03 May 2024

Publicado em TITO COSTA
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Parece mesmo que o presidente Jair Bolsonaro não tem nenhuma intenção de governar o País.  De viagem em viagem ao exterior, ele vai protelando não se sabe até quando para dar inicio a sua tarefa de chefe de Estado no Brasil. Enquanto isso não ocorre vai aumentando nossa preocupação quando se sabe, por exemplo, que a reforma da Previdência está a reclamar toda a atenção de S. Excia. Mas, não é assim. O que ele tem feito com empenho é rememorar o golpe de 1964 que instalou no Brasil um governo autoritário calcado na violência e na perseguição aos “adversários” do regime que terminou em 1985 com a instalação de um congresso legislativo constituinte até a promulgação da Constituição de 1988. Ela tem-nos garantido sua permanência, mesmo com percalços frequentes, e as conquistas institucionais trazidas e mantidas por essa Carta democrática, a “Constituição cidadã” na feliz expressão do saudoso Ulysses Guimarães.
Mas o presidente Jair Bolsonaro não dá importância a isso. Agora, na passagem do fatídico 31 de março, insistiu em celebrar, tanto quanto pode, e a seu modo, um período negro em nossa História com restrição a direitos fundamentais, perseguições, prisões, tortura a “inimigos do regime” e cassação de direitos políticos.  Nada disso tem incomodado sua excelência que não está governando o País, como é de seu principal dever político e institucional, por ele jurado pública e solenemente ao tomar posse do cargo que ainda não assumiu por inteiro.
Por certo, tal situação desagrada a todos, inclusive seus auxiliares principais e, com maiores razões, os milhares de brasileiros que nele votaram e que dele esperam o cumprimento de seu dever de governar cumprindo solenes promessas de campanha.
Seus propósitos democráticos, cuidadosamente disfarçados por atitudes e atos que seguem na razão inversa de seu comportamento, poderão levar-nos a descaminhos administrativos e políticos de consequências danosas e irreversíveis para o país, sem,  possibilidade de volta dada a fatalidade de seus danosos desdobramentos.
Recentemente, um seleto grupo de empresários reunidos para análise da situação, revelou sua “expectativa desanimada” pela ausência de pulso firme do presidente na articulação do caso da Previdência, assim como de suas viagens frequentes ao exterior, revelando sua  total desatenção para com a agenda prioritária do País. Sem sua presença e seu empenho em governar, os ministros agem como podem dentro dos limites de suas competências, já que o Comandante vem ignorando a agência prioritária para o desenvolvimento do Brasil.

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