesto sem violência, mas todos unidos em pensamento para que o país possa andar de cabeça erguida.
Avante Brasil!
Com um abraço esperançoso... Didi

PS. Com o passamento de nosso amigo e diretor da Folha do ABC, Alberto Floret, envio aqui meu abraço as três mulheres da vida dele, Neide, Nicole e Beatriz, que continuarão a fazer a Nossa Folha circulando pela cidade, cada dia mais presente na vida dos são-bernardenses.


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