26 Apr 2024

Publicado em TITO COSTA
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A pergunta é: o que leva um modesto cronista semanal, de jornal restrito à região do ABC, preocupar-se por questões políticas de país vizinho ao nosso?  São, principalmente duas razões que, entre tantas, movem a atenção do cronista, no caso:
Primeira razão: na Venezuela não vige regime democrático, embora lá haja eleições, todas fraudadas. Predomina no país o “chavismo” do falecido presidente Hugo Chavez, inspirado no “bolivarismo” que propõe um socialismo com restrições às liberdades  (especialmente a de informar, pela mídia), assim como total controle do executivo sobre os dois outros poderes de Estado, o legislativo e o judiciário. Qualquer pessoa que se interesse por informar-se sobre aquele país “irmão”  saberá que o poder judiciário tem sido mero apêndice do pulso forte do atual presidente  Nicolás Maduro.  Segunda  razão: o governo do Brasil sob o PT encantava-se com o governo de Caracas e até então não se manifestara sobre as truculências que ali são impostas aos seus opositores. Um dos exemplos dessa estranha conivência com o arbítrio ali frequente: ilustre deputada do PT aprova todas as restrições que ali persistem contra as liberdades, esteve presente e pessoalmente, desde Caracas falou em nome do PT, como sua presidente,  sobre o apoio deste, como partido político, ao regime chavista  e ao governo Maduro.
Ainda agora, quando aumentam pressões sobre as restrições ali vigentes há um movimento  internacional no sentido de ajuda militar e política  ao país pressionando as forças locais de resistência. E  o povo sofrendo cada vez mais sob o tacão de Maduro
Como diz o jornalista Clovis Rossi, na Folha de S. Paulo: “Se há golpe na Venezuela, é do governo, contra a democracia e a economia”.
E Maduro, quando mais se apertam os laços de resistência interna e externa contra o regime, negocia com grupos militares locais, ainda  fieis a ele e corrompidos, o apoio que o mantém no poder. Enquanto isso,  um  governo paralelo comandado pelo líder da oposição Juan Guaidó  que se declarou presidente interino, após a Assembleia Nacional  (poder legislativo) considerar publicamente fraudulenta a eleição que reelegeu Maduro. Para isso tem contado com o apoio decisivo e intensivo de governos de países vizinhos, Brasil inclusive, e da Europa.              
E Maduro não desiste.  Quer se tornar vítima de pressões políticas e econômicas que lhe são declaradamente adversas e cada vez maiores, com apoio declarado da imensa maioria do povo venezuelano.   

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